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39. Interrogatório





A sala de interrogatório da sala da Shield ficava localizada no quinto andar e tinha pouco mais de cinco metros quadrados. Dentro, apenas uma mesa e três cadeiras ocupavam o espaço. Fora isso, um espelho bidirecional ficava no lado direito e, no teto, em cantos distintos, haviam câmera cujo objetivo era pegar um ângulo de trezentos e sessenta graus e não deixar passar absolutamente nada. 

A iluminação excessivamente branca do local fazia os olhos de Bucky doerem, no entanto, um óculos escuros foi o suficiente para resolver aquilo. Havia vinte e quatro horas que Sharon tinha morrido pelas mãos do homem na sua frente. 

Georges Batroc estava algemado à mesa pelos pés e pelas mãos e alternava o olhar entre Bucky e Ruby desde o momento em que eles entraram na sala. Ele tinha uma faixa de atadura em volta da cabeça e de metade do rosto, provocado por um ferimento em sua testa, e um ombro enfaixado. Quando ele falou, o sotaque francês transbordou por cada sílaba. 

-Não vou falar nada sem o meu advogado! 

-Certo. - Ruby o ignorou, ajeitando uma pasta na mesa e a abrindo. Ela continuou falando. - Você sabe que está sendo acusado formalmente de assassinar uma agente de segurança com testemunhas. Certo? 

-Ela não era Agente. Ela era traficante. 

-Mas ainda mantinha um vínculo com a Shield, o que faz dela uma agente. - Ruby respondeu, calmamente. 

Bucky prestava atenção a cada mínimo movimento dos olhos de Bartroc, assim como dos músculos. Por ele, Ruby não estava naquela sala, interrogando um cara perigoso como aquele, enquanto uma criança crescia em seu ventre. Mas ela era teimosa igual uma mula e fez questão de entrar. 

Portanto, ele estava duplamente tenso. 

- Você também sabe que vai responder por associação ao tráfico, violência, desordem…  

-Quero um advogado. 

-E especialmente, por cumplicidade de assassinatos. 

Silêncio. A vontade de Bucky era de levantar daquela cadeira e socar a cara de Batroc até virar uma carne moída e ele ficasse completamente irreconhecível. No entanto, ele se controlou, ainda atento ao homem, percebendo que, finalmente, o canto dos olhos dele tremeram de nervoso. 

-Só matei a Sharon. 

-Exato. Você só matou a Sharon. No entanto… 

Ruby puxou uma página de dentro da pasta e entregou para que Batroc pudesse dar uma olhada. 

-Você deu abrigo na França para um homem chamado Rendal Hanibal. Ou, como ele é conhecido, O Ceifador. Temos provas. Achamos o laboratório que ele mantinha no seu apartamento. Achamos frascos de cloreto de sódio, os quais vocês conseguiram… - Ela puxou um recibo de dentro da pasta. - Com o fornecedor das substâncias que replicavam o soro do supersoldado. E isso leva ao Mercador do Poder. Por que você matou a Sharon, Batroc? 

Silêncio. A tensão dentro da sala era mais do que palpável enquanto o homem tirava os olhos dos papéis e encarava Ruby, ignorando a presença de Bucky ao lado dela. 

-Só falo na presença do meu advogado! 

-Eu tenho uma teoria. - Bucky comentou, atraindo o olhar do homem para si. - Você, assim como O Ceifador, queria vingança contra o Steve. Então, depois que o Zemo começou a se mostrar inútil para Hanibal, ele procurou por você. 

Bucky percebeu o leve crispar de lábios e continuou falando. 

-E aí, você viu a oportunidade perfeita, mas… Minha Nossa! O estalo aconteceu… Só que nem você, nem o Hanibal se preocuparam em se esconder enquanto cumpriam o plano. E aí, o Mercador apareceu, usando o que vocês precisavam e ele virou o terceiro elemento da pirâmide. Concorda comigo, Agente Carter? 

-Completamente. - Ruby concordou e continuou falando com o cunhado. - Só que a Sharon decidiu que era muito mais vantajoso ganhar dinheiro explorando ainda mais o super soro, do que apenas obter vingança. Então, ela se tornou uma pedra no sapato, não é? 

O músculo no rosto do homem tremeu e ele fechou as mãos em punho, cerrando o maxilar. Ruby e Bucky trocaram um olhar, sabendo que estavam no caminho correto. Foi a mulher quem se inclinou para frente e  comentou: 

-Sabe? Você pode parar de ser burro e nos contar logo onde o Hanibal está! Isso se chama delação e essa delação, pode diminuir alguns meses, quem sabe anos em sua pena. Que tal? 

-Quero meu advogado! - Batroc repetiu. 

Eles continuaram tentando extrair mais alguma informação do homem sentado naquela mesa, mas ele estava disposto a fazer silêncio e não entregar o parceiro. Então, sem mais opções, Ruby catou os papéis, enfiou na pasta e ergueu o corpo da cadeira, junto a Bucky. 

Eles caminharam até a porta e, no momento em que abriram para sair, o sotaque francês se fez presente na sala. 

-A próxima é a ruiva. 

-O que? - Ruby virou para trás, com a testa franzida, e encarou Batroc. - A Viúva Negra? 

-A outra ruiva. A Feiticeira Escarlate. Dessa vez, ele não vai usar mais o método. 

-Por que? - Bucky perguntou, voltando com Ruby até a mesa. 

Batroc ficou em silêncio por alguns instantes, talvez, decidindo se valia mesmo a pena entregar o parceiro ou não. Bucky quase conseguia ver as engrenagens funcionando na cabeça dele e isso estava agoniando o moreno. 

-Leva tempo para conseguir o cloreto. E agora, tem um alerta em toda a rede nacional por causa de vocês… Ele não vai ousar comprar e o único que forneceu a ele durante anos morreu quando sua namoradinha foi te buscar.  

Bucky não emitiu nenhuma feição em seu rosto, tornando-o duro feito pedra, embora sua mão de vibranium tenha fechado sobre o joelho, por baixo da mesa. 

-Ele também contratou pessoas para fazer o trabalho sujo para não ter que sair de onde está. 

-E onde ele está? 

Ruby e Bucky perguntaram, em conjunto, ansiosos. Mas Batroc apenas negou com a cabeça. 

-Eu não sei. 

-Não acredito em você! - Bucky retrucou, irritado com o homem. 

-Problema seu, Soldado Invernal! - Batroc provocou. - Eu realmente não sei onde ele está. Mas sei os próximos da lista dele e quem que os matadores de aluguel vão procurar primeiro a partir de agora. 

Ruby tirou uma caneta de dentro do bolso do casaco preto e puxou uma folha que era xerox do documento original, virando a página para escrever os nomes no verso: 

"Wanda Maximoff 

Sam Wilson 

Isabelle Carter

Natasha Romanoff 

Pepper Potts 

Steve Rogers " 

-Tem mais alguém além desses? - Bucky perguntou, sério, enquanto olhava para o grupo de nomes sobre o papel.

-Nomes pequenos. Eu nem sei quem são, para falar a verdade. Meu trabalho era manter ele informado de onde cada um estava, como fazer para chegar perto… Para isso, a Sharon servia. Era ela quem me informava essas coisas.

-Certo. - Ruby deu mais uma olhada na lista e voltou a olhar para Batroc. - Por que o nome da Isabelle está aqui? 

-Digamos que sua irmãzinha se meteu onde não era chamada. Só isso. 

-Hmm… - Ruby trocou um longo olhar com Bucky, claramente preocupada. 

A mulher estava prestes a voltar a interrogar Batroc quando alguém bateu na porta da sala, atraindo o olhar tanto de Bucky quanto dos outros dois. Dean enfiou meio corpo para dentro do local, ignorando o prisioneiro e olhando apenas para Bucky e a esposa. 

-A gente está com uma situação meio complicada. - Dean anunciou, piscando na direção do homem. - Acho que vamos precisar de ajuda. Pode deixar que eu rendo você! 

Bucky assentiu e, lançando um olhar sério na direção do homem algemado, ele saiu da sala, deixando Dean entrar atrás dele para encontrar uma Agente negra e magra, com tranças sobre os olhos, sorrindo para ele. E só então, ele percebeu que não se tratava de nenhuma agente. 

Aquela era Shuri. 

-E aí, Lobo Branco? Como vai? 

-Ah… Oi, Princesa! - Bucky e Shuri se abraçaram rapidamente, enquanto ele se recuperava do constrangimento de não ter reconhecido a mulher. - Bem, na medida do possível… E você? O que te traz aqui? 

Bucky e Shuri começaram a caminhar pelo corredor, atraindo os olhares dos Agentes que passavam por lá. O homem estava tenso, afinal, ele sabia que ela não tinha ido até lá apenas para uma visita. Shuri devia estar atrás de Zemo. 

E foi o que ela confirmou assim que eles entraram em uma sala vazia, que não estava sendo usada, aparentemente. 

-O Zemo está com vocês. Certo? 

Bucky enfiou as mãos nos bolsos e deu de ombros, fazendo uma leve careta, enquanto tentava dizer: 

-Zemo? Que Zemo? 

-Bucky Barnes… - Shuri se sentou em cima de uma mesa e encarou Bucky, que olhava para seus tênis da Adidas, tentando evitar o contato visual. - Você quer mentir para mim? Mesmo? Eu conheço essa sua cachola todinha por dentro! 

Shuri tocou a cabeça dela, erguendo uma sobrancelha. Isso fez Bucky engolir em seco, levando algum tempo para falar. 

-Tá. Tudo bem. Digamos que eu soubesse onde ele está… Você o levaria agora mesmo? 

Shuri negou, erguendo o corpo da cadeira e andando até a janela. Bucky ficou calado, encostado na parede ao lado da porta de entrada, enquanto observava Shuri olhar para a rua, distraída. Ainda sem o olhar, ela perguntou: 

-Vocês precisam dele. Não é? 

-Em teoria, sim. 

-Por quê? - Shuri finalmente, ergueu o olhar para ele. 

-Digamos que, aparentemente, ele também quer se livrar do Ceifador… - Bucky coçou a nuca, medindo as palavras. - E então, está ajudando. Quer dizer… Até agora, ele acertou bastante coisa.

Shuri assentiu, encostando o quadril no parapeito da janela, pensativa. Bucky pôde reparar que ela estava distante do local, apesar do seu corpo estar presente. Se aproximando devagar, ele perguntou: 

-Algum problema, Princesa? 

-Você soube que a Okeye faleceu. Certo? 

-O Steve me contou. - Bucky concordou, torcendo os lábios. - É inacreditável, não é? 

-Por muito tempo, o Tchalla se culpou por isso, Bucky. Ele achou que era o responsável pela morte dela… 

Bucky esperou pacientemente. Então, Shuri o encarou e pronunciou: 

-Tentaram matar o Tchalla há dois dias. 

-Mas…? - Bucky perguntou, confuso. - Como assim tentaram matar ele? 

Shuri revirou os olhos e enfiou um peteleco no meio da testa do homem, em um tom divertido. 

-Se você for mais devagar, para! Mas voltando… Foi na Suécia, em um Congresso. Eu nem estava perto, entende? Mas a Nakia estava. 

-A ex namorada dele? 

Shuri concordou e puxou um tipo de relógio no pulso, projetando uma imagem em 3D, onde ela ajustou até um certo ponto, deixando um vídeo rolar. 

Na projeção, havia uma sala ampla, com palco e cadeiras. Ela estava cheia e isso deu a impressão a Bucky de que era algum tipo de congresso ou algo assim. Tchalla estava no palco, em frente a um palanque de madeira, discursando. O vídeo não tinha som, mas ele parecia bastante concentrado no que dizia e Bucky sabia que as palavras teriam aquela chama que Tchalla sempre tinha enquanto discursava. 

Só que, em um segundo, Tchalla estava em pé, com Nakia ao seu lado e mais quatro doramilajes que ele não conhecia. No instante seguinte, ele caiu no chão, enquanto uma confusão se iniciava. 

-Viu? 

-Ele levou um tiro? 

Shuri o encarou, parecendo prestes a quebrar o relógio na cabeça dele. Respirando fundo, ela retrocedeu o vídeo, mostrando a ele de novo. Mas se fosse para dizer que viu o que derrubou Tchalla, ele mentiria porquê, na verdade… 

Ele não viu nada. 

-Shuri, olha… Eu até gosto de um pouco de mistério, mas…

-Barnes, sinceramente! - Shuri enfiou um tapa na nuca dele, fazendo o homem olhar para uma parte pausada do vídeo. - Olha para esse ponto! Aqui! 

E então, ele viu. Em um segundo, não havia nada ao lado de Tchalla. No segundo seguinte, quando todos da sala começaram a correr e Nakia atingiu "o ar" com uma lança, um homem apareceu "magicamente" no meio do ar. A seguir, ele se aproveitou do caos instalado na sala e se misturou às centenas de pessoas em pânico, voltando a desaparecer em apenas um piscar de olhos. 

-Ah… Agora ele entendeu! - Shuri sorriu, irônica. - É assim, Barnes, que ele consegue ir matar as pessoas sem ninguém perceber. Foi assim que a Okeye morreu! 

-Espera aí… 

Bucky pediu, andando de um lado ao outro da sala, enquanto colocava as engrenagens em sua cabeça para funcionar. E então, absolutamente tudo fez sentido em sua cabeça, ao mesmo tempo que novas questões se abriram. 

-Ai, meu Deus! O Hanibal fica invisível?! Mas como isso é possível? 

-Bem, em teoria, não. - Shuri respondeu, empolgada. - Para ficar completamente invisível ele teria que ficar nu e acho que aquele não era o caso. Porém, também temos que verificar a possibilidade dele conseguir projetar as habilidades ou apenas se camuflar, sabe? 

-Não… 

Shuri deixou os ombros caírem e respirou fundo, entregando na mão de Bucky o relógio, após tirar do pulso. 

-Escuta, eu tô atrasada agora. Preciso ir para o Centro de Pesquisa… Mas fica com o relógio e mostra para a sua equipe. - Ela fez uma pausa enquanto ele assentia, ajeitando o objeto no próprio bolso. - Agora, escuta, Barnes… 

Os dois se olharam nos olhos e, sério, ele completou antes que ela tivesse a chance de falar algo. 

-Eu vou devolver o Zemo assim que ele parar de nos ajudar. Você tem a minha palavra, Shuri. 

-Está bem, então! - A Princesa levou os dedos aos olhos e apontou para Bucky, indicando que estava de olho nele. - Mas lembre-se que se me enrolar, eu vou fazer picadinho de você! 

Bucky sorriu e assentiu, abrindo a porta para a mulher sair da sala, assim como ele. Eles de despediram e por um segundo, enquanto encarava o relógio em sua mão, ele ficou perdido e impotente, sem ter o que fazer. Quer dizer… Se o Hanibal podia ficar invisível ou até mesmo se camuflar, então eles não tinham muito o que fazer quanto a isso. 

Tinham? 

Então, ele olhou de um lado ao outro do corredor e decidiu seguir na direção da direita, rumo aos elevadores. Ignorando as pessoas que transitavam pelos corredores e quase as atropelando, ele seguiu rumo ao Centro de Operações dos Novos Vingadores e achou John Walker dormindo no sofá da sala de entrada, ao lado de Zemo, que tomava um chá despreocupadamente, enquanto assistia televisão. 

O homem apenas desviou o olhar para Bucky, bebericando o chá. O som dos roncos de John e dos murmúrios de Bucky preenchia o silêncio depois que Zemo mutou a televisão, voltando o corpo para o herói. 

-O que houve, James? 

-Cala a boca! Preciso pensar! - Bucky pediu, indo até John e o sacudindo de qualquer jeito, até ele parar de roncar. - Acorda aí, oh, Walker! 

-Jesus! Calma… O que houve?! 

-Levanta essa bunda do sofá e me ajuda a chamar o Vingadores para cá agora! Eu descobri uma coisa importante! E você! - Bucky apontou para Zemo, fazendo ele franziu a testa. - Vem comigo, agora! Preciso de respostas! 

Com um suspiro cansado, Zemo voltou a tomar o chá, bebendo até a última gota, enquanto Bucky, que entrava para o complexo, berrava: 

-ZEMO! 

-Calma! Eu estou indo! 

Finalmente, o homem seguiu Bucky pelo corredor, deixando John para trás, enquanto ele buscava o celular no bolso e começava a ligar para os Vingadores. 



Oiie, Meus amores! 💖

Finge que já é segunda porque daqui a pouco eu tenho que dormir, já que amanhã a mami vai estar COMPLETAMENTE IMUNIZADAH! 🥳🥳

Aliás, entrarmos nos últimos capítulos da fanfic! Espero que estejam preparados porque, a partir de agora, é tiro, porrada e bomba! 🔥💥

Espero que seja pelo menos um pouco satisfatório para vocês, já que eu fiquei relativamente satisfeita com o final, e isso é beeeem dificil! KKKKK

Enfim, até o próximo capítulo que vem quinta feira, viu?

Bjs 💋💋

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