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7.0 - Reparando danos.




O coração de Bucky estava tão acelerado em seu peito que seus músculos saltavam conforme o ritmo das batidas. Suas mãos tremiam e ele sentia a pele grudar de suor contra o lençol. Olhando ao redor, percebeu que não estava em casa. 

Enquanto ele tentava acalmar seu coração e regularizar a respiração pesada, a luz ao lado da cama acendeu. Por segundos, Bucky esqueceu da existência de Ayumi ao seu lado, o que fez com que levasse um susto ao vê-la sentar na cama, usando o lençol para cobrir o torso nu. 

-Hey? Bucky? Você está bem? 

-Preciso ir. - Bucky murmurou, jogando as cobertas para o lado e pulando da cama. 

-Que? Por quê? 

Ele não respondeu. Estava centrado em catar suas coisas pelo quarto e sair de lá o mais rápido possível. Afinal, ele não fazia idéia do que aconteceu para ter tido outro daqueles pesadelos. Normalmente, eram pequenos gatilhos, mas ele não se lembrava de nenhum. 

Teve uma noite agradável com Ayumi, desde o jantar até o momento em que ela o chamou para subir. Mas algo em seu cérebro fazia ele pensar que estava em perigo. Ele estava consciente da crise de ansiedade e pânico. Sabia que era isso. 

Mas e se não fosse? 

-Eu fiz alguma coisa? - Ayumi questionou, incerta. 

Bucky enfiou a blusa pela cabeça e negou, ainda sem olhar para ela. Não queria que ela visse o pânico em seus olhos depois daquelas horas todas. 

-Não mesmo! É que… Lembrei que tinha um… Um serviço. 

-A gente vai… Hm… Se ver de novo? 

-Se ver de novo? 

-Sair mais uma vez. 

O coração de Bucky disparou e, finalmente, ele virou para ela. Os dois se olharam por segundos, antes dele torcer a boca e negar. 

-É melhor não. 

-Por quê não? Achei que tinha sido bom para você também! 

-E foi! - Bucky enfiou as botas, amarrando os cadarços. - Mas eu… Bem, sou um cara de uma noite só, Ayumi. Foi mal se passei uma impressão errada! Foi ótimo e eu adoro você, mas é melhor não rolar mais. 

Ayumi pegou um travesseiro e arremessou na direção dele, com força. Bucky agiu por reflexo, esticando a mão no ar e segurando o travesseiro. Ele o depositou na cama e levantou, literalmente correndo, para fora do apartamento de Ayumi. 

Conferindo a hora em seu relógio, Bucky constatou que eram quatro e quarenta, o que explicava a movimentação de carros e pedestres nas ruas. Com o ar fresco da noite batendo em sua pele e respirando melhor, Bucky se sentiu menos pesado e cansado. 

Apesar disso, sua cabeça continuava voltando para o sonho onde ele próprio havia cortado a cabeça de Steve ao meio. Havia sangue para tudo quanto era lugar e se Bucky respirasse fundo, seu nariz conseguiria sentir o cheiro ferroso. 

Ele pensou em ligar para sua psicóloga, mas decidiu que podia lidar sozinho com aquilo. Andar fez bem para ele, na verdade. Quando chegou ao seu próprio apartamento, estava mais calmo e já quase havia esquecido de tudo que houve. 

-Bom Dia, Barnes! 

Ele ergueu o olhar da fechadura e encarou Allie. Ela equilibrava em uma mão um caderno, dois livros grossos, um laptop, a mochila e a chave. Na outra, havia uma xícara de café fumegante. 

-Meu Deus, Allie! Quer ajuda? 

-Não prec… - Allie desistiu de falar quando ele segurou as coisas para ela. - Ah, tudo bem. Esqueci do braço… Não dormiu em casa? 

Bucky negou, vendo ela enfiar o caderno e os livros na mochila. 

-Eu soube que saiu com a Belle… 

-O Sam tentou fazer a gente se aproximar. Acho que não deu muito certo. Ela, com certeza, me acha um idiota! 

Allie enfiou o laptop, sorrindo para ele. 

-Na verdade… Não. Ela deve estar um pouco decepcionada com você. Quer dizer, você era tipo um Herói para ela, pelo jeito que o Vô Stee falava de você. - Vendo a careta confusa, Allie explicou. - Eu conheço a Belle desde os dois anos. Ele também era tipo um avô para mim… Enfim, ela realmente queria muito te conhecer, mas imagino que esteja decepcionada porque você não é o cara das histórias do Steve. 

Bucky analisou, vendo que fazia sentido. Ele não fazia idéia de quem ela era, mas ela sabia tudo sobre ele. 

-Quer uma dica? - Allie perguntou, se encaminhando em direção às escadas. - A Belle gosta de pizza, filmes antigos e refrigerante. Se isso fizer você se sentir mais confortável, eu posso me organizar e te chamar. Ou você chamar ela, exclusivamente, o que é melhor.  

-Que? 

-Tchau, Barnes! Bom dia! 

Ele estreitou os olhos na direção em que ela sumiu, mas por fim, apenas suspirou e entrou no apartamento, parando na meia liz do hall de entrada, em silêncio, por vários minutos. Bucky fechou os olhos, erguendo o pescoço e o rodando para aliviar sua tensão. 

Quando os abriu, pela primeira vez em quase dois meses, percebeu uma espécie de… Porta? 

Bucky franziu a testa e ligou a luz do ambiente que sempre ficava apagada. No teto, havia a entrada para um alçapão. Usando a parede para apoiar o pé e pegar impulso, Bucky pulou e puxou a porta para baixo. Ele encontrou uma pequena resistência que cedeu assim que o corpo dele foi puxado pela gravidade. 

Uma escada dobrável estava acoplada à porta. Ele testou, pé por pé, em cada degrau, para conferir se era seguro. Aparentemente, sim. Bucky subiu devagar, entrando dentro do ambiente. 

Era semelhante a um sótão escuro e pequeno demais. Na verdade, ele mal conseguia erguer meio corpo sem bater a cabeça no teto. Pegando o celular, ele ligou a lanterna e analisou as inúmeras caixas existentes espalhadas ao redor dele. 

O coração de Bucky deu um salto ao reconhecer a letra de Steve em uma das caixas. Por segundos, pensou em largar tudo lá, mas sua curiosidade foi maior. Sentando no teto, com as pernas para fora da entrada, balançando no ar, ele pegou a primeira caixa e achou apenas uma monte de bugigangas e quinquilharias: Óculos, canetas, bússolas, relógios velhos e quebrados… 

Revirando os olhos, ele dispensou aquela caixa e pegou outra. Nessa, achou o que pareciam vários livros grandes, grossos e pesados. Ao abri-los e começar a folear, percebeu, com a ajuda da luz da lanterna, que eram fotos. Várias. 

No primeiro álbum dizia o nome de algum neto dele. No segundo, que era o dobro do tamanho do anterior, eram fotos do casamento de Steve. Bucky hesitou, se dando conta de que estava invadindo a privacidade dele. Mas sua curiosidade falou mais alto e ele decidiu continuar. 

Steve parecia feliz nas fotos, assim como Peggy. Eles eram apaixonados, dava para perceber pelo jeito que se olhavam. A raiva que Bucky sentia se dissipou um pouco, no fundo. 

Ao passar as fotos, vou viagens que o casal fez, viu fotos tiradas quando Peggy estava grávida, fotos do primeiro filho, do segundo e da terceira. Também achou fotos de netos e de formaturas… 

Bucky tinha um sorriso enorme no rosto, mas também tinha lágrimas. Ele não fazia ideia se deveria estar feliz ou triste, mas na dúvida, preferiu se deixar sentir os dois sentimentos. Não adiantava ficar reprimindo o negativo também, só doeria muito mais. 

Quando ele chegou à última folha, achou um envelope de carta com a letra de Steve no verso. Seu nome estava desenhado com letras redondas. 

-Ah, seu palhaço… - Bucky revirou os olhos, soltando um profundo e longo suspiro. - E lá vamos nós! 

Bucky abriu o envelope, vendo que a carta não era muito extensa. Ele posicionou a lanterna e voltou a ler. 

" Bucky, 

Espero que você tenha aceitado o apartamento e esteja conhecendo ele o suficiente para achar essa carta. Se encontrou, significa que achou o álbum que separei para você ver como foi minha vida. 

A verdade é que enquanto eu escrevo essas palavras, estou esperando você voltar do Blip, mas queria que você soubesse que se eu tenho um arrependimento, é não ter trazido você comigo para viver isso tudo. Eu sinto muito, Bucky. Eu deveria ter deixado você escolher. 

Eu não sei se você já conheceu a minha família, mas espero que tenha conhecido a Belle. Ela é minha bisneta e é a mais próxima de mim. Nesse momento, ela perdeu a mãe e a irmã no estalo. Estamos morando juntos desde o início e nos aproximamos mais ainda. Ela é o meu tesouro, Bucky. E eu preciso que você tome conta dela. 

Não por medo de um velho bobo. É porque eu realmente preciso que ela e Ruby estejam sob vigilância. Pode não acontecer nada, mas eu sinto que outra guerra se aproxima. Esteja vigilante e aproveite para ver tudo que tem aí em cima. 

Com saudades, 

Steve." 

Bucky não conseguiu nem mesmo se emocionar com a carta. Na verdade, a cabeça dele trabalhava em um ritmo intenso. 

Se Steve escreveu isso antes dele voltar do Estalo, então, quer dizer que ele sabia que ia morrer? E sabia que algo ia acontecer? Mas o que? 

Pegando o telefone, ele desligou a lanterna e ligou para o primeiro número que ele viu, mas que coincidentemente, era exatamente o número que estava procurando. O telefone chamou muitas vezes, antes de cair a ligação. Xingando, ele procurou na agenda o outro número. Por sorte, atendeu no segundo toque. 

-Bucky? 

-Oi, Ruby. - Ele mordeu o lábio, se concentrando em soar menos sério e incomodado do que se sentia. - Escuta, eu sei que é estranho. Mas a gente pode se encontrar? 

Ruby pediu um minuto e ele percebeu que ela estava indo para algum lugar mais reservado quando o barulho cessou. Ele ouviu uma porta bater e o silêncio dominou a ligação. 

-Oi, pode falar. Aconteceu algum problema? 

-Bem, problema mesmo, não… Mas se você puder trazer a Nat e o Sam, eu agradeço. Precisamos conversar sobre algo que o Steve me falou. 

-O meu biso?! Ele falou contigo? 

Bucky revirou os olhos, dando um tapa na própria testa. 

-Não, ele deixou mais uma carta para mim. Não dá para explicar agora, Ruby. 

-Claro, tudo bem. Vou avisar a eles. Podemos nos encontrar...Hm?... Sete horas? 

-Claro! Só passar o endereço. 

Eles se despediram. Bucky guardou a carta bem guardada dentro do bolso do casaco. 

Então, seus pensamentos se voltaram a Belle. Ele se sentia levemente culpado pelo jeito que se despediram na última vez que se viram. Talvez, fosse o seu lado que a psicóloga chamava de "Resquício do Soldado" que impedia que Bucky se aproximasse dela. Esse lado impedia que até mesmo Natasha e Sam se aproximassem o suficiente. 

Mas do que ele tinha medo? De se machucarem por sua causa, de decepcionar as pessoas, de ter que cumprir expectativas… 

Isabelle era empolgada e, embora não tenha sido simpática à primeira vista, parecia gostar dele. Mas dele ou do Bucky que Steve descreveu a vida toda? Ele não era mais esse homem… E talvez, decepcionasse mais uma vez ela. Mas até agora, eles não tiveram muita oportunidade de se conhecerem mais a fundo e, realmente, um encontro no apartamento, provavelmente, os deixariam mais à vontade e, sem interrupções externas, talvez, eles se conhecessem, finalmente. 

Se fosse honesto consigo mesmo, ele poderia admitir que Ruby e Belle não faziam ele se lembrar o tempo todo do abandono. Na verdade, ele se forçava a lembrar disso para se manter longe, já que seu primeiro instinto era se aproximar. Natasha tinha razão: Elas eram a extensão de Steve. 

E ao mesmo tempo, eram pessoas únicas e completamente diferentes dele. Se decidindo, Bucky resolveu ligar para ela. Ia pedir desculpas pela impressão errada e tentar se retratar. 

Mas então, achou melhor não fazer dessa forma. Guardou tudo no lugar e desceu do teto, suspendendo as escadas. 

Cerca de quatro horas depois, Bucky estava criando coragem para entrar no Museu. Se sentia levemente ridículo e em pânico de Isabelle interpretar errado ou levar um fora, mas respirou fundo e caminhou pelas escadas, segurando firmemente o buquê em sua mão. 

Ele comprou o ingresso para a exposição e, ao entrar, perguntou para uma curadora se Isabelle estava trabalhando naquele dia e se dava para vê-la rapidinho. A moça abriu um sorriso enorme e, praticamente, saiu correndo para dentro da área de funcionários, avisando que ia chamá-la. 

Naqueles rápidos segundos que Isabelle levou para aparecer, Bucky encarou a foto de Steve e entrou em pânico, decidido a sair correndo. Mas travou assim que se virou e percebeu a careta confusa dela. 

-Bucky? Oi… O que está fazendo aqui? 

-Ah… Eu… Bem… - Ele pigarreou e respirou fundo, percebendo que as pessoas ao redor deles os encaravam, curiosos. - Okay, eu pensei muito sobre os nossos últimos encontros, está bem? E eu percebi que eu fui um idiota. Mas você não tem a menor culpa disso! Então, eu vim me desculpar por isso. Aliás, eu sei que é antiquado e até brega, mas são para você! É um pedido de desculpa… 

Isabelle tirou os olhos de cima de Bucky e encarou o buquê em sua mão. Ela abriu um sorriso que Bucky classificou como lindo e segurou as flores, ficando instantaneamente vermelha. 

-Nossa, Bucky! Não precisava se incomodar, mas muito obrigada! Eu amei! 

-Jura? - Bucky coçou a nuca, sem graça. - Não achou brega, nem nada assim? 

-É claro que não! Isso é tão fofo! Além disso, você acertou… Margaridas são minhas flores preferidas! 

Bucky estava tão surpreso de Isabelle não ter rido da cara dele, que um silêncio constrangedor ficou no ar. Então, ela o quebrou, pigarreando e atraindo a atenção dele. 

-Bem… Você só veio entregar as flores ou veio fazer outra coisa? 

-Eu? 

-É, você! - Isabelle pendeu a cabeça de lado e controlou a vontade de rir da cara dele. - Você está bem? Parece meio… Nervoso. 

-Eu tô bem. - Bucky deu de ombros, enfiando as mãos nos bolsos e suspirando. - É que eu queria te perguntar uma coisa. 

Ela chegou mais para perto dele e assentiu, incentivando ele a perguntar. Mas o que saiu da boca dele foi: 

-Você tá com o óculos torto. 

Ela franziu a testa, ajeitando os óculos. Bucky se xingou mentalmente. 

-Bem, não era isso que eu ia perguntar. Aliás, isso nem é uma pergunta… Você gosta de pizza? 

Isabelle estreitou os olhos na direção dele e ergueu um dedo. 

-Uma única perguntinha antes de eu responder, Sargento Barnes: Quem está me chamando para sair? Os seus amigos ou você? 

Bucky torceu os lábios. Merecia mesmo aquela pergunta. Ele balançou a cabeça, dando de ombros. 

-Eu. Dessa vez, ninguém nem sabe que eu estou aqui ou que vou te chamar para fazer alguma coisa… Quer dizer, eu não estou te chamando para um encontro de casal! Não é isso… 

-Tudo bem, relaxa! Eu juro que não pensei nisso! 

-Hm… Está bem. 

Isabelle o cutucou na altura da barriga, fazendo Bucky se encolher de susto e cócegas.

-Você pensou em algo? 

-Hm… Na verdade, na última vez que a gente se viu, você disse algo sobre querer saber mais sobre antigamente, certo? - Ela balançou a cabeça, afirmando. - Pensei em reproduzir um encontro à moda antiga, mas não sei se vai parecer meio ridic…

-Maravilhoso! Isso vai ser incrível! - Ela voltou a sorrir, empolgada. - Eu estou livre sábado, pela parte da noite! Não se atrase! 

-Ah… Claro. Perfeito. Pode ser no meu apartamento? Ou no seu? 

-O meu fica aqui perto. E não vamos ter a Allie se metendo! 

-Okay, então… 

-É… 

Os dois ficaram em um silêncio desconfortável. Então, Isabelle andou até Bucky e o beijou na bochecha. 

-Até mais, Sargento. 

-Até… 

Bucky respirou fundo assim que a perdeu de vista e se aproximou da foto de Steve, apontando um dedo para ele. 

-Viu as situações que você me põe?! Cara… Nem para ter uma bisneta menos gata você serve! Idiota… 

Ele desistiu de falar com a foto ao perceber um grupo de turistas o encarando como se ele fosse completamente louco. E talvez, ele realmente estivesse louco, mesmo. 

》☆《

Ooie, Gente! ❤

Cheguei com mais um capítulo para vocês!

E esse é o que marca o início tanto do  nosso plot mistérioso, quanto do início da amizade da Isabelle e do Bucky (ou não, já que eles podem ir se encontrar e dar errado de novo, né? 👀).

Aliás, as flores foram uma referência ao episódio da série! Já que a menina do episódio achou as flores antiquadas, achei maneiro que a Isabelle ache fofo e isso derreta essa pose de durona dela 🤭💕

No próximo capítulo, vamos ter muuuuita ação no estilo que eu mais gosto de escrever: Uma perseguição de carro de tirar o fôlego!

Até Segunda feira!

Beijos 💋💋




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