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16. The Curious Case of Dr. Corden

Pesquisem banana bags no Google caso não entendam ou saibam o que é isso quando for mencionado na historia rs. Sem mais delongas, vamos ao espetáculo. Aproveitem para tomar um copo de água e comer alguma coisinha.

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Boa leitura, Interns.

~o~

Horas depois Harry ainda está na biblioteca, debruçado por cima de livros de medicina.

- Harry? Cadê você? – a voz de Sarah chama por ele.

- Aqui.

- A gente te trouxe café e donuts. – Cara segue a voz na direção que escutaram.

- Mas tenho que confessar. Eu já comi os que tinha granulado rosa—

Ed para no meio da frase quando viram no corredor e olham Niall sentado do lado de Harry. Os sorrisos deles somem automaticamente.

- Hm... Oi. – Niall acena com a mão, sem jeito.

- Você tem muita coragem. – Zayn fala entredentes.

- O que diabos ele está fazendo aqui? Achamos que você estava trabalhando na sua defesa! – Clare expressa a confusão que todos estão sentindo.

- Está tudo bem. – Harry os tranquiliza. – Niall está me ajudando.

- Ele está te ajudando com a audiência? – Sarah continua incrédula.

- Não é tarde demais para isso? – Clare cruza os braços.

- Não, com Dr. Corden. A gente descobriu o problema dele.

- A gente? Você que descobriu. – Niall pontua.

- Eu tive uma ideia. Mal uma faisca. – Harry gesticula para a pilha enorme de livros abertos. – Toda essa pesquisa... Odeio admitir, mas eu não conseguiria transformar isso numa teoria de trabalho sem você.

- Você vai precisar ser mais claro que isso. Você descobriu o caso do Dr. Corden? – o ruivo indaga.

- A gente sabe que ele está morrendo de choque séptico, certo? – Harry repassa. - Os órgãos dele estão falhando. Uma reação exagerada do sistema imunológico a uma infecção.

- Mas ninguém conseguiu descobrir a origem da infecção. – Niall fala.

- Mas e se a gente não conseguiu encontrar a infecção... Porque não está atacando ele? – prossegue.

- A gente acha que o Dr. Corden tem uma infecção bacteriana e um bacteriófago.

- Alguém pode traduzir toda essa medicina em língua humana para mim? – Cara pede, sendo a única leiga do grupo e não entendendo absolutamente nada do que foi dito.

-Um bacteriófago é um vírus que se replica e infecciona especialmente em células bacterianas. – Sarah faz esse favor.

- Então vocês estão dizendo que a infecção e o fago estão atacando... Um ao outro? – Zayn elabora o que captou. – Por que nenhum dos dois venceu ainda?

- Teoricamente, se ambos tiverem defesas fortes e população o bastante...

- Eles poderiam manter a luta empatada. Os dois lados crescendo. – Harry completa a resposta de Niall.

- Se estivermos certos... Essa é uma guerra total. Com o corpo inteiro do Corden de campo de batalha.

- O fago pode até ter passado da barreira hematoencefálica. – Clare se dá conta.

- O que explicaria suas dores de cabeça. – Ed segue o raciocínio. – É encefalite.

- E uma infecção bacteriana poderia causar as dores do peito e o sangue da tosse. – Sarah liga o restante dos sintomas.

- Mas nenhum desses sintomas são fortes como esperado. São secundários da luta entre o vírus e o fago contra o outro. – Niall conclui num suspiro.

- Uou. – Cara fica boquiaberta.

- Quer dizer que o Dr. Corden está morrendo por dano colateral? – Zayn quer ter certeza.

- Exatamente. – Niall afirma com a cabeça. – A sepse é só o sistema imunológico dele reagindo ao que está acontecendo.

- Precisamos fazer exames no Dr. Corden e descobrir que estirpe de bactérias ele tem. Dessa forma, a gente pode a eliminar antes que o próprio sistema imunológico o mate tentando os expulsar. – Harry dá a solução.

- Como vamos pegar o equipamento para isso? Você está suspenso. – Sarah lembra.

- E a chefe Shaffer está observando Yen e Steve como uma águia depois do negocio da sra. Martinez. Eles não vão nos ajudar. – Ed adiciona a preocupação de Sarah.

- Eu posso conseguir. Eu pego o equipamento. – Niall se oferece. – Ninguém vai achar que estou te ajudando. Não agora.

- Claro. E Você vai contar para a Anna enquanto isso. – Clare revira os olhos, não se convencendo.

- A vida do Dr. Corden depende disso. Eu não faria nada para o colocar em perigo.

- Okay. – Harry os interrompe e mantém a calma. – Pega as coisas e me encontra no apartamento. Vamos para a casa do Corden de lá. Temos que agir rápido. Podemos ter pouco tempo sobrando para o salvar.

...

Harry entra no carro do Niall, o equipamento para os exames no banco de trás.

- Algum problema roubando essas coisas?

- Não. Aparentemente eu tenho um rosto honesto. – Niall dá de ombros.

- É. – Harry fala seco, a magoa da traição o atingindo novamente.

Um silencio carregado se instala.

- Para onde estamos indo? – Niall pede a rota.

- Mitch encontrou o endereço dele nos arquivos pessoais para mim. Siga para a rodoviária, nós iremos para as montanhas.

Niall dirige em silencio e Harry assiste impacientemente a cidade ficando para trás no lugar de uma linda zona rural.

- Ele dirigia essa distancia todo dia?

- Eu acho que ele comprou a casa dos sonhos e nunca teve a chance de realmente a aproveitar. – o cacheado lembra do que James falou.

...

Harry guia Niall pelas estradas sinuosas da floresta até estacionarem numa linda cabine com um rio. Harry sai do carro e praticamente corre nas escadas que levam para a porta de entrada.

- Dr. Corden! – ele bate o punho na porta mais de uma vez, mas ninguém responde.

Niall o segue para a porta com os equipamentos nos braços.

- Você acha que... Chegamos tarde demais? – o irlandês pensa no pior.

- Não pode ser. – Harry se recusa.

Ele tenta se lembrar o que James falou antes de sair do hospital.

- Ele falou que queria passar os últimos dias pintando e pescando. Vamos procurar nas margens do rio. – sugere. – Vem!

Eles andam pela floresta atrás da cabine, seguindo o barulho da água correndo. Encontram o Dr. Corden sentado numa cadeira confortável do lado do rio, uma tela da vista apoiada num cavalete. Harry fica chocado com o quão magro e frágil ele parece, mas apesar da dor óbvia, James o cumprimenta com um largo sorriso.

- Dr. Styles. Que bom te ver de novo.

- Não tinha certeza se conseguiria te ver. Como está se sentindo?

- Em paz. Quem é seu amigo? – olha curioso para Niall.

- Esse é o Dr. Horan. Ele é um médico excelente. – Harry os apresenta, sendo profissional e separando os problemas pessoais.

- Entendo. É um prazer te conhecer, Dr. Horan.

- O-obrigado, Dr. Corden. O prazer é todo meu!

- E o que traz dois jovens médicos para o lado de um homem morrendo? Foi por causa dessa vista linda?

- Não, mas talvez encontramos um jeito de te fazer a aproveitar por muito mais tempo... – Harry revela.

O cacheado explica rapidamente a teoria. Dr. Corden assente lentamente enquanto escuta.

- Muito esperto, vocês dois. – o homem aprova. - Tenho que admitir que nunca considerei isso. Mas nunca saberemos sem exames... E eu não tenho tempo e nem inclinação para me internar de volta no hospital.

- Trouxemos o equipamento que vamos precisar. – Niall sorrir por terem vindo preparados.

- Temos algumas teorias de quais infecções você possa ter e vamos examinar atrás dessas. Só precisamos da sua permissão. – Harry olha esperançoso para James.

- Bem. Não é como se eu tivesse planos para essa tarde.

...

James entra na cabine com dificuldade, descansando no sofá. Harry tira uma amostra de sangue, a colocando no sistema de analise molecular. Harry espera ansiosamente enquanto o tubo é examinado, mal escutando a voz de Niall fazendo perguntas sobre a carreira do James até que... A máquina apita com o resultado.

- Temos uma resposta! Estávamos certos! – Harry comemora a descoberta. – Tem uma bactéria e um fago no seu sistema. O fago é do tipo c2 e a bactéria é uma acinetobacter baumannii.

- Ha! Que apropriado.

- Hã? – Niall não entende o comentário de James.

- A. Baumannii é um supermicróbio encontrado apenas em hospitais, resistentes a qualquer antibiótico. Eu tenho, literalmente, trabalhado até me matar. – James rir alto, secando as lágrimas do riso. – Sempre temi de ter desperdiçado minha vida ficando muito tempo no hospital. Parece que desperdicei de formas que nem imaginava. Eu os agradeço por encontrarem a resposta, mas não há nada que possamos fazer. Não existe nenhum antibiótico que funcione nessa infecção.

- Talvez não... Mas e se desequilibrarmos a balança? – Harry reflete.

- Quer dizer... A favor do fago?

- Até agora a guerra entre eles foi nivelada, nenhum lado consegue vencer o outro. – Harry assente para Niall. – Mas se injetarmos o James com uma dose grande do fago...

- Teoricamente, o fago venceria a bactéria. – James termina por ele.

- Você está falando sobre o injetar com um vírus potencialmente letal! O que está causando a encefalia! O cérebro dele vai inflamar. Quando matar a bactéria, vai matar ele também! – Niall não concorda.

- A esse ponto, Dr. Horan, eu irei morrer de alguma coisa. E muito cedo. – James racionaliza.

- Se colocarmos a dosagem errada, será letal. Mas se colocarmos o bastante, teremos tempo o suficiente de curar o fago antes que o mate. – Harry argumenta.

- Terapia de fago é extremamente arriscado. Acertar a dosagem seria literalmente uma aposta com a sorte! Eu não sou nenhum expert, e desculpe Dr. Corden, mas você também não.

- Não... Mas eu conheço alguém que é. – James sorrir significativamente.

...

Harry bate na porta do Louis.

- Dr. Tomlinson! Louis, é o Harry, me deixa entrar!

Não tem resposta. Impaciente, Harry tenta abrir o trinco e se surpreende por estar destrancado. O rapaz entra no apartamento, chamando o nome do mais velho nos quartos vazios em vão.

- Louis? Por favor, esteja aqui...

Um montinho na cama grunhe e se movimenta. Harry puxa os cobertores, revelando um Louis adormecido e com um leve cheiro de cachaça.

- Louis? Acorda! Está na metade do dia.

Louis não se mexe, sem se atingir com o som da voz grave. Não posso acreditar nisso. Harry bufa mentalmente e sobe na cama, sentando no colo do homem. Ele toca na bochecha de Louis.

- Mmh... – os olhos azuis se abrem, confusos, mas claramente felizes de o ver ali. – Harry? O que você...?

- Eu preciso que você venha comigo agora. Se arruma, eu vou explicar tudo no carro.

Louis se encolhe de dor, a ressaca o atingindo.

- Espera aí, você está de ressaca?

- Talvez um pouco. – ele coça os olhos para despertar. – Você me fez ficar acordado muito tarde ontem a noite e eu não tenho a mesma tolerância que na faculdade de medicina.

- Vamos! – o apressa, sabendo exatamente o que falar para isso acontecer. – Dr. Corden precisa de você.

- Corden? – Louis fica atento, mas balança a cabeça e suspira. - Eu não posso o encarar de novo, Harry. Eu falhei com ele. Eu te falei, acabou—

- Eu solucionei. – Harry o corta.

Ele resolve explicar tudo agora. Os olhos de Louis se arregalam com a noticia.

- Meu Deus. Você está certo.

- E precisamos de você para fazer a terapia do fago. Você é o único que pode.

- Okay, deixa eu me arrumar. – Louis assente prontamente, determinado em fazer o que for necessário mais uma vez.

Ele se levanta para escovar os dentes e põe as calças, mas fecha os olhos e esfrega a sobrancelha.

- Você não parece muito bem. – Harry se preocupa.

- Confesso que já estive melhor. Me dá um minuto. Vou ficar bem... Preciso ficar.

- Precisamos eliminar essa ressaca. – Harry decide. – Precisamos de você no seu melhor.

- Não preciso que você tome conta de mim, Harry. – o homem resmunga.

- Não? Porque parece muito que precisa. – provoca.

Louis acaba sorrindo levemente em meio a dor.

- Bem... Se são ordens do médico.

Harry se levanta e fica de frente para ele, atravessando a mão no cabelo caremelizado. Louis se inclina no toque, deixando os olhos fecharem.

- Me deixa cuidar de você.

- Se você insiste.

Harry guia Louis para a cozinha.

- Eu só preciso de soro. A gente pode dirigir para o hospital e pegar umas banana bags para o intravenoso.

- Eu tenho algo melhor. – Harry descarta a ideia dele. – A cura milagrosa de ressaca do Dr. Styles. Eu a criei para meus amigos na faculdade. Não tem um gosto bom, mas funciona que é uma beleza.

- Agora fiquei com medo. Pensando melhor, prefiro a ressaca. – Louis brinca, se apoiando na bancada enquanto o outro vasculha a cozinha.

- Perfeito, você tem tudo para minha receita.

- Posso saber o que tem nela? – Louis suspende uma sobrancelha.

- Estou feliz que perguntou! A cura milagrosa do Dr. Styles começa com suco de fruta fresco. – ele mostra uma caixa de suco que estava na geladeira.

- Essa coisa é 10% suco, no máximo.

- Vai ter que servir! – Harry o despeja no liquidificador.

- Por que acho que vou me arrepender disso? – Louis não tira os olhos de cima dele e do que faz.

- Só espera até você ver o ingrediente principal! – Harry corta uns pedaços de maçã e os coloca no suco.

- Poderia ser pior. – Louis murmura, não vendo nada esquisito até agora.

- Sabe o que dizem: uma maçã por dia mantém o médico longe... Quase pronto. Só precisa de uma picância para completar. – o cacheado pega o pó de pimenta caiena e põe uma pequena quantidade. – Isso vai te acordar num instante.

Depois de bater na potencia alta, Harry despeja a cura de ressaca num copo para o mais velho. Louis faz careta.

- Isso parece horrível. Você tem certeza que vai funcionar?

- Positivo! Para de enrolar e toma logo.

- Não tão rápido. – Louis pega outro copo e põe um pouco nele, o empurrando para Harry. – Você vai nessa jornada comigo. Tudo ou nada.

Ambos tomam um gole, o gosto bizarro confundindo a língua do Harry. Ele espera com a respiração presa, observando Louis.

- Cristo, Novato. Isso é uma abominação. – Louis dá o veredito.

- Eu te falei que não tinha gosto bom, mas você tem que terminar de tomar.

Louis fecha os olhos e engole o resto.

- E aí?

- E aí o quê? Não é como se minha ressaca fosse evaporar de uma vez... Ai meu Deus. – Louis nota o melhoramento físico instantaneamente. – Funcionou, não acredito.

Harry cruza os braços com um sorrisinho orgulhoso.

- Meu trabalho aqui está feito. Agora, o que acha de irmos encontrar o Dr. Corden? – o rapaz se vira para ir, mas percebe que Louis não se mexe.

Ele está parado olhando para uma parede com uma foto dele e do James recebendo um prêmio.

- Você consegue. – Harry presume os pensamentos dele. – Nós temos uma resposta.

- Eu sei que consigo. Eu sei. Não é disso que tenho medo. Eu só não sei se consigo o olhar de novo, depois de ter desistido dele. Como posso me perdoar por isso?

Harry se aproxima, colocando uma mão no braço do Louis.

- Louis, você fez o que achou ser certo. É o que você achou que precisava fazer.

- E eu estava errado.

- Talvez. Você é humano. – Harry reforça. – Sei que não parece, mas até você pode cometer erros. Mas agora... Tem outra chance. Se perdoe, ou não. É sua escolha. O que importa é que seu amigo precisa de você. O perdão pode esperar.

-...O perdão pode esperar. – Louis acaricia a bochecha de Harry gentilmente, o trazendo mais perto.

Harry acaba com a distancia entre eles e pressiona os lábios nos do médico. Os braços menores circulam a cintura do cacheado. Louis o beija de volta urgentemente, avidamente e apaixonadamente... E então, se afasta.

- O que foi isso? – sorrir de lado.

- Beijo de boa sorte. – Harry dá de ombros, timidamente.

- Entendi. Nesse caso, para arrasar nisso, vou precisa de mais sorte. – Louis dá um piscadela.

Os lábios dos dois se encontram mais de uma vez, até Harry se perder nos beijos inebriantes de Louis, o cheiro dele, o sabor dele.

- Lou...

Depois de um tempo, Harry se afasta para respirar. Louis encosta a testa na dele, sorrindo malicioso.

- Eu me desculparia, mas... Não posso dizer que me arrependo disso.

- Nem eu. – Harry ruboriza, sorrindo bobo. – Mas temos que ir.

- A propósito, não diga nada sobre a gente para o James, tá?

- Você está com vergonha de mim? – Harry sabe que não, mas indaga mesmo assim para saber o que o outro vai dizer.

- Nada do tipo. – Louis rir, indo tomar banho. – Só não quero dar a satisfação pro cara de ele estar certo sobre nós dois. Ele nunca mais me deixaria em paz.

...

Depois de uma hora tensa, Harry volta para o Dr. Corden com o cocktail viral crucial.

- Graças a Deus você voltou. Eu estava preocupado.

- Niall... Dr. Corden está bem?

- Ele caiu no sono no meio da conversa mais cedo. Fiquei com medo de termos chegado tarde demais. – o irlandês conta. – Eu o acordei e tentei fazer ele continuar falando.

- Temos tempo o bastante?

- Acho que sim. – Niall acena com a cabeça.

Louis para na soleira da porta.

- Oi, Louis. – James o cumprimenta.

- James. – ele assimila a aparência do amigo, aflito. – Você está...

- Quase tão ruim quanto você.

Louis desvia o olhar. Ele extrai cuidadosamente o liquido preparado de dentro do mini refrigerador.

- Essa seria a dose exata de bacteriófago c2 para eliminar a A. Baumannii... Enquanto ainda nos salvaria tempo para eliminar o fago antes que te mate, se meus cálculos estiverem corretos.

- Eles estão. – James diz confiante.

Harry se afasta quando Louis se aproxima do James com a seringa, se sentando do lado dele no sofá. Enquanto Louis prepara o braço de James, o homem mais velho olha para o seu mentorado.

- Me desculpa, querido amigo.

- Você? O que você tem para se desculpar? – Louis franze o cenho. – Eu que falhei com você.

- Não. Eu falhei com você. – James fala suavemente. – Quando achei que fosse incurável, eu me afastei de você. Achei que estava fazendo um favor para nós dois.

- Como assim?

- Eu queria que você parasse de me ver como mentor. Não queria que você repetisse meus erros.

- Que erros? Ser incrível no que você faz?

- Me obcecando por ser incrível. Amizades ignoradas. Oportunidades perdidas. Eu estava tão individualmente focado que eu nem mesmo parei para ter uma família... Uma vida. – James desabafa.

- James—

- Mas talvez eu estava errado, afinal. Talvez eu não desperdicei nada. – ele sorrir, interrompendo Louis para mostrar que está tudo bem. – Quando você morre lentamente, você tem muito tempo para pensar. Mas eu não pensei em nada que achei ter perdido. Eu relembrei de todas as alegrias que tive. Todos os brilhantes médicos jovens que tive o privilegio de ver crescendo. A coragem dos meus pacientes. O amor e a perda das famílias... Eu vi mais da vida do que qualquer um poderia conseguir em 100 anos.

James põe a outra mão em cima da de Louis.

- E eu me dei conta de que... Tenho sim uma família.

Os olhos de Louis se enchem de lágrimas com as palavras dele. Ele tosse para disfarçar.

- Eu vou injetar o fago agora. E preciso que você lute contra ele. Eu preciso que você viva. Tá bom?

- Sim, Dr. Tomlinson.

Segurando a mão do James, Louis injeta o vírus.

...

Harry, Niall e Louis monitorizam Dr. Corden por algumas horas até ele ficar inconsciente.

- Ele não responde. – Harry constata ao checar.

- Eu estava esperando por isso. Vou precisar fazer mais exames, mas isso é a encefalite ficando pior. – Louis informa.

- Isso quer dizer que o fago está vencendo! Nosso plano está funcionando. – Niall fica feliz.

- Agora as coisas ficam perigosas. Vou ter que o monitorizar cuidadosamente pela noite. Vocês deveriam voltar para casa.

- Tem certeza? – Harry se comunica pelo olhar com ele.

- Certeza. Você tem uma audiência para se preparar. E, Novato... Bom trabalho. – sorrir afetuosamente, sentindo um orgulho imenso dele. – Graças a você, o James tem uma chance.

Harry abre a boca para responder e olha de relance para Niall.

- Eu não conseguiria sem o Dr. Horan.

- Hã? – Niall fica em choque porque nunca imaginou que Harry falaria algo sobre ele, após tudo que ocorreu.

- Foi por causa de algo que ele disse que me inspirei. E ele me ajudou a pesquisar a teoria e trouxe os equipamentos.

- É mesmo? – Louis olha para Niall. – Dr. Horan, não é?

- S-sim, Dr. Tomlinson.

- Bom trabalho, Horan.

Louis volta a atenção para James. Niall está impressionado. Ele encontra o olhar de Harry, sem palavras... Vergonha e alegria se misturando na expressão. O moreno sai primeiro. Harry vai até Louis, angustiado com as linhas de preocupação marcando o rosto dele.

Harry o abraça por trás, o segurando firme. Louis fica rígido de primeira, por instinto, mas depois levanta as mãos e toca nos braços de Harry em retorno.

- Você vai salvar ele. Eu sei que vai.

- Como pode ter tanta certeza? Eu já falhei com ele uma vez.

- Porque você é o Louis fodástico Tomlinson. – Harry responde com toda a convicção do mundo, como o fã número 1 que sempre foi desse homem.

Ele se afasta do abraço e começa a sair também.

- William.

- O quê? – Harry para, se virando para Louis confuso com o nome que saiu da boca dele.

- Meu nome do meio. Louis William Tomlinson. – explica e sorrir. – Mas acho que "fodástico" serve também.

- Prazer, William. – Harry sorrir de volta, as covinhas fundas nas bochechas. – Edward. Harry Edward Styles.

...

Mais tarde, Harry entra no apartamento dele e se joga no sofá, se sentindo acabado, mas ainda carregado de nervosismo. Rocket sobe no estômago do dono e se aninha nele.

- Também senti sua falta, Rocket. – ele faz carinho na chinchila.

Não consegue parar de pensar na audiência de amanhã. Desejando que pudesse relaxar só um pouco. O celular dele vibra com uma mensagem. Harry checa o que é, bocejando. Foi no chat em grupo.

Liam: Vocês sabiam que tem uma novela coreana onde uma freira tem que fingir ser o irmão gêmeo dela e fazer parte de uma boy band até ele se recuperar de uma cirurgia plástica mal feita?

Zayn: Se divertindo com os programas na TV? Ou são aqueles da Netflix?

Liam: Na verdade estou assistindo online num site.

Liam: Eu comecei com um sobre uma garota pobre que ganha uma bolsa numa escola de elite porque salvou um aluno de lá que ia se matar, daí ela chama a atenção de um grupo dos 4 meninos mais ricos e bonitos que comandam a porra toda

Liam: O segundo foi um que a menina finge ser um menino para trabalhar num café só de meninos, depois foi um que as pessoas sonhavam coisas trágicas que acontecia um com o outro. O meu preferido é um que a mãe do menino, que entrou em coma, faz um robô idêntico a ele, que tem mais coração que todo mundo naquela novela

Liam: Tem muitos mais, uns ótimos e outros nem tanto, que eu largo na metade. Esse da freira comecei agora, não sei se vou gostar. Isso é trágico?

Harry: Nem é, estou feliz que você está se ocupando enquanto se recupera

Ed: Pela descrição, essas novelas coreanas são tão dramáticas e clichês quanto as mexicanas

Sarah: Aaaaaaah! Doramas <3 são melhores que qualquer outra novela e série ok

Liam: Tem razão Sah. E não é tão difícil me ocupar H, as pessoas me visitam o dia inteiro. Principalmente Zayn e Sarah

Clare: Eu sei como você se sente, eles não nos dão um minuto de paz

Sarah: Ei! É amor

Zayn: Vocês amam a gente. Eu mais que a Sarah, mas enfim

Clare: Ew não

Ed: É bom que você esteja tendo visitas lol

Liam: Todos vocês já passaram aqui, mas não vi o Harry ainda

Harry: Estou suspenso, lembra? :(

Zayn: Quando que regras te pararam de fazer algo?

Harry desvia o olhar da tela do celular quando Clare sai do quarto.

- Você estava aqui. Achei que você ia ficar fora a noite toda. Como foi lá?

Harry conta o restante do dia para Clare, explicando a situação atual do Dr. Corden.

- Então temos que esperar que o James sobreviva a noite? - ela resume.

- Yep.

- Amanhã vai ser um grande dia para você.

- Nem me fala. Estou tão ansioso que não vou conseguir pregar o olho para dormir nem por um segundo. Mas vou tentar e ir direto para a cama.

- Boa sorte com isso. Ah, e Harry?

- Sim?

- Eu estarei lá por você amanhã. Não importa o que aconteça. – ela garante.

...

Na manhã seguinte, Harry está acordado antes do alarme tocar. Ele fica quieto, aproveitando esse último momento de paz. O alarme toca e os amigos dele parece que estavam do lado de fora só esperando esse sinal para invadirem o quarto.

- Hora de acordar! Temos que te arrumar, preparar e alimentar. – Sarah une as palmas das mãos.

- Ei, escutem...

- E é melhor você se vestir bem. Impressões contam. – Clare fala por cima.

- Eu pesquisei todas as palavras que júris acham mais simpáticas, então vamos ver como você vai as usar no seu testemunho. – Ed pigarreia e começa a ler as palavras da listinha. – Repita depois de mim: borboleta, arco-íris, cupcake, vovó...

- Espera um pouco—

- E vamos fazer você agir com confiança. Tem uma arte por trás da linguagem corporal e ainda tem tempo de eu te ensinar. – Zayn põe as mãos no quadril e ergue a cabeça.

- Vocês podem me escutar por um segundo?! – Harry fala mais alto.

Todos se calam. O cacheado olha para cada um, tocado com o quanto eles se importam.

- Obrigado. Não importa o que aconteça hoje... Eu não conseguiria sem vocês. Todos vocês.

Os olhos de Sarah se enchem com lágrimas:

- Se veste, tá? Temos muito o que fazer.

Eles saem do quarto, o deixando sozinho. Harry abre o armário, respirando fundo. Hora de se arrumar para o dia mais importante e talvez o último da carreira dele. Ele escolhe um conjunto formal azul escuro, com colete preto por baixo, camisa branca e gravata vinho.

Depois de banhado e vestido, Harry ajeita o colarinho, se olhando no espelho. Os amigos bisbilhotam.

- Eu votaria a seu favor só pela sua aparência. – Zayn nem está mentindo.

- Eu gostei, está ótimo. – Clare diz, seguida por murmúrios de aprovação dos outros.

- Obrigado. – Harry sorrir para eles, sabendo que estão fazendo de tudo para o motivar e apreciando isso.

- Vem. Todos estão esperando por você. – Ed o agiliza.

...

Harry entra no hospital com os amigos do lado dele.

- Estou ficando nervoso... – ele sente o frio no estômago e o amargor na boca.

- Não deixa eles notarem. – Zayn aconselha.

- Você consegue, Harry. – Ed assegura.

Harry tenta respirar fundo, atravessando o átrio.

- Ugh, lá vem a princesa nepotismo. – Clare murmura só entre eles.

Harry vê Katie se demorando no mural de noticias. Ele encontra o olhar dela por um pequeno segundo e se afasta.

- Ei. Harry.

O Interno para, surpreso, e ela se aproxima.

- Boa sorte lá.

- Oh... Hã, obrigado, Katie.

Ela vai embora antes que ele possa dizer mais.

- O que caralhos foi isso? – Sarah reage exatamente como Clare, representando o grupo.

Harry continua a andar pelo átrio e vê um rosto familiar do lado de fora do auditório.

- Louis! – o cacheado fecha a boca imediatamente e trata de se corrigir na frente dos outros. – Quero dizer, Dr. Tomlinson! O que está fazendo aqui? O Dr. Corden está—

- Ele não acordou, mas ainda está vivo. – Louis o acalma. – Ainda está lutando contra o fago. Dr. Horan está de olho nele.

- Você não deveria estar lá? – Harry fica inquieto.

- Eu fiz tudo que podia por ele. E acho que ele iria me querer aqui, te apoiando. Eu sei que ele estaria te apoiando, se pudesse. Além do mais, eu te prometi.

- Obrigado. – abaixa o olhar, um tanto sem graça.

- Ei, ergue sua cabeça. Você não perdeu sua licença ainda.

- "Ainda" sendo a palavra chave. – Harry sorrir fraco.

- Nada está decidido. Eu posso não ser capaz de testemunhar por você, mas confia em mim. Tenho meus truques na manga. – Louis tem um brilho misterioso no olhar.

- O que você—

- Harry? – Sarah os interrompe. – Está na hora. É melhor você entrar.

Harry engole em seco ao entrar no auditório. As fileiras estão lotadas com espectadores do hospital inteiro.

- Boa sorte! – Zayn deseja para ele.

Os amigos se afastam dele para encontrar lugares. Harry anda nervosamente para a frente do local, tentando ignorar o sorrisinho maldoso do Simon Cowell. As pessoas ficam em silencio quando notam sua chegada. Harry fica no lugar dele em cima do pódio, encarando o júri.

- Bom dia, Dr. Styles. – Anna cumprimenta e bate o malhete. – Vamos começar.

~o~

No episódio final da primeira temporada: A audiência para decidir o destino do Harry está em andamento. O momento da verdade está aqui enquanto Harry defende as decisões que fez durante o ano como Interno. Ele ainda será um médico quando acabar?

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