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15. Hearing Impaired

Adivinhem? (quem não é inscrito no meu canal e não viu ainda rs). Fiz um trailer para a fanfic, considerando que estamos na última semana da primeira temporada. Está na midia, espero que gostem. Inclusive a thumb do video é a capa da segunda temporada (o cabelo do Harry está crescendo e ele vai ter jaleco).

Estrelinhas:

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Boa leitura, Interns!

~o~

Dias depois de confessar para a chefe Shaffer, Harry está no saguão encarando um par intimidante de portas duplas.

- Certeza que você não quer que a gente vá com você? – Zayn pergunta outra vez.

- Eu vou ficar bem. Essa parte vai acabar rápido.

- Estamos torcendo por você, Harry. – Sarah dá um sorriso reconfortante para o melhor amigo.

Harry engole a saliva e entra no auditório do Edenbrook sozinho. Na frente do local, um júri de médicos veteranos aguarda.

- Dr. Styles... Por favor, entre. – Anna o recebe de onde está sentada.

Okay, isso era o que Harry queria. Uma chance de se defender. Mantendo a cabeça erguida, o cacheado anda pelas escadas entre a audiência vazia e fica em cima de um pódio de frente para o júri de oito lugares com o comitê de ética do Edenbrook.

Uma das cadeiras está vazia. Eles nunca substituíram o Dr. Corden no comitê... Isso faz ser sete votos. Harry escuta uma porta se fechar alto em uma das entradas na parte de trás do auditório. Ele olha por cima do ombro, vendo Simon Cowell observando com um brilho nos olhos.

- Obrigada a todos por aceitarem convocar esta sessão preliminar. Daqui uns dias, escutaremos declarações de testemunhas sobre a conduta do Dr. Styles a cerca da morte da paciente Martinez. – Anna começa. – Ao que depois, esse conselho vai votar sobre anular os privilégios do Dr. Styles no hospital Edenbrook. Você compreende, Dr. Styles?

- Sim, Dra. Shaffer.

- Dependendo do resultado, o conselho médico do estado de Massachusetts analisará se também anularão sua licença. – A chefe de laboratório, Dra. Panabaker, acrescenta.

- Você tem uma declaração de abertura, Dr. Styles? – Dr. Irwin pergunta.

- Não.

- Não tem... Nada que você gostaria de falar? – Dra. Panabaker se surpreende.

- Nope.

- Muito bem. – Dr. Irwin pigarreia. – Nesse caso, acho que veremos o que as testemunhas tem a dizer sobre você.

- Dr. Styles, você está suspenso de todos os seus deveres até a conclusão da audiência. Por favor, entregue sua identificação. Seus residentes vão redistribuir seus casos.

Harry entrega o crachá de identidade para Anna, o que a Yen entregou para ele no primeiro dia. E então, ele anda de volta pelas escadas para a saída, tentando focar no lado positivo. Sorrindo, ele pensa que não vai desistir, que vai conseguir.

- Do que você está sorrindo? – Simon se incomoda.

- Eu? – Harry põe a mão no peito. – Eu acabei de conseguir três dias de férias do trabalho. – sorrir de lado, sem se intimidar.

- Você soa muito pretensioso.

- Algum problema com isso?

- Sim. Porque você roubou de mim e me fez parecer um tolo. Eu não perdoo e não esqueço. Uma vez eu arruinei a carreira de um homem porque ele quebrou um brinquedo meu no jardim de infância.

- Simon... Você precisa de ajuda. – o rapaz suspende as sobrancelhas e alarga os olhos, ainda sorrindo debochado.

- Não. Você que precisa. Você acha que meus amigos no conselho se importam mais com um fardo como Interno do que a relação deles com a Panacea? Você mexeu com a empresa errada e vou me assegurar do conselho saber disso. – ameaça. – Aproveita sua suspensão, Doutor. Em 72 horas, você vai pelo mesmo caminho que Dr. Tomlinson... Desempregado.

Harry seguiria o mesmo caminho do Louis em dar um soco nele, se isso não fosse acabar com todas as chances de salvar a carreira.

...

Harry anda triste pelos corredores com uma pilha de fichas de pacientes, entregando os casos para outros médicos um por um.

- Alguém viu a Katie? Dr. Aoki me pediu para entregar uns desses casos para ela.

Os enfermeiros dão de ombros. Harry continua procurando, quase desistindo, quando escuta um soluço de choro de um armário de suprimentos. Ele franze o cenho, achando que seja Sarah com outro paciente complicado. O cacheado abre a porta.

- Ei! Sai daqui!

Katie encara ele, os olhos vermelhos. Tem maquiagem escorrendo pelo rosto dela.

- Katie? – Harry não esperava por essa.

Sem pensar, ele entra e fecha a porta.

- Vai em frente. Pode falar.

- Falar... O quê?

- O que você e todo mundo sempre quis dizer! – ela solta, frustrada e irritada. – Que só estou aqui por causa do meu nome! Que não mereço o meu lugar!

- Hã... – Harry nunca a julgou igual os outros, então não comenta. – Você está bem?

- Eu pareço bem? – ela bufa em meio as lágrimas. – Eu estou chorando num armário!

- Certo... O que aconteceu para te fazer chorar num armário? – Harry elabora melhor a pergunta.

- Tudo. Eu só estou tão cansada. – desabafa.

- Do quê?

Ela o fuzila.

- Olha, seja lá o que estiver errado... Por que você só não conta para sua tia? Ela largaria tudo para consertar seja lá o que estiver te incomodando.

- Minha tia? Você não entende? Ela é o problema! – respirando tremido e suspirando, continua. – Eu achei que ela ia me dar um tempo por estar ocupada com seu caso... Mas ela está me cobrando mais ainda.

- Te cobrando? O que quer dizer?

- Eu sei que vocês pensam que tenho tudo entregue de bandeja aqui por ser a sobrinha dela, mas vocês não fazem ideia do quanto ela espera de mim.

- Por causa do nome de família? – Harry adivinha.

- Claro, isso. E também o fato de ela odiar ser uma administradora. Às vezes, parece que ela está tentando viver através de mim porque ela não pode mais praticar o que gostava. Ela faz o Aoki e a Chalotra me darem os casos mais complicados, e depois me chama no escritório para falar sobre eles por horas e horas.

- Então, ela te dá as respostas?

- Não! – Katie balança a cabeça. – Ela só me atormenta até eu descobrir. E aí, quando finalmente tenho um momento de paz, longe dela ou dos pacientes, eu fico cercada por esses... Esses sanguessugas. – se refere aos internos e residentes. – Parece com o curso de medicina tudo de novo. Você não faz ideia do que é saber que todo mundo que fala com você ou tenta ser seu amigo só está fazendo isso para se aproximar da sua família.

Harry senta no chão do lado dela.

- Eu não sabia que você estava passando por um momento tão difícil. – apesar de ele ter suspeitado disso. – Eu sinto muito.

- Como se você se importasse.

- Eu me importaria, se você tivesse me dado uma chance. – Harry revela. – Mas você foi uma babaca comigo desde o primeiro dia. Eu não estava tentando me aproximar de você por causa do seu nome. Eu nem sabia quem era sua tia.

- O quê, você aprendeu medicina no mato ou algo assim?

- Isso foi o que a Clare falou. – ele lembra, rindo. – Acho que você está tão acostumada a ter pessoas te usando, que você parou de dar o beneficio da duvida para elas. Eu entendo. Você não quer confiar nas pessoas. – assente suavemente. – Mas se você nunca se der uma chance de estar errada... Você nunca vai estar certa também.

Harry entrega as fichas dos pacientes.

- Aqui, eu fui suspenso, então você fica com meus melhores casos. Você é a médica deles agora. Não sua tia.

Harry se levanta e vai embora, deixando a porta se fechar lentamente numa Katie boquiaberta.

...

Na manhã seguinte... Na verdade, já é meio-dia.

- Nossa, eu dormi muito! – Harry vê o horário. - Acho que ser suspendido tem suas vantagens.

Ele passa pelo quarto do Niall. As coisas dele ainda estão aqui, mas ele não apareceu no apartamento faz uns dias. Com todos os amigos no trabalho, Harry fica de preguiça pela casa com Groot, Rocket e Goose.

- O que vocês querem fazer?

Goose faz um som de resposta e vai para o colo do Harry. Rocket pula no casco do Groot e faz outro som.

- Já sei, vamos assistir TV!

Ele tenta se distrair com as séries, mas se sente ansioso e nada produtivo.

- O que diabos eu fazia no meu tempo livre antes da faculdade de medicina?

Harry se vê deslizando o dedo pelo celular sem nenhum propósito e pausando no nome de contato do Louis. O dedo suspenso no "ligar" quando o som da porta se abrindo o faz sobressaltar.

Sarah, Clare, Ed e Zayn invadem a sala com sacolas de comida pronta com cheiros deliciosos.

- Surpresa! Viemos com o almoço! – Sarah anuncia.

- O que estão fazendo aqui?

- Passando o tempo com você, idiota. – Clare responde o óbvio.

- A gente pediu uns favores e trocamos o expediente. – Zayn esclarece.

- Não íamos deixar você sentar aqui o dia inteiro e se sentir miserável sozinho. Isso é uma coisa para se fazer em grupo! – Ed fala animadamente.

- Sério mesmo? Vocês são os melhores. – Harry não para de se sentir grato e sortudo.

- Resposta correta. – Zayn finge jogar por cima do ombro o cabelo longo que não tem.

- Só estamos fazendo o que você faria por qualquer um de nós. – Sarah cantarola.

- O expediente da noite é quando as coisas loucas realmente acontecem, de qualquer forma. – Clare olha pelo lado positivo.

- Mas Clare... Tem certeza que deveria estar aqui? E a competição? Você ainda pode ganhar essa vaga.

- Ganhar o quê? O rank está lá por enquanto, mas com o Corden e Tomlinson fora, não vai ter uma equipe ano que vem. Além do mais, se você não vencer esse comitê de ética, eu nunca vou poder chegar até você de novo.

- O que quer dizer com "de novo"? – Harry provoca, rindo com ela.

- Ei, vamos continuar conversando ou começar a servir essas mimosas? – Ed interrompe, tendo outras prioridades.

- Uma garota pode ser multitarefa! – Sarah argumenta.

Eles se sentam ao redor da mesa na sala de jantar, enchendo a barriga, escutando música alta, brincando com os animais e rindo com os amigos. É como se fizessem os problemas do Harry estarem a quilomêtros de distancia, mas então...

- Ei, alguém acabou de bater na porta? – Zayn silencia todo mundo para ter certeza.

Harry levanta e vai ver quem é.

- Steve? Yen? – não tinha como ser mais inesperado e confuso. – O que estão fazendo aqui?

- Estamos aqui pelas mimosas, obviamente! – Steve fala bem-humorado, observando as bebidas na mesa.

- Sério? – Sarah abre um sorriso.

- Não. – Steve desfaz o tom feliz, quase os enganando.

- Queríamos ver como está o Harry, no nosso intervalo. Quem você recrutou para testemunhar a seu favor até agora? – Yen questiona.

- Recrutou? O que quer dizer? – Zayn faz a pergunta por todos eles.

- O conselho está passando esses dias procurando— Ai meu Deus! – Steve se interrompe. - O que é essa coisa? – ele se afasta da chinchila tentando escalar na perna dele.

- Aw, acho que Rocket gostou de você! – Harry acha fofo.

- O sentimento não é mutuo. – Steve age rabugento como sempre. – Como eu estava dizendo... O conselho está passando esses dias procurando testemunhas, mas você pode chamar as suas. E vai precisar delas para te defender.

- Sério? Nesse caso, eu deveria chamar os médicos experientes.

- Não, você precisa—

Steve estava pronto para o corrigir e aconselhar, mas não precisou.

- Oh. Você está certo. Desculpa. Estou tão acostumado a te corrigir.

- Você está falando que Harry precisa convencer, tipo, os médicos Atendentes? – Zayn interpreta. – Para testemunhar por ele?

- Só tem um problema. Nenhum desses médicos me conhece bem.

- Então, você tem que os fazer acreditar que conhecem. – Steve insiste.

- Para sua sorte é domingo... E está um ótimo clima para jogar golfe. – Yen levanta um dedo, sorrindo com expectativa. – Os médicos com quem você vai querer falar vão estar no King Charles Country Club. Temos que voltar para o Edenbrook, mas... Boa sorte.

- Espera – Harry franze o cenho. – Por que... Por que estão me ajudando?

- Por que você acha? – Steve faz cara feia, na defensiva. – Você saindo do programa nos dá má reputação. – ele sai do apartamento sem nem dizer tchau.

- Ele está preocupado com vocês a semana toda. – Yen assume o que Steve não tem coragem de admitir. – Nós dois estamos. Agora mesmo você é nosso Interno, Harry. Mas um dia, vamos querer que seja nosso companheiro Residente. – ela segue Steve para fora, fechando a porta atrás dela.

Harry e os amigos olham um para o outro, espantados.

- O que diabos a gente faz num club country? – Clare faz careta.

- Algum de nós ao menos sabe jogar golfe? – Sarah olha em volta.

- Eu já joguei um pouco. – Ed levanta a mão. – Eles tem uns carrinhos motorizados para jogadores desabilitados. Mas sou péssimo nisso...

- Quem se importa? Esses médicos provavelmente são todos ruins de golfe também. – Zayn apostaria a grana nisso. – O importante é estar bonito enquanto joga e parecer que você pertence ao cenário. – ele foca na vaidade. – A pergunta é o que Harry vai usar para conseguir essa proeza.

Aceitando o desafio, Harry e os amigos vão se arrumar. Harry põe um short branco com um cinto para firmar, uma camisa rosa bebê de gola azul escura com listras e por cima um casaco amarelo fino de lã com gola V sem botões.

Os outros estão usando coisas parecidas e Harry teve que emprestar uma roupa dele para o Zayn.

...

De tarde, eles vão para o espaçoso King Charles Country Club.

- Mmh... Eu amo o cheiro de dinheiro pela manhã. – Ed brinca, respirando fundo.

- Podemos ir logo com isso? Esse lugar me enoja. – Clare estremece.

Harry e os amigos seguem caminhos pavimentados através do gramado imaculadamente cuidado.

- Okay, se eu fosse um médico muito importante, onde eu estaria? – Sarah tenta usar esse raciocínio para os localizar.

- Ei, olhem! – Ed aponta. – Os representantes de oncologia e cardiologia.

- E aquele cara com eles lidera a cirurgia cardiotorácica! Bônus. – Zayn se anima.

Harry observa os três representantes do departamento saindo do prédio principal com os assistentes de golfe. Antes que possa protestar, Sarah e Clare vão até eles.

- Dr. Hemmings, Dr. Hood e Dr. Clifford! – Sarah chama por cada um e empurra Harry na direção, os médicos sorrindo agradavelmente para eles. – Esperem!

- Ah. Eu reconheço esses jovens doutores. – Dr. Hemmings sabe que são do hospital.

- Vocês parecem membros daqui, mas não tinha os visto antes. – Clifford julga pela vestimenta.

- É porque a gente normalmente joga com os profissionais. – Zayn se vangloria na mentira.

- Incrível! Estamos para jogar um round. Vocês querem vir com a gente? – Hemmings convida.

Harry dá um olhar ansioso para Zayn, mas o moreno o tranquiliza com uma piscadela discreta.

- Hmm... Atendentes VS Internos. Seria divertido. – Hood entretém a ideia. – O que acham dos perdedores cobrirem as horas dos vencedores por uma semana no hospital?

Sabendo que está suspenso, Harry espera a aprovação dos amigos.

- Pode apostar. – Ed aceita em nome deles.

Eles alugam os equipamentos, inclusive o especial para Ed, e seguem os Atendentes pelo campo para a primeira tacada. No caminho, Zayn põe Harry por dentro das coisas.

- Okay, até onde escutei no hospital, o Clifford é todo de julgamento por fogo. Dando casos complicados para médicos bem jovens. Hood é oncologia. Ele se importa com evidencia e dados.

- E Hemmings?

- Honestamente, o cara fala sobre nada além de golfe.

- Como estão achando da vida no Edenbrook, Internos? – Michael puxa assunto.

Sarah cutuca Harry, o sinalizando para responder.

- Bem, Dr. Clifford, tem sido brutalmente desafiador. – Harry usa o que Zayn falou para se basear nas respostas que agradaria cada um.

- Entendo. – Michael sorrir. – Desafiador como?

- Eu encontrei problemas dos quais nunca me prepararam na faculdade. Coisas que fazem eu questionar minha moral e ética.

- Prossiga.

- Como ajudo pacientes que precisam de cuidados médicos urgentes, mas não possuem plano de saúde? Ou ajudo uma mulher grávida com medo, a ter que escolher entre o bebê ou a própria vida? – Harry dá os exemplos que o atingiram. – O que faço quando sei que um paciente está sofrendo e não tenho permissão de ajudar?

- Muito refletivo da sua parte. O ano de Interno é uma curva muito íngreme de aprendizado, mas ser jogado no fundo desde o começo é critico para seu desenvolvimento. – Michael assente para o cacheado, e Zayn levanta o polegar para o amigo.

Hemmings e Hood concordam, compartilhando historias do próprio ano como Internos enquanto jogam em turnos.

- E agora, é vocês. – Hemmings indica a vez deles.

Zayn vai primeiro, lançando a bola bem longe, mas fora da área verde.

- Oops, esqueci de equilibrar minha força. – ele dá a desculpa.

- Okay, igual a mini-golfe... – Sarah murmura para si mesma na vez dela, querendo se convencer.

Ela faz uma boa tacada, ainda mais pela primeira vez e comemora. Depois é o Ed, que se concentra e faz uma jogada sólida. Clare erra a tacada e diz que é principiante em relação aos outros para não suspeitarem, ficando envergonhada. Finalmente, chega a vez do Harry e Dr. Hemmings o observa de perto.

A tacada do Harry é boa e firme. A bola se encurva pelo ar e para gentilmente na metade do caminho correto.

- Boa! – Sarah elogia.

- Injusto! Tem algo que você não seja bom em fazer? – Ed fala alto o bastante para só os amigos escutarem.

- Bravo! Bela tacada! – Hemmings fica impressionado. – Deveríamos jogar mais vezes, Dr...?

- Dr. Styles. – Harry completa para ele.

Os Atendentes ficam em silencio, os olhos se arregalando em reconhecimento.

- Você é o Interno da investigação sobre a morte da sra. Martinez? – Michael pede confirmação.

- Eu sou.

- Você não parece um assassino malicioso, ou um descuidado.

- Ele não é. – Sarah garante.

- Me deixa adivinhar, você não veio aqui para jogar golfe ou tentar trabalhar com a gente. – Luke percebe.

- Não, Dr. Hemmings. Nós viemos pedir sua ajuda. – Ed é sincero.

- Harry é um ótimo médico. – Clare dá a opinião. – Vale a pena o apoiar.

Os médicos experientes compartilham um olhar de conhecimento.

- O que faz você pensar que ganhou nosso apoio? – Hood inclina a cabeça, querendo ver se conseguiriam os convencer.

- Com certeza, você deve ver que é muito difícil nos pedir para o apoiar no conselho sem te conhecer, Dr. Styles. – Luke constata.

- Especialmente com Simon Cowell na cola. – Michael reforça.

- Eu me considero um amigo da Martinez. – Calum conta. – Igual a vários dos meus pacientes de longa data. Então isso é pessoal para mim, também. Me fala, por que você fez isso? Por que dar para ela aquela medicação perigosa?

- Eu fiz porque tinha evidencias que poderia funcionar. Encontrei informações vazadas de um funcionário da Panacea mostrando os resultados. Eu levei essa informação para a sra. Martinez e ela decidiu correr o risco informado.

- Você tinha os dados? – Calum fica intrigado. – Entendi... Você pode mandar para mim?

- Claro.

- Interessante, muito interessante. – Dr. Hood anda de um lado para o outro, perdido em pensamentos.

Harry olha para Clare, que dá de ombros.

- Eu acho que funcionou? – ela mexe a boca sem som.

- Acho que isso resolve. Nós três vamos falar a seu favor no júri. – Michael decide.

- Vocês vão? – Harry achou fácil demais, mas não vai reclamar.

- Consideramos isso nossa obrigação como médicos. – Calum explica.

- Todos no hospital sabem que você violou as regras, mas quanto a punição... Tem tido umas disputas digamos que "amigavéis" – Miachel faz aspas. - Em reuniões de liderança.

- Você quer dizer que outros médicos estão torcendo pelo Harry? – Sarah se surpreende.

- Metade deles. – Luke assente. – A outra metade quer ver os privilégios dele sendo anulados. O hospital inteiro está em guerra com isso.

Os médicos dão adeus para eles e continuam o jogo.

- Para mim, isso soa como se você tivesse chances de ganhar essa batalha. – Zayn conclui com otimismo.

- Especialmente com Louis Tomlinson do seu lado. – Ed lembra.

- Mas ele não está. – Harry abaixa o olhar com a menção dele. – Eu não falo com ele desde que saiu.

- Que diabos, Harry? – Clare bufa, se segurando para não bater na cabeça do cacheado. – Você tem que ir atrás dele! Ele pode não trabalhar mais no hospital, mas ainda tem grande influencia.

- Mas sério mesmo, manda mensagem para ele agora. – Sarah comanda, cruzando os braços.

Harry pega o celular, mordendo o lábio inferior e digitando.

- Espera aí... – ele fica ansioso quando vê os três pontinhos na conversa de que o outro lado está respondendo. – Ele está respondendo! E ele falou que... "Odeio mandar mensagem".

- É a cara dele. – Clare não se impressiona.

- Ele disse que se eu quiser conversar, vou ter que fazer isso em pessoa.

...

O sol está se pondo no momento que Harry toca a campainha do apartamento no edifício do Louis. Ele tinha se separado dos amigos que foram de volta para casa se preparar para o trabalho, e veio para cá no horário marcado com o médico. Não teve resposta.

Harry estava quase para dar a volta e ir embora, quando o barulho da entrada se liberando o interrompeu. Ele entra e pega o elevador, se lembrando do andar. Louis abre a porta para o rapaz e bufa com a roupa de golfe do mais novo. Já ele parece que não tem dormido.

- Você se juntou a um culto?

- Um country club. – Harry corrige, não conseguindo evitar de sorrir com as covinhas.

Está feliz e aliviado de ver o Louis.

- Mesma coisa.

- Então, como você está?

Louis rir amarguradamente com a pergunta enquanto Harry o segue para dentro da sala e depois a cozinha, fechando a porta atrás de si.

- Você quer dizer como está a aposentadoria precoce? Nem um pouco como essas propagandas de investimento fazem parecer.

Louis pega uma garrafa de Scotch metade vazia e põe em duas taças.

- Isso parece caro, certeza que quer dividir?

- Parece que você precisa. Eu escutei que sua audiência preliminar não foi muito boa. – ele oferece uma das taças.

- Me dá isso aqui.

- Foi o que pensei. – Louis balança a cabeça, um sorriso discreto nos lábios ao dar a taça para o cacheado e mostrar a sua num brinde que virou hábito. – À aposentadoria precoce... Provavelmente para nós dois.

Harry revira os olhos e bate a taça na dele.

- Você já sabia sobre a audiência? – ele volta para o que Louis mencionou.

- Obviamente.

- Então, por que não tive noticias de você? – Harry não disfarça a tristeza do sumiço dele. – Você já me vê como causa perdida?

- Claro que não... – Louis nega com a cabeça.

- Mas não se importou de falar comigo? Nem mesmo uma mensagem?

- Eu te falei, Styles. Eu odeio mensagens.

- Styles? – Harry fica mais ansioso, a cabeça problematizando cada pequeno detalhe por conta da insegurança. – E não "Novato"? Por que está sendo tão frio?

Louis bebe um gole e desvia o olhar.

- Você sabe que sou um bom médico. Você sabe que poderia ter me ajudado.

- Não posso. – Louis murmura.

- O que aconteceu com você? Eu vim para o Edenbrook para aprender com o Louis Tomlinson. – Harry eleva a voz, se irritando.

- Esse é o Louis Tomlinson. – Louis rebate, virando a cabeça para ele. – O homem que consegue salvar todo mundo menos as pessoas com quem ele se importa. Nem a Bebe. Nem o James. Nem você.

Harry aponta um dedo no peito do menor e fica cara a cara com ele, sentindo a frustração e magoa transbordando:

- Talvez você tenha desistido. Mas você me ensinou a não desistir. Então, estou lutando de volta. Com ou sem você.

Louis pega a mão dele, a afastando do peito. Ele segura o estagiário ali, gentilmente dominado entre o corpo e a bancada da cozinha.

- Você acha que eu não te ajudaria se pudesse?

- Então por quê...?

- Eu já falei para a Anna que queria testemunhar a seu favor e ela recusou. – Louis confessa. – Ela falou que sou suspeito de falar por você, e, quer saber? Ela tem a porra da razão! Então para de pedir. Eu não trabalho lá, e em breve você também não.

- Louis... – Harry ignora todo o resto e foca nas pupilas dilatas em sua frente. – O que está tentando falar?

- Estou falando que não sou mais o seu chefe e isso significa... Isso significa... – eles se encaram, enquanto o significado é processado pelos dois.

De repente, Harry se sente totalmente consciente das mãos menores em seus pulsos, o corpo do Louis o pressionando contra a bancada. No segundo depois, os lábios se encontram, ardentes e urgente, apesar de que nenhum deles sabe quem tomou a atitude primeiro.

Louis larga os pulsos dele, o corpo mantendo Harry no lugar ao envolve-lo com os braços. A semi-ereção formada no meio das pernas dos dois se fricciona deliciosamente e arranca gemidos que fazem a temperatura subir sem controle.

- Eu quero você. Você não faz ideia do quanto que te quero. – Louis grunhe na orelha do cacheado.

- Eu estou bem aqui. – Harry se derrete com o ar quente batendo em sua pele, misturado aos toques e voz do mais velho. – Nada mais nos impede.

Louis o agarra e puxa mais perto ainda, o beijando avidamente com o desejo. Harry tropeça cegamente para trás na direção do quarto, sendo guiado pelo dono da casa, ambos se recusando a separar do beijo ou largar do outro, sem nem pausar para respirar.

Harry puxa a camisa do Louis por cima da cabeça, correndo as mãos pelos músculos definidos dos braços dele.

- Harry.

Harry finca as unhas nas costas do Louis, se segurando nele, se sentindo delirante e se perguntando se isso é real ou se está sonhando com esse momento. Louis tira a parte de cima pela cabeça do Harry, beijando os ombros largos expostos do mais novo e a curva da garganta. A barba o arranhando no ato, causando um arrepio prazeroso pela coluna do Interno.

- Sua barba faz cocegas. – Harry rir.

Louis passo o dedo na barba, sorrindo fracamente.

- Eu deveria ter me barbeado.

- Eu gosto. – Harry expressa, a atração clara pelo olhar.

Louis sorrir mais verdadeiramente e volta a distribuir os beijos de toque áspero num ponto sensível do Harry atrás da orelha enquanto retiram o restante das roupas deles. Eles levam uns segundos para se admirar e devorar pelo olhar cada canto novo exposto.

- O que está planejando fazer comigo agora que essas roupas incomodas estão fora do caminho? – Harry olha provocativo para o homem na frente dele.

Louis afaga o polegar na bochecha do Harry, parando nos lábios cheios. Harry mordisca o dedo, excitado com o jeito esfomeado que Louis está o olhando.

- O que você quer que eu faça com você, Harry?

- Me leva para a cama, agora.

- Não tão apressado... Eu esperei meses para te ter. Não vou ser rápido com você. – Louis sorrir malicioso. - Vou levar meu doce tempo em te saborear e levar ao limite. – ele o beija de novo, apaixonado e lento.

A língua encontra a de Harry em movimentos sensuais, as mãos menores percorrendo o corpo do maior.

- Mmh... Poderia apressar só um pouquinho? – Harry fica mais manhoso.

- Se você insiste. – Louis amassa as nádegas do cacheado nas mãos. – Melhor?

Harry se impulsiona para frente, a ereção pulsando dolorosamente e ele solta um gemido arrastado.

- Eu sonhei com isso por tanto tempo.

- Tenho que admitir, por mais que tenha tentado negar, eu também sonhei. – Louis o beija enquanto os dedos se esgueiram na fresta da bunda do Harry e trabalham em sua entrada.

Harry agarra a parte de trás da cabeça do Louis, atravessando os dedos no cabelo dele e gemendo mais alto. Louis o inclina gentilmente para a cama até que Harry esteja se apoiando nos cotovelos e, num movimento hábil, masturba Harry com a mão que não está o abrindo por dentro.

Ele acelera os movimentos no membro grande entre os dedos, usando o pré-gozo da fenda como lubrificante e beija um caminho descendente pelo corpo do mais novo até a boca se juntar com os dedos no pau. Harry prende a respiração e geme, mantendo os olhos nos azuis ao que chega mais e mais perto do ápice do prazer até...

- Mmmh... Lou! – Harry goza na boca do médico, que engole com satisfação e prolonga ao máximo a sensação para ele.

Quando a neblina do orgasmo se esvai, Harry se deita completamente e puxa Louis para ele, mas o mais velho hesita, o encarando nos olhos verdes, esperando por permissão.

- Estou limpo e se você estiver também, eu... Quero ir até o fim com você, Louis. – Harry o beija para reforçar, deslizando a mão entre o corpo deles e pegando o pau grosso do Louis. – Eu quero lembrar cada momento disso.

- Eu diria o mesmo, mas como poderia me esquecer? – Louis esbarra o nariz no dele afetuosamente, em contraste com o olhar intenso e o jeito que está se movimentando em busca de fricção na mão do Harry.

Louis facilmente o envolve e puxa mais para cima na cama, colocando a cabeça do cacheado nos travesseiros.

- Eu quero que nossa primeira vez seja tão especial quanto você é. – ele entrelaça os dedos com os do Harry, beijando cada centímetro dele, provocando prazer e o trazendo de volta a excitação várias vezes.

Depois de muitos beijos, caricias e do Harry implorar pelo menos quatro vezes na margem do desespero, "Por favor, Lou... Eu não aguento mais", finalmente, os dois se conectam da forma mais intima.

- Ah Deus, Louis... – Harry joga a cabeça para trás, o sangue pulsando nas orelhas e o interior preenchido de um jeito que vai odiar quando sentir outra vez o vazio que o pau dele vai deixar.

Eles se movem juntos, os corações e respiração em uníssono. Harry segura fortemente nas mãos do Louis quando ele acelera o ritmo. O pau de Harry balançando na barriga com respingo de pré-gozo a cada impacto, o barulho obsceno dos gemidos e do quadril de encontro com as nádegas se alastra pelo quarto com o cheiro almiscarado de sexo.

Louis está murmurando palavras desconexas, o elogiando em meio a palavras sujas, atingindo repetidamente na próstata sensível do Harry até que os dois praticamente gozam simultaneamente em grande êxtase e alivio.

- Harry... – Louis geme o nome uma última vez antes de se retirar do aperto caloroso, quase que arrependido em ter que fazer isso.

Harry franze o cenho com a entrada se contraindo ao redor do vazio, que presumiu corretamente que iria odiar. Por ele, Louis poderia ficar para sempre ali dentro. Eles poderiam foder e se amar todo dia, toda hora e nunca iria se enjoar. Pelo menos tem o conforto da porra sendo expelida para fora e escorrendo pelas coxas, sujando a cama. Ele gosta de saber que Louis o deixou com marcas no corpo, dentro e fora.

Louis se deita do lado dele, o aninhando nos braços. Eles ficam deitados em silencio por um longo momento, mas Harry consegue quase escutar as engrenagens girando na cabeça do mais velho.

- Qual o problema? Você acha que isso foi um erro? – ele fala com um tom neutro, mas fica um tanto temeroso de ser verdade.

- Não. Como eu poderia achar isso? Mas... O tempo vai mostrar. – Louis olha para o teto, sem quebrar a bolha intima que criaram e os separa do resto do mundo. – Porque a verdade é que, não consigo evitar de pensar que falhei com você.

- Como assim? – Harry põe a mão em cima do coração de Louis, gostando de fazer isso, de sentir que ele está vivo e é real.

- Quando li pela primeira vez seu pedido para o Edenbrook, eu vi o potencial mais incrível de todos. E aí, quando te conheci... Eu soube que estava certo. Eu sabia que você tinha o que era preciso dentro de você para ser um médico brilhante, se você tivesse alguém para te motivar e desafiar. Do jeito que o James fez comigo. Mas eu te decepcionei... – Louis aperta os braços ao redor dele. – Eu tentei me impedir de me apaixonar por você.

- Você não me decepcionou. – Harry nega.

- Decepcionei sim. – Louis insiste. – Eu queria que você fosse o melhor médico que pudesse se tornar...

Harry o silencia com um beijo cheio de ternura.

- Você conseguiu, não importa o que aconteça... Você conseguiu.

Eles ficam assim, abraçados um no outro.

- Você está pronto para a audiência?

- Não faço ideia. – Harry hesita com a pergunta que vai fazer, se sentindo uma criancinha. – Você vai estar lá? Mesmo se não puder testemunhar?

Só de ter a presença do Louis o apoiando, faria toda a diferença.

- Você quer que eu esteja lá?

- Sim.

- Então eu estarei lá. – Louis promete. – Só... Não desista. Não se atreva a desistir.

...

Na manhã seguinte, Harry entra no apartamento vazio com as mesmas roupas de ontem por ter dormido fora, um copo de café que pediu para levar da Peach & Cream numa mão e um livro didático sobre leis médicas debaixo do braço.

- Todos estão no trabalho, então acho que é só eu e— Aaah!

- Aaah!

Harry e Niall assustam um ao outro. Harry derruba o livro em surpresa quando fica cara a cara com o irlandês, algumas caixas fechadas debaixo dos braços dele. O chão está coberto de coisas do Niall.

- O que está fazendo aqui?

- Pegando o resto das minhas coisas. Eu... Falei que iria empacotar hoje enquanto todos estavam no trabalho! No meu e-mail! – ele se apressa em se justificar, como se fosse um intruso na casa a esse ponto. – Eu... Não achei que teria alguém aqui.

- É, graças a você, eu não tenho outro lugar para estar. – Harry alfineta.

- Estou vendo que você ainda acha que nada disso foi sua culpa. – Niall semicerra os olhos.

- Eu sei o que fiz e vou responder por isso em publico. – Harry fala calmamente, não achando que deve se justificar para ele dentre todas as pessoas.

- Eu... Eu soube. Isso é bom. E, sei que não vale de nada, mas espero que você não seja expulso.

- Você tem razão. Isso não vale muito.

- Eu vou sair daqui o mais rápido que puder. – Niall garante, o olhar triste.

Harry suspira.

- Me dá uma caixa.

- Você quer ajudar? – Niall arregala os olhos.

- Eu quero que você saia. Se te ajudar vai fazer isso acontecer mais rápido, que seja.

Eles começam a passar fita numa caixa e jogam coisas dentro dela. Niall se encolhe com a falta de cuidado que Harry está tendo, mas não fala nada. Eles trabalham num silencio carregado, nenhum dos dois se olhando ao fecharem as caixas e as colocarem em pilhas perto da porta.

- Vamos... Não encaixa... – Niall se afasta e suspira, frustrado.

Harry suspira também e se junta a ele no chão.

- Não desse jeito, não vai encaixar. Aqui... – Harry pega uma caixa cheia de livros e os reposiciona, fazendo tudo se encaixar.

- Ah, verdade... Mas a distribuição do peso...

- Certo. Temos que espalhar os livros. Talvez usá-los nas extremidades da caixa para um suporte extra. – Harry sugere.

Eles trabalham juntos, fazendo turnos em encaixar todas as coisas do Niall nas caixas. Finalmente, eles passam fita com sucesso para fechar a última caixa.

- É isso?

- É isso. Obrigado. – Niall olha para baixo.

Eles ficam em silencio por um minuto.

- Ei. Se lembra quando eu nem ia entrar na competição de diagnostico?

- Sim. Eu achei que Katie era a ameaça, mas eu deveria ter imaginado que sempre iria terminar entre eu e você.

- Não precisava ter acabado com nossa amizade. – Harry dá a opinião. – Poderíamos ter ajudado um ao outro.

- Eu queria que esse fosse o caso. Eu queria. – Niall dá ênfase. – Mas nós dois temos exatamente o mesmo objetivo de carreira. Só teria espaço para um de nós dois no Edenbrook. E até um de nós ganhar, iria acabar acontecendo isso. Iria terminar destruído.

As palavras de Niall o penetram, a verdade trágica o cortando em cheio. O mesmo objetivo... Até que um dos dois ganhasse. Harry fica de pé, os olhos arregalados quando a resposta o atinge como um tapa na cara. Niall se encolhe, alarmado.

- Ai meu Deus. Niall... Você é um gênio!

- Eu... Eu sou? Quer dizer, eu gosto de pensar que sim, mas por quê? – ele fica confuso.

- Você acabou de me ajudar a descobrir o que está matando Dr. Corden!

~o~

No próximo episódio: Harry pode ter acabado de solucionar o caso do Dr. Corden. Mas é tarde demais? E será que pode o salvar enquanto está suspenso?

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