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Capítulo Vinte e Dois


Olá, tudo bem? Estou de voltaaa e voltarei a postar os capítulos regularmente. Não deixe de curtir, comentar e votar. Boa leitura! <3 

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Capítulo vinte e dois

A quebra de um elo

Não havia mais opção senão fortalecer as forças e se preparar para o inevitável um ataque. Antes de o sol nascer, Liam acordou a Davina e Levi para treinar. Deu a ambos um bastão simples de madeira e os colocou na sala de treino de frente para o outro. 

Diferente das armas que está acostumada, esse bastão não pode ser energizado com magia, ou seja, ele tem a força que aplicar sobre ele. Então lutem! 

Eles começam um ataque um tanto simples e Liam no papel de professor continua a falar.

Quando se é um guerreiro não se pode depender apenas da magia, ou poderá entrar em uma situação difícil onde a morte será o único caminho.

A luta estava bem equilibrada, Levi tinha mais talento no combate do que aparentava. Ambos se afastam enquanto Liam fica no meio, ele ergue as mãos para os dois e Davina pode sentir o chão ao seu dor rachar e começa a flutuar um pedaço de rocha. Levi estava confortável aparentemente, outras rochas surgiram no espaço. 

Derrubem, quem cair perde! Ele volta ao canto deixando que os dois voltassem à luta. Levi inclinou um pouco o corpo para frente e avançou atacando ela com muito mais violência, ele consegue retirar o bastão da menina e a golpeia com um chute a derrubando, ela cai no chão fazendo um gruindo da queda.

De novo! Diz Liam e outra pedra surge embaixo dela após pegar o bastão. Ela volta mais determinada a empatar o que parecia ser um jogo, um conjunto de golpes bem aplicado e conseguiu remover o bastão de Levi. Girou o bastão e atacou para um ataque no rosto, ele parou o ataque os dentes mordendo o bastão e puxando com a outra mão, chutando bem no rosto dela que cai outra vez. Ela não esperava aquilo de maneira alguma, o menino estava com um olhar perdido. 

De novo! 

—Não adianta. Não vai fazer milagre, se ela lutar em uma batalha pela vida... Advinha, ela morre! Interrompeu Levi e recebeu um olhar de reprovação.

Não esqueça que ela foi escolhida para o torneio vermelho, ela esta experimentando um estilo novo de treinamento. Não seja indelicado! 

—Pode tampar o sol com a peneira que quiser! Deu de ombros. Liam fez um gesto e todas as pedras voltaram ao lugar. 

Davina, pode ir! Treine seus encantamentos verbais e os não verbais! Sorriu para menina que saiu olhando para Levi que jamais enxergou daquela maneira. Liam pegou o bastão e começou a manuseá-lo.

Vamos ver se você sobreviveria. Ele o ataque mesmo que não tivesse com o bastão. Levi prontamente dá mortais para trás até seu bastão a tempo de se proteger do ataque. Eles tinham um nível parecido o que era muito estranho para Liam, um descuido e recebe uma rasteira de seu irmão e uma ataque direto no nariz fazendo o sangue sair na mesma hora, em defesa involuntária lançou um impulso no irmão que o jogou na parede. 

O que aconteceu com você Levi? Perguntou Liam colocando o nariz no lugar.
O irmão não respondeu apenas lançou o bastão que Liam desviou, mas quando voltou seu olhar ao menino estava em sua frente e recebeu um soco no rosto que o fez cair no chão.

Eu falei para você que heróis não existem! Mas você não ouviu não foi? Ninguém nunca ouve o que eu digo, mesmo que seja a verdade diante dos olhos. Você não é sincero com você e por isso minha Irmã está morta. Se tivesse me permitido ficar lá tudo, absolutamente tudo seria diferente. O mundo não gira ao seu redor Liam, as pessoas não são amadas apenas por você! Ele fala bem ofegante olhando o irmão nos olhos, ele se coloca de pé.

Você vai chegar a uma idade e vai descobrir que, um homem precisa fazer certas coisas sozinho! 

—De todas as coisas que um homem deve fazer sei que ser arrogante não é uma delas!
Ele caminha em direção a saída pegando sua blusa jogada no chão e batendo a porta, atrás ela estava Renan. 

Por que teu irmão não estava no Torneio? Ele faria toda diferença. Falou o menino rindo e Liam não retribuiu.

Não tem graça, Renan!

Levantou-se colocando os bastões no lugar. 

Não pode dizer que ele está errado Liam. Agora e vida e morte sem ter alguém para chegar à última hora para nos salvar. E sinceramente nem sei o que esperamos conseguir com isso. 

—Não da para ficar parado Renan! Falou 

Dá sim! Quem disse que não? Aposto que você nunca tentou. Ele caminhou até um caso de areia e começou seu próprio treinamento. 

Marina após o café reuniu os presentes na sala para informar como chegariam a casa. 

—Chegando até o fim da Rua 23, é uma rua sem saída bastara apenas um assovio uma coruja aparecera do alto e abrira um portal do tamanho que precisa que na direção de nossos portões quando chegar diante da lua deve dizer "O bem por ela" então a porta se abrirá e poderá entrar. Nunca errem a senha aquele que errar será transformado em pedra no mesmo momento se tiverem dúvidas aguardem. 

—A Rua 23 fica em direção totalmente contrario! Falou Liam. 

—Sim, No caso queriam procurar nunca encontraram nada lá. A coruja também não aparecera se estiverem sendo seguidos sem saber, então já sabem! 

Todos entendem a seriedade que estava sendo levado aquilo.

Davina por sua vez precisa ir à casa da sua tia onde estavam algumas de suas coisas que precisaram. Liam acompanhou a Rose até a casa de Davina para que ela pudesse pegar suas coisas em um jogo rápido. Chegando lá encontrou muita hostilidade, enquanto a menina foi no quarto buscar suas coisas ele precisou ficar com Walter o encarava com ódio no olhar. 

—Como se atreve? A sair com ela depois do que fez! 

Ele não entende a fala do homem. 

—Desculpe, não entendi! 

—Não?! Da surra que deu na minha filha, ela é mesmo uma pervertida em ficar com você. 

Ele entende uma parte do que ele falava, mas como saberia? 

—Não diga isso dela. Rebateu ele em um tom mais alto.

—Está na minha casa seu garoto de merda! Eu falo como eu quiser. Ele puxou uma arma para Liam, de certo modo não apresentava perigo nenhum e ele não soube fingir o medo e continuou na mesma posição. 

—Não faça nada que possa se arrepender. 

—Vai me bater? Eu não sou a inútil da Davina! Comigo as coisas são diferentes! Gritou ele balançando a arma. —Mande um abraço a sua Irmã por mim. Ele então atira. 

A arma tinha um silenciador e diferente do que Liam pensava a bala o atravessa a dor é assustadora leva a mão no mesmo momento e ver seu sangue escorrer ele cambaleia até a parede perto da porta. Não entendeu por que a bala o penetrou e armadura não o protegeu. 

—Semago...

"A bala estava revestida de Araven, ela paralisa poderes mágicos até mesmo os meus. Lamento, mas precisara de tratamento direto de um médico." 

Ele fica olhando para o homem sorrindo ele chega perto colocando a arma na testa de Liam. Um clique e todos os sonhos, expectativas acabariam e podiam se perceber como elas eram triviais diante da própria vida. Antes que puxasse o gatilho e Liam lançou uma pancada de ar o lançando longe o deixando zonzo. 

Ele tenta sair pela porta, Walter consegue se levantar e atira outra vez, mas a bala e desviada por Rose com sua espada, ele realiza outros disparos que ela defende com facilidade ajudando o menino a sair o apartamento e no corredor o homem continua atirado e ela se enfurece e lança um encantamento que o puxa para dentro da sua casa e a porta se fecha.
No elevador ela cuida de Liam fazendo pressão em seu ferimento. 

—É perigoso, mas preciso te levar no médico, o veneno fará com que seu corpo reaja como se fosse um humano natural, nossos cuidados mágicos não funcionaram.

—Como conseguiu se defender? Perguntou ele com dificuldade, mas para ele fazia sentido que ela fosse treinada ao ponto de evitar um projétil.   

—Senti o cheiro da erva. Ela impede por si a magia, eu não usei magia apenas as espadas. Não posso me dar o luxo depender da magia. Ela o ajuda a levantar para sair discretamente do prédio, arrastando a sua mão e enquanto apoiado nela ele fazia pressão. Eles precisam esperar o taxi (já que havia mandado Tito com Davina) para poder correr para o hospital e cada segundo ficava mais perigoso.

— Vou ligar para minha mãe. Precisaremos de ajuda. Falou ele quando um carro preto para em sua frente, Rose se prepara para o pior. 

A janela se abre lentamente, Micaela não sabia da mudança de Liam.

—Está tudo bem? Pergunta antes de ver o sangue então se desespera, abre a porta do carro. —Venha entra, vamos para o hospital. 

Rose hesita. 

—Podemos confiar nela! Afirma Liam. 

Eles entram e contam a situação, sobre Ezra e tudo mais que ocorria e menina. Por mais que não soubesse de tais detalhes já desconfiava que as peças soltas fossem sinal de algo realmente ruim. 

—Como o pai de Davina teve acesso a essa erva? Ele é um humano natural, não deveria ter um material desses. Comentou Liam tentando resistir à maior dor que já sentiu na vida.

—É estranho, essa erva não é legalizada para venda. Precisa de uma longa burocracia para seres mágicos terem. Não imagino como ele conseguiu, vamos torcer para ele não tenha nada haver com a irmandade dos homens, isso pioraria tudo. Ela pega um papel e escreve uns números estava nervosa a situação de Liam mexia com ela. 

—Isso é um número de telefone? É grande. Fala ele tentando não se concentrar na dor. 


—Possivelmente seu pai pode ter um telefone antigo mágico, foram muito comuns em algumas guerras, esses números conectam magicamente nossos telefones impossibilitando que rastreiam. 

Chegam ao hospital e Rose olha para os lados e analisa tudo. 

—Vou entrar com Liam. Fique aqui e nos avise se alguém suspeito chegar. 

A menina abre a janela e muitas moscas saem de sua bolsa gera certo nervoso, mas elas seriam cruciais para proteção de Liam. 

—Está limpo por hora. Diz após alguns segundos. 

Rose sai com Liam direto para recepção e ela usa magia para manipular os atendentes e médicos. O menino jamais imaginou passar por um processo como aquele. O médico retira os estilhaços, ele apresenta sinais de envenenamento a erva entrando em sua corrente sanguínea desequilibrando sua magia. A Dragonita guia o medico no processo para retirar o veneno, o processo deixa o menino fraco e debilitado, ela se sente vulnerável. Nervosa olha para uma janela e pode ver moscas formarem uma palavra no vidro: 

FUJAM

Ela retira de Liam da cama com dificuldade. 

—Preciso que me ajude. Pede ela fazendo força, ele estava praticamente inconsciente.
Chegando ao corredor ela resolve sair por uma saída secundaria que o médico informou que existia e diz isso para uma mosca que a seguia sem saber se valeria de alguma coisa. Quando chegou ao elevador ela pode avistar no fim do corredor um dos gêmeos que estava na noite passada, o mesmo que a atacou. Ícaro outra vez apostou no mesmo ataque, lançando sua arma contra ela que faz a lança parar no ar esticando sua mão. De trás do menino havia um bebedouro que explode o envolvendo com uma jibóia de água que fica transparente depois de um tempo, selou o menino que caiu ao chão incapacitado de se mexer ou falar. Ela chama o elevador que não demora a chegar e consegue entrar sem mais interrupções chegando até o estacionamento subterrâneo entrando no carro de Micaela. 

­—Por que não me disseram que mataram os pais de Davina? Indagou Micaela assim que fecharam a porta.

A expressão de Rose diz tudo. 

—Não foram vocês! Encontraram os corpos á pouco. A mãe Decapitada. 

—Aposto que foram eles. Mas por quê? Rose fica confusa com o jogo que Ezra está fazendo, se dúvidas Davina ficaria arrasada. 

—Não vai demorar em ligarem o horário da morte com a de vocês! Se fosse vocês não daria a cara nas ruas. 

—A mãe de Davina nem estava lá quando fomos... Talvez Walter estivesse mesmo com a Irmandade e fizeram isso para plantar um alvo em nossas costas. Rose ficou triste pela perda da amiga.

Ela para em uma esquina onde desesperada Marina esperava. 

—Filho! Chamou ela. 

Ele ainda estava tonto de mais para falar alguma coisa. 

—Entro em contato. Ela olha para Liam e para todos entra no carro e após um tempo o carro fica invisível. 

Obrigada! Diz Marina esfregando o braço da menina.

Agora eles se dirigem para casa e Marina tem dificuldades em entender o porquê do acontecido e como eles estavam dispostos conseguir seus objetivos. Chegando a casa o menino é levado aos aposentos para descansar e poder se curar. 

Gabriel havia recebido a mensagem que seu plano já estava andando como ele queria, agora em seu corpo podia dar continuidade em orquestrar a queda do senado e da sociedade mágica. Separou um dos quartos da casa de Kaila e fechou todas as janelas com lençóis escuros impedindo qualquer luz de penetrar o lugar. Heitor vem trazendo uma vela simples e uma vasilha flutuante com uma prata derretida. Ele escreve com um lápis um nome e depois o encantamento do outro lado com uma pinça mergulha na prata deixando apenas o pavio intacto, retirando a vela prateada ele a deposita em uma mesa no centro do quarto e sussurra para vela um segredo e sela dizendo:

—Mierdaal! E deposita sobre a mesa e com um isqueiro acende o fogo. Heitor lhe entrega uma caixa de vidro que coloca sobre a vela, sem oxigênio o fogo deveria apagar, mas a chama permanecia acessa. 

Então quer dizer que qualquer brisa pode apagar essa vela? Perguntou Heitor curioso.

—Sim! Então o encantamento se dissipa. Por isso vamos selar esse quarto com magia para proteger a vela. Ele sorrir e deixa o cômodo para que o menino terminasse, partiu da casa da menina para outro lugar onde encontraria uma velha amiga, ao tocar a campanhinha aguarda, segundos depois Davina abre a porta (Estava juntando suas coisas na casa de sua tia). O rapaz estava com uma expressão triste realmente convincente, ele ajeita sua mascara que cobria sua cicatriz como se limpasse lágrimas. Ela dar um passo para trás assustada segurando seu colar. —Eu sinto muito. Falou ele suspirando. 

—Pelo quê? O que faz aqui? 

—Pelos seus pais. Não está sabendo? Eles foram assassinados. Contou ele a fazendo perder o chão.

—É mentira! Foi à primeira resposta que surgiu em sua mente. 

—Ligue a TV está em todos os jornais! 

Ela correu para sala e ligou o eletrodoméstico no noticiário era a matéria da hora, o assassinato estava sendo investigados e suspeitos já tinham sido estabelecidos. 

­—Não sei como ele teve coragem! Gabriel se apóia na porta já que não pode entrar e dava petelecos no escudo que se materializava com ao toque de forma transparente. 

—Quê? Ele quem? Ela retorna para sua frente. 

—Liam! Fui procurá-la cedo na sua casa, o vi saindo quando subi e lá estavam os corpos!

—Impossível! Contestou cerrando os dentes.

—Ele queria proteger você, seu pai era um homem horrível, mas sua mãe o amava e deve ter tentado impedi-lo! Sei que isso não justifica, mas ele se acha seu dono. 

—Isso é mentira! Insistiu ela sentando-se no sofá agora achando mais verdade nas falas de Gabriel do que a segundos atrás. 

—A polícia vai confirma. Se precisar de ajuda, se quiser que ele seja levado a justiça é só me dizer onde ele está. 

—Isso não é verdade! Falou sem acreditar em suas próprias palavras como um impulso de sua mente. Estava convencida dos fatos.

—De qualquer modo eu preciso saber se você está bem! 

—Não me trate como idiota Gabriel. Sei o que está fazendo e o que fez e farei de tudo para impendê-lo! Ela se colocou de pé, estava mais determinada do que Gabriel pensou.

—Existe um progresso que ocorrera e todos temos um papel! E cada um vai desenvolver o seu! Ele fala aparentemente triste e desencosta da porta. —Tem meu número se mudar de ideia.

Ele manda um beijo no ar para ela e caminha até á hora onde um carro o esperava. Segundos depois sua tia entra na casa para confirma o triste enredo e ambas vão ao apartamento onde a policia estava investigando e recolhe do depoimento das duas. Para confirmar o que Gabriel havia tido, Liam estava como principal suspeito já que havia sido visto pelas câmeras e junto a ele Rose, curiosamente ninguém além da polícia teve acesso as gravações. Quando teve oportunidade foi à casa de Liam pelo longo caminho que precisava percorrer, as lágrimas embaçavam sua visão. Ao chegar não bate apenas entra, queria olhar nos olhos do namorado antes de fazer qualquer coisa, mas infelizmente já estava convencida da culpa do rapaz. Na sala estavam John e Levi sentados com expressões preocupadas.

—Onde está Liam? Perguntou direta assustando os rapazes. 

—No quarto dele... Contou Levi sem ter tempo de continuar, ela subiu as escadas com velocidade. Adentrou o quarto do menino como um furacão e se deparou com a cena do menino ferido havia acabado de sair do banho e colocava a camisa com ajuda de sua mãe. Sua recepção estava mais lenta do que a de um Humano Natural.

—O que houve com você? Indagou ligeiramente chocada. 

—Tomei um tiro. Contou ele sem saber o que ela sabia sobre o acontecimento, embora a maneira que ela entrou muito o preocupou. O olhar da menina mudou der repente.

—Por que fez isso? Sabia que tudo que fiz era apenas para dar uma vida melhor para minha mãe! Ela deixou lágrimas encharcarem seu rosto. 

—Como?! Não esta achando que...

—Sei que foi você Liam. Matou meus pais! Falou ela chorosa. 

—Eu não matei seus pais, eu nem vi a sua mãe! Seu pai atirou em mim e me envenenou se não fosse Rose eu teria morrido! 

—Então foi legitima defesa? Ela queria apenas que ele confessasse. —Ou tomou um tiro para parecer isso? Liam se fez isso para me proteger, foi seu maior erro. Não minta para mim!

—Quem você acha que eu sou? Pergunta ele ofendido. 

Rose ao ouvir as vozes altas entra no quarto. 

Amiga! O que você está falando como pode pensar isso? Perguntou ao entrar.

—Não me venha com amiga. Mentiu para mim por anos, ontem que descobrir que você é uma assassina que matou os pais de Gabriel e agora é cúmplice do assassinato dos meus! Gritou ela fora de si. —Pensei que fossem meus amigos!

—Está sendo ridícula! Falou Rose a observando com atenção.
Ela levava a mão à têmpora como se estivesse sentindo alguma dor. 

—Tem muita coisa estranha nessa historia Davina. O seu pai tinha balas de uma era fatal para criaturas mágicas, sabe como ele pode ter arrumado isso? Marina perguntou antes que Liam pudesse dizer algo que se arrependeria. 

Davina não soube responder e não sabia por que estava tão convicta, mas estava.

—Estamos em guerra, vale tudo. Isso é para nos dividir! Alertou Rose. —Eles sabem que isso afetaria você que afetaria Liam estamos com algo deles, não caia nesse jogo sujo. Eu lamento mesmo, sua mãe era uma ótima pessoa. Ela tenta se aproximar mais Davina recua. 

—A polícia está procurando por você Liam, quando eles provarem... Liam a interrompe. 

—Eu nunca mataria alguém apenas pelo prazer de assassinar. Eu estava lá esperando Rose quando ele veio discutir comigo puxou a arma e atirou, estaria morto se ela não tivesse me protegido. Fugimos e o deixamos bem vivo sua mãe nem lá estava. Seu amigo Ícaro me atacou no hospital, agora se minha palavra não serve para nada significa que não sou nada para você. 

—Contra provas não há argumentos. Diz ela fria, não havia ouvido todas as palavras do menino e sua resposta foi praticamente automática. 

Liam se enche de ódio fazendo as luzes no quarto piscar. 

—Eu... Mas sua voz desaparece, ele fica nervoso e olha para sua mãe que calma se pronuncia:

—Confiança mantém um grupo unido Davina, se acha que meu filho faria isso por amor juvenil está muito equivocada. Assumimos um papel crucial em uma guerra sangrenta que está por vir. Precisamos de você. Esfria sua cabeça, procure suas provas o que for se precisar estaremos aqui porque a verdade não é um ponto de vista e sim a realidade. Meu marido está preso por está com drogas traficadas pelo seu pai. Por que ele incriminaria meu marido? Deve se perguntar por que você é tão fácil de manipular! 

As palavras duras cortam o coração frágil da menina que sai em passos fortes, Liam tenta ir atrás dela e sua mãe não permite a chance de colocar uma maldição na garota que amava o enfraquecia. Por sua fez Renan que permaneceu calado apenas observando foi atrás dela, mas já havia ido embora.
John saiu logo atrás de Renan, chegando ao topo da escada avista o menino encarando o lado de fora parado na porta. 

—Ela já foi? Perguntou descendo a escadaria. 

—Sim... Sua mãe não mora naquele prédio também?

—Morava, quando contei a ela tudo que estava acontecendo ela se mudou está em um lugar protegido.

—E deixou você ficar aqui de boa?

—Sim, ela entende os conflitos já passou por muitos. Disse-me que essa era à hora de viver minha própria historia. Tudo vai piorar agora não é?

—Sem duvidas menor de idade, sem duvidas! 

Ainda encarando o jardim Renan vê surgir três figuras encapuzadas dá um passo à frente.

—John! Chame os outros, agora! Falou com a voz seca. 

O garoto não hesita em realizar o pedido, correu para onde estava à família alegando que algo de errado acontecia no andar de baixo e todos correm, Rose vai para o terceiro andar imaginando ser alguém atrás do cetro, Marina desce rapidamente enquanto Levi ajudava Liam no caminho. Os homens estavam na frente da porta encarando Renan de maneira bem desconfortável para o menino.

—Senhora Viocum? Perguntou o homem quando a mulher surgiu na escadaria mesmo estando fora do campo de visão, retirou seu capuz relevando ser Marco, o alfa da Ordem dos Lobos.
Sua presença podia sinalizar um grande avanço ou um enorme problema. 

—Sim! Falou ela entrando na frente de Renan. 

—Me chamo Marcos. Atuo como Alfa da Ordem dos Lobos! Podemos entrar? 

—Claro. Respondeu ela retribuindo seu cumprimento. Ela os guia até a sala. —Como devem saber meu marido não está em casa! 

—Sabemos sim e lamentamos por isso! Diz ele a olhando, ela se senta e estende a mão para que pudessem fazer o mesmo e os guerreiros o fazem. 

—Estes são meus filhos Liam, Levi. Renan e John amigos deles! Apresentou-a os rapazes em sua retaguarda. Liam estava fingindo não sentir dor ou a fraqueza física e emocional que estava passando. 

—Sabemos quem são. Respondeu no mesmo instante.

—Está aqui por causa do assassinado dos pais de Davina? O Sr. E a Sra. Volar. Pergunta Liam sendo direto. 

Marina jamais deixaria seu filho sair dali preso como alguns dias atrás viu seu esposo, ela morreria para não ver esta cena. 

—Tais assuntos estão sob poder da Força bruta dos decretos mágicos, não da Ordem. Estou ciente dos fatos, imagino que tenha sido por isso que esse lugar recebeu toda essa proteção. Muito criativa devo dizer!

Marina não respondeu. 

—Como conseguiram passar pelas nossas defesas? 

—Fique tranquila. Temos nossos métodos nada que ofereça perigo a sua família. Tranquilizou, mas sua fala apenas á deixou mais nervosa e intrigada. 

— Estamos aqui por causa de seu outro filho! 

—Levi? O que tem ele? Por ele esta faltando aula? 

Marcos solta uma risada. 

—Não seja ridícula. Nossa Ordem detectou um dom muito raro no menino, analisado ele foi pré-selecionado para Ordem dos Lobos e precisa ser levado para fazer testes. Seu filho senhora Viocum servira nossa Ordem. Conta ele sendo sucinto. 

—Como assim? Que dom? Meu filho não tem nenhum dom Raro! Afirma ela ficando nervosa. —Não ira levar meu filho. Ela fica nervosa e já não sabia que continuaria a fazer sentido em suas próprias palavras.

—O dom é chamado pela sua família como Elo d' Noctua. E sim sabemos que ele o possui, pode não ser de seu conhecimento, mas precisamos fazer testes ou pode ser perigoso para ele. 

—Isso é ridículo...

A mulher se coloca em pé, e os rapazes se preparam.

—Isso não vai dar em nada senhora. Sei que é difícil não estou pedindo um favor, sei que já perdeu uma filha, mas a lei é lei! Toda família deve tributar um membro caso seja solicitado. Lamento! 

—Não vai levar meu filho! Falou ela nervosa. 

Levi havia sido passado para trás de Liam, mesmo que o irmão naquela hora não tivesse nenhuma condição de protegê-lo caso fosse preciso. 

—O Regente do clã não esta presente, não pode levar um membro sem que ele concorde! Falou Renan que para surpresa de todos falou algo realmente válido.

O argumento de fato os faz recuar em sua insistência, mas um deles pensou mais rápido e lançou uma contra proposta. 

—O menino é o primogênito da Família e já tem 15 anos, como príncipe se torna o sucessor em caso de ausência. Ele responde pelos deveres do pai. O Guarda aponta para o Liam. 

—Eu digo não! Falou Liam decidido. —Meu irmão fica! Há tanta coisa que vocês deviam está fazendo ao invés de está aqui.

—Bem mais que você nós sabemos o nosso lugar, nossos passos são sutis sim, mas sem dúvida eficiente! Falou Marcos se colocando de pé também. 

—Me deixe falar com meu esposo, conversaremos sobre isso. Ele não pode ir agora! ...E quando ele voltaria desses testes? 

—Se aprovado, não voltara. Servira a Ordem nesse ou em outro país! Hoje temos férias que ele pode visitá-los, mas chegara um dia em que ele nem desejara manter esse elo. Marcos suspira e olha para seus companheiros. —Em respeito a seus problemas públicos permitirei que avise seu marido antes de levarmos o menino, mas isso é inevitável, como viu não adiante se esconder o encontraremos! Passar bem, não precisa nos levar a porta. 

—Não vamos levá-los na porta não queremos que voltem! Falou Renan bem sério voltando a sua postura normal, eles fingem não escutá-lo enquanto caminham para fora e batem a porta ao sair.

Marina se senta passando sua mão pela têmpora desconsolada, uma filha morta, um marido preso, sonhos perturbadores, um filho acusado de assassinato e outro agora será levado. A vida se torna uma inimiga a cada dia mais cruel para aquela sonhadora. 

—Mãe não esta pensando em deixa—ló ir, esta? 

—Estamos declarando guerra contra um mago poderoso e aparentemente cruel. Ele estará protegido com a Ordem dos Lobos, sem me preocupar com ele poderemos ser mais rápidos! Falou ela e sabia que Lorenzo pensaria o mesmo.

—E o que eu penso? Será que vale a pena perguntar? Falou Liam indo para frente da mãe. —Eu não sabia que era um fardo...

—Você não é, querido! Eu só não quero que corra perigo! Marina se levanta outra vez e se próxima do menino. 

Mãe, ele é mais do que capaz de se proteger! Falou Liam se recordando do treino. —E se ele tem um dom, será bem melhor que ele o treine. 

—Ele deve treinar com o Regente dele, seu pai entende os dons da família! Ela se vira para Liam com os olhos cheios de água. 

O pai não está aqui agora, a Ordem não sei de onde conseguiu notar e nos não notamos...

—Você não notou... Interrompeu ela fazendo Liam mudar a expressão, ela havia voltando a esconder coisas. —Uma parte de mim não queria que fosse verdade, porque sabia que isso poderia acontecer. Ela suspira cansada.

Por que Liam também não foi detectado? Perguntou John. 

—O que tenho eu não chamaria de dom, é uma maldição. Talvez tenha sido porque sou velho de mais ou porque sou primogênito! Não sei... Respondeu.

Sem aviso prévio a vida mudava a cada segundo, estava difícil acompanhar essa maratona. As pessoas já não eram mais as mesmas de segundos atrás porque estavam em constante adaptação, sobreviver era o principal objetivo. 

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