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Capítulo Vinte e Nove


Capítulo Vinte e nove

Ômegas

Os dias pareciam se arrastar e cada segundo parecia uma eternidade para Levi. Sentia-se traído por seus pais que lhe jogaram naquele lugar frio e solitário, por mais que seus dias e noites fossem bem ocupados. Um treinamento intenso e pesado era realizado com todas as idades naquele cetro de treinamento, todos ali pareciam mesmo fazer parte de uma grande família e faziam de tudo para integrá-lo a tudo aquilo. O menino superou expectativas e recebeu como mestre o próprio Alfa da Ordem. Marcos o ajudava a entender seu dom e dominá-lo e diferente do que havia pensado aquele lugar não o treinava para ser um grande e poderoso guerreiro para morrer no campo de batalha, o ensinava a respeitar a pratica da magia e os motivos de darem a vida para proteger os outros. Lá Tinha aula de filosofia, outras línguas, conhecimento de armas usadas por magos e por Humanos, entendeu o relacionamento entre as duas espécies principais que ocupam o mundo e como essa aliança é delicada. Passaram dias e mais dias e Levi não tinha conhecimento de nada que acontecia além dos grandes muros que os cercavam.

No jardim da Alcatéia, o prédio que guardava o quartel da Ordem dos Lobos. Levi caminhava com sua turma ouvindo o que o professor ensinava uma arte: ser silencioso. Aparentava ser um dia tranqüilo quando um grande estrondo se ouviu e ao olhar para o céu podia se vê o escudo mágico acionado. O professor virou para seus doze alunos e pediu para que fizesse uma roda, os guerreiros ao redor corriam para seus postos.

—Isso pode ser um ataque. Alguém pode me dizer o que devemos fazer numa situação dessas? — um deles levantou a mão.

—Permanecer calmos e esperar Ordens, aflorar nosso elo com os demais para saber o que está acontecendo.

—Muito bem! — parabenizou o Professor. —O que diriam que está acontecendo olhando ao redor?

Levi levantou a mão.

—Uma tentativa de invasão.

—E o que devemos fazer em sua opinião? No caso de uma invasão?

—Ir para alta zona segura, pegar nossos equipamentos e esperar atualização de status.

O professor sorriu.

—O que estamos esperando?! — falou começando a correr para uma direção sendo seguido por seus alunos.

Chegaram a uma sala que tinha suas coisas, pequenas armaduras para eles se armarem caso batalhar fosse preciso e sem demora e com eficiência todos se vestem, e ajudam aqueles com mais dificuldade, o professor aproveitava para dar naquela pratica todo ensinamento que podia.

—Hoje é um dos dias que provara se os meses aqui fizeram alguma diferença. Baseado no treinamento de vocês, o que faremos?

Um garoto alto e magricela levantou a mão para responder.

—O Viocum pode ver através de corujas, pode obter mais informações sem comprometer o grupo.

Antes de o professor dizer algo uma menina que era de poucas palavras se pronunciou.

—Corujas são aves noturnas, está de dia. Os inimigos poderiam notar e se previnir.

—E com isso perderíamos nossa vantagem! — falou o professor sorrindo.

—Antônio tem seus sentidos apurados, podemos usar nossa magia para amplificar todos eles. Poderemos ver ouvir e sentir melhor e juntos podemos identificar o que está acontecendo. — propôs Levi e todos concordaram.

—Seria um plano muito formidável, parabéns a todos. Quero que fiquem quietos no interior da sala. Até que eu mande o contrario. — pediu o professor em um tom mais sério. —Coloquem suas máscaras! — ordenou enquanto uma máscara de lobo surgia em seu rosto.

Os escudos foram derrubados após um tempo, as medidas de defesa superadas e um confronto direto eram travados. Inúmeros soldados penetravam os prédios que formam o Quartel dos Lobos. Os adversários eram usuários de magia negra, não possuíam símbolos e nem carregavam bandeiras, mas os lobos sabiam quem era.

Ezra adentra após seus guerreiros abrirem caminhos, o homem não subestimaria a Ordem, no caso deles já terem as informações que estavam sob posse de Tomás. Alguns lobos se arriscavam em atacá-lo, mas ele era poderoso demais para os comuns. Marcos notou que estavam perdendo a batalha e logo aquele lugar seria conquistado e não haveria mais chance para Novaum.

É muito corajoso de vir aqui. — falou chamando atenção do homem que decepava um guerreiro.

Ezra sorri limpando sua espada com um lenço.

Você é ainda mais que eu, por ter ficado. Agradeço, correr atrás de vocês seriam muito chato. Hoje mais de quinhentos foram mortos ao redor do país, segundos antes de invadirmos aqui, ou seja, sem reforços. — ele girou sua espada em manobras exageradas de exibição.

A sua covardia não sairá impune. Ouça minhas palavras! — uma máscara surge em seu rosto, de cor negra e olhos vermelhos. Marcos não usava armadura, apenas um sobretudo e em suas costas sete espadas.

Reconheço essas espadas! — falou Ezra transformando a espada de volta em um cetro e se apoiando nele. —As espadas Ropave nativas de Nouvaum, formados pelos irmãos de Ropave. Creio que não conhece a historia... A primeira tribo a surgir aqui, o chefe dela teve oito filhos, todos mestres em magia negra. Sete dos oito formaram espadas e a encantaram com encantamentos poderosíssimos, e para selar se suicidaram com as próprias armas pagando o maior preço: o sangue. Então o oitavo irmão as dominou e a usou para defender sua tribo o tempo que conseguiu. Quando velho, passou ao seu filho que se curvou aos seus colonizadores. Uma herança dos servos de Olitso, e eu as quero de volta. Entregue-me e sua vida será poupada! — ofereceu Ezra enquanto os lobos ao redor eram mortos.

Você age como se fosse misericordioso, mas só é medroso. Se eu não te oferecesse perigo, já teria me matado e reivindicado essas espadas. Eu lhe provarei que seu medo, não é em vão! — Marcos partiu com velocidade colidindo uma espada simples com o cetro de Ezra.

No olhar do Remanescente havia ódio. Gabriel havia acabado de chegar e viu o inicio da luta. Era difícil de acompanhar, ambos eram rápidos demais. Marcos utilizava um método de luta bem agressivo.

Devo admitir você usa a forma de luta T1 muito bem. — assumiu Ezra em seus esforços para desviar.

Marcos não parecia se conter, mesmo que não estivesse ainda usando o conjunto de espadas ele já oferecia perigo e Ezra sabia disso. O Alfa dos lobos o lança para longe com sua mão espalmada, um giro rápido e lança sua espada simples, a mesma explode ao se aproximar de Ezra liberando vários raios atingindo seus inimigos ao redor dando oportunidade aos lobos de se reagruparem.

Ezra contra ataca com um raio vermelho que o homem consegue desviar, mas um dos prédios é atingido e explode. Agora os dez andares despencavam deixando o ambiente mais hostil.

Eles voltam a colidir as lâminas, agora Marcos havia puxado uma das espadas, a que estava no centro atrás de sua cabeça. Enquanto os matais disputavam, Ezra pode sentir seu cetro diminuindo e soube que era a quinta espada. Desvencilhou o impasse chutou Marco no meio do peito o fazendo cair. As pedras ameaçavam cair em cima dele, mas com sua espada as transformou em pedras minúsculas. Ezra reuniu em sua mão uma chama de cor roxa e lançou a espada em Marcos que de imediato puxou outra espada, a segunda. Ao apontar a espada para a esfera, tudo ao seu redor parou por alguns segundos e Marcos pode desviar, mas a esfera continuou a persegui-lo. Ele correu na direção de Ezra e guardou a quinta e a segunda espada. Quando estava há menos de três metros puxou a sétima espada, e permitiu que a esfera que o perseguia o alcançasse, ela, porém não o atingiu, passou por ele, pois estava intangível e o ataque de Ezra se voltou contra ele. Houve uma imensa explosão espalhando ainda mais o prédio que caia. Quando a poeira baixou Ezra estava de pé entre os destroços, sua roupa rasgada. Marcos não perdeu tempo, partiu para atacá-lo e dessa vez usava a terceira espada. Ezra não conseguiu acertá-lo nenhuma vez sequer. Ele adivinhava cada um de seus movimentos. Marcos lhe deu um soco no rosto seguido de outro e um chute no queixo que fez saltar antes de cair. O alfa continuou com seu ataque. Ezra se levantou e recuou, olhou para Heitor e fez um sinal quando Marcos ergueu sua espada para mais um ataque, sentiu sua mão ser agarrada por um chicote, seu sangue estava quente ele não sentiu, mas Ezra cortou seu braço direito fora, na altura do ombro. O ataque ao Quartel dos lobos continuou covardemente.

Joseph estava na rua a pedido de Lorenzo, ouvindo tudo que podia nos lugares mais sombrios da cidade. Retornou ao anoitecer, entrou na sala de seu irmão e sua feição era desgostosa os presentes muito se preocuparam, sem dúvidas uma notícia ruim estava prestes a sair de sua boca.

—A Ordem dos Lobos sofreu um ataque e ao que se sabe, não há sobreviventes! Todos foram mortos. — falou sendo o mais direto possível. —Ezra foi pessoalmente, ao que parece.

Todos se entreolham sem reação.

—Mentira. — diz Marina convicta. —Eles são guerreiros lendários, ninguém pode os vencer! — acrescentou.

—Ninguém é invencível. — falou Liz com o olhar baixo e depois olhou para Lorenzo.

Lorenzo se manteve calmo para pensar em algo que pudesse fazer, não poderia ter pedido seu segundo filho, ele se concentra, se perdesse o controle poderia destruir toda montanha que os abrigava.

Devemos ir ao local. Vamos encontrar meu filho. Avisem a Liam e Renan, eles vão comigo! — anunciou Lorenzo.

Meu senhor, permita-me ir também. — pediu Liz e Lorenzo consentiu.

Alguns minutos depois da dispersão do grupo Júlia invade a sala com lágrimas nos olhos seguida por Renan.

É verdade?

—Infelizmente! Iremos ao local.

—Eu também irei! — falou decidida.

Peço que não. Pode ser uma armadilha, preciso de você aqui caso algo aconteça conosco!

—É o meu pai! — protestou.

E nem sabe se ele estava mesmo lá. Não podemos arriscar. Por favor! — ele colocou a mão em seu ombro, ela acabou aceitando permanecer ali.

Liam entrou trajado em sua armadura.

Lorenzo também convocou a Felipe e John. Chegar à sala estava todos prontos, Marina com os olhos vermelhos. Ele caminhou até Marina e abraçou forte sussurrando que tudo ia ficar bem.

Liam, Renan, Liz e Felipe iram comigo ao Quartel. Agora preciso de uma equipe menor para ir a nossa casa, caso Levi tenha escapado pode está lá...

—Caso não! Ele escapou. — interrompeu Marina.

Devem ir ao hotel onde morávamos também e fazer vigia lá! — continuou.

Irei a nossa casa. — prontificou-se Joseph.

Irei ao hotel! — falou Rose.

Eu posso ir com ela. — falou John.

Devem usar a bola de cristal ou qualquer outro método de localização que conhecem para achar Levi ou qualquer outro membro da Ordem dos Lobos, daremos abrigo a todos os sobreviventes! — falou Lorenzo para Júlia e Marina. —Vamos acreditar que todos são nossos inimigos, não abaixem a guarda!

Todos se alinham para entrar nos determinados portais configurados para os lugares.

—Vamos encontrar seu irmão, Liam. Não se preocupe! — tranqüiliza Renan ganhando um sorriso de Liam.

Ao comando todos entram nos portais abertos saindo nos respectivos lugares. Saíram em um monte há alguns metros do Quartel, separada por uma pequena floresta, de lá podiam ver as chamas que consumia todo lugar em formato de dragão. Não conseguiu ver muito.

—Acho que a primeira coisa que eles ensinam na Ordem dos Lobos é como viver dentro do mato. — falou Lorenzo olhando para o grupo. ­ — Então Liam e Liz vão procurar por aqui, já que são melhores em detectar o cheiro. — ele pegou uma pequena blusa com cheiro de Levi e entregou na mão de Liam. —Eu e Renan vamos nos aproximar mais para saber melhor o que aconteceu.

Liam deixou seu elmo finalizar armadura e saltou do monte em direção a floresta, seguido por Liz que não usava armadura, ele usou as árvores para aliviar a queda e se estabilizar no chão deixando Semago intensificar seus sentidos. Liz caiu em pé sem mostrar qualquer incomodo com o impacto da queda. Ela pega a blusa e a cheira de olhos fechados e sai em uma direção e Liam segue em outra liberando os dois cães para ajudar.

Armadura de Renan começa a se transformar em uma pele escamosa e de pouco ele é transformado em uma cobra, e Lorenzo com salto no ar se transformou em uma coruja e pegou Isunay e vôo pelo céu noturno em direção ao fogo.

A floresta escura guardava muitos cheiros, mas o mínimo que esperavam era encontrar algum rastro mesmo que fraco de Levi, os pensamentos de Liam voavam mais alto que seu pai transformado em coruja e lá no fundo não queria encontrar o irmão, ele viu como Ezra lutava com um terço de sua força e logo uma criança não teria chance contra ele ou suas forças; não queria ver o corpo morto de seu irmão. Mas o vento trouxe ao nariz dele um cheiro bem parecido.

—Será? — perguntou-Se.

Os cães logo partiram para o lugar e ele correu, o cheiro ficou mais forte em uma direção a qual seguiam terminando em uma árvore que deram várias voltas em torno.

—Há uma brecha aqui. — diz um dos cães olhando para árvore. —Como um portal!

Liam se aproximou da árvore e colocou suas mãos no tronco.

—Irmão se revele a mim, se aqui estiver! — á suplica fez um vento soprar de norte a sul, a árvore começou a ranger e a terra onde Liam estava cedeu e caiu em um buraco escuro e a entrada se fechou, os cães saltaram a tempo.

Liam sentiu uma lâmina encostar-se a suas costas e logo muitas outras fizeram o mesmo e uma tocha se acendeu dando luz ao lugar e viu que estava cercado por homens com máscaras de Lobo.

O homem falou na língua antiga do elfos o que se traduziria para: "Quem você é? O que quer aqui?". A língua por mais que morta quando falado por alguém fluente tornava-se bem difícil de compreender, mas Semago respondeu por Liam.

"Estamos atrás do menino. Sabemos que ele está aqui. Queremos levá-lo para casa."

Respondeu também na língua do elfos.

"Um lobo não deixa sua alcatéia, nem no verão, nem o inverno, nem no outono ou na primavera. Apenas quando envelhece ou adoece, quando a morte beija seus pés."

—O menino ainda não vez seus juramento! — diz uma voz e Marcos se relava a luz e o lugar começa a se transformar em uma sala bem iluminada, Liam havia sido preso em uma ilusão. —Liam, imaginei que viriam atrás de Levi. — falou Marcos mandando os homens abaixarem as espadas.

—Onde ele está? — perguntou Liam.

Os Homens abrem espaço para que o menino pudesse chegar ao irmão que sério o encarava, Liam corre para abraçá-lo.

—Que bom que está bem. Eu estava desesperado! — falou olhando para o irmão acariciando seu rosto.

—Contei tudo a Ordem! — falou Levi e o irmão logo entendeu se colocando de pé. —Eles sabem de muito, muito mais que nós. Sabem que nos sabemos, sabem onde ficam nossos esconderijos. Mas optaram por esperar vocês me acharem. Eles já esperavam algum tipo de ataque. —contou a ele. Parecia que o medo que a família sentiu não habitava o coração do menino.

Deixamos que sua família agisse como achasse melhor, e agimos da maneira que achei melhor... Erramos. Ezra achou ter nos cercado e eliminado nossas forças, mas um pequeno reforço havia chegado com seu Tio Joseph e Liz. Apontou para a maioria dos adultos que havia no local.

Ele foi para trás do irmão para poder olhar todos an sala. Não eram muitos.

—Mesmo esperando o ataque, sofremos muito. Vamos reagrupar! Falhamos com sua mãe, prometi proteção e não pude cumprir. Seu irmão pode retornar com você. — autorizou Marcos olhando para o Alfa Linjadiano que mostra não se importar com a decisão.

—Quero ficar! — falou Levi a Marcos para surpresa de Liam.

—Não. — diz outro homem, Inácio. —É o momento de ficar com sua família lá será bem útil. Diga a Julia para ficar com vocês. O momento certo chegara para um único ataque fatal. Diga isso a seu pai. — pediu o guerreiro mascarado deixando Liam muito intrigado.

—Inácio tem habilidade de calcular os futuros prováveis de acordo com as ações. Ele está certo em 88% das vezes. — diz Marcos olhando todos a sua volta. —Levi, você será um dos maiores guerreiros de sua geração. Nunca perca seus objetivos.

—Meu pai disse que em nosso abrigo todos são bem-vindos, se precisarem! — comunicou Liam ao Alfa que tornou a encarar o outro alfa presente na sala.

Sabemos como encontrá-los e se precisarmos entraremos em contato.

O chão ao redor deles começa a tremer os levando para cima de volta a floresta, os cães separados se unem a armadura em uma fumaça e da escuridão aparece Liz correndo.

—Onde você estava? O procurei por todo lugar. Achou o menino, que bom! Eu também achei pessoas, só que eram as que agente queria evitar. — ela estava um tanto eufórica e uma flecha passa por eles explodindo os derrubando.

—Vamos! — falou Levi correndo, mas Liam o segurou.

—Espera! — falou Liam sendo forçado a saltar por causa de outra flecha.

—Temos que nos afastar assim dividir as forças deles, nos encontramos a 60 metros daqui, mas vamos pelas laterais e nos encontramos no meio.

—Viemos de buscar e não vou me separar de você! — falou se escondendo atrás de uma árvore.

—Esse é o melhor método acredite em mim.

—Não vamos nos separar! Obedeça, vamos correr para o monte de lá partiremos! — falou Liam com autoridade que Levi não o desafiou.

Liam colocou sua mão sobre sua tatuagem de lua e disse:

—Estou com Levi, ele está bem. Estamos sob ataque, vamos para o ponto de encontro! — avisou ao pai que não perdeu tempo em voar de volta para o ponto.

Os inimigos que corriam atrás deles os cercam com espadas flamejantes que não hesitaram em atacar, Levi consegue desviar e começa a subir nas árvores enquanto Liam entra em combate com as espadas e graças ao metal antigo sua arma resiste ao encantamento diferente da espada de Lis que se quebra ao primeiro contato. Ela tinha flexibilidade e agilidade que permitia desvia e com suas garras penetrava espaços das armaduras para ferir seus inimigos. Liam não sabia até quando conseguiria agüentar já que apareciam mais guerreiros. Ele recebe um golpe que se vê forçado a defender com antebraço que no ato do impacto gera um escudo negro com o símbolo de um cão de três cabeças que fez o ataque retornar ao ponto de origem. Logo o cercam lançando fogo como dragões, ele salta para cima subindo nas árvores.

Liz tem a velocidade superada pela quantidade e é atingida por vários golpes de espadas que a atravessam e o fogo das lâminas se apaga. Liam deixa seu elmo tomar sua cabeça e cai no meio deles em um acesso de fúria usando toda usa técnica para vingá-la.

—Isso podia ter sido evitado. — falou Levi retornando para ajudar no combate, usando apenas magia para distanciá-los.

—Ou podíamos ter sido os três.

—Não sacrificamos aliados! — respondeu o menino.

Um vento forte desceu do céu como um furacão arrancando árvores e distanciando os inimigos, o vento era feito pelas assas de Lorenzo. Isunay cai das patas da coruja e no ar retorna a força de homem de Renan que cai ao chão. Um relâmpago vem do alto e os consome fazendo aqueles que estavam no solo dentro do furacão sumir. Lorenzo desapareceu entre penas que caíram no chão explodindo desfazendo todo rastro mágico.

Eles reaparecem na sala como um relâmpago vindo do chão em um forte brilho e barulho.

Marina ao avistar seu filho e corre para abraçá-lo, ele retribui. A preocupação de uma mãe não se podia comparar e o alivio de tê-lo em seus braços fazia o tempo parar. Em um dos armários que se usavam como portais saiu uma coruja vinda de um bolo de penas que surgiu no ar, ele se transforma em homem e abraça ao filho e esposa.

O corpo de Liz estava no chão, perfurado e sangrando.

—Liam, chame os outros! — pediu Lorenzo.

E assim o menino o fez e não demorou muito para surgiram aos portais, Joseph ver o corpo da menina no chão e Liam entra na frente aparentemente bem nervoso.

—A culpa foi minha, nos cercaram e foi bem intenso! — cuspiu ele as palavras.

—Liam! — chamou Renan e o menino o olhou e ele fez sinal para que pudesse se virar.

A menina estava de pé com o mesmo olhar frio de sempre, ele tenta acertar o soco nela que desvia.

—Está louco? perguntou ela arqueando a sobrancelha.

Quase todos na sala estavam de boca aberta ao vê-la ressuscitar. Joseph abraça Levi o retirando do chão com uma gargalhada.

—Liz pertence a uma raça antiga chamada de Protuler. — explicou Lorenzo olhando para todos. —Eles podem fugir da morte por nove vezes por assim dizer.

—Ou seja, tem dez vidas! — falou Joseph. —Por nove vezes quando mortos eles retornam, até restar uma última vida, se morto é o fim. — ele chegou para perto dela abraçando a menina que tinha sete vidas restantes.

—Onde está Felipe? — perguntou Lorenzo a Joseph.

Antes que pudesse responder um dos portais se abriu e dele saiu dois homens Felipe e Yago que tinha uma expressão cansada, Julia quase o derruba com o forte abraço que o envolve. Yago pediu uma reunião urgente com Lorenzo. O regente reuniu todos em sua sala, na mesa de reuniões.

Parece obvio, mas precisa ser dito. Estamos perdendo essa guerra. O ataque de hoje foi um golpe muito intenso, a Ordem estava ajudando várias famílias a resistir. Eu sou um Lobo de face, fui enviado para ser Rei no torneio vermelho para averiguar se Gabriel estaria tramando algo como seus pais. Infelizmente falhei, mas agora precisamos reagir!

—Agora tudo faz sentido! — falou Liam chateado.

—Inácio previu que as famílias antigas seriam as primeiras a serem pressionadas, ainda mais aquelas com membros poderosos. Escolhi você por causa de seu pai de sua armadura e possíveis dons. Eles estavam se preparando para esse momento e nós também. Eles falharam no passado e nos no presente! Não conseguimos convencer o governo mundial, por isso não impedimos o baile.

Liam se levanta em um gesto muito bruto e sai da sala batendo a porta o mais forte que pode.

Vocês da Ordem, não confiam em seus aliados, não de verdade e por isso perdem! — falou Renan igualmente frustrado, sempre achou que Júlia havia convidado por sua amizade e habilidade.

Lorenzo já desconfiava fazia um tempo.

Por que agora? — perguntou a Yago.

Eu recebo ordens, e estou apenas executando.

Liz? Você também é...

—Uma loba de face? Sim, mas nem tento esconder. — respondeu. —Meu Lorde, sabe que somos juramentados a obedecer nossas ordens. E agora estamos aqui para obedecer as suas!

—Dispensados! — falou Lorenzo se colocando de pé e igualmente saindo.

Levado para um quarto Levi se via deslocado mais uma vez, se senta na cama com um olhar vazio não parecia está satisfeito com a volta.

—O que foi meu filho? — perguntou Marina pegando roupas limpas para ele e colocando ao seu lado.

—Ômega! O lobo que deixa alcatéia, é chamado de Ômega, se torna fraco e vulnerável. É isso que sou agora. — respondeu ele com voz baixa e olhos parados.

Ela se ajoelhou diante dele.

—Meu filho, você não fugiu ou coisa do tipo. Retornou para casa!

—A vida é muito rápida, talvez eu não consiga acompanhar!

—Você tem onze anos, ainda não viu nada da vida. Quando eu tinha a sua idade, estava em uma fazendo no interior de Linjadim, eu acreditava ter uma vida monótona e rezava por alguma ação. Nunca estamos satisfeitos de verdade, mas temos a oportunidade de usar aquilo que temos em nossas mãos para ser feliz. A guerra não foi o que sonhei para você, ou sua irmã, mas é a nossa realidade hoje...

—Essa guerra será longa mamãe, e Larissa foi apenas a primeira que amamos e que precisamos enterrar! — ele pegou suas roupas e foi para o banheiro.

Sair vitoriosos parecia ser um sonho cada vez mais distante, mas não havia muito o quê se fazer, desistir não era uma opção.

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