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18.5 - Festa II



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Os lábios de Bucky cobriram os de Isabelle com calma, sem a menor pressa, como se eles tivessem todo o tempo do mundo. Foi inevitável não deixar um suspiro escapar por entre seus lábios quando Isabelle sentiu Bucky a tirar do chão, sustentando seu corpo pela cintura. 

Foi o tempo de andar até a cama, deitar Isabelle nela e subir por cima de seu corpo, sua língua pediu passagem. Bucky sentiu a de Isabelle entrar em contato com a dele, o que fez um suspiro de satisfação escapar do fundo de sua garganta. 

Ele se apoiou em cima do braço, enquanto explorava e conhecia a boca dela. De vez em quando, Bucky trocava a língua por mordidinhas ou chupões leves em seus lábios. Enquanto ela explorava sua nuca, seu rosto, pescoço e peito, Bucky desceu a mão pelo corpo dela, puxando a perna de Isabelle para que ela ficasse ainda mais perto. 

Eles se separaram, delicadamente, quando Bucky apoiou a perna dela em seu quadril, deitando sua testa sobre a da mulher. Suas respirações estavam conjuntas e agitadas, sorrisos idiotas ficaram presos em seus rostos. 

-Desde quando? - Bucky perguntou, dedilhando a perna macia sob sua mão.  

-O que? 

-Desde quando você tá afim de mim? 

-Desde que a gente dormiu junto. - Isabelle admitiu, sorrindo. Suas mãos continuaram percorrendo a pele de Bucky, enquanto eles se olhavam nos olhos. - E você? 

-Desde que você apareceu naquele bar. - Bucky admitiu, roubando um selinho e jogando o corpo para o lado. - Mas você era bisneta do meu melhor  amigo. 

-Ainda sou, né? - Isabelle ajeitou o vestido, virando de lado e apoiando a cabeça na mão. - O que mudou? 

Bucky riu, dando de ombros. 

-A vontade de te beijar tá maior que meu bom senso. 

Isabelle soltou uma risada e brincou com os lábios de Bucky, os contornando atentamente com o dedo e os olhos. 

-E então…? - Isabelle perguntou, hesitante. - Somos amigos com benefícios? 

-Bem… Eu creio que não estou apaixonado por você… 

-Nem eu por você! 

-Para mim, amigos com benefícios tá bom! Que tal? 

Isabelle o encarou, mordendo o lábio, enquanto sorria. 

-Não sei. Você não me mostrou nenhum benefício ainda! 

-Garota… 

Bucky riu, levantando o corpo do colchão. Ele se equilibrou sobre as pernas e os braços, beijando o pescoço macio de Isabelle. Ela se contorceu embaixo dele, gemendo baixinho, quando o dedo de vibranium encontrou o mamilo dela. 

-Bucky… - Ela deixou o pescoço cair para trás, dando mais acesso a ele. - Você tem camisinha? 

Bucky parou. Os dois se encararam. 

-Não lembrei… 

-Ah… 

-Mas por mim, tudo bem. 

-Não vou transar sem camisinha. 

-Não, Belle… - Bucky revirou os olhos, dando um peteleco no nariz dela. - Não me importo de não transar agora. 

Eles se encararam. Isabelle soltou o ar, fechando os olhos. 

-Por que eu acho que você vai arranjar outro jeito de me mostrar os benefícios da nossa amizade colorida, hein? 

-Porque eu vou. 

Bucky buscou a boca dela, a beijando lentamente de novo. Sua mão desceu pela barriga dela, suspendendo o vestido até o quadril. Ela pôs as duas pernas em seu quadril, perdendo o fôlego quando Bucky começou a mexer o quadril dele. 

-Me mostra como você faz. - Bucky pediu, guiando a mão dela até o meio da pernas de Isabelle. 

Sua ereção começava a incomodar, mas Bucky a ignorou totalmente enquanto Isabelle fechava os olhos, ficando vermelha. Ela encaixou a mão dele no lugar certo, o guiando na velocidade e no jeito que queria. 

Os suspiros excitados ficaram mais fortes quando Bucky dispensou a mão de Isabelle e ele mesmo, afastou a calcinha dela para o lado, encontrando a intimidade úmida e quente. Ele usou o dedo gelado para percorrer ela, fazendo a pele de Isabelle arrepiar. 

-Bucky… 

Isabelle se segurou nele, começando a soltar pequenos gemidos de prazer a cada círculo lento que Bucky descrevia em seu ponto de prazer. 

-Relaxa, Boneca. - Bucky sussurrou, beijando um ponto sensível atrás da orelha dela. - Só relaxa… 

Isabelle arfou, sem ar, ao sentir Bucky a invadir com os dedos de metal. Eles se olharam nos olhos e voltaram a se beijar, com mais pressa dessa vez. Bucky sentia que poderia explodir só de ouvir os sons involuntários que escapavam da garganta dela.  

Então, sem avisar a ela, Bucky de concentrou, fazendo seus dedos atingirem um ponto sensível que aumentou os gemidos dela ao ponto de ter que abafar os sons com sua própria boca. 

Ele desceu beijos molhados pelo pescoço dela e mordeu ambos os seios, com força, por cima do pano do vestido. Então, a encarou. 

Ela era linda. E Bucky queria ter aquela visão muito mais vezes.

Os olhos de Isabelle não firmavam em lugar algum, quase como se ela não tivesse mais controle sobre o próprio corpo. Ela os fechou, se agarrando no pescoço de Bucky. Seu corpo inteiro formigava de prazer e vontade de mais. 

Na sua boca, o nome de Bucky era repetido várias e várias vezes, como em uma oração. 

Bucky usou o dedão para esfregar seu clítoris, de uma jeito tão lento e certeiro que ela não saberia descrever. Então, sem aviso, Isabelle soltou um gemido alto e agudo, enterrando as unhas nas costas de Bucky, por dentro da blusa. 

Bucky sentiu a intimidade dela pulsar contra seus dedos, o quadril mexer sozinho e Isabelle apertar as pernas ao redor de sua mão. Saindo de dentro dela, Bucky lambeu dedo por dedo, saboreando, provando e sugando o gosto de Isabelle. 

-Gostosa… 

-Eu te odeio. - Isabelle sussurrou, fraca. - Cara, eu te odeio demais! 

Bucky riu, puxando o rosto dela para ele. Esfregando os lábios sobre os da mulher, ele sussurrou um "Odeia, não!", sentindo ela percorrer as mãos pelo seu corpo, até chegar em seu cinto. 

Quando eles se beijaram, o gemido de Bucky entrou por dentro de Isabelle, fazendo ela incendiar por dentro, de novo. Sua mão pequena acariciava o membro duro de Bucky, por dentro da calça. 

Ela o empurrou para o lado, deitando Bucky na cama. Ele se apoiou nos cotovelos, erguendo meio corpo para observar ela levantando do colchão, ajeitando o vestido e fazendo um rápido coque. 

-Fica quieto, tá? - Isabelle pediu, se ajoelhando no chão, entre as suas pernas. 

Bucky sentou no colchão, ajudando ela a retirar a calça e a cueca, sem interromper o contato visual. Ele só fechou os olhos quando Isabelle fechou a mão sobre sua intimidade, usando a ponta do dedo para espalhar a lubrificação sobre a glande molhada. Quando ela desceu o punho sobre ele mesmo, a respiração de Bucky falhou. 

A boca de Isabelle distribuía pequenos beijos e mordidas pela pele da barriga, das coxas, da virilha… Várias vezes, ela o lambeu, sem dar a ele o que Bucky queria, claramente, o provocando para ver até onde ele podia ir. 

O jeito como a risada de Isabelle escapou da boca dela quando Bucky perdeu a paciência e a puxou pelos cabelos da nuca, fez Bucky perceber que era, exatamente isso que ela queria. 

-Para de brincar comigo! - Bucky rosnou, em um tom de voz baixo, enquanto encostava a testa na dela. - Eu tô tentando não te assustar, Belle, mas você tá acabando com o meu juízo, menina. 

Isabelle riu de novo, com um sorriso fingidamente inocente em seu rosto. Suas mãos agarraram a ereção na sua frente de novo, enquanto o beijava mais uma vez, murmurando: 

-Eu gosto disso, sabia? 

-Gosta? 

-Aham… 

Bucky murmurou um "Ótimo!". Ele a puxou pelos cabelos, deitando Isabelle na cama mais uma vez. Ela soltou um gritinho surpreso quando ele a puxou para a beirada da cama, ajoelhando na sua frente. 

A língua de Bucky foi de encontro à intimidade dela, passeando devagar, mas firme, desde sua entrada até o clitóris, onde deixou um chupão que fez Isabelle abafar o grito na mão. 

A puxando pelo quadril, Bucky pôs as duas pernas dela em seus ombros, entregando a ela tudo que tinha. O gosto de Isabelle em sua boca o enlouquecia. Enquanto ele trabalhava a língua em sua intimidade, quase reverenciando, louvando e endeusando a mulher à sua frente, sua mão foi direto à sua própria intimidade latejante, tentando aliviar um pouco da própria tensão. 

Talvez, se alguém passasse no corredor, com certeza saberia que tinha um casal experimentando a sensação de ir ao paraíso, de corpo e alma. Maa nenhum dos dois sequer pensou em diminuir a intensidade com que estavam se entregando aquele momento ou o volume dos gemidos e suspiros. 

Isabelle arqueou o corpo, apoiando as pernas no colchão para erguer o quadril, indo de encontro a boca de Bucky. Suas mãos agarraram o travesseiro embaixo da sua cabeça, sua pele grudava no pano do vestido, refletindo como ela se sentia por dentro: Quase incendiando. 

Quando Bucky fez menção de recuar, Isabelle apertou as coxas ao redor da cabeça dele, o segurando pelos cabelos. Literalmente, ela implorou para ele não parar. 

E, porra, isso era bom para caralho, Bucky pensou, quase entrando em combustão. Mesmo sem fôlego e prestes a chegar lá, Bucky a lambeu, sugando e mordendo cada cantinho quente e úmido, enquanto observava Isabelle estremecer, com força. 

Ela fechou os olhos e gemeu, alto, sentindo seu corpo inteiro se despedaçar, caindo em um abismo profundo e sem volta a cada espasmo de seu corpo. O relaxamento tinha sido arrebatador, fazendo com que ela mantivesse os olhos fechados, as mãos trêmulas e a pele suada, por vários segundos. 

No instante em que a umidade abundante invadiu o gosto de Bucky, o prazer dele foi tão intenso que ele também sentiu a alma e mente se jogarem em direção ao vazio desconhecido do clímax. 

Sua mão verdadeira tremia e sua pele também estava suada e em chamas. Bucky puxou a calça para cima, subindo o zíper e fechando o botão, enquanto levantava do chão. Ele encarou a mulher deitada na cama, que o olhava, com um sorriso no rosto. Automaticamente, Bucky sorriu também. 

Então, se equilibrou sobre os braços e as pernas, subindo na cama, por cima do corpo dela. Isabelle pôs as mãos no rosto de Bucky, o puxando para si, enquanto o beijava, lentamente e sem pretensão alguma. 

-Isso foi…

-Bom? - Bucky arriscou, entre beijos. 

-Maravilhoso! - Isabelle sorriu, dando pequenos selinhos na boca dele. - E eu não sou de sair por aí comentando a performance sexual de ninguém, mas… Porra, Você é muito gostoso! 

Bucky ficou instantaneamente vermelho, enquanto contornava os lábios inchados com o dedo. 

-Você que é incrível… 

-Eu nem fiz nada! 

-Ah, fez… - Bucky riu, descansando a cabeça na testa dela. - Aliás, Isabelle… Vai querer continuar essa amizade colorida ou ainda tenho que te mostrar outras vantagens? 

Isabelle empurrou o rosto de Bucky para o lado, fazendo ele rir alto, rolando junto. Enquanto observou ela ajeitar a roupas, Bucky se deu conta de que, talvez, nunca tenha sentido nada tão intenso quando aquilo. E ele não cansaria tão cedo de ver e ouvir o clímax dela. 

-Primeiro: Se me chamar de Isabelle de novo, vou te dar uns tapas. Segundo… 

-Por que não gosta de Isabelle? É tão lindo… 

Ela parou de falar, abruptamente. Bucky estava prestes a dizer que ela não precisava responder, quando ela deu de ombros. 

-Foi o cara que minha mãe tava quando engravidou que escolheu. Ele não ficou nem dez dias com a gente. Foi embora e nunca mais apareceu depois que nasci. E minha mãe gosta desse nome, então… Prefiro Belle. É mais bonito. 

-Okay, e a segunda coisa? 

Isabelle riu, se jogando em cima dele, enquanto o abraçava pelo pescoço. Bucky correspondeu o sorriso, abraçando ela pela cintura.

-Eu quero essa amizade colorida, contanto que me prometa que não tem a menor chance da gente se apaixonar, está bem? 

-Eu prometo! 

Eles selaram a promessa com um último beijo quente antes de saírem do quarto, com pressa. Chegaram no segundo andar de mãos dadas, mas acharam melhor soltar antes de descerem tudo. 

É claro que os cabelos bagunçados, as roupas amassadas, o rostos corados e as marcas dos chupões que Bucky deixou no pescoço de Isabelle entregaram os dois, mas, sabiamente, ninguém perguntou nada, muito embora, Sam e Allie tenham ficado trocando olhares e risinhos assim que o casal chegou na sala, onde o grupo estava reunido. 

Bucky acomodou o corpo em um sofá macio, ao lado de Sam, enquanto Isabelle sentou ao lado de Dean e Ruby, conversando com eles. Ele mal conseguia tirar os olhos da mulher e o sorriso do rosto. 

-Hey, quer uma bebida? - Sam perguntou, após alguns minutos. 

-Acho que sim. - Bucky assentiu, encarando Natasha, que estava tentando fingir não prestar atenção neles. - Nat, você vem? 

Natasha nem mesmo hesitou antes de levantar o corpo do sofá, seguindo os dois homens para fora da sala. Eles chegaram ao quintal da casa, onde menos pessoas estavam aglomeradas. 

Bucky esperou que um casal saísse de perto e encarou os dois. Natasha e Sam tinham sorrisos insinuantes em seus rostos e não precisaram nem perguntar nada. 

-A gente se beijou. 

-Eu sei. - Natasha e Sam responderam juntos. 

-Como?! 

-Você está com a boca inchada. - Natasha observou, sendo apoiada por Sam, que balançava a cabeça afirmando. - Além disso, os dois estão descabelados e suados. Vocês sumiram por quase meia hora e mais do que isso: Os dois não param de se olhar e sorrir. 

Bucky soltou o ar, insatisfeito. Cruzando os braços, ele encostou em uma pilastra de sustentação e negou com a cabeça, sério. 

-Não estamos tendo nada, okay? Eu sei que vocês têm mania de ficar me falando o que eu tenho ou não que fazer, mas… Dessa vez, envolve outra pessoa também, então….

Os dois concordaram, em silêncio. Levou algum tempo até Sam criar coragem e questionar: 

-Mas e aí?! Foi bom?! 

Bucky sorriu, ajeitando a postura. O homem olhou para os lados, lambendo suavemente os lábios. Ao ver que não havia ninguém conhecido ao redor, confirmou. 

-Foi incrível! 

-E vocês vão… Hm… Continuar…? 

-Só na amizade. - Bucky deu de ombros, vendo um garçom se aproximar. - Se me permitem… 

Bucky pegou um copo de uísque e caminhou de volta na direção da casa, deixando Natasha e Sam criando teorias. Não tinha nada contra eles saberem que ele e Isabelle deram uns amassos. Mas, com certeza, não queria lidar com "Isso Não vai dar certo", "Alguém vai sair machucado", "Melhor nem tentarem"... 

Céus, eles nem tinham conversado sobre tudo ainda! 

Antes de chegar na sala de novo, Bucky parou no corredor, franzindo a testa. Ele sabia lidar com uma amizade colorida, sabia lidar com sexo casual e o desapego. Mas Isabelle sabia ou ela tinha dito isso só para ver no que ia dar? Bucky não queria magoar ela. Não porque ela era bisneta do melhor amigo, apenas. Mas por ela. 

Gostava de verdade dela e não queria que confundissem as coisas. 

-Bucky? 

Bucky levou um pequeno susto ao perceber Ruby ao seu lado, tocando de leve em seu braço. 

-Ah, oi… - Bucky forçou um sorriso. 

-Oi. Escuta, eu sei que tá cedo ainda, mas a Isabelle não está se sentindo muito bem. Será que você pode levar ela em casa? 

Bucky franziu a testa, extremamente confuso. Não tinha nem vinte minutos que estava com ela e Isabelle não parecia estar mal. Estava prestes a perguntar o que aconteceu quando Ruby piscou, apertando o pulso dele. 

-Eu só confio em você para levar ela para casa, sabe? Vocês podem conversar ou… Fazer o que estavam fazendo. 

-Ah… - Bucky sorriu, levemente sem graça. - Tá. Claro! Entendi. Tudo bem, eu levo ela para casa. 

Bucky encontrou com Isabelle do lado de fora da casa, minutos depois. Mas para sua surpresa, Isabelle realmente não parecia muito bem, sentada no capô do carro. 

-Hey, Boneca… 

Ela virou para trás, enxugando algumas lágrimas que insistiram em cair e forçou um sorriso, levantando do carro. 

-O que houve? 

-Nada. Obrigada por me acompanhar, por falar nisso. - Isabelle jogou as chaves do carro para ele. - Pode voltar para cá com o meu carro se quiser, tá? Não tem problema… 

Bucky entrou no carro, pondo o cinto e ligando a ignição. Com o canto do olho, ele observava Isabelle tentando conter alguns soluços. Pela posição dos braços e pernas, ela não queria conversar. Por isso, ele não insistiu por muito tempo, mas… 

Assim que eles chegaram em um Mcdonalds e Belle percebeu que não estavam na casa dela, ela o encarou, confusa. 

-Achei que ia me levar para casa. 

-E eu vou. Mas tô com fome. - Bucky deu de ombros, pegando a carteira. - Quer o que? 

-Nada. 

Bucky a encarou, sério. Isabelle se encolheu levemente na cadeira, com certa falta de ar devido à aproximação dele. Ela ainda sentia a boca de Bucky na sua e ter ele tão perto, fazia ela querer ignorar a dor em seu peito e se concentrar apenas nele. 

-Belle, eu vou sair do carro e vou comprar um lanche para nós dois. Ou você me fala o que você quer, ou eu vou comprar o que eu acho que você quer. 

Ela revirou os olhos, procurando desviar o olhar do dele. Murmurando o nome de um sanduíche, ela viu Bucky se inclinar e dar um beijo na bochecha dela antes de sair do carro. Contendo o sorriso bobo que estava prestes a ficar, Isabelle repetiu para si mesma que não tinha nada demais. Eram amigos. Só. 

Então, deixou o corpo cair pelo banco, aproveitando o silêncio e o ar condicionado do carro. Sabia que Bucky ia insistir até ela falar o que tinha acontecido naqueles minutinhos que ele saiu para falar com Natasha e Sam. Mas como poderia explicar que a mãe tinha seguido eles e desaprovava a atitude dela, de transar de primeira com ele? 

Mais ainda, como iria explicar para ele que estava com medo de ficar empolgada demais e acabar se apaixonando?

Isabelle esfregou o rosto molhado pelas lágrimas e socou a própria perna, com raiva. Não queria ser tão idiota ou sentimental. Não queria se deixar levar pelo fato que estava beijando e, amanhã ou depois, transando com um dos maiores heróis dela. Se ela fosse mais como Ruby ou Sharon… 

Mas não. Isabelle aprendeu a ser grossa e se impor na faculdade, afinal, a maior parte da turma era formada por homens. Mas a verdade é que dentro daquele carro, Isabelle se deu conta de que ainda era a mesma manteiga derretida de anos atrás, que as pessoas consideravam inocente demais e fraca demais para lidar com o mundo ao seu redor. 

Ela passou cinco anos sozinha, tomando as próprias decisões e cuidando do próprio bisavô. Mesmo assim, sua irmã mais velha ainda se achava no direito de "estar feliz porque eles finalmente ficaram, mas extremamente preocupada como o psicológico dela ia ficar", ou sua mãe "Não concordar com um relacionamento entre os dois". 

Eles eram amigos. E não seriam mais que isso. Enquanto Isabelle lidou sozinha com isso, ela lidou bem. Agora, depois de ouvir vinte minutos de conselhos que não havia pedido, ela não sabia se conseguiria lidar.

Porque, no fundo, Isabelle sentia que as pessoas tinham razão: Ela era fraca. Devia ter puxado isso à família do pai, porque definitivamente, não foi da mãe, do avô ou dos bisavôs que herdou isso. 

-Hey, Voltei! - Bucky entrou no carro e encarou Isabelle, com um sorriso triste. - Ainda tá chateada? 

-Acho que sim. - Isabelle aceitou o sanduíche e a coca, mas deixou de lado, pegando as batatas fritas em primeiro lugar. 

-Foi algo que eu fiz? - Bucky perguntou, hesitante, antes de dar uma mordida no sanduíche. - Eu forcei a barra? Tipo… Você não tava afim…? 

-Não é isso, Bucky. - Isabelle deu de ombros. - Não sei explicar. Só não tô bem. 

Bucky assentiu. Os próximos minutos foram de silêncio. Somente o som das suas mastigações e o som dos líquidos que eram sorvidos em suas bocas preenchia o clima meio pesado. 

Talvez, Bucky tivesse preferido ficar no silêncio do que ter ouvido a pergunta que Isabelle fez. 

-O que diabos nós somos, Bucky? 

Ele engasgou com o sanduíche, pegando o copo de refrigerante. Encarou ela, de lado, tentando não demonstrar constrangimento com a pergunta. Escolhendo as palavras, Bucky devolveu: 

-Achei que tinhamos combinado de sermos amigos, mas… Continuar dando uns amassos. Não foi isso? 

-Foi… 

-E por que essa perg…? 

-Você me acha meio vadia de ter ido para cama com você logo na primeira ficada? 

Bucky arregalou os olhos, largando o sanduíche dentro da caixa. Ele se voltou para ela, completamente sério. 

-Quem disse isso? 

-Quem disse que alguém me disse isso? 

-Isabelle… - Bucky respirou fundo, voltando a escolher as palavras certas. - Você não ia pensar isso sozinha. Quem te disse isso? 

Silêncio. Bucky torceu os lábios. 

-Foi sua mãe? 

-Na época dela, isso era ser vadia. E além disso, minha irmã… Ela meio que acha que… Não vale a pena a gente ficar porque Você quer sexo fácil. Desculpa, eu não devia…

-Dar ouvidos a elas? É, eu concordo. - Bucky interrompeu a fala dela. - Você não é vadia, Mulher! Você estava com vontade, eu estava com vontade, foi consensual, seguro, sóbrio e teve prazer de ambas as partes. O que teve demais?! 

Isabelle torceu os lábios, desviando o olhar. Bucky soltou o ar, irritado. 

-Sabe que tá ficando difícil gostar da sua mãe, né? 

Isabelle torceu os lábios de novo. Uma mania irritante sempre que ficava nervosa e não tinha muita coisa para dizer. Bucky pegou uma mecha de cabelo entre seus dedos, olhando para ela. 

-E quanto ao sexo fácil… Eu não quero só sexo fácil. Tanto que se você disser que nunca mais quer transar comigo, por mim... O que eu tô tentando dizer é: Se você quiser ser só minha amiga, Belle, eu vou ser só seu amigo. E não vou ficar chateado. 

Isabelle rolou os olhos para ele, preguiçosa. 

-Jura, é? 

-Tá. Talvez, eu fique um pouco chateado, mas não vou morrer por causa disso ou me afastar. Eu vou ficar chateado se você me afastar por causa da opinião de outras pessoas. - Ele fez uma pausa. - Eu sou seu amigo. E eu gosto de você. Gosto de estar com você e conversar… E não é por causa do Steve, ou da Ruby… É pelo que você é. 

Isabelle sorriu, tentando conter as lágrimas 

-Você é incrível, sabia, James? 

-Não tem nada de incrível em ter dito a verdade. 

Isabelle esticou os braços, fazendo ele entender o recado, a abraçando, com força. 

-Obrigada. - Belle sussurrou em seu ouvido, dando um beijo na bochecha dele. - Eu sei que não posso deixar essas coisas me abalarem, mas… Era mais fácil quando o vovô estava aqui. 

-Eu sei.  - Bucky sorriu. - Para mim, algumas coisas também eram. 

Isabelle hesitou, antes de perguntar, após morder o sanduíche dela. Talvez, ela se arrependesse disso, mas continuou falando. 

-Bucky… 

-Hm? 

-Você pode ser sincero em uma pergunta? Ela é só hipotética, tá? 

Bucky assentiu, se preparando. Sabia que não era hipotética. Isabelle nunca fazia perguntas apenas hipotéticas. Sempre tinha um fundo de curiosidade e verdade nelas. 

-Você ficaria chateado se eu saísse com uma amiga essa semana? É que eu tenho um encontro e… Bem… 

-Pode ir. - Bucky respondeu, depressa. - Não somos namorados. Você pode sair com quem quiser e nem precisa me falar. 

-Ah, tudo bem! 

Isabelle sorriu, aliviada. Seria muito mais fácil lidar com isso se não ficasse somente com Bucky. Teria outras pessoas para conhecer e até se apaixonar. Uma hora, ela tinha certeza, ia acabar enjoando dele. Por enquanto, era só empolgação. Ia dar tudo certo. 

O resto da noite passou de forma bem mais leve e divertida. Eles pediram mais sanduíches e dessa vez, foi Isabelle quem fez questão de pagar. Depois, foram para o apartamento dela, onde pegaram Thor, para seguir em frente, até o apartamento de Bucky e passaram o resto da noite vendo séries, conversando e se beijando. 

Mas enquanto Isabelle estava convicta de que isso daria certo, ao mudar de posição e soltar um pouco ela, Bucky percebeu, segundos antes de dormir, que talvez, não desse tão certo assim. 



Oiie, Meus Xuxus!

Não, eu não aguentei esperar para postar kkkkk Eu tava MUITO ansiosa para mostrar esse capítulo e esse hot para vocês! Sério! Se só essa "Brincadeira " foi assim, imaginem quando tivermos o hot! 🙈🌚

E sobre esse final...

Eu preciso que, a partir dos próximos capítulos vocês tenham em mente que,:

1- Apesar da Belle ter uma vida sexual bem ativa e ter bastante segurança sobre sua sexualidade, quando se tratar de paixões e relacionamentos, ela é tão ou mais insegura que o Bucky. E claro, isso futuramente, vai nos dar cenas interessantes.

2-Embora nós saibamos, a Belle e o Bucky ainda não sabem que estão apaixonados um pelo outro.

3- Agora, vamos ter uma sequência de alguns capítulos "água com açúcar ", ja que vou estar abordando a construção de sentimentos sólidos, a relação deles como um "possível " casal e, paralelamente, um pouco de misterio.  Eu juro que a ação e o suspense volta logo depois disso!

Enfim, meus amores...

Eu espero que tenham curtido esse capítulo e tenham entendido um pouco mais da Isabelle e da vida dela! ❤

Talvez, eu ainda volte antes de julho com um novo capítulo!

Bjs 💋

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