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25. Sweet Revenge






Bucky estava há cerca de uma hora de distância do Upper East Side no momento em que recebeu a mensagem de Ruby Carter. Mas a adrenalina que percorria todas as veias do seu corpo o fez se concentrar tanto no caminho, que fez o percurso em meia hora. 

Obviamente, ter uma motocicleta potente como aquela a sua mão o ajudava muito. Ele costurou entre vários carros, em uma velocidade tão alto que o vento rugia em suas orelhas e batia em sua face, frio e forte. 

Naqueles instantes, Bucky Barnes se sentiu vivo. Como não se sentia há semanas. 

Ele se aproximou da rua calma e discreta qur cortava a avenida ao meio. Achando melhor parar antes, Bucky estacionou a moto de qualquer maneira na calçada, pulando dela. O homem tateou a cintura, em busca da própria pistola, e os bolsos, em busca das suas facas favoritas. Ele também tinha mais um pente de balas para encaixar na pistola, caso fosse preciso. 

Ele esperava que não fosse. A única arma da qual queria usar naquele dia, era seu braço. 

Bucky se afastou da moto, olhando uma última vez para ela, em busca do modelo. Talvez, usasse a quantia que Steve deixou para ele para comprar uma moto para si. Seria muito mais prático e vantajoso do que acabar sendo preso por furto. 

Ele caminhou, sem a menor pressa, enquanto olhava para a foto da fachada da sorveteria, conferindo se havia chegado ao lugar correto. Então, ele passou para a foto seguinte e suspirou, guardando o celular no bolso novamente. 

Seu coração estava levemente acelerado e ele estava ansioso e agitado, enquanto entrava na sorveteria. O interior era apertado e comprido. Mal tinha espaço para as duas mesas coloridas, as seis cadeiras e o frigorífico. 

Sem dizer uma única palavra para as vendedoras que olharam curiosas para ele, Bucky fechou o rosto, tentando manter o olhar mais intimidador possível. O segredo era agir como se já tivesse ido diversas vezes naquele local, portanto, assim que chegou no fundos, onde uma enorme parede de potes de sorvete equilibrados estava, ele olhou para o lado e achou o espelho pendurado em cima de uma pequena pia, ao lado da porta do banheiro. 

Seguro, Bucky puxou o espelho para o lado e achou a campainha que Ruby indicou. Ele a apertou três vezes seguidas, esperando, sem manter contato visual com ninguém.  

A parede de potes de sorvetes coloridos se mexeu, recuando para dentro da própria parede, deixando uma brecha larga o suficiente para que ele passasse rapidamente. Bucky o fez. 

Dois homens enormes, que pareciam armários, o encararam, em um pequeno corredor estreito e escuro. A batida alta fazia o coração de Bucky retumbar em seu peito, acompanhando o ritmo. 

-Nome? - O homem da direita perguntou, olhando para ele. 

-Erik Torín. - Bucky forçou um sotaque hispânico, sustentando o olhar dos dois homens. 

Ele sabia que eles sabiam que era mentira. Mas como Bucky disse um nome que, realmente, estava na lista, não tiveram outra opção a não ser, o deixarem entrar. Eles abriram uma cortina preta e comprida, revelando um bar. Ou uma boate. Bucky não havia decorado a diferença ainda. 

Afinal, havia um balcão de bebidas do lado direito, ocupando a extensão inteira do ambiente. Em frente, o ambiente era separado por um palco onde algumas dançarinas semipeladas rodavam em volta de um poste de metal, e uma área que parecia a entrada de um banheiro. No meio disso, havia mesas e cadeiras.O ambiente tinha a iluminação escassa e luzes neons de led que mudavam de cor conforme a batida da música. 

Bucky olhou ao redor, percebendo que metade dos homens no balcão de bebidas encarava ele. Bucky evitou o contato visual e seguiu na direção deles, sentando entre dois homens. 

Ele não teve que esperar quase nada para que o homem que estava procurando aparecesse. Para sua sorte, ele não o atendeu, o que deu tempo para Bucky pedir um uísque e virar de costas para o balcão, observando o show de strip tease em cima do palco. 

Ele sabia que os olhares estavam em cima dele porquê, apesar de estar vestido como um civil e ter cortado o cabelo, todos sabiam quem o Soldado Invernal era. Assim como sabiam, atualmente, quem é o Lobo Branco. 

-Sua bebida, Senhor. 

Bucky assentiu, virando para trás, pegando o copo e deixando o líquido amargo escorrer pela sua garganta. Seus olhos azuis focaram no rosto do homem, que o encarava. Ele viu o exato momento em que ele o reconheceu e ergueu o canto dos lábios, sorrindo, enquanto o cumprimentava com a cabeça. 

-Mais uma dose.

O homem levou alguns segundos para assentir, pegando o copo de cima do balcão e trocando por um novo. Bucky examinou todos os movimentos dele e, assim que ele pôs o copo na frente dele, Bucky agarrou a mão do homem, por cima do copo, usando o braço de vibranium para isso. 

-Você pode responder minhas perguntas como se fôssemos velhos amigos ou pode iniciar uma briga. Mas você também sabe quem eu sou e que eu vou ganhar. Se eu fosse você, escolhia ser civilizado, Niall. 

Bucky observou o pomo do homem subir e descer quando ele olhou para os lados, talvez, tentando chamar um segurança. Bucky apertou mais a mão dele, fazendo os olhos de Niall se arregalarem. 

-Vai escolher o mais difícil? 

-Me larga, cara! Eu falo, mas… Só me larga! 

Bucky levou a mão à cintura antes de largar totalmente o homem. Segurando a pistola de forma firme, apontada na direção dele, Bucky observou a pele pálida e os olhos fundos e assustados. Niall devia estar na casa dos trinta, embora tivesse a aparência de uns quarenta. Ele respirou fundo e o encarou. 

-O que você quer saber? 

-Primeira pergunta: Por que estava seguindo a Isabelle? 

-Quem é Isabelle? 

Bucky destravou a arma na sua mão, ajeitando ela. Niall engoliu em seco, sabendo que não adiantaria tentar chamar alguma ajuda, assim que ele terminasse, estaria morto. E claramente, não queria morrer naquele dia. 

-Me pagaram para isso. 

-Quem? 

-Eu não sei o nome. 

Bucky respirou fundo mais uma vez, mas Niall se apressou em responder. 

-É sério, cara! A maior parte das pessoas entra aqui com nome falso! Eu não sei o nome dele. Mas ele é conhecido como O Ceifador. 

Algo em Bucky estalou. Aquela carta que recebeu há meses, no Bunker… Então, Steve não estava mesmo senil… Ele ajeitou a postura, se inclinando para frente. 

-O Ceifador? 

-É. Bem, pode conferir na lista, se quiser. Temos até um "O Ursinho"! 

Bucky revirou os olhos azuis, impaciente. Olhando ao redor, percebeu que a maior parte das pessoas ainda o olhavam, mas como perceberam que o alvo dele era o Barman, então não prestavam mais atenção nele. 

O mundo do crime tinha uma regra implícita bem clara: Se você não se metesse com ninguém, não havia porque te atacarem. Por isso Bucky evitou manter contato visual com ninguém que não fosse Niall. 

-Quando ele te pagou e por qual motivo? 

-Quem disse que foi um ele? - Niall sussurrou, olhando ao redor e se inclinando para perto. - Foi uma mulher que me procurou em nome do ceifador. E não, eu não sei o motivo. A regra era clara: Não fazer perguntas. 

-Mas você seguiu ela por vários dias, certo? - Bucky perguntou, esperando para dar a cartada final. - Não quis saber por qual motivo? 

-Ele estava me pagando cem mil! - Niall exclamou, quase como se Bucky fosse louco. - Qual é, cara? Eu tenho uma mãe em tratamento de câncer! Não dava para recusar, entende? 

Bucky assentiu, ponderando. 

-Então… Qual era o objetivo da perseguição? 

-Saber os horários dela. - Niall contou, falando baixo. - A rotina. Saber quem eram os amigos, a família… 

Bucky assentiu, de novo. Ele ficou calado por mais alguns instantes depois de pedir mais um uísque à Niall. Ele o bebeu, encarando o homem. 

-Você parou de seguir ela depois que me viu. Por quê? 

Niall ergueu uma sombrancelha rala, como se perguntasse se Bucky estava tirando uma com a cara dele. Como Bucky continuou impassível, Niall respondeu: 

-Você era o Soldado Invernal! Eu não queria problemas contigo… Nem com nenhum outro herói. Na verdade, eu não sabia que a Isabelle conhecia nenhum herói até ter vocês na minha cola, sacou? Eu contei para a garota e ela deixou que eu parasse de seguir ela. 

Bucky assentiu. Ele esperou que Niall servisse um outro cara que sentou ao lado deles com duas garotas usando nada mais que calcinhas brilhosas em seu colo. O homem estava claramente bêbado e parecia estar se divertindo. 

Tirando o olhar do corpo de uma das mulheres, Bucky voltou a olhar para Niall, que sorriu para ele. 

-Gostosas, né? 

Ele até concordava, mas não emitiu expressão alguma, o que fez Niall engolir em seco de novo. 

-Era só isso? 

-Definitivamente, não. - Bucky voltou a mostrar a arma em sua mão, rapidamente. - Você disse para alguém que sequestrou a Isabelle essa semana. Cadê ela?! 

Niall perdeu toda a cor, ficando estático. A tensão no homem era visível e Bucky percebeu que uma camada fina de suor se acumulou na testa dele, quando suas mãos tremeram. 

-Ela foi sequestrad…?

Bucky perdeu todo o resto de paciência que tinha. Levantando de uma vez, fazendo com que o banco que estava sentado caísse no chão, ao mesmo tempo que puxava Niall para cima, pela gola da blusa, derrubando o copo do balcão. 

Balcão percebeu que muitos ao seu redor saíram de perto, mas que outras pessoas apontaram armas para ele. Sem tirar o olhar dos olhos assustados de Niall, Bucky ergueu a voz: 

-Meu problema é única e exclusivamente com esse cara aqui, então, sugiro que se não quiserem ter um problema comigo ou com os Vingadores, abaixem as armas e me deixem terminar! 

Pouco a pouco, as armas foram abaixadas, enquanto Bucky pressionava o homem contra o balcão. 

-Se você tem amor a isso que chama de cara, eu sugiro que pare de se fazer de desentendido e abra a porra da sua boca. - Bucky o sacudiu, colocando o cano da arma nas partes íntimas de Niall. - Agora! 

-Eu fui pago para seguir ela de novo, tá legal?! - Niall ergueu as mãos, em rendição, tremendo da cabeça aos pés. - Alguém ligou para a garota e pediu para ela sair do prédio, não sei quem! Mas essa era a instrução que me deram: Acompanhar ela da porta do prédio, até o local combinado. 

-E qual era?! - Bucky rosnou. 

Niall estremeceu, fechando os olhos, mas falando rapidamente. 

-Eu tinha que acompanhar ela até um carro preto há umas quadras da casa dela. Depois, me pagaram de novo para jogar o corpo dela fora, mas a garota estava viva, tá legal? Eles só não queriam mais ela! Eu não sei porquê! Joguei ela em uma lata de lixo numa rua qualquer… 

A raiva que Bucky estava sentindo se acumulou em seu punho e, largando a arma, rapidamente, ele acertou a mão fechada no queixo do homem. A cabeça de Niall caiu para trás, assim que ele desmaiou, junto com o corpo dele. 

De novo, todos os olhares estavam atentos a ele, que nada mais fez do que pegar a arma do chão, guardar na cintura e conferir a tela do celular, verificando se a gravação pegou tudo. Como viu que sim, encerrou e salvou tudo que foi dito. 

Olhando ao redor, Bucky puxou duas notas do bolso e estendeu no ar. 

-Alguém pode dar uma carona por duzentas pratas? - Ele hesitou. - Trezentas se não fizer perguntas! 

Um rapaz baixinho e magricelo ergueu o corpo da cadeira. Bucky estava prestes a pensar que ele não ia dar conta de tirar o homem do chão, quando dois seguranças parrudos seguiram o homem, que pegou os trezentos dólares da mão de Bucky. Os seguranças ergueram o corpo de Niall do chão, o arrastando para fora do bar. 

-A carona é para onde? - O homem perguntou. 

-Torre dos Vingadores. - Bucky respondeu, sério. 

O homem assentiu, esperando algo na porta da sorveteria, enquanto olhava para o início da rua. Algumas pessoas passavam pelo grupo, olhando para eles, curiosos. Ainda mais, por um dos homens estar desmaiado, sustentado pelos dois braços. 

O carro do homem franzino apareceu em alguns segundos. Bucky não entendia de carros, portanto, não sabia a marca. Mas pelo jeito que lataria reluzia sob as luzes dos postes, ele sabia que era caro. 

-Enfiem ele nos bancos traseiros. O Senhor quer junto ao seu… Hm… Convidado, ou…? 

-Vou na frente. - Bucky afirmou, categórico. 

Bucky examinou o carro antes de entrar. Por fim, apenas fechou a porta e esperou os seguranças enfiarem Niall para dentro. O motorista o encarou, curioso, mas o homem franzino apenas entrou no carro e negou com a cabeça. 

-Sem perguntas, por favor, Smith. Vamos para a Torre Stark. 

O motorista obedeceu, acelerando o carro. Bucky não conseguiu relaxar nenhum segundo até o momento em que o motorista estacionou na frente do prédio. Obviamente, muitas pessoas ficaram olhando na direção dele, ainda mais quando Bucky enfiou outro soco na cara de Niall, que tinha acordado e estava fingindo um desmaio para tentar escapar. 

Bucky deixou Niall aos cuidados de Natasha, que já estava na Shield, e de Dean, que o recebeu na porta da Contenção. 

-E aí, cara? - Dean sorriu na direção de Bucky, assim que deixou Niall com os seguranças. - Escuta, posso dar uma palavrinha contigo? 

-Claro! Pode falar… 

Dean arrastou Bucky na direção dos vestiários, onde eles poderiam ter mais privacidade para falar sem serem ouvidos. 

-É sobre…? 

-O sequestro da Belle. - Dean sentou em um banco, olhando diretamente para Bucky, que preferiu ficar em pé. - Ao menos, parece que esse cara não mentiu, né? A Isabelle já está começando a falar e disse que ela recebeu uma ligação. 

Bucky ignorou o pulo ansioso que seu coração deu no peito e encarou o homem, sério. 

-E o que dizia a ligação?

-Ela disse que, ou ela saía do apartamento e se entregava, ou iam explodir nosso apartamento. No caso, meu e da Ruby. E sabe o que é pior, Cara? Tinha mesmo uma porra de uma bomba na porcaria do apartamento! Acredita nisso?! 

As sombrancelhas de Bucky se ergueram, em surpresa, e ele soltou o ar, angustiado. Então, de qualquer forma, mesmo se a Belle não fosse ao encontro dos sequestradores, ele perdia uma das irmãs. 

Talvez, Bucky tenha ficado perdido demais em pensamentos, porque quando Dean tocou seu ombro, ele já vestia uma roupa diferente. 

-Escuta… Seu dia foi muito longo hoje. Eu sei disso. Na verdade, essa semana toda foi… Um horror! 

-É, foi. - Bucky admitiu, cansado. 

-Então, segue meu conselho: Vai para casa, toma um banho quente, deita na cama e dorme sem se preocupar com a Belle, tá? 

-Eu vou tentar. 

Bucky prometeu, mesmo sabendo que não ia conseguir. Não enquanto não falasse com Isabelle e pedisse desculpas diretamente a ela. 

-Quer um conselho? - Dean, que estava saindo da sala, voltou para perto de Bucky. - Não vale à pena abrir mão de um amor por ego ou por não saber como agir. Eu sei bem disso porque eu e a Ruby passamos quatro anos separados pela faculdade e quando voltamos… Bem, digamos que fizemos escolhas erradas e quase nos perdemos. Mas valeu à pena, Bucky. Ainda mais agora que… 

Dean hesitou, o que fez Bucky estreitar os olhos para ele. 

-Ainda mais que…? 

-A gente está esperando um bebê! 

-Jura?! - Bucky sorriu, de verdade, abraçando Dean. - Parabéns, cara! Já contou para alguém? 

-Você! - Dean comentou, com um sorriso amplo e orgulhoso. - Descobrimos essa semana! Eu tô muito feliz porquê estamos tentando há uns seis meses já… Enfim, ouve o Conselho de um homem que, em breve, vai ser pai de família, hein! 

-Claro! - Bucky continuou sorrindo ao observar Dean se afastando de novo. - Vou ouvir, sim! 


》☆《 

O coração de Bucky estava acelerado de novo e sua cama, úmida de suor. O raio que cortou os céus fez com que o quarto de Bucky ficasse claro por poucos instantes, enquanto ele tentava acalmar a respiração com o método "4,3,4". Tinha sido mais um pesadelo, e dessa vez, dos mais preocupantes. 

O trovão fez com que Alpine, que estava deitada na beirada da cama, desse um pulo de susto, arrepiada, e fosse correndo se esconder embaixo da blusa que Bucky usava. Ele segurou a gata, firme, contra o próprio corpo, sentindo as mãos pararem de tremer e o corpo parar de produzir suor. 

A chuva que caía era intensa e pesada, fazendo um barulho alto contra os vidros da janela. Bucky rolou para o lado, segurando Alpine, enquanto buscava o lado seco da cama para terminar de se acalmar. Repetindo afirmações como se fosse um mantra, Bucky entoou: 

-Eu sou James Bucky Barnes, não um soldado da Hydra. O Sam, a Nat, a Belle… Todos estão em segurança e eu não fiz mal à ninguém. - Ele soltou o ar que prendeu nos pulmões, devagar, entre cada frase. 

Um ganido fez com que Bucky erguesse a cabeça e parasse de sussurrar as afirmações de segurança, encarando a porta. Thor estava parado nela, tremendo, com um ursinho na boca. Bucky jogou o lençol para o lado, batendo com a mão no colchão. O poodle correu na direção dele e Bucky o posou na cama, fazendo um carinho nas orelhas caninas. 

-Eu sei, Thor… Também tô com saudade da sua mãe. - Bucky sussurrou, observando o cachorro, que abanou ao ouvir o nome dele. - Você acha que ela vai me desculpar? 

O cachorro continuou abanando o rabo até cair no sono. Alpine saiu de dentro da blusa de Bucky quando se esquentou o suficiente e se embolou ao lado do poodle, ronronando. 

Deixando os dois quentinhos, Bucky levantou da cama e se encaminhou para o banheiro. Depois de molhar o rosto, limpando o suor grudado em sua pele, ele se encarou no espelho por longos minutos, enquanto refletia sobre aqueles longos cinco dias em que ainda não tinha visitado Isabelle de novo, depois da transferência de hospital. 

Daisy e Ruby estavam sempre com a mulher e Bucky não queria ser metido ou atrapalhar a recuperação dela, tendo em vista que não fazia idéia de qual seria a reação de Isabelle ao vê-lo novamente. Enquanto se convencia de que era melhor dar um tempo a ela, Bucky caminhou até a cozinha, percebendo que estava com fome. 

Revirou a geladeira e achou uma pizza de dois dias antes e quando percebeu que ainda estava boa para consumo, ele caminhou até a sala e pôs em um jornal qualquer, apenas para ter o que olhar enquanto comia. Pegando o celular no carregador, Bucky ponderou se já estava na hora de ver Isabelle ou não. 

Então, ele limpou os dedos na barra da calça de moletom e desbloqueou a tela. Abrindo o aplicativo de mensagens, Bucky verificou o número de Ruby, se surpreendendo de constatar que ela ainda estava online, mesmo às duas e pouca da manhã. Ele sugou o ar, pelos lábios, para dentro dos pulmões e digitou, de forma rápida: 

"Ruby? Posso te fazer uma pergunta?". 

Enquanto ele esperava pela resposta, Bucky encarou o jornal de novo, sem ver nada, na verdade. Segundos depois, o celular em sua perna vibrou. 

"Claro! Pergunta!". 

Bucky hesitou, formulando a pergunta que queria fazer. Então, escreveu; 

"Eu queria saber se sua irmã já pode receber visita…". 

Ele esperou, se dando um tapa na própria testa. Era claro que ela podia. Talvez, devesse ter perguntado de outra forma, mas não queria ser tão direto. Mesmo assim, Ruby entendeu o que ele quis dizer. 

"Você quer saber se ela quer te ver, não quer? " 

Bucky respondeu um "Sim" e esperou, bloqueando a tela do celular. Ele batucou os dedos de vibranium na coxa, olhando para a televisão mais uma vez. Em segundos, a mensagem chegou, mas Bucky levou quase cinco minutos inteiros para criar coragem e abrir. Era um áudio. Ele respirou fundo mais uma vez, prendendo o ar nos pulmões enquanto iniciava o arquivo. 

Para seu alívio, foi a voz de Isabelle que soou em seus ouvidos, falando: 

-Eu juro para você que se levar mais tempo para vir me ver, Bucky Barnes, eu vou socar a sua cara até parecer uma carne moída! Estamos entendidos, Bonecão?! - Isabelle fez uma pausa e soltou o ar junto com uma risada levemente constrangida. - Eu tô com saudade, James. E a gente precisa conversar… Algumas coisas ficaram em aberto entre nós e… Preciso saber se… Se ainda somos amigos, ao menos… Enfim, vem logo, tá? Não aguento mais ficar aqui! Tô morrendo de tédio! E cuida bem do meu filho, hein! Ou eu vou dar você de comida para ele! 

Bucky pôs o áudio para tocar repetidas vezes, com um sorriso bobo no rosto e o coração aliviado em seu peito. 

"Preciso saber se ainda somos amigos, ao menos."

Então, isso queria dizer que ela ainda queria ele na vida dela depois de tanta mancada? Ele não sabia se ria, se chorava, se saia pulando de empolgação pelo apartamento como se fosse um adolescente ridículo e apaixonado… 

Seu coração saltou em seu peito com o pensamento. Amava Isabelle. E era completamente apaixonado por ela. A quem tentou enganar durante todos aqueles meses? Tinha se apaixonado por ela no momento em que a garota o ignorou naquele barzinho. Ou, talvez, quando a encontrou no museu. Ele não sabia. Talvez, tenha sido até quando a derrubou no chão, na lanchonete… 

Ele tinha sido um idiota, mas o tom de voz dela deixava claro o quanto estava fazendo mal eles ficarem separados e Bucky ia litar para reverter isso. Podia demorar, mas ele estava decidido a mostrar que valia à pena e que ele abriria mão de qualquer pessoa ou coisa para ficar com ela porque, naquele instante, Isabelle era o maior sonho de Bucky Barnes. 

Foi enquanto fantasiava vários cenários que incluiam beijos ávidos e carinhos, que Bucky focou o olhar na televisão, com o sorriso apalermado no rosto ainda. Perdendo o sorriso, Bucky chegou o corpo para frente, no sofá, observando a gravação feita por um cineasta amador de um acidente. 

Mas não foi o acidente em sí que atraiu o olhar dele. Foi a pessoa que passou atrás, do outro lado da calçada. A gravação estava muito ruim, claro, afinal, o foco era o carro que capotou. No entanto, o coração de Bucky saltou dez metros do seu peito e virou cambalhota. Afinal, conhecia aquele homem… 

No fim, após pensar bastante no caso, Bucky decidiu que era apenas sono e desligou a televisão, voltando para a cama, enquanto se cobria e observava a chuva intensa que ainda não tinha parado. 





Oiie, Pessoal! ❤

Cheguei com mais um capítulo nessa semana por motivos de "Estou empolgada de novo e saí escrevendo vários capítulos", tendo mais 10 de reserva além desse 🥰👉🏻👈🏻

Aliás, eu não sei vocês, mas eu AMEI essas cenas do Bucky no bar. Enquanto eu escrevia ele ficou todo fodão e eu toda: 🤤🤤🤤🦋🦋🦋

Ah, e quem vocês acham que é o homem que o Bucky viu?? 👀 Vou revelar que falta um pouquinho para vocês descobrirem, já que no próximo, vamos ter a tão aguardada conversa do nosso casal e que vai determinar se eles ficam juntos.


Ou não, né? hihihi

Enfim...

Aaaah, só queria avisar que aquela fanfic que eu falei há alguns capítulos, sobre o Bucky usando o Tinder (KKKKK), lembram? Então... ELA VEM! 🥳🥳🥳

E já tem alguns capítulos escritos, além dos aesthetics... Cês querem que eu libere ela ou espera mais um pouco? 👀

Enfim, agora...

Até semana que vem!

Bjs

Ps: Desculpem se tiver alguns erros, to com q mão enfaixada e tá uma merda para escrever

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