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XXXIII

My lover's got humor
She's the giggle at a funeral

(Minha amada tem humor
Ela é a risadinha no funeral)

— Senhor, me ajude. — olho para o meu terço em minhas mãos suadas que repousam em meu colo coberto pelo tecido preto da típica batina que cobria todo o meu corpo.

Essa é a única coisa em meio a tantas palavras presas em minha garganta, que eu peço ao estar dentro daquele pequeno confessionário fechado, a espera do garoto dos olhos bonitos que sempre se atrasa.

Observo o lugar vazio no outro lado da divisória tomada por pequenos furos, não dando muita privacidade para ambos os lados, suspiro, balançando o meu pé esquerdo, inquieto, ansioso e temeroso.

Park vai chegar, a qualquer momento e irá se confessar.

Eu não estou exatamente preparado para ouvir o que ele tem a dizer, eu tentei conversar com Deus hoje pela manhã ao levantar da minha cama e por os meus joelhos no chão, assim como todas as manhãs mas acho que não me preparei o suficiente, pois o pai não me respondeu.

O meu nervosismo só aumenta e isso me assusta.

Solto um riso soprado, balançando a minha cabeça negativamente, deixando o terço em meu colo e levando as minhas mãos para o meu rosto. Esfrego os dedos com certa força em minha testa, os deslocando para o meu cabelo, fazendo com que os poucos fios escuros que caíam sobre os meus olhos, se desmanchem para trás como ondas agitadas de um oceano profundo, deixando a minha testa, amostra.

Knows everybody's disapproval
I should've worshipped her sooner

(Ela sabe que todos desaprovam
Eu devia tê-la venerado mais cedo)

Em reflexo, meu corpo pula do acento, com o susto ao ver a porta do confessionário sendo aberta com rapidez, me dando a visão do garoto que faz todo o meu corpo suar frio.

Parece que ele acabou de correr uma maratona, sua respiração descompensada entregava o seu cansaço, assim como as pequenas gotículas de suor que ele rapidamente fez questão de tirá-las do seu rosto rubro com as costas das suas mãos pequenas. Meus olhos descem para o seu corpo, analisando a sua vestimenta que mostrava conforto e simplicidade. Uma camisa branca de mangas curtas sendo acompanhada por sua calça de lavagem clara que eu tanto vejo ele usar, seu estilo é obviamente, tão diferente do meu...

— Padre... Jeon! — ele fala com dificuldade aparente pela respiração desregulada, sentando no banco de forma desleixada, jogando minimamente a cabeça para trás, a descansando na parede do confessionário que tocava as suas costas coberta pelo pano de algodão.

Vejo ele levantando a sua mão, pedindo por um momento para respirar e eu atendo, engolindo em seco, voltando os meus olhos para frente, deixando de olhá-lo e o esperando começar.

A minha vontade é de terminar isso o mais rápido possível mas a única coisa que eu escuto é a sua respiração se acalmando aos poucos e o que são segundos, parecem minutos longos e tortuosos mas não me atrevo a olhar para ele em nenhum momento.

Fecho os meus olhos, agradecendo pela divisão necessária entre nós ao mesmo tempo que praguejo pelos pequenos furos que faz com que ele consiga me ver nesse lado.

If the heavens ever did speak
She is the last true mouthpiece

(Se os céus alguma vez falaram
Ela é a última profetisa verdadeira)

— Padre, eu pequei... — congelo em meu lugar, ao ouvir a sua voz dizer aquelas palavras em um tom arrastado.

A sua respiração se regula e a minha se acelera, fazendo companhia ao silêncio que se torna constrangedor ao passo em que eu esqueço como se forma palavras, não dando uma resposta para ele.

Sinto os seus olhos sobre mim e aquilo me trás vergonha da minha falta de atitude como um padre. Querendo ou não, toda aquela situação irá me assombrar por mais algum tempo e irá afetar o meu desempenho. Ninguém nunca me falou que seria tão difícil ser um padre, após ter um sonho erótico com um fiel.

— Não que isso seja comum de qualquer forma.
O senhor estar bem? — ele me pergunta de repente. — Seu rosto está vermelho... — diz segurando o riso divertido, me fazendo choramingar por dentro em constrangimento.

— E-estou bem... pode continuar, Park. — falo, encorajando mais a mim mesmo do que a ele. Ouvindo o seu suspiro baixo que faz o meu corpo mexer em desconforto em cima do banco feito de madeira.

— Certo! — começa rapidamente — Primeiro eu queria dizer que eu sei, eu sei que é errado... — seu tom se torna mais baixo conforme ele solta as palavras, expressando culpa e vergonha, o que me faz entrar em alerta.

Minhas mãos se tornam tremidas e as batidas do meu coração se tornam aceleradas.

Essa é a hora que ele irá dizer que sente desejo por mim?!

O que eu vou falar? Vou mandar ele rezar?

Every Sunday's getting more bleak
A fresh poison each week

(Cada domingo fica mais triste
Um veneno fresco a cada semana)

— Por favor, me entenda, eu não pude evitar, a minha vizinha não me dá um "Bom dia", padre... um! — Viro a minha cabeça rapidamente para a sua direção com os olhos arregalados, tendo a visão de uma carranca indignada, um bico enorme feito pelo seus lábios carnudos e o seu dedo indicador estendido no ar, enfatizando o número um.

O que?

— Toda manhã ela fica sentada na frente da casa dela e sempre que me vê passando, ela me olha com aquela cara feia dela e eu juro que sou simpático! Juro!!! — Ele fala tão rápido que estar difícil acompanhar, não só pela sua rapidez mas pelo choque de realidade.

Não é sobre mim que ele veio confessar.

Não é...

Ainda em choque eu analiso as suas feições, olhando com cuidado para cada detalhe do seu rosto livre de qualquer imperfeição, olho para os seus olhos que me olhavam de volta em uma mistura de tristeza e indignação, desço a minha visão mais uma vez para a sua boca que não parava de se mexer.

Ele não parava de falar por um segundo, me deixando perdido já que eu não estava mais prestando atenção na sua história com a vizinha, eu estava perdido em seu rosto e com ele vinha os pensamentos e questionamentos.

Jimin não me deseja?

Sinto o ar faltar ao passo em que tudo aquilo se torna um peso em meu coração, o que eu não entendo já que eu deveria estar aliviado.

— E ah... eu chamei ela de velha mal-educada... — ele provavelmente termina de falar, me olhando com receio.

— Velha mal-educada? — pergunto ao abaixar a cabeça e dar um sorriso murcho.

O choque de realidade é que Park Jimin não me quer e foi quando eu percebi isso que eu vim perceber que eu queria ele esse tempo todo.

Os erros se tornam bênçãos que se tornam castigos.

— É... eu não estava em um dia bom. — sua voz suave me trás lembranças que eu não gostaria de ter nesse momento, lembranças que não foram reais e nunca será.

— Estar tudo bem... não se sinta tão culpado por isso... — falo sem ânimo, apenas querendo ir para casa e ficar longe daquilo que me faz querer estar cada vez mais perto.

—Sério!? — ele me pergunta, desconfiado. Balanço a cabeça em afirmação, deixando de olhar para ele mais uma vez. — Que bom, por que não é apenas isso que eu vim dizer... — faz uma pausa e eu ouço os movimentos que ele faz para se sentar em uma posição mais confortável. — É que tem uma música...

We were born sick
You heard them say it

(Nós nascemos doentes
É o que eles dizem)

— Ela fala sobre se afirmar e recupar a sua humanidade através de um ato de... amor.  — levanto o meu olhar, vendo o mesmo olhando agora para frente, com expressões indecifráveis. — Sobre escolher amar algo que é tangível e real.

My church offers no absolutions
She tells me: Worship in the bedroom

(Minha igreja não oferece absolvições
Ela só me diz: Louve entre quatro paredes)

— Sobre escolher um amor que vale a pena amar. — abre um sorriso pequeno, ainda com o seu olhar longe do meu. — E tem uma pessoa...

Uma pessoa...

Jimin encontrou uma pessoa e é difícil não lembrar de todos os nossos momentos juntos, de todas as nossas carícias e de todo o nosso amor. Coisas que eu não deveria me importar mas eu já tentei me enganar demais.

Isso dói tanto...

— Eu realmente gosto dela. — Sinto o meu nariz formigar ao ouvir aquelas palavras, as mesmas palavras que ele disse pra mim em meu sonho, agora, ditas para outro alguém. — O que temos, não é algo tangível ou real mas eu quero fazer ser, quero fazer valer a pena.

Ele quer a minha benção?

— Eu tenho desejos, padre. — Ele volta a olhar para mim com o seu sorriso pequeno, me deixando desnorteado com o momento de dejavu. Vejo a sua respiração se acelerar aos poucos assim como a minha que estava acelerada desde o começo.

— Q-quais tipos de desejos? — Pergunto automaticamente, sentindo o arrepio que nasce no final da minha espinha e sobe para todo o meu corpo.

—Homens. — Vejo ele comprimindo os lábios em uma linha reta, parecendo nervoso.

Solto o ar preso em minha garganta, me sentido anestesiado.

Meu Deus!

— Mas não é qualquer um, eu não consigo evitar... — vejo o seu olhar intenso sobre mim, ao mesmo tempo que suas mãos se juntam em seu colo. — Eu sinto atração por você, padre Jeon.

A bagunça de sentimentos tomaram-me por inteiro, o alívio, receio, alegria e a mais pura euforia de saber que eu sou a sua pessoa.

E eu poderia soltar um riso de descrença ou soltar todo o meu alívio desesperadamente em forma de lágrimas, poderia falar que eu sinto o mesmo apesar de ser absurdamente confuso pra mim de tantas formas... Eu poderia ter alguma reação, mostrando para ele que eu não o julgo, que eu não quero que ela peça perdão pelos seus sentimentos.

Por que eu quero dá-lo a oportunidade de me mostrar o verdadeiro Jimin e com ele, a verdadeira sensação do que é um amor que vale a pena.

Por que todo aquele medo que eu tinha de ouvir essas tais palavras em sua confissão, na verdade era medo de não ouvi-las saindo da sua boca.

Eu não aguentaria a sua rejeição, Park...

E disfarçar o meu medo por muito tempo, provavelmente me deixaria louco.

Talvez, o sonho tenha me ensinado algo no final das contas... porque eu não quero mais me esconder.

The only heaven I'll be sent to
Is when I'm alone with you

(O único paraíso para onde serei enviado
Vai ser quando eu estiver sozinho com você)

— Eu mentir sobre isso ser uma confissão, eu não quero pedir perdão por isso. — Ainda sem reação eu vejo as suas feições mudarem da água para o vinho e o seu sorriso antes pequeno e nervoso, agora tomava o seu rosto com sinais de perversidade que mesmo com a divisória de pequenos furos que nos separam, eu consigo vê-lo perfeitamente.

Engulo em seco, observando as suas pequenas mãos em suas coxas que se arrastam lentamente ao passo em que Park abre minimamente as suas pernas.

Sua pose relaxada e seu olhar intenso me afetava de todas formas possíveis mesmo ainda não conseguindo acompanhá-lo, já que minhas esperanças tinham acabado á minutos atrás mas ele á trouxe de volta tão rapidamente...

Eu até posso ter nascido doente, padre. — sua voz baixa e arrastada era tudo o que eu queria ouvir naquele momento e quando a sua mão direita chega ao seu destino, o seu pequeno gemido me faz querer devorá-lo. — Ahh... Mas eu adoro isso.

O meu ofegar é alto o suficiente para ele perceber que conseguiu me afetar com sucesso e o seu sorriso cafajeste só aumenta, esfregando seu membro coberto pelo tecido da calça clara.

— Então se o senhor quiser que eu peça perdão, me ordene sarar. — Suas mãos ágeis, lentamente levantam o tecido branco, colocando a barra da camisa entre seus lábios e segurando com os dentes.

Sinto a minha ereção se formando aos poucos com a visão do seu abdômen livre de qualquer tecido e as suas mãos que se atrapalham ao abrir o botão da sua calça e descer o zíper em seguida, invadindo o tecido da sua cueca com a sua pequena mão boba.

Febril e necessitado, eu não aguento ouvir o seu gemido provocante, fazendo o mesmo ao massagear o meu pau coberto, sem deixar de olhar em seus olhos intensos que me chamavam.

Essa era a verdadeira realidade, nos desejamos loucamente.

Escuto os seus gemidos abafados pelo pano entre seus dentes, vendo a sua mão se mexer lentamente dentro do tecido da sua cueca, já molhada pela pré-porra. Não consigo evitar o sorriso ao entender as três palavras proferidas pelo mesmo, sentindo o meu caralho já duro na palma da minha mão.

Ao ver os seus olhos revirarem em tesão, eu sinto o frio em meu baixo ventre, abrindo os meus lábios minimamente, ainda olhando em seus olhos.

Amém, amém, amém. — Repito as palavras que ele tanto gemia para mim, gemendo junto a ele em seguida ao começar a movimentar a minha mão.

Não somos os Jungkook e Jimin daquele sonho louco, somos melhores ainda.

Take me to church

(Leve-me a igreja)


FIM.



✝️



E o final não poderia ser diferente, não é? Gostamos de uma safadeza.

Mas peraí que eu vou chorar aqui no cantinho.... Ai gente, se fuder, eu tô- 😭😭😭

Vou guardar as minhas palavras para o capítulo de agradecimentos....

Votem e comentem!

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