Capítulo Vinte e Seis
Capítulo Vinte e Seis
O que restou só tempo ira dizer
Todos foram encaminhados para o novo esconderijo, usando por Viocuns em guerras passadas. Cansados e abalados todos se encaravam até notar algo alarmante.
—Onde está Liam? — perguntou Lorenzo para Marina que se desesperou.
—Ele não chegou aqui, pensei que estivesse com você! — ela começou a chorar.
—John Também não esta aqui! — Falou Renan bem ofegante. —Nem Felipe.
—Felipe foi atrás de Davina. Essa missão agora passou a ser de máxima importância, não vou subestimá-los outra vez. — ele tentava mascarar a preocupação em sua voz.
Lorenzo foi até a coruja de Liam, fechou seus olhos e a tocou para tentar localizar seu filho. O esconderijo ficava debaixo de uma montanha um lugar completamente encantado, mas amplo com muitos cômodos para treino e conforto criado para se viver em tempos hostis. O país sempre fora muito disputado por ser uma importante rota marítima, por isso Nouvaum da guerra era intimo.
—Precisamos voltar. — falou Renan disposto e já se preparando.
—Eles já não estão na casa. — falou Lorenzo retirando as mãos da coruja. — Mas não consigo ver a onde ele está ou se está com John.
Julia se mobilizou e sobre aquela sala tinha uma mesa com um mapa de todo o país ela estendeu a mão e começou um encantamento.
—Estão juntos e feridos... — falou ela após um tempo. Paciência era crucial naquele momento.
—Como fez isso? O símbolo da lua devia impedir. — Lorenzo indagou preocupado, caso aquela marca não funcionasse seria o fim.
—Sim, por isso não consigo ver com clareza. Meu pai me ensinou a transformar o cheiro de alguém em uma assinatura mágica e assim poder rastrear. — explicou olhando para o mapa tentando pensar em algo, queria ser útil.
—Vamos esperar um pouco, Semago é uma criatura poderosa e zelara por Liam e John. Se sairmos agora podemos ser detectados. — Lorenzo abraçou Marina que ainda chorava imaginar perder Liam era desesperador.
Os meninos feridos estavam em um beco atrás de uma lixeira, Semago transformado em três cães os protegia, enquanto tentavam reunir forças para se curar, no entanto, estavam envenenados e isso dificultava o processo. Puderam sentir a presença de um homem entrar no beco. Liam estava fraco de mais para sequer abrir os olhos. John estava com a visão turva, mas valentemente se ergueu em defesa do amigo desembainhando seus sais.
—Fique onde está! — diz ao entranho que não para de se aproximar.
—Como chegaram até aqui? — perguntou o entranho que ao se aproximar ficou mais nítido.
Era Joseph tio de Liam que com suas longas vestes atravessava o lixo até eles, Liam já estava desmaiado. Ele morde sua mão fazendo um furo e faz John beber um pouco e faz o mesmo com Liam que demora mais por estar desacordado.
—Por que não os ajudou? — perguntou a Semago.
—Experiência. — respondeu a criatura que acreditava que estava ajudando os guerreiros a ficarem mais fortes, sendo que ele permitiu que Joseph os encontrasse. — Envenenados, um veneno que se propagam quando o individuo está lutando e depois impede que se recupere.
O sangue de vampiro potencializa a recuperação do corpo e criatura naturais e sobrenaturais, mas o veneno feito por um mestre em poções era bem mais forte. John parecia um pouco melhor, agora ao menos conseguia ver mais longe e avistou outra figura entrar no beco, em um andar decidido e seu salto fazia um eco seco, vestindo um colete e roupas pretas. John reconheceu ser Liz, que lutou ao lado deles no Torneio vermelho, uma das misteriosas amizades de Yago.
—Nos tire daqui. — pediu Joseph.
Semago se transformou em uma fumaça retornando para o anel, Joseph pegou o sobrinho no colo e Liz apoiava John. Surgiu do chão uma nevoa roxa que como uma serpente os envolvia os tirando dali.
Chegando até uma praia caminham até uma árvore perto de uma pedra que ficava do lado de uma montanha, nela um grafite de um gira sol virado para o sol também pintado. A árvore tinha o tronco todo retorcido, Liz tocou em um dos nós de um galho quebrado, logo a árvore se destorceu abrindo um espaço como um buraco, e Joseph colocou a mão dentro dele e retirou e caminharam para diante do gira sol que começou a gira para frente e a expandir até se tornar uma porta e se abrir revelando uma escada que eles descem. O esconderijo era fortemente protegido por inúmeras magias adicionadas através dos séculos.
Quando as portas centrais se abriram todos foram para a entrada, viram Joseph com Liam nos braços e mil coisas passaram pela cabeça de seus pais. O vampiro ao ouvir o batimento cardíaco se elevar, resolveu tranquilizá-los.
—Calma, ele está bem... Mas foram envenenados, precisamos retirar.
Lorenzo se adiantou em pega-lo e Rose a examiná-lo e também a John.
—O que fazem aqui? — perguntou Lorenzo para o irmão depois que Renan levou Liam e John para um quarto. —Por que não me respondeu? — Lorenzo estava ansioso por uma boa notícia.
—Yago nos contatou! — falou Liz sendo notada pelo homem. —Não foi nada fácil entrar no país! — comentou ela, seu sotaque ainda era muito forte, revelando sua natureza francesa.
—Ainda não nos conhecemos! — Lorenzo ergueu a mão a cumprimentando.
—Me chamo Liz. Eu conheço o senhor, é uma lenda no nosso país. Tudo que fez pelo nosso reino de Linjadim está nas melhores canções. — comentou com um meio sorriso.
—O rei autorizou?
—De certo modo sim. Mas o despertar de outro remanescente dificultou muito as coisas, Ezra não é a prioridade de ninguém no momento. — explicou para tristeza de todos.
—Os nossos lideres subestimaram o perigo e agora é tarde para impedir, só nos resta combater. — falou Lorenzo olhando Rose e Renan que haviam acabado voltar.
—Eles conseguiram o cetro!— comunicou Rose. —O que faremos agora?
—Vamos pensar em algo. Júlia, Renan vão descansar um pouco. — ele dispensou os jovens e seguiu com os mais experientes para uma sala.
A sala estava bem limpa os aguardando com o símbolo da casa Viocum presente em cada cadeira de madeira diante da mesa redonda em forma de lua. Lorenzo contou aos recém chegados como foi o último combate.
—... Eles fizeram um ataque de grande magnitude para os tempos de hoje. Uma declaração de guerra.
— E o que fará irmão? Precisa reagir. — Joseph estava mergulhado em ódio e indignação.
— Não há muito que se fazer Joseph. Eles vêm se preparando há muito tempo. Hoje foi a prova que uma batalha direta não é uma escolha viável.
—A culpa disso é tua! — falou Joseph irritado. —Seu pacifismo, enfraqueceu essa casa. Papai sempre disse para você formar uma segurança armada para sua proteção e você ignorou, espero que esteja satisfeito.
—Não adianta lamentar pelos erros que cometemos. Não mudamos o passado, mas escolhemos o futuro. — respondeu responde.
—É exatamente disso que estou falando. Você fala de mais! — ele já estava falando bem alto. —Precisamos de um plano de ação. Invadir, matar.
—Eu vivi em guerras, não quero isso para os meus filhos.
—Aaah! — ele gritou atônito, era o único de pé. — Isso já é uma guerra, se tivesse notado isso há mais tempo, Larissa estaria aqui.
—CHEGA!— gritou Lorenzo mais alto colocando-se de pé batendo na mesa gerando uma onda de energia na sala abalando os quadros nas paredes e as cadeiras vazias. —Eu sou Regente do seu clã e você respeitara cada uma das minhas decisões. Matar pode ser sua primeira opção, mas não é a minha. A maioria daqueles soldados são meros piões iludidos e comprados por uma ideia ludibriosa. Não partirei para assassiná-los sem analisar cada possibilidade.
Joseph se sentou ainda muito furioso, em parte consigo mesmo, pois se deixou levar pelas emoções. Evitou contato visual com o irmão. Rose e Liz não pensaram em se intrometer naquela conversa. Lorenzo tornou a se sentar.
—Peço perdão por isso. — falou para as meninas.
Marina entrou na sala no momento de um súbito silêncio. Estranhou, mas seguiu em passos firmes e se sentou e falou:
—Liam já acordou, John ainda não está cem por cento. Se estiverem pensando em uma retaliação, esse não é o melhor momento.
—A cada dia que passa eles se tornam mais numerosos. — comentou Rose olhando para Marina. —Então realmente eu não sei se haverá um momento para um ataque direto.
—Recrutem então. Convoque seus vassalos. — idealizou Liz.
Joseph soltou uma risada irônica.
—A família de John é a única que temos aqui e só há ele e a mãe. — explicou Lorenzo.
—Então é hora de partiu, meu Lorde. Já perdemos! — Liz era sempre muito sincera.
—Esperávamos que trouxessem reforços, mas nossa única escola é descobrir os planos deles e tentar impedir, assim ganharemos no máximo um ano para combatê-lo. Vamos reunir forças locais como estão sugerindo, com o tempo pessoas surgiram. Vamos estudar os calendários mágicos para saber se haverá por esses dias alguma convergência, ou anomalia. — Lorenzo falava olhando para sua esposa e depois para Rose.
—Vou iniciar uma pesquisa sobre isso, mas as pessoas precisam saber que não estão sozinhas, ou se acovardaram... — Rose foi interrompida.
—Contate o papai. Mande que ele envie as tropas que tem sob seu poder. — Joseph retornou a fala sem fazer contato visual.
—E por onde eles viriam? Só há um grande portal no país e está no castelo do Senado. Construir um levaria tempo e poder que não temos. Se viessem por meios naturais seriam abatidos antes mesmo de nos alcançar. — o regente não queria recorrer ao seu antecessor, isso poderia gerar grandes problemas dentro da própria família o que não ajudaria em nada no combate, mas no fundo era o que Joseph queria. Sabia que seu pai optaria por uma ofensiva direta.
—As Sentinelas da Guarita? — lembrou Marina.
Era uma boa escolha diante daquela situação.
—Você não era contra a contratação de mercenários? — indagou Lorenzo.
—Tempos difíceis pedem medidas desesperadas. — respondeu com um suspiro forte no final.
—É uma escola perigosa, eles são fieis ao contrato e pelo que sabemos Ezra está muito bem apoiado financeiramente, então eles podem até já ter sido contratado. — lembrou Rose.
—Por hora vamos observar e tentar descobrir alguma coisa importante. Joseph e Liz vocês se saem melhor nas ruas, vejam o que descobrem. — Lorenzo dispensou o grupo que saiu em silencio. Marina se aproximou dele e sentou-se em seu colo em um gesto de carinho sem dizer uma palavra.
Felipe realizava sua incumbência, achar e levar Davina para a Resistência. Pedia com todas as forças que ela se negasse a ir e precisasse usar de violência a culpava pelo o que ocorreu na casa e seu senso de justiça o guiava para atitudes perigosas. Graças a sua ascendência tinha amplificação dos seus poderes e encontrar alguém se tornava uma tarefa fácil, se a pessoa não estivesse escondida, encontrou na casa beira-mar a presença de Davina e não foi nada sutil. Lançou sobre na casa um vento forte que destruiu parte da casa, e continuou o ataque a casa, como um canhão destruía tudo. Havia poucos guardas que protegeram as meninas que estavam na sala, eles sentiram seus corpos flutuarem no ar, com um gesto das mãos Felipe quebrou os pescoços e os corpos caíram mortos. Do mesmo modo ergueu Davina que começou a flutua, Kaila ameaça fazer algo, mas a gravidade a puxa a fazendo literalmente colar no chão, a menina desmaia conforme vai subindo.
—Espero que não seja tarde mais quando perceberem que estão do lado errado da historia! — falou Felipe que podia ver na mente de Kaila suas duvidas.
—Quero está do lado vitorioso! — rebateu.
—Fique grata se no final disso tudo estiver viva!
Ele subiu mais no ar abrindo um portal e atravessando. Felipe sabia exatamente como entrar no esconderijo manualmente e chegando lá os gritos da menina alarmaram a todos, ela estava vendada por um encantamento que era como uma faixa negra nos olhos e as mãos presas. Lorenzo junto com os outros chega à sala vendo a cena da menina tentando arrancar as vendas, Lorenzo a acalmou segurando em seus ombros e a venda se desfez e ela se deparou com todas as pessoas ao redor e ficou muito acuada.
—Isso é sequestro. — afirmou nervosa.
—Não faremos mal a você. — diz Marina atrás de seu esposo.
—Não? — perguntou Felipe. —Desculpe a demora.
—Tem noção do que vez? — indagou Lorenzo.
Ela não respondeu apenas ficou olhando para chão.
—Tem noção do que fez? — perguntou outra vez obtendo a mesma reação.
Liz se aproximou com violência levantando o queixo dela.
—Ele te perguntou se tem noção do que fez menina! Ela tinha um sotaque bem forte e um olhar frio que gelava alma.
Lorenzo retira a mão dela e a fasta de Davina.
—Não iremos te machucar. — ratificou Lorenzo.
—Então para que me trouxeram. Pelo visto já aconteceu o que tinha que acontecer. — diz ela olhando para Lorenzo tentando não sucumbir aos olhares.
—O que tinha para acontecer? — perguntou Marina, ela não respondeu.
—Se eu não tivesse encontrado meu sobrinho, ele teria morrido em uma viela suja e abandonada. Não importa o quanto um dia ele tivesse gostado de você eu a caçaria e a mataria da maneira mais cruel que eu encontrasse. — Joseph fala se aproximando, sua fala fazia até os que não tinham haver com á historia sentirem medo.
—Ele disse que não haveria mortos! — falou Davina desesperada com lágrimas nos olhos.
—Não houve. Mas isso não diminui em nada. Davina, você ajudou os nossos inimigos em uma declaração de guerra, ou nega?
—O cetro é dele, ele pegou o que era de direito dele. — respondeu olhando apenas para o homem em sua frente.
—Não finja que não sabe a magnitude disso tudo Davina. Você pode ter sentenciado milhares de pessoas à morte. — Rose chamou atenção da menina no fundo da sala.
—Será mesmo? Eles me levaram para uma casa na beira do mar para pensar um pouco e aliviar minha perda. Vocês me sequestram, me amarram e ameaçam. São eles mesmos os monstros dessa historia? — perguntou olhando a antiga amiga e a Lorenzo que não pode deixar de ser atingido com aquela fala.
—Não seja ridícula! Eles te usaram e depois de largaram lá como uma esmola. — retrucou Felipe.
—Estamos em guerra, você cometeu um crime grave contra nosso clã e por lei podemos reivindicar sua presença para uma apresentação formal antes de entregá-la para o Senado, ou seja, estamos dentro do nosso direito enquanto clã. E por seus crimes a nós será aqui julgada.
—E de que isso adiantara? — uma voz ecoava dos portais de um dos corredores. Liam estava de pé ali, sem camisa e com curativos no peito. —Já perdemos o cetro. Perdemos essa batalha.
—Não interceda por ela, Liam. — advertiu Joseph. —Ela deve pagar, foi muito mais do que uma casa, foi nossa historia, nosso legado.
—Se forem me matar, façam logo. — falou Davina que após fazer um contato direto com Liam, resolveu manter o olhar para o chão.
—Não a mataremos. — tranquilizou Lorenzo a Liam.
Joseph bufou de raiva, seu ódio era quase tangível.
—Você tem de nós muito conhecimento. Por isso eu Lorde Lorenzo Viocum, Regente da família e do clã Viocum, retirarei de você tudo que se refere a nós. Tudo que Liam te contou será esquecido e assim nos estaremos protegidos e você poderá seguir seu caminho em paz.
Ela olhou de imediato para ela, o que aquilo significava verdadeiramente? Esqueceria de Liam?
—Não! Isso não! Você não pode fazer isso.
Joseph desapareceu em um vulto, reapareceu segundos depois com uma caixa preta. Dentro dela um cristal sem cor. Lorenzo abriu a caixa e retirou o frágil cristal.
—Eu lamento.
Lorenzo ergueu o cristal com magia e o fez girar varias vezes. Davina sentiu uma tontura e logo uma dor intensa na cabeça. Começou a gemer de dor, e o cristal começou a absorver todas as lembranças: Quando viu Liam receber a caixa com sua peça do torneio.
"Bonito esse nome! Viocum!... Pronunciei corretamente?"
"Sim! Pronuncia-se como se ler!"
"Diferente..."
"Que língua é aquela? Latim?"
"Parecido, também é uma língua morta, mas é um lema da família, não falamos fluentemente."
"Um dia poderia me mostrar essa língua!"
Cada lembrança que guardava uma informação importante sobre o clã foi retirado e preso no cristal, em Davina agora havia um vazio. Em Lorenzo uma tristeza profunda e em Liam um desespero. Ela desmaiou depois do processo. A guerra já mostrava sua crueldade.
Lorenzo a segurou nos braços. Liam a olhava de longe com o olhar marejado. Um silêncio ensurdecedor caiu na sala.
—Para onde a levaremos? — perguntou Felipe para quebrar aquele momento.
—Para casa dela. Devemos nos certificar de que ela terá tudo que precisa para se adaptar e viver por conta própria. — ordenou Lorenzo. Joseph soltou um suspiro de desaprovação.
—Rose, pode levá-la? É a melhor pessoa para estar caso ela acorde. Leve Tito! — pediu Lorenzo entregando a menina nos braços do motorista que havia acabado de entrar no recinto. Rose concordou e então partiu.
—Está bem Liam? — perguntou Joseph depois de todos se separem.
—Estou como pareço. — respondeu ríspido.
—Parece mais tolo do que seu pai. Paixão é uma fraqueza, te torna fraco. Está na hora de crescer e entender que a vida não é o mar de rosas que seu pai lhe proporcionava. A vida é agressiva. Mate seus inimigos, e aqueles que não gostam de você... Façam temê-lo, só assim você evitara perdas.
—Obrigado, por me salvar quando precisei. — ele respondeu ao tio e retornou pelo mesmo corredor se apoiando nas paredes.
Felipe havia deixado uma grande bagunça na casa beira mar que logo chegou ao conhecimento de Gabriel, ele muito se enfureceu e não demorou em levar o acontecimento a Ezra.
—Deixem que ela vá. Não é mais útil para nós em nada. — falou sério sentado na sala da casa da mansão Tarin.
—Mas se ela... — Ezra o interrompe.
—Ela é fraca. E não tem lugar para fracos ao meu lado, nem no lado do Senhor Olitso. Ela deve ficar com eles. — ele se levantou. —Dario! — chamou. —Apague a vela de prata, vamos usar aquele quarto para outros fins.
Gabriel espantou-se ao saber que Ezra tinha conhecimento de sua artimanha. Dario que estava de pé ao canto foi em direção ao quarto, seus passos eram fortes devido ao seu peso. Um dos servos da casa desfez o encantamento de defesa permitindo a entra do meio gigante. Ele retirou o vidro e no mesmo instante a vela se apagou.
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Obrigado por ler, logo tem outro capítulo!! Bjs <3
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