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XXXI

Domingo 12:00am

Benção.

O que exatamente pode ser considerado uma benção?

Pessoas vivem dizendo que as bênçãos de Deus são capazes de apagar toda nossa tristeza e quando ele te dá a bênção, nada nem ninguém pode tirá-la de você.

Mas até que ponto podemos considerar algo como uma benção?

A missa chega ao fim e a ansiedade me matava, foi difícil me concentrar tendo ele alí na minha frente, depois de tudo o que aconteceu em meus sonhos, sua postura era delicada demais para eu não me culpar por ter sonhado algo tão sujo ao seu respeito.

Definitivamente aquilo me incomoda, por que os sentimentos, os toques e o fogo, tudo era real demais. Eu não deixei de me perguntar do porque o senhor me fez ter aquela experiência e me fez ter criado um vínculo amoroso com aquele garoto apenas na minha cabeça, sendo que na realidade era totalmente diferente.

Tudo o que eu preparei para falar naquela manhã de domingo, para todas essas pessoas, não fazia mais sentido, a minha voz estava tremida, a minha pulsação estava acelerada e tudo isso por que eu não sabia o propósito, eu não entendia o que estava acontecendo.

Eu não sei o que fazer.

Esse dia, toda aquela cena em que Jimin pensava coisas profanas dentro dessa igreja, não sai dos meus pensamentos. Me pergunto se isso tudo foi uma revelação, se ele estar pensando naquelas coisas, agora ou se eu estou definitivamente ficando louco.

Eu não deveria me preocupar, ele não virá falar comigo, assim como ele não foi o garoto rebelde do meu sonho e escutou o senhor dos cabelos grisalhos. Talvez apenas pode ser coincidências, acontece, apesar de eu não saber explicar esse sonho tão longo e surreal.

Olho em sua direção mais uma vez, me assustando ao ter seus olhos sobre mim, também.

Não.

Isso não pode acontecer, ele não pode simplesmente fazer isso, eu sou um padre e ele é só um garoto. Eu não sou o mesmo eu do sonho, eu sou um homem de Deus, não sou aquele falso padre.

Vejo pessoas irem embora e outras vindo para mim, pedindo a suas bençãos para por fim andarem em direção a grande porta da imensa igreja. Eu tento ficar tranquilo, tento não ficar nervoso mas ele ainda estar lá, sentado, olha para mim com aqueles olhos indecifráveis que me puxam para uma tempestade de sentimentos confusos.

Se eu me lembro bem, esse era o momento em que os seus pensamentos estavam gritando ao lembrar da minha voz rouca enquanto eu estava falando em meio aos fiéis e os meus olhos com o meu rosto esculpido pelo todo poderoso.

E não, ele não esperava todos os domingos para vir falar comigo depois da missa, ele não precisava fazer isso, ele sempre viria até mim nas quartas-feiras afinal.

Mas como em meu sonho, eu o vejo se levantar lentamente do seu acento, andando com passos firmes em minha direção com as suas mãos em frente ao seu corpo, segurando aquele livro tão significativo. O meu corpo congela ao vê-lo mais e mais perto, depois de todo aquela tortura psicológica criada por um sonho.

Padre, Jungkook! – Ele me chama educadamente, parando os seus passos ao chegar perto o suficiente de mim, sorrindo docemente em minha direção. Meu coração mais uma vez acelera e uma descarga de adrenalina sobe por todo o meu corpo.

Assim como ele em meu sonho, eu engato, parando de respirar por segundos ao olhar os seus olhos castanhos e intensos.

Enfrentar aquela situação seria mais fácil se eu não tivesse tido aquele maldito sonho que agora me faz ter essas reações estranhas ao seu respeito.

Mas eu não posso me deixar levar por algo que eu ainda não sei do porquê ter acontecido, por que ele estar aqui, bem aqui, me olhando com expectativa e esperando eu ter alguma reação.

Park. – abro um sorriso, o melhor que eu posso dar naquele momento, tentando passar serenidade ao garoto da pele bronzeada.

Deus...

Apesar de toda essa bagunça, ainda é bom vê-lo vivo.

Por que apesar de ter sido tudo um sonho, o meu coração ainda dói ao lembrar do fogo, ao lembrar do sofrimento e da sensação da perda de um amor.

De alguma forma, eu acabei me envolvendo, mesmo tendo a consciência de que não foi real, eu não tenho sentimentos carnais ou amorosos por Park Jimin, assim como espero que ele não tenha por mim mas aquilo foi forte demais para eu poder ignorar.

Percebo que estou estático, preso em meus pensamentos e me recomponho quando escuto a sua risada baixa, segurando as suas mão estendidas timidamente ao dar a sua benção.

Sorrir minimamente ao olhar para as nossas mãos. As suas são pequenas comparando com as minhas...

Estar distraído, hoje... – Ele aponta o fato, me fazendo recuar. – Ficou assim a missa inteira, o senhor estar bem?

Senhor.

Ele simplesmente me pergunta, saindo do roteiro pela segunda vez naquele dia, me trazendo esperanças de que aquele sonho não irá se tornar realidade. Eu sorrio genuinamente.

Eu irei ficar bem, Jimin. – Respondo com um sorriso maior em sua direção, tendo fé de que a minha resposta era verdadeira.

Amém, Padre. – Limpa a garganta, segurando um pequeno sorriso dos seus lábios cheinhos. – Eu queria falar com o senhor, sobre nosso compromisso nessa quarta.

Compromisso? Que tipo de compromisso?!

No confessionário. – Ele nota a minha confusão. – Minha confissão nessa quarta-feira, Padre Jeon!! – Solta um riso frouxo, se divertindo com a expressão em meu rosto.

Aaah! – Fico aliviado, como eu pude esquecer de algo que eu já sabia? Apesar de não saber o que ele veio dizer sobre esse compromisso.

A sua falsa confissão em meu sonho, não é algo que eu quero que se repita. Mas fico feliz em saber que algumas coisas estão acontecendo de uma maneira diferente, então provavelmente ele não falará todas aquelas frases vulgares na casa de Deus.

Eu tenho algo que preciso confessar o mais rápido possível, então eu queria saber se poderíamos adiantar para essa terça. – Fala meio sem jeito e eu rapidamente fico em alerta. Por quê ele quer adiantar e o que ele tem para confessar?

Engulo em seco, o olhando, paralisado, vendo seus olhos analisarem todo o meu rosto a espera de uma resposta.

A resposta que não vem tão cedo, por eu estar criando paranóias demais em minha cabeça.

Eu... Se o senhor... Se não puder, tudo bem, eu vou entender... – Ele encolhe os ombros, sendo cuidadoso ao falar.

Seu jeito, tão inocente...

Assim como o começo do sonho, sendo totalmente diferente do seu jeito atrevido e sem vergonha no dia da confissão.

N-não... Tudo bem, Park. – Respiro fundo, não sabendo dizer se foi uma boa idéia ou não adiantar esse dia escandaloso. – Irei mudar a sua confissão para terça-feira, não se preocupe.

Obrigado, Padre! – Seu sorriso bonito aumenta, fazendo os seus pequenos olhos desaparecerem. 

Eu espero não me arrepender dessa decisão, Jimin. Mas também espero que você me olhe assim mais vezes, porquê depois que eu vir você chorar, tudo o que eu mais quero é um sorriso em seu rosto bonito.

Espero que você não me veja como o seu pecado, assim como eu também não te vejo como um.

Por que as pessoas vêem o pecado como algo sujo e feio, o que é totalmente o oposto do que pensam sobre você.

E assim como recebem a minha benção, eu recebo a benção de Deus.

E talvez, só talvez, a minha benção tenha o seu nome e sobrenome.


Oi meus amores, tudo bem?

Porra, vocês não tem noção do quão estranho foi entrar na mente da verdadeira personalidade do padre Jeon kkkk

Tinha me acostumado com o padre sem vergonha :(

Mas a coisa boa é que Jungkook entende que aquela relação que os dois tiveram em seu sonho, mesmo sendo entre dois homens, foi realmente amor, ele pode até ser padre mas não é burro e nem cego.

Por que amor é amor no final das contas.

Acho que falta uns 2 ou 3 capítulos para acabar definitivamente essa obra.

coisada...

Teorias sobre esse capítulo ou o final da estória?

Estou quase finalizando a oneshot, acho que vou postar antes de terminar Take Me To Church.

Se cuidem!

Votem e comentem!

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