Capítulo Vinte e Cinco
Boa noiteeeee!
Estou enfim de volta ( mais uma vez kkkk mas agora é sério). Consegui terminar esse livro e agora poderei liberar os capítulos com melhor frequência, peço desculpa por qualquer erro, mesmo que a historia esteja terminada ainda há muito que se fazer em outros aspectos, por isso paciência. Contudo, espero que retornem a viver essa aventura junto a Liam e seus amigos, um grande abraço e uma boa leitura! <3
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Capítulo Vinte e Cinco
Unidos, fortalecidos.
Fortes rumores tomavam a comunidade mágica, magos cuja índole é suspeita estavam sendo recrutados a Força Bruta dos Decretos Mágicos e alguns alunos do Centro de Ensinamento em Magia o que trazia grande preocupação não somente a Lorenzo mais também a maioria dos magos. Através de Micaela descobriu que sair do país estava cada vez mais difícil para criaturas mágicas, o Senado gerava cada dia mais burocracia a fim de retardar ao máximo a saída, alguns magos sem motivo algum estavam sendo presos e outros simplesmente desapareciam.
A grande injuria dos justos era não ouvir nenhuma palavra do presidente Luiz que permanecia aparentemente inerte a situação.
Em uma manhã Lorenzo resolveu reunir seus visitantes, lamentava o fato daquela geração se adaptar tão rápido aquela crise que os retirava o que mais é visado na adolescência, à liberdade.
—Os tempos são perigosos não há como negar, a possibilidade da F.B.D.M dar um golpe de estado no Senado é grande e isso é um risco gigantesco para nós. Eu tenho tentado entrar contato com Joseph, mas ele não responde mais. Então a única escolha é usar um portal que só há no Senado na sala do presidente Luiz, então devemos ir lá e pedir ajuda já que não conseguimos destruir o cetro de jeito nenhum!— Suspirou tomando um gole do café sobre a mesa. —Não posso mais ignorar que Davina sabe chegar aqui, já mudamos algumas coisas mais o principal ela sabe e não precisa ser muito inteligente para descobrir com as informações que ela tem como quebrar nossas barreiras. Já faz uma semana e isso tem me matado de preocupação, não saber em que lado ela está!
—Ela jamais nos entregaria! — Falou Liam sem ganhar nenhum tipo de credibilidade. —A menos que seja forçada é claro! Sem a marca da Lua ela pode ser encantada para falar. —Absolutamente ninguém depositava tanta confiança na lealdade de alguém decepcionado.
—Na verdade, eu tenho pensado em algumas coisas!— Falou Rose no lado oposto ao de Lorenzo no canto da grande mesa que havia no escritório. —Davina pode já esta sobre efeito de algum encantamento, é difícil dizer com certeza mais há muitos métodos para convencer alguém. — Sua fala faz gerar uma ponta de esperança em Liam o que ele precisava, mas Lorenzo sabia que manter aquela chama de esperança seria um perigo.
—Encantada ou não ela pode nos prejudicar e não digo que é culpa dela! Mas precisamos agir.
—Podemos encontrá-la e desfazer a magia!— Falou Liam animado e se mostrando mais disposto do que esteve em qualquer atividade em semanas.
—Realmente a reação dela foi muito estranha, eu jamais esperaria que ela acreditasse neles, mas não podemos nos dar ao luxo. Ela nos deixou por vontade própria, seria errado trazê-la contra a sua vontade. Então não seria um resgate, seria um sequestro. — Comentou Marina que estava ao lado esquerdo do marido.
—Estamos em guerra! Falou Felipe de repente. —Certas atitudes são necessárias...
—Mesmo que estejamos em uma guerra não podemos nos perder em quem somos, ou não seremos melhores do que eles. — Interrompeu Marina.
—E se ela estiver sequestrada? E foi por vontade própria e agora está sendo forçada a ficar?— Falou Liam se agarrando ao fio de esperança. "E se aquelas palavras não foram de fato dela, mas de alguma magia negra?" Ele pensava.
—Já teriam pedido para trocar ela pelo cetro. — Falou Rose que também queria salvar amiga.
—Talvez os próprios amigos dela estejam a protegendo e tentando retirar dela algo com o tempo, deixando a magia agir. — Falou Lorenzo debruçando-se sobre a mesa.
—De qualquer maneira um encantamento dessa natureza não é tão fácil de desfazer como encantamentos Elementares!— Falou Felipe em um tom mais baixo.
—Somente chegando até ela descobriremos a verdade. Eu gostaria de ir, somos amigas e ela está sofrendo com tudo isso, posso sentir. — Falou Rose para Lorenzo.
—E se ela estiver do lado deles? Quero dizer, e se agora ela é nossa inimiga? — Perguntou John que falava pela primeira vez diante de todos devido a sua vergonha. Aquela colocação alertou a todos e agora a decisão parecia está cada vez mais difícil de ser tomada.
—Também devemos contar que Gabriel está guardando caixão! — Falou Renan.
—Guardando Caixão? — Indagou Marina achando se referir a um tipo de magia.
—É quando se brinca de pique esconde e aquele que deve procurar os outros fica parado no lugar ao invés de ir procurar os participantes! — Explicou Renan. —É comum no Brasil, passei um tempo lá na minha infância. Aliás, também estamos guardando caixão em relação ao cetro. — Ele sorriu sem receber retribuição.
—Meio idiota o comentário, mas tem seu fundo de verdade! Talvez seja exatamente com isso que Gabriel esteja contando que iremos até ele... — Falou Júlia olhando para Renan.
—Ezra é um homem impaciente, esperar não faz o estilo dele a menos que não seja a prioridade dele! — Comentou rose pensativa girando uma faca entre os dedos.
—Vá então Rose, e traga ela até nós e então decidiremos o que fazer. — Falou Lorenzo.
—Rose deve ficar na proteção do cetro, pai eles talvez não queiram enfrentar você e ela... Ambos devem ficar juntos para defesa do cetro. — Falou Liam e alguns dos que se levantavam voltaram a se sentar. Aquela lógica não poderia ser contrariada. —Eu vou! — Falou em seguida.
—Seu julgamento é confuso e sua motivação equivocada! Não ira.
—Mas...
—Renan ira! — Falou um pouco mais alto.
—Eu também irei! — Falou Marina para surpresa do marido, seria a primeira vez que iria sair. — Talvez ela só precise de alguns conselhos... Levarei a Tito também. — Olhou para o funcionário que por vezes era esquecido pelos visitantes, mas fielmente estava ao canto do recinto e acenou com a cabeça positivamente.
—Que assim seja! Tentem encontrá-la por magia e então partam, mas de qualquer modo partiremos hoje daqui. — Falou Lorenzo e as pessoas começaram a sair da sala.
O grupo se dispensa permanecendo no escritório apenas Rose, Marina e Lorenzo. Eles caminham para a mesa menor onde havia a grande cadeira de Lorenzo e muito papeis e sua luminária e ao canto Tália em seu poleiro flutuante.
—Ezra não está parado e tenho muito medo do que está tramando! Precisamos dar um jeito nesse cetro o mais rápido possível. Talvez uma maldição ante-toque! — Falou Rose.
—Impossível. É um tipo de arma que rompe magia, não pode ser amaldiçoada. — Explicou Lorenzo o que já havia tentado.
—Ele não pode ser morto. Então precisa ser preso outra vez! Os cefarols tinham uma espada chamada á Serpente do Espírito que prendia quem fosse morto por ela na própria lâmina, podíamos criar espadas assim só que levasse ele direto para o selo original!
—Está sugerindo um ataque? — Perguntou Marina. —Mesmo contando com Yago e quem mais ele conheça ainda podemos está em número pequeno!
—De poder de fogo temos: você, Liam, Renan e Felipe são os magos mais poderosos daqui não tenho dúvidas e comigo somos um time forte! — Falou Rose em sua rápida analise.
—Não dá para atacar com a cara e a coragem, você e Enzo tem experiência, os meninos não! Liam está emotivo e magoado, e nossa tarefa de hoje terá um resultado nele positivo ou negativo e pesara com força no nosso futuro e não podemos contar com as criaturas imperiais ou nossos Familiares.
—Lutarei até a morte se preciso for minha senhora! — Falou Tália agitando suas penas.
—Eu sei Tália e não tenho dúvidas!
—Você o conhece Rose tente descobrir o que ele pode está tramando, daí decidimos o que fazer! — Ela acena com a cabeça e se coloca de pé. —Rose! — Chama Lorenzo a fazendo olhar para trás. —Vamos dar um jeito de manter o cetro longe dele. — Ela repete do gesto com a cabeça e deixa o escritório.
O circo se fechava e cada um precisava escolher de qual lado iria atuar, embora Ezra mostrasse ser muito persuasivo de modo que convencia famílias poderosas ao seu apoio contra democracia. Davina encontrava conforto em Gabriel que fingia ser o garoto que um dia ela conheceu, mas ele já estava sem paciência e havia usado todos os métodos para tentar descobrir onde o cetro poderia e estar e acabou sendo considerado um fraco e o Remanescente decidiu encontrar seu cetro por seus próprios meios.
Davina foi levada para uma casa beira-mar na finalidade de tranqüilizar a mente. Os gêmeos garantiam que não tinha nada haver com que acontecimentos da cidade, mas ali naquela rústica casa de madeira ela conheceu um homem muito belo de vestes nobres que adentrou na sala onde ela tomava café na companhia de Kaila, tinha olhos avermelhados que a encantavam e um rosto desejável, um cabelo ondulado para penteado para trás, unhas limpas, parecia um príncipe de um conto de fadas, ela não sabia quem era.
—Olá! — Falou ele sorrindo para ela que se pôs de pé.
—Oi!
—Imagino que seja Davina! — Falou ele se aproximando dela dando um tímido abraço que a fez se arrepiar seu toque era sutil e firme ao mesmo tempo, o que a deixava confusa.
—Este é nosso anfitrião! — Anunciou Kaila.
—Me chame de Ezra. Posso chamá-la de Davina apenas?
Ela acenou com a cabeça sentando-se no sofá junto dele, Kaila estava em uma poltrona ao lado.
—Sinto muito pelos seus pais, é triste de mais perder alguém querido! — Ele segurou na mão dela enquanto seu olhar caia. —Imagino que esteja com muita raiva de quem fez isso.
—Não tenho certeza se sei quem fez isso. — Retrucou-a ainda muito confusa.
—A Vingança não é um caminho vantajoso para se seguir. — Falou ele soltando a mão dela.
—Temos um amigo em comum! Gabriel, ele acredita que pode me ajudar a encontrar algo que me foi roubado! Acho que sabe o que é e onde está.
Ela sabia quem ele era, mas ele não parecia o monstro narrado e temido. Ela não o respondeu.
—Sabe quem sou, querida?
—Sei. Você é um seguidor do fogo.
—E o que sabe sobre isso?
—Que você quer dominar o mundo.
Ele deu uma risada alta.
—Dominar o mundo? Essa gente inventa cada coisa. Eu fui caçado, injustiçado por amigos e pela minha família por ter uma ideia diferente. Preso na escuridão por séculos. Eu nem se quisesse poderia viver no mundo todo, então para que dominá-lo? — Ele pediu aos empregados que servissem mais café. —Permita-me contar meu lado da historia. Sou de um tempo que pessoas como nos andavam livres pelas ruas, cada um de sua própria maneira ser diferente era normal. Eu vivia em uma pequena vila, era filho de um poderoso chefe que era respeitado. Um dia o progresso chegou até nos e meu pai o rejeitou e eu o abracei, meu pai já estava velho, com uma mente cansada precisava ser substituído e assim o fiz, uma pena que foi tarde de mais. Atacaram nossa vila e mataram metade dos aldeões, então encontrei alguém que pudesse me ajudar a restaurar o que foi perdido, os seguidores de Olitso, eles me ensinaram tudo que sei sobre justiça e amor.
"Minha aldeia foi restituída, até os elfos aparecerem e dizerem que estamos vivendo errado, que Olitso era o vilão, daí começou minha luta. Os elfos matavam os meus companheiros eles não entendiam que meu mestre não queria o mundo, ele só queria parte dele para viver em paz e harmonia. Felizmente eles foram instintos pelo que sei...
" Mas suas filosofias e nomes não. Eu tenho uma irmã metade elfa, a raça dela sim tentou dominar o mundo, espalhando mentiras e limitando os magos. Diga-me Davina, como seria ter crescido em uma comunidade justa onde você poderia ser quem nasceu para ser. Seu pai a respeitaria e saberia do que é capaz, sua mãe teria um casamento feliz porque ele saberia que foi a melhor coisa que lhe aconteceu, jamais teriam passado necessidade se não tivéssemos sido presos pelos verdadeiros vilões, mas estamos de volta Davina para dar a pessoas como você um presente: Um futuro digno! Você vem de uma família nobre e poderosa, eu conheci muitos Pads, muitos Viocuns e vários Darks entre outros.
Saiba que cada raça poderá ter seu domínio, suas leis, sua vida! Nós só queremos que parem de usar mascaras e assumam seus lugares de verdade. Falou com uma voz envolvente, olhando para os olhos de tom avermelhados ela era seduzida. "
Ela não negava que aquilo fazia sentido e que tudo teria sido bem melhor se não tivesse como ele mesmo disse "Que usar uma máscara". Perguntava-se se realmente era perigoso.
—Se eu falar você vai matá-los! — Ela se encontrava em indecisão, mas parte dela acreditava na causa apresentada.
—Mataram seus pais! — Falou Kaila ganhando um olhar furioso e discreto de Ezra que a fez suar frio.
—Eles são ladrões, eu só quero o que é meu, ninguém precisa morrer, dou minha palavra que não os matarei e quando vê que cumpro a minha palavra saberá que pode confiar completamente em mim como fazem seus amigos! — Indicou os presentes na sala.
Ela o olhou tentando encontrar mais motivos.
—O Senado te apoia?
—Alguns sim, outros ainda não! O Senado está obsoleto. Precisa ser substituído! Não precisa se preocupar com isso, nem lutar ao meu lado. Não queria que daqui a vinte anos, os magos sejam caçados e mortos por que você negou uma ajuda. — Ele tomou um gole de seu café enquanto uma intensa batalha acontecia dentro da menina, que tomada pelo ódio que nem sabia de onde vinha disse:
— Fica na Rua 23, é uma rua sem saída bastara apenas um assovio e uma coruja aparecera do alto e abrira um portal direto para os portões quando chegar diante da lua deve dizer: 'O bem por ela! ' então a porta se abrira. Se errar a senha será transformado em pedra. — Contou ela sem olhar para ninguém, encarando os próprios pés.
—Existem algumas defesas no interior?
—Provavelmente. Mas não posso garantir que ainda estão lá ou o que procura!
—Mentiria para mim? — Perguntou ele levantando seu queixo para olhá-la.
—Sem mortes, Por favor! — Suplicou-a deixando uma lágrima rolar, ele a enxugou.
—Você é linda! Nunca deixe que te digam o contrario, é forte! Obrigado, tenho uma dívida contigo. — Ele se levantou olhando Ícaro que estava em uma janela e caminhou para saída. —Ícaro, sem mortes! — Ordenou ele ao menino que seguiu seu caminho.
—Preciso resolver algumas questões. Perdoe-me não poder fazer-lhe companhia pelo resto da tarde. — Ele caminhou para fora da sala subindo para o segundo andar com vista para o mar onde Gabriel estava. —As pessoas devem imaginar que estamos á beira de um vulcão no calor porque somos seguidores do fogo. — Ele deu uma risada e segurou Gabriel pelo pescoço o erguendo chão. —Você age muito devagar! Quando eu pedir algo, quero que seja feito rápido quase no mesmo momento que falo. Entendeu? — Ele não conseguia responder e foi jogado no chão. —Acompanhe Ícaro, vá com ele e tenha o prazer de me entregar o meu cetro. Eu tive que sujar as minhas mãos com aquela mestiça lá embaixo, espero que ela tenha falado a verdade, se não eu mesmo a matarei da pior maneira possível. —
Ele não disse nada saltou pela sacada transformando-se em cinzas
A menina não tinha certeza se fizera a coisa certa, mas se sentia vingada por seus pais caso Liam fosse mesmo culpado, acreditava que não havia mortes então o máximo que poderia ocorrer era uma batalha entre as partes.
Gabriel sabia que falhar não era uma opção, não matá-los naquele momento não faria diferença, Ezra com o seu cetro seria invencível. Tiago com sua armadura estava do seu lado, junto a Heitor, Ícaro e Ítalo e outros guerreiros. Eles fazem todo percurso para encontrar a casa graças à mente de Ítalo conseguiram passar pelas demais proteções ao endereço. Chegando ao portão com o símbolo da lua e as corujas de pedra, eles podem notar uma barreira mágica. Pontos brilhantes saem do portão e uma criatura feita de fadas surge diante deles.
—Não são bem vindos! INVASORES! — Gritaram elas.
A fada que havia criado afinidade com Marina voou para encontrá-la. Ao saber correu para o escritório onde seu marido já estava de pé e seus papeis já guardados.
—Estão aqui, subestimando nosso tempo.
—Não nos fará bem nenhum lamentar nossos erros, chame os meninos! — Antes de partir ela o abraça fortemente e o beija surrando que o ama.
Rose estava na porta do escritório com sua armadura, havia sentido a presença dos inimigos.
—O que vamos fazer? —Olhou para ele em sua expressão de decepção.
—Fugir, posso vê-los através das corujas de pedras são numerosos, será apenas uma questão de tempo até perecermos.
—Certo, vou pegar o cetro! — Falou ela saindo, mas ele a puxou.
—Ele sempre será um ímã até nós! Vamos fugir hoje, para lutar amanhã.
—Se ele pegar o cetro será invencível! — Protestou ela agitando o braço para que ele a soltasse.
—Ninguém é invencível! Vamos encontrar um jeito. —Ele a encarou bem sério. —Não vou impedi-la de ficar e o protegerei o quanto puder, mas nossas chances são mínimas.
Ela sentiu um forte arrepio em todo seu corpo, olhando para um espelho dentro do escrito o viu rachar da extremidade inferior até o topo.
—Ouvirei seus conselhos, Lorde da Sabedoria! — Respondeu ela aceitando a ideia de fugir.
Os inimigos do lado de fora começam a atacar a barreira que pereceu junto às fadas. Ao entrar no terreno o jardim se revolta e raízes começam a sair do chão para atrasar os invasores. Gabriel com uma espada em chamas cortava as raízes, e feriu muitas fadas com um único golpe que fora tão forte que acertou o casarão destruindo um dos quartos do terceiro andar. As fadas sabiam que não tinham forças o suficiente, mas fariam tudo ao seu alcance. Uma nevoa tomou o jardim, e aqueles que alcançou tirou deles vitalidade dando mais força para o jardim. Tiago gera um vento fazendo o ataque retornar para as fadas que tiveram que fugir. Eles saltam alto chegando rapidamente nas portas do casarão e Heitor puxa seu chicote com um giro e explode a entrada no momento em que os guerreiros saiam da sala de treinamento.
John em um ataque desesperado estendeu as mãos sobre eles soprando um grande vento que fez os moveis voarem para cima dos invasores. Eles se dispersão. Lorenzo é o único que não sai da direção deixando sua armadura o envolver, com uma capa em suas costas duas espadas dos lados e um elmo parecido com a cabeça de uma coruja, uma lua cheia em seu cinturão e determinação no olhar e Tália em seu ombro. O Lorde não tinha em sua mente vingança, ao contrario, ele precisava sair dali para proteger sua família.
Rose surpreende a todos atacando a Tiago o retirando da cena fazendo Gabriel desviar o olhar e Lorenzo o ataca com um chute do peito o jogando para fora da casa. Os outros guerreiros lutavam contra John e Liam. Dario que era meio gigante aproveitava de sua força para fazer estrago dentro da casa e acaba por entrar em combate com Marina que não tinha vantagem alguma sobre ele e recebia fortes golpes, já estava coberta de sangue sem segundos de batalha. A fada que estava sempre com Marina transformou-se em um grande tigre e atacou Dario, em conjunto com a fada Marina faz sair do chão um grande espelho e lança Dario dentro e dele, a fada desfere um golpe quebrando o espelho deixando o meio gigante preso lá dentro, podia se vê as partes de seu corpo nos cacos. Agora transformada em um gorila a auxilia.
Ao ver o estado da mãe, Liam perde o foco da batalha e corre em sua direção, se assusta ao ver um gorila ao seu lado, ele não sabia nada dos poderes mágicos de sua mãe e talvez aquela fosse uma invocação sua. —Mãe vai! — Falou dando uma forte pisada no chão lançando todos os inimigos ao redor para longe.
—Liam, tem praticamente quatro para cada um de nós, não posso ir!
—Mãe essa não é sua praia, não discute. Vai! — Gritou quanto lutava, ela não disse mais nada e seguiu com plano de evacuação. Alguns objetos da casa haviam sido encantados para levá-los a um ponto de encontro de onde seguiriam para o novo esconderijo. Voltando rapidamente ao escritório pegou um dos livros de culinária e desapareceu em um rodopio para o chão junto à fada.
Renan faz um escudo onde consegue segura a maioria do lado de fora, mas eles começam a surgir vindos dos andares superiores e Júlia na escadaria os enfrentava.
Ele estava um tanto descentrado até ver John lutando contra Heitor no jardim.
—Dessa vez você não escapa! — Gritou Heitor atacando a John que puxou dois Sais, ele também esperava por uma nova oportunidade. Outros soldados atacaram o menino que mostrou que todo treinamento havia valido a pena, um por um caia diante de seus pés.
Renan chegou depressa atrás de John.
—Foi ele que fez aquilo com você? — Perguntou e ele confirmou.
Renan parte para cima dele desviando dos ataques até que permite que o chicote envolva sua mão e ele puxa Heitor socando em cheio seu rosto, gira o garoto faz colidir no chão fazendo uma rachadura. Renan salta para cima dele e começa dar socos em seu rosto afundando seu corpo no chão.
—Renan cuidado! — Gritou John e na mesma hora Renan desviou da lança de Ícaro a segurou e enfiou no peito de Heitor.
—Ainda não terminei com você, vai pagar seu filho... — Um rojão vermelho o acerta o levando de volta para casa quebrando parte da lareira.
Ícaro retirou a lança do companheiro e partiu para cima de John que desviava efetivamente e quando teve oportunidade aproveitou que seu adversário só usava couraça e o cortou na perna. Saltou para trás e lançou os dois Sais os guiando para atacá-lo.
—Venha Renan precisamos sair daqui. Não temos chance! — Falou Júlia se aproximando e fazendo um escudo para protegê-los naquele momento.
—Não. Precisamos defender o cetro, senão eles terão a vantagem! —Retrucou-o.
—Olha ao seu redor. Eles já têm a vantagem! — Ela falou olhando nos olhos dele que consentiu e começaram a lutar para chegar ao escritório. Um espectro de uma serpente negra os envolveu e chegam rapidamente no escritório passando por todos os corpos dos inimigos. Ao chegar ao escritório alguns dos guerreiros vasculhavam tudo e foram neutralizados pelos recém chegados. Olhou para toda confusão e suspirou, mas não havia o que fazer senão fugir. Pegou uma taça e agarrou Júlia pela cintura, houve um clarão e então desapareceram.
Eles tinham que usar muita magia para impedir que os inimigos se aglomerassem ou não dariam conta. Rose batalhava com Tiago que começava a notar não ser capaz de derrotá-la sozinho e Ítalo com sua espada tenta feri-la, ela desvia se abaixando e consegue derrubar Tiago com uma rasteira e em outro golpe ligeiro acerta Ítalo no queixo. Ítalo não demora a se levantar e atira nela um lampejo roxo, que ela domina e desvia para Tiago que se levantava e outra vez cai. Ela continua a lutar com Ítalo.
Tiago ia se levantando pela segunda vez quando recebeu de Liam um forte chute no rosto, metade da força que Gabriel havia levado tinha sido dizimada.
—Onde está Davina? O que fizeram com ela? Sob qual encantamento ela está?
Tiago consegue fazer um movimento e passa uma rasteira em Liam que cai ao chão mais no mesmo impulso se levanta e suas lâminas se encontram, Tiago mascava um chiclete e fez uma bolha que estourou liberando um gás e o menino não hesitou em golpeá-lo em meio à sua tontura, mas como Ezra disse não haveria mortes.
—Ela está onde quer estar, sendo útil de verdade.
John surgiu coma esfera de luz concentrada em sua mão, ao lançar em Tiago o mesmo foi repelido para longe, ele consegue pegar Liam antes que ele caísse. Ele arrastou o amigo o mais rápido que pode, mas não foi o suficiente, Tiago apareceu atrás dele o atacando por trás com uma adaga o ferindo nas costas. Felipe que voava fazendo ataques aéreos pousa segurando o braço de Tiago retirando a adaga e o puxando para fora da casa voando nas alturas e chegando lá deu um golpe que e o fez cair como um meteoro no jardim. Usando toda força que tinha John chega ao escritório e conjura o livro, sua visão estava enfraquecida por também ter respirado um pouco do gás e não consegue pegar o livro direito então são transportados para um lugar diferente do que deveriam. Felipe pousa em auxílio de Lorenzo que lutava contra Gabriel, ele era calmo e fugia de cada ataque deixando seu inimigo mergulhar no ódio.
—Felipe! Pode conectar Rose e a mim em um encantamento de comunicação? — Pediu Lorenzo enquanto via entrar pelos seus portões cerca de mais dez inimigos, ele acena com a cabeça. Tália lança um vento em Gabriel que o faz ficar sem poder respirar dando tempo para Lorenzo. —E depois de fazer, pode ir!
Ele segura na mão de Lorenzo e pronuncia:
—Disminunicaco! — Depois começa a voar em direção da casa onde Rose batalhava com Ítalo e agora Ícaro também, ele lança nos jovens de guarda baixa um raio que os atordoa por um tempo. Encosta no lugar onde ficaria a marca da lua em suas costas.
— Disminunicaco! — Assim faz uma conexão com Rose e Lorenzo, e voa para dentro do escritório, lá ao entrar é atacado por Dario que havia sido retirado do espelho. Felipe puxa sua espada em tempo de colidir com o machado do meio gigante, a batalha deles estava destruindo as paredes da casa abalando sua estrutura. Sem tempo para aquilo Felipe entra na mente do homem o atormentando o deixando incapacitado de batalhar.
Ele procurou seu artefato no escritório e não encontrando sabia que alguém estava no lugar errado, pegou um cavalo de brinquedo que achou entre os livros e desapareceu.
Lorenzo fora cercado pelos guerreiros que chegaram, mas graças ao ego de Gabriel não permitiu que ninguém se aproximasse. Ele o atacou, deixou a lâmina passar bem perto de seu rosto para agarrar o pulso do garoto deu-lhe uma cotovelada no peito, torceu o pulso e com um golpe quebrou o braço dele e com outra seqüência o lançou no chão o fazendo cuspir sangue. Os guerreiros resolvem intervir e Lorenzo levanta sua espada e raios caiem atingindo os adversários. Gabriel faz sair uma estaca do chão que quase acerta Lorenzo que pula para trás e outras vão se formando.
—Precisamos sair daqui. Essa batalha está perdida!
Mais homens entram pelos portões sendo atrasados pelas fadas e as defesas do jardim.
Rose puxou de uma garrafa água e lançou nos guerreiros, os prendendo em gigantescos cubos de gelo. Ela corre para dentro da casa como um vulto, só lhe restava confiar e segurou em uma caneta e também desapareceu.
—É o fim Lorde Viocum! — Falou Nicolas pousando em frente dele com um cavalo alado. —Rendasse e terá um lugar no novo mundo. A fala soou pretensiosa já que Lorenzo não estava nem suando. —Somos o presente e o futuro, aceite! — Outros cavaleiros surgem no céu atirando flechas explosivas do jardim.
—Seus guerreiros futurísticos não conseguem nem vencer um jardim, quem dizer governa um país! — Ele da uma risada deixando o menino furioso. —Por mais atrativo que seja minha rendição ficara para outro dia! — Seus braços se transformam em asas e ele as bate fazendo um grande vendaval que cortava Nicolas e os demais. Lorenzo se transformou em uma coruja e vôo rápido para dentro de seu escritório retornando a sua forma de humano e se sentando bem calmo em sua cadeira olhava para Dario se levantando bem devagar e antes que pudesse fazer qualquer coisa, a cadeira girou e desapareceu.
Os homens ficaram surpresos a transformação completa em um animal era um sinônimo de grande poder e magia. Nicolas ajuda Gabriel a se levantar, seus ossos ainda estavam se curando com o golpe Lorenzo quebrou setenta por cento deles. O gelo que envolvia Ítalo e Ícaro era forte e os homens não conseguiam quebrar mesmo usando toda força, Gabriel com ajuda se aproximou e tocou com uma chama entre os dedos e rapidamente a água retornou ao estado líquido e os guerreiros caíram ao chão.
—O cetro está aqui sem dúvidas, mas deve estar bem protegido! — Avisou Gabriel a Nicolas que olhava para os muitos homens mortos.
—Ezra me deu isso para localizar seu cetro! —Deu a ele uma borboleta de ouro. —Disse que só funciona de perto e se estiver aqui.
Gabriel pegou e colocou magia na criatura que começou a se mexer e voou pela casa até o último andar onde ela parou e pousou em uma parede. Gabriel deu grande soco e nada aconteceu. Sua mão foi envolta de uma chama intensa e bateu outra vez na parede que permaneceu inabalável, sem dúvidas os encantamentos de proteção eram fortes. Ítalo chega até eles ainda um pouco debilitado.
Ítalo passou a mão pela parede estudando sua estrutura, aquilo sem duvidas era um grande desafio para o menino.
—É bem mais do que aparenta. Talvez eles tenham desenvolvido uma dimensão paralela... —Falou observando cada detalhe. —Então ataques físicos não vão adiantar.
Ele ficou ali parado por uma hora olhando cada detalhe até ver um que lhe chamou atenção, alguns dos desenhos se conectavam como se fosse um quebra-cabeça ele tocou em um deles e depois em outro e os dois se conectaram e se separaram como se não fossem compatíveis. Sorriu satisfeito e Gabriel sentado ao chão bufão de exaustão pelo tempo.
Ítalo havia formado dentro da F.B.D.M uma equipe de inteligência bem mais desenvolvida , analisaram a descoberta e conseguiram formar uma imagem de uma arraia, a criatura depois de formada abriu a boca lançou um forte jato de água empurrando o grupo na parede e tomando rapidamente o andar o alagando, as janelas e portas foram seladas magicamente com o circulo de aurora. Ficava cada vez mais difícil de respirar e a água descia tomando tudo, as tomadas da casa ao sentir a água abriam uma porta e saiam enguias que eletrocutavam os homens os matando, um confronto injusto acontecia ali e as baixas eram inevitáveis. Com pouco ar Ítalo tentava pensar como reverter aquilo já que um contra encantamento estava funcionando, até que notou que as enguias só atacavam quem se preparava para proteger e deixou que uma se aproximasse e pegou, ela brilhou e se tornou uma chave que pareci com a boca da arraia, nadou e encaixou. A água começou a escorrer sumindo do corredor pelos cantos. Alguns tentavam socorrer os afogados. Ele imaginou o que ainda teria lá dentro, girou a chave e fora como se tivesse girado toda casa, pois tudo ficou ponta cabeça fazendo todos caírem sobre o teto, ele tornou a gira e o mesmo aconteceu, e o teto se tornou um grande buraco negro, precisava girar mais uma fez, mas não sabia para onde o buraco levaria. Não tinha pistas, a final tudo foi planejado para que ninguém entrasse. Do buraco se ouviu um grande grito de uma fera feroz.
Os objetos do corredor foram os primeiros a serem sugados para o buraco os soldados enfiaram suas armas no chão para se firmarem e Ítalo se via em pressão para pensar em como resolver aquilo e girou outra vez e alguns não tiveram sorte e caíram no buraco e mais um último giro devolveu tudo ao normal, mas a escuridão do teto começava a descer pelo corredor e uma pequena porta se abriu na parte inferior da parede, ele se abaixou e passou sendo seguido Gabriel e Heitor, os demais sobreviventes não conseguiram passar a tempo a escuridão os engoliu. Agora se viam em uma grande sala vazia e branca, olham para trás e tinha um formato de uma porta e a chave estava ali ao pegá-la se transformou em um Lápis e agora existia uma grande interrogação do que fazer com aquilo.
—Isso está surreal, cara. Eu nunca imaginei que isso seria possível! É melhor voltarmos outra hora. —Falou Ícaro olhando para a vasta imensidão.
—Não seja um covarde. Voltar sem o cetro não é uma opção. Vamos conseguir isso é um Lápis, serve para escrever. — Gabriel tomou o lápis e escreveu no ar:
CETRO
Logo letras se formaram no ar abrindo unificando-se e revelando uma nova realidade. Um rio em uma floresta e a beira da floresta três criaturas semelhantes a cavalos, mas tinham sua crina encharcada que pingava água, sua pele em uma textura de uma foca, lisa e macia e gelada como de um cadáver. Eles eram negros e pareciam aguardar os quatro guerreiros, na floresta dava para ver uma porta no alto de uma montanha, as criaturas pareciam à melhor opção para atravessar o rio.
—Vamos! —Diz Gabriel sendo violentamente puxado para trás por Ítalo. —Está louco? Indagou olhando para o menino, sua face era perplexa.
—Isso são Kelpie. Criaturas aquáticas que tentam atrair pessoas para montarem em suas costas, então os Leva para o fundo do rio e as devora. — Contou ele.
—Mentira! — Diz uma voz feminina, onde havia os cavalos agora tinham quatro mulheres nuas encharcadas, todas eram muito belas. —Querem o cetro? Nós podemos levá-los. Falou uma delas.
—Isso é um troque delas. Para nos seduzir. —Ele pegou uma de suas facas e tacou nelas que desviaram.
Mostravam-se donzelas indefesas até que foram surpreendidas por uma flecha que acertou uma delas.
—Se meu irmão me disse,eu acredito. — Falou Ícaro depois de lançar.
Mudaram completamente o semblante.
—Tolo! — Gritou a mesma que antes se pronunciou.
O rio em suas costas começa a se agitar e muitas outras mulheres saem deles.
—Não. Eles não conseguiriam reunir tantos assim. — Falou Ítalo.
Gabriel foi à frente e soprou como um dragão um fogo devastador que as destruir, mas quantas mais destruíam mais surgiam.
—Tudo aqui é projetado contra o fogo. — Alertou Ítalo.
Gabriel então parou. Ícaro manifestou sua lança a fazendo percorrer entre os corpos agora de fato as matando, eles acabaram entrando em um combate corpo a corpo. Gabriel enfurecido pegou sua espada e partiu para enfrentar a única que falava. Ela desviou dos primeiros ataques, mas ele puxou uma espada curta das costas a surpreendendo em um ataque covarde e então a matando. Todas as outras se transformaram em algas. Tudo retornou ao branco deixando somente uma porta a frente, o Lápis tornou a virar uma chave. Ele se aproxima com bastante receio e insere a chave e gira se ouve muitas trincas se abriram e a porta fez um estalo e ficou entreaberta.
Chegando ao outro ambiente havia um lindo pasto, um rio e uma ponte que os levaria ao outro lado, quando subiram nela viram pétalas de rosas brancas no chão e ao se aproximaram as flores dançavam ao vento e se transformaram e uma bela mulher com um corpete branco e um sorriso carismático, os quatro deram um passo atrás.
—O que é isso? — Perguntou Gabriel a Ítalo.
—Uma mulher. — Respondeu ele rápido.
—Eu sei. Mas é algum bicho louco? — Indagou preocupado.
Ela deu um passo e Gabriel a enfrentou.
—Dance comigo! — Pediu ela em um sotaque muito forte de Frances.
Ele não sabia, iria rejeitar até que Ícaro passou á frente encantado pela beleza e disse:
—Eu quero dançar com você! — Falou ele sem dar tempo de ser puxado para trás.
Tocou nela e os dois começaram a dançar até a outra margem e sumiram da visão dos demais guerreiros.
—ÍCARO! — Gritou Ítalo demasiadamente preocupado.
—Dance comigo? — Diz outra mulher atrás dele o assustando.
Ele queria saber o que ocorreu com seu irmão, e aceitou dançar e igualmente bailou até sumir da vista de Gabriel estava soando frio. Até outra aparecer.
—Dance comigo?
Ele não pestanejou e partiu em uma dança em uma música envolvente até o final da ponte onde ela retornou a pétalas. Deixando para trás apenas Heitor que não sabia o que fazer. Outra pareceu ao seu lado e lhe fez o mesmo pedido, e ele negou por medo, ela ficou com uma expressão vazia e o céu claro se escureceu e corujas desceram beliscando sua pele, com o chicote tentou se defender, mas as corujas o cercaram ele desmaiou e desapareceu entre as aves, restaram três. Eles aguardaram o garoto que não chegou.
—E agora? — Indagou Ítalo vendo que todos estavam bem.
—Vamos prosseguir. —Diz Gabriel seguindo para um alçapão no meio do mato, ao abrir foram sugados em uma queda livre, embora antes de tocar o chão, planaram pousando devagar. Estava tudo escuro, mas eles sentiam que havia algo. Então no alto surgiu uma lua cheia e meio a um céu noturno. A frente tinha um tigre com o corpo de um homem, vestia calça e uma espada na mão sem armadura ou escudo.
—Quem quer passar? — Perguntou a criatura com uma voz grossa, entre os grandes e afiados dentes.
—Gabriel, Ítalo e Ícaro! —Falou alto.
—Esse nome eu desconheço. Venci-me Gabriel-Ítalo-E-Ícaro, e entrara! Os três devem lutar, mas somente um entrara! Uma hora terá para seus amigos salvar ou o objetivo alcançar. Se seus amigos morrerem jamais sairá desse lugar, se o tempo acabar nunca mais poderá aqui retornar e seu objetivo perdido será.
Gabriel e Ícaro não entenderam muito á fala da criatura que permanecia na mesma posição e Ítalo rapidamente explicou:
—Vamos lutar com ele. Somente um será considerado vencedor, os outros dois serão colocados em risco, mas também será o passaporte para sair daqui. Ou seja, quem vencer precisa salvar os outros para poder ir pegar o cetro e sair daqui.
Gabriel acenou com a cabeça e criatura desapareceu reaparecendo no meio dos três dando chutes e golpes que dispersaram eles que partiram para o ataque, com a lança de Ícaro ele feriu Ítalo e com sua espada a Gabriel e com seu pé chutou a Ícaro. Agarrou a espada de Gabriel com a cauda e o desarmou. Saltou por cima de Ítalo ainda com a lança presa e o afundou no chão, ao redor dele havia se formado areia movediça. Gabriel retira a lança de Ítalo para atacar a criatura, mas a fera ficou sob as quatro patas e saltou bem alto para retaguarda de Gabriel e se aproximando mais rápido ainda, sem tempo para reação. Prendeu suas garras na direção da lombar do menino, em sua armadura a destruindo e cortando as costas do rapaz. Gabriel tentou acertá-lo com a lança, ele se protegeu com o rabo. Gabriel tentou como em um coice acertá-lo, mas a criatura pegou seu pé e o lançou de rosto no chão e igualmente era engolido pela areia.
Ícaro despertou, pensou que estavam perto um do outro, mas agora entre os três havia uma grande distancia. O Homem-tigre pareceu em sua frente e começou uma luta corporal, além dos quatro membros comuns também usava sua calda. Ícaro é lançado no chão com um golpe, antes de qualquer coisa acontecer soltou um vento das mãos que fez voar e cair de pé. Puxou sua espada e voltou ao combate com o homem-tigre. Estendeu a mão sobre a criatura e capturou com sua magia, o ergueu no ar e a fez colidir no chão. Correu para perto antes que se levantasse e enterrou sua espada no peito do Homem-tigre, a criatura resistiu, mas pereceu. Outra porta surgiu no final daquela escuridão, mas ele precisava salvar seu irmão e seu líder. Separou-se de sua armadura que tomou a forma de um urso pardo. Ícaro foi ao auxilio de seu irmão e o urso ao de Gabriel. A porta diminuía e era obvio que logo desapareceria.
—Vamos temos que correr! — Gritou Ítalo apontando para porta.
Os três começam a correr desesperadamente até a porta que já estava no tamanho de uma porta de casinha de criança e os três entram seguidos em um lugar, onde havia uma banheira e envolta dela um cinturão de pedra. Gabriel ia dar o primeiro passo mais Ítalo o impediu.
—Ícaro ganhou. Ele deve prosseguir.
Então garoto seguiu passando pelas pedras como se não estivesse lá e viu que o cetro estava ali debaixo do gelo, mas não arriscou tentar retira-lo antes fez a banheira levitar e a retirou do cinturão de pedra, as mesmas se ergueram e se transformaram em um portal que dava de volta ao corredor. .
—É isso? Conseguimos? — Indagou Ítalo desacreditado.
—Não vamos abusar da sorte! — Falou Gabriel indicando para o garoto guiar a banheira para fora e assim o fazem para sair dali.
Dario enquanto espera o retorno no grupo vasculhou a casa destruída. A violou e saqueou alguns dos tesouros de valor histórico e mágico da família. Heitor foi lançado para fora do portal logo após a saída do grupo, estava desmaiado e ferido. Nicolas garantiu que os corpos fossem levados dali, para um fim digno.
Gabriel segue com Ítalo de volta para casa de kaila onde Ezra impacientemente o aguardava. Chegando lá o homem estava no escritório da casa olhando pela janela o jardim e se vira quando a porta e abre e o menino entra levitando uma banheira.
— Espero que tenha conseguido alcançar seu objetivo, não se encontra guerreiros na esquina. —Falou Ezra o olhando.
—Sim, como ordenado, aqui está seu cetro. — Gabriel narra á experiência bem detalhada para o Remanescente.
Ele se aproximou olhando para o gelo e seu cetro e sorriu, o objeto brilhou.
—A maior mentira que eles sempre falaram é que somente os devotos de Aretuza podiam entrar no mundo espiritual e depois os elfos! — Ele olhou para Ítalo. —Mas é uma mentira. — Ele afundou a mão no gelo que parecia um gel e retirou seu cetro fazendo uma onda de magia emitir como um vento suave. —Eu tive muito tempo para ler Gabriel e vi que encantamentos dessa natureza se tornaram um grande desafio para os magos dessa época. — Falou apoiando-se agora em seu cetro e foi se sentar na cadeira atrás da grande mesa vazia.
—Os Dragonitas não são grandes magos? — Perguntou Ítalo.
—Sim, de fato os Dragonistas são. Mas pelo que conheço de Rose isso é muito criativo para ela. — Falou ele pensativo. —Conte-me mais sobre os membros da família Viocum.
—Em questão de números são poucos, era cinco, depois da morte da menina um vampiro chegou, mas partiu logo então acredito que hoje sejam quatro. Liam é o mais velho e possui uma armadura forte...
Ele interrompe Gabriel.
—Semago. Uma criatura formidável. Continue!
—Acho que mais novo se chama Levi. O pai se chama Lorenzo e a mãe Marina. O irmão de Lorenzo se chama Joseph. — Terminou.
—O que faz Lorenzo?
—Trabalhava no Senado com os Antigos e como mestre. Foi Regente do departamento de ensino do país por bastante tempo.
—Títulos.
—Lorde da Família Viocum e ex-membro dos Antigos e Senador do departamento de ensino, perdeu os títulos recentemente. — Agora Gabriel estava lendo um arquivo entregue por Ítalo.
—A partir de quanto os Lideres das famílias começaram as ser chamado de Lordes e não Regentes? Essa não é uma Sociedade com princípios dos elfos? Perguntou para Ítalo que parecia saber mais desses assuntos.
—Bom... Falando nisso não sei bem, os lideres das famílias são chamados de Regentes, mas por algum motivo ele é chamado de Lorde. — Ítalo terminou a frase um tanto pensativo.
—Então ele é um Lorde da magia, isso explica tudo que passaram e sua dificuldade em lidar com eles. — ele passou sua mão na têmpora. —Antes, os lordes eram imparciais, devido ao grande poder que possuíam não podiam se intrometer em assuntos governamentais, ou só haveria guerra. Enfrentar Rose e Lorenzo será um grande desafio. — a alegria de segundos atrasa desapareceu por completo.
—Um mago se transforma em Lorde após matar outro. Certo? — Perguntou Gabriel e Ítalo confirmou.
—E cada um deles domina uma especialidade que pode ser passada junto com o poder ou desenvolvida pelo novo Lorde. — falou Ezra pegando os arquivos da mão de Gabriel. —A coruja, ele é o Lorde da Sabedoria. — concluiu olhando para Ítalo.
—E isso muda algo para nós? — perguntou Dario.
Ezra demorou um pouco para respondê-lo.
—Ele é um perigo para vocês, mas nada que não possamos dar um jeito. Se cruzarmos nossos caminhos outra vez, eu resolverei. Agora é crucial que nossas forças militares sejam alavancadas. Se ele desistiu do cetro por conta da quantidade de guerreiros estão precisamos ser ainda mais números. — se colocou de pé deixando todos atentos. —Por hora devemos nos concentrar em nossa agenda, nada mais pode atrasar. Quem ou o que atrasar será destruído por mim. — falou encarando cada um por alguns segundos. Deu a ordem para que eles fossem descansar e cuidar de seus ferimentos.
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