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Capítulo Trinta


Capítulo Trinta

A queda das casas

A família Dursan como sempre se posicionava com peso contra o Senado e suas ações, mesmo que Luiz afirmasse que as metidas eram para o bem de todos. Tinham um dos maiores jornais dentro e fora do mundo Mágico e todos tinham fé em suas informações, eles sabiam mais do que publicavam em seu jornal e seus trabalhadores eram fies ao líder da Família e souberam que muitas casas estavam sendo convocadas para o que parecia ser um golpe de estado, eles sabiam que um dia ou outro receberiam a tal visita.

O dia finalmente chegou e Peter, líder da família foi chamado por sua emprega que afirmava ter visitas ilustres no salão.

—A que devo a honra? — perguntou ele descendo a escadaria com um sorriso largo, vestia um terno perto não era tão velho quando as pessoas esperavam.

—Senhor Dursan, perdoe-nos por vir sem avisar! — falou Ezra que estava acompanhado de Gabriel, Ícaro e Tiago.

Peter reconheceu a todos, exceto aquele que lhe dirigia a palavra.

—Imagino que não nos conhecemos ainda! — ao chegar perto estende a mão para Ezra que aperta e o convida para sentar.

—Meu nome é Ezra, sou um príncipe de um povo antigo que morou aqui antes... Quero dizer a muito tempo. Vim trazer uma proposta a uma pessoa sensata como você, seu jornal tem toda atenção do mundo mágico pelo que sei.

—Agradeço pelo comentário, chegamos onde estamos com muito trabalho duro. Não quero ser indelicado Sr. Ezra, mas vivemos sobre uma democracia e para com a monarquia temos apenas respeito. Já que ela poderia nos priva de nossa maior fonte: a Liberdade! — falou ele encarando aos homens que ficaram pé.

—Creio que a liberdade se torna algo sem sentido quando não se pode fazer muito para o bem comum. Vi inúmeras reportagens sobre escândalos de corrupção no Senado, entre os Sábios e todas as demais ordens existentes nesse governo. Minha proposta é termos alguém que de fato nos represente com força e direito para fazer a justiça. Por conta da democracia temos sofrido muito, com as demoras, das longas regras e normas. É um sistema falho, não consegue ver? — indagou Ezra bem á vontade no sofá.

Peter pede para que sirvam uma bebida aos cavalheiros.

—O que quer dizer com "direito de fazer justiça"? O uso exagerado da força?

—De que a sutileza tem ajudado? Na fome? Na vergonha? Olha para sua casa, é linda, imagino que suas contas bancárias sejam mais bonitas ainda. É diferente para os demais sabia? A fome e miséria para nossa espécie, criaturas mágicas extintas por que os seres humanos não sabem coexistir. Se quisermos salvar esse planeta, esse mundo. Precisamos agir.

—Como? Matando humanos? Trazendo guerra? Saiba que minha família tem sido uma das maiores contribuintes para o mundo mágico, orfanatos, asilos e tudo que esta ao nosso alcance...

—Esmolas!— interrompeu Ezra. —Por pena. Para poder colocar cabeça à noite no travesseiro e dizer que fez o que podia. Podemos juntos mudar isso, trazer igualdade e oportunidade, uma coroa que signifique a paz e o compromisso. Fidelidade!

—Fidelidade por medo não é fidelidade! — retrucou Peter.

—Se alie a nós! Pelas gerações futuras, é sua oportunidade!

—Acredito na democracia, nela o povo governa!

Ezra se Poe de pé.

—Não! O povo sobrevive, com migalhas que caem das mesas dos humanos e dos ricos magos. Em séculos nada mudou!

Peter se coloca de pé também.

Se torna um tolo se acha que o povo governa. Diga-me, se dissesse ao povo que tal mago é ruim para o governo o povo não o repudiaria até que o adversário vencesse? Então nesse caso quem teria elegido o mago, você ou o povo?

—Mostrar a verdade é meu dever, não os obrigo a fazer o que digo! Apenas mostro que uma fruta bonita pode ser um veneno, cabe a eles comer ou resistir ao desejo. —protestou. —Senhor Ezra, imagino que essa conversa acabou. — ele indiciou a porta.

—Acha mesmo que vamos vir aqui, dizer ao maior fofoqueiro do mundo que vamos derrubar o governo atual e sair na maior inocência? — Perguntou Ícaro.

—Peter! Posso te chamar assim não é? — perguntou Ezra voltando a se sentar com um sorriso. —Seu jornal será nosso por um tempo. — olhou para seus guerreiros. —Vamos levar sua esposa e filhos como garantia de seu silêncio e contribuição.

A porta se abriu e outros guerreiros entraram, e do outro lado do interior da casa também saíram guardas de armaduras com a gravura de um jaguar em suas couraças, prontos para o combate. Claramente os que estavam do lado dos Dursan eram mais números até Ezra acenar com a cabeça e alguns homens começara á matar seus colegas. Peter se viu sozinho naquela sala. Dario desceu dizendo que a casa estava vazia.

—Diga Peter onde está sua família?

—Bem longe acredito. Como disse, sou uma pessoa sensata! — respondeu sem medo. Estava acostumado com a idéia de morrer, sempre esteve por tudo que dizia.

—Peter, á 850 anos não existia a sua casa, e talvez daqui a 850 não exista mais. Então cuidado com suas ações. — Ezra volta a se levantar. —Revistem a casa e o façam falar onde estão. Depois queime a casa! — Ordenou acenando para Peter que no mesmo momento recebe um soco de Dario e outros golpes.

Ezra saiu acompanhado de Ítalo, Ícaro e Gabriel.

Esses homens são da Força Alfa que você formou? — perguntou a Tiago que confirmou, o homem sorriu antes de entrar em seu carro.

Outras famílias também recebiam uma visita, com um discurso bem convincente fazendo muitos atribuíram à causa abrindo mão de seus princípios e deveres para com a comunidade mágica. E outras casas sucumbiram por serem fracas ao poder dos Remanescentes.

No senado uma luta também era travada, uma assembléia fora convocada extraordinariamente pelo senador Adie, que nas últimas semana criou um forte grupo de senadores contra o presidente Luis.

Magos estão sendo mortos todos os dias, a irmandade dos homens tem sido subestimada por esse senado por tempo demais. Na semana passada a Força Bruta dos Decretos Mágicos fora chamada para socorrer uma família simples que estava sendo caçada por eles. A luta fora tão intensa que resultou no desmoronamento do edifício Rugaru, um prédio que havia sido comprado recentemente pela família Tarin para formar um condomínio misto para abrigar humanos e magos. Agora só há pó! Todos os meus homens foram mortos nesse combate. Perdemos mais de cem homens!

"Até quando vamos ficar aqui sentados esperando ser a nossa vez de morrer nas mãos desses ignorantes? Agora é a hora de aprovar o projeto 3522-Alfa. É hora de subjugar a sociedade humana a fim de exterminar todo caçador."

A fala de Adie gerava um grande murmúrio entre as muitas cadeiras flutuantes e bancadas.

O projeto 3522-Alfa foi descartado por ir contra tudo que esse senado construiu! Se somos livres devemos preservar a liberdade de outros. Esse projeto nojento vai contra todo o nosso Artigo geral superior. Senhor presidente, obviamente precisamos agira contra a irmandade, mas não é fazendo como e matando humanos inocentes! — protestou uma jovem senadora.

Luis estava sentado na maior cadeira do recinto em um palanque flutuante, notava que estava perdendo poder administrativo diante daquela plenária.

Eu entendo a preocupação de vocês senadores, e acho que precisamos encontrar um meio termo que preserve e que aja em nosso favor. — respondeu o presidente gerando um murmúrio ainda maior, seus ajudantes pediam silêncio à multidão, a grande maioria era jovem. Um que estava bem lá no alto gritou:

Que se vote!

Outros começaram a gritar o mesmo. Luis não teve alternativa se não reabrir o projeto e colocar sobre votação. O projeto aprovado foi entregue nas mãos da Força Bruta dos Decretos Mágicos e Adie agiria

Heitor como um dos membros da Força Alfa foi enviado aos quartéis humanos, exército, marinha e aeronáutica todos dominados por meios mágicos e toda força militar humana de Nouvaum agora servia a Ezra e seus objetivos.

A resistência se reunia na tentativa de traduzir os documentos recém obtidos. Após uma grande discussão Joseph suportou a presença de Davina. Semago e Isunay tentavam junto a Rose traduzir depois que Liam não conseguiu contato com Micaela. Todos estavam na sala de Lorenzo e muitos papéis e livros flutuavam abertos. Cada um com gravuras diferentes e complexas, quase todas as línguas antigas estavam presentes ali. Davina estava com apenas um livro inquieta no canto, ela decidiu ficar para lutar por todos os inocentes que viu sofrer, mas ao invés de lutar estava ali lendo, isso a irritava.

Não há menção alguma desse dialeto em nenhuma outra cultura, essa língua nasceu e morreu aqui! — falou Yago que estava sendo ignorado por Liam e Renan. —Talvez se visitássemos os templos antigos dessa Tribo obtivéssemos alguma pista!

Ninguém o respondeu por cinco minutos até Lorenzo sair de seus pensamentos.

Ezra parece ser um conservador, as chances de ele ter protegido esses lugares é muito grande é arriscado!

Um grupo pequeno, eu conheço alguns lugares! — apoiou Rose tentando retira alguma coisa da garrafa de café vazia em cima da mesa de canto.

Você está fazendo progresso Rose, se você sair ira nos atrasar. Faça um mapa e Yago, Liam, Renan e Liz irão!

—Não irei com Yago! —
protestou Liam pela primeira vez diante de seu pai e de uma ordem direta.

Joseph soltou uma risada.

Não temos tempo para isso Liam! — falou Lorenzo irritado com o irmão.

Diferente de você, seu filho aprendeu que quando alguém quebra nossa confiança, ela não a tem de volta! — falou Joseph fechando um livro fazendo um grande barulho.

Amor, mande Felipe, Liz e Joseph, seria melhor não acha? — Marina tentava apaziguar a situação.

Que assim seja! — respondeu Lorenzo e o grupo recebeu de Rose um mapa e saiu.

Passou um tempo e Liam sentiu uma tontura o fazendo esbarrar em vários dos livros que flutuavam ao redor de seu pai. Marina e Davina foram as primeiras a chegar até ele que estava caído no chão. Seus olhos avermelhados e segurava sua cabeça como se fosse conter uma explosão. Ele via as bocas se mexerem ao seu redor, mas não ouvia nada, um súbito silêncio até uma voz ecoar de bem longe mais intentável.

"Liam, por favor, me ajude. Minha família sucumbiu ao poder de Ezra e estou sendo caçada, preciso de sua ajuda meu amigo..."

Ele retornou a si ouvido seu pai conjurar um encantamento.

Estou bem! — interrompeu.

Lorenzo pensou que ele estava sendo possuído por alguém.

A casa Dursan caiu, precisamos buscar Micaela ela está sendo caçada! Eu sei onde ela está! — falou ao pai que olhou para Marina.

Os Dursan eram a quarta família mais poderosa e rica do país. Após a queda dos Viocuns e a ausência dos Darks não havia mais família com poder para resistir já que os Tarin serviam a causa de Ezra.

Leve John... E Davina... — olhou para ela. — Preciso dos demais aqui! A encontre e venha direto para cá!

Ele se ergueu do chão com ajuda do pai e saiu acompanhado dos mencionados, era mais do que estranho está do mesmo lado de Davina outra vez, sem poder tocá-la e sem querer de verdade falar. O grupo não demorou a se arrumar e ir para sala dos portais.

Liam estava vestido todo de preto, com um Cardigam preto e com o símbolo da lua cheia no lado direito como um broche, John igualmente. A menina estava apenas de preto, a roupa que lhe foi entregue por Marina. John pegou um broche reserva e estendeu a ela que não pegou.

Hoje servimos a casa Viocum, tome, deixei o que ficou para trás e siga um novo caminho! — falou o menino.

Ela pegou o broche e adicionou ao peito, podia sentir os olhos de Liam seguir cada movimento.

—O que faremos? — perguntou ela quebrando o transe que Liam estava, ele começou a colocar suas luvas.

Vocês vão de apoio, tem tudo para ser uma tarefa simples... Eu e John podemos nos comunicar de longe por causa da...

—Marca da Lua! — ela estendeu o braço mostrando a marca que Lorenzo colocou.

Após encontrá-la faremos o mesmo caminho de volta. Ficamos juntos, não chamamos atenção e nem falamos com ninguém. Certo? Perguntou olhando para os dois.

—Certo! — afirmou John indo para frete do portal que logo se abre.

Os três passam chegando a uma rua onde pessoas andavam desorganizadas. Muitos becos entre as lojas, e logo uma gritaria e a multidão começou a correr e o grupo precisou se esconder em um beco.

—O que será que está aconteceu? — indaga John curioso, parecia algo muito grave.

—Não sei. Temos que chegar aquela loja. Vamos! — falou Liam saindo na multidão sendo seguido pelos seus, as pessoas pareciam um rio forte que comprometia o destino de quem tentava atravessá-los.

Davina sucumbiu diante da força da multidão e foi derrubada, seria pisoteada se em instantes uma mão não tivesse surgido em sua frente. Liam a puxou e ela sorriu involuntariamente, como uma brasa se acende ao sopro. Eles caminham seguindo uma parede até uma loja de roupas.

Algumas pessoas usavam aquele lugar como esconderijo; e uma menina sairá de um os corredores e saltou nos braços de Liam em um forte abraço. Davina de imediato a reconheceu e não fez contato visual.

—Obrigado! — falou Micaela aliviada. —Não sabia se viria!

—Sempre, você me ajudou muito e sempre estarei aqui! — respondeu sorrindo.

Ela puxou o menino para um corredor, lá estava um rapaz quase do tamanho de Liam, seus cabelos eram brancos e longos apenas em cima caindo no rosto, raspado dos lados, seu rosto era sério, olhos azuis como oceano. Sua pele era bem clara de um jeito diferente.

Liam, este é o meu irmão Kalani Dursan. — apresentou Micaela. O rapaz segurava um gato malhado.

Atrás do rapaz também estavam dois homens vestindo roupas azuladas com um jaguar bordado no lado direito.

Prazer! — falou Liam estendendo a mão, o menino retribuiu o cumprimento e sorriu. —Precisamos sair daqui...

Ouviu-se um grito agudo na entrada da loja. Liam guiou todos a se abaixar. Homens de armaduras estavam entrando derrubando e quebrando as coisas.

Sabemos que estão aqui! — falou um deles que parecia está farejando.

Micaela estava transpirando seu nervosismo, Liam também podia sentir por causa de Semago.

Preciso que fique calma. Tudo dará certo! — pediu ele segurando sua mão.

Liam! — chamou John em um sussurro. —Os manequins! — apontou e o ele entendeu a idéia.

Os dois rolaram pelo chão até os manequins mais próximos e encostaram-se a eles. Enquanto os homens vasculhavam entre os corredores, os bonecos os atacaram com ferocidade. Os soldados de Micaela se adiantaram e neutralizaram os inimigos, mas com isso denunciaram sua posição e logo o reforço deles chegou. Os dois soldados foram mortos em poucos segundos pelos guerreiros recém chegados e os manequins inutilizados. Não havia escolha, teriam que lutar.

Liam estava se preparando para combatê-los quando um dos três caiu, sem seguida outro e mais um. Flechas certeiras vinda de um ponto de trás, Davina estava abaixada com seu arco. Eles voltaram a se reunir.

As coisas estão feias se eles estão fazendo isso em plena à luz do dia. Não podemos nos assustar não se contenham!

Ele fez surgir entre seus dedos uma corda dourada, com um gesto amarrou em cada punho.

—Isso serve para não nos afastarmos, nem nos perdermos! — explicou. —Sei que pode nos prejudicar em movimentações, mas a idéia é não nos separamos. Davina continue nos cobrindo a longo alcance, eu e John abriremos caminho.

Todos concordaram com o plano sem dizer nenhuma palavra. Ele saiu entre os corredores e sentiram seus punhos serem atraídos ao de Liam.

Na rua a multidão havia diminuído, notaram no horizonte algo horripilante que nenhum dos jovens já tinha visto em suas vidas. Policiais humanos faziam uma barreira de proteção ao que parecia ser uma grande pedra flutuante, dela saia uma fumaça que subia e se espalhava pela cidade, como um lençol cobria tudo e desaparecia no ar. Uma cúpula. Logo estariam limitados de ir e vir.

—Isso é ruim. Muito ruim! — falou Liam paralisado.

Um tiro alarmou o grupo, por sorte pegou na parede correram na direção contraria.

—Liam não faça isso! — falou John sabendo no que ele pensava.

—Não tenho escolha.

Um relâmpago veio do céu; foram levados até alguns centímetros e depois caíram.

­—Na verdade acho que tenho escolha sim. — completou enquanto eram cercados por cinco homens que os alcançaram. Liam liberou os três cães ao ataque.

O Gato que estava nas mãos de Kalani saltou transformando-se em um grande jaguar derrubando os dois que restavam. Chegaram ao beco que chegaram ali no momento exato em que o portal se abriu, Liam lançou um encantamento que os lançou com força para dentro do portal os fazendo cair um por cima do outro. John por cima de Kalani, Liam por cima de Davina e Micela por cima de Liam. Todos se apressaram em se levantar, o constrangimento era inevitável.

Liam olhou para as duas e tentou se retirar, sua velocidade fez os cinco colidirem e caírem.

Desculpa pessoa. Cancelar! — ele fez um gesto e brilhos dourados saíram dos punhos.

John ficou para guiar os recém chegados em seus novos aposentos.

Liam correu para falar com seu pai, entrou sem ao menos anunciar sua entrada.

—Tenho que contar algo muito importante! — falou ele olhando para todos.

—Há com certeza tem sim. — Lorenzo fechou o livro que lia. —Somente com um bom motivo entraria aqui assim.

—Eles estão levantando uma barreira pela cidade. Aparentemente impede de sair e usar magia de transporte. Não sei o alcance!

—Isso é um bom motivo! — falou colocando-se de pé.

—Uma barreira, com uma pedra, não vi direito. E são humanos protegendo!

Aquilo ficava pior a cada informação, mas Rose não parecia surpresa.

—Parece um antigo método de dominação. Os guerreiros faziam uma cúpula na cidade que queria tomar, que funciona como um tipo de peneira e somente um tipo de magia flui sobre o lugar. Assim se o povo que resistia usasse água e seus dominadores fogo, apenas o fogo poderia ser usado e todos que usassem água estariam indefesos. O relâmpago é do tipo água, por isso não pode usar provavelmente somente o elemento fogo pode ser usado. — ela explicou com muito pesar, isso diminuiria o poderio deles. —Talvez eles também possam detectar pessoas que usem tão elemento. — acrescentou.

—Isso interfere em escudos e proteções? Perguntou Marina.

—Não sei. Usamos muitas combinações hoje em dia é difícil saber.

—Seja como for. Teremos que agir agora, enquanto temos uma chance. — falou Lorenzo. —Liam, chame os outros de volta!

Liam saiu para cumprir a ordem.

—Uma chance pequena, bem pequena. Vamos morrer! — falou Renan começando a guardar os livros.

Micaela entrou segundo depois para cumprimentar a Lorenzo e os demais e fazer as apresentações formais começou por seu irmão e depois sua familiar.

Essa é Cândra, familiar de minha casa há dois séculos!

—É um prazer conhecê-lo Lorde Viocum! — a criatura tinha uma voz grossa firme e assustadora.

O prazer é meu, sintam-se em casa, estão agora sob minha proteção! — ele sorriu olhando para todos. —Acredito que sua habilidade em línguas nos será muito útil, Micaela!

—Estou ansiosa para ser útil meu Lorde! — respondeu a menina.

Davina revirava os olhos no canto da sala.

Qualquer coisa que precisar, Kalani é só pedir a Renan, Liam ou John que eles lhe serão solícitos! — falou Lorenzo sorrindo e o menino retribuiu.

Kalani não é nome de mulher não? — perguntou Renan no primeiro momento de silencio do recinto. Davina não resistiu soltou uma risada.

Kalani negou com a cabeça.

Entendi... O que foi? — perguntou a Lorenzo que o encarava. —Eu tinha uma curiosidade.

Kalani sorriu.

Por que você não fala nada? — tornou a perguntar.

Ele fez um gesto.

O meu irmão é mudo Renan! — falou Micaela com um sorriso simpático para aliviar o clima.

Ah! — Renan o olhou.

Liam retornou a sala sendo acompanhado daqueles que foi chamar. Todos se sentaram na grande mesa. Renan contou em um sussurro ao pé do ouvido de Liam que não acreditou no que falava. Não entendeu por que Micaela nunca sequer o mencionou.

Lorenzo, essa é a hora de atacar, estamos perdendo território, pessoas e não haverá muito que se fazer. — Joseph tentava não começar outra discussão.

Não temos pessoas para realizar um ataque direto Joseph, mesmo que tenhamos um plano magnífico, somos poucos!

—Precisamos de um exercito. — falou Renan.

—Seu dom de falar o obvio está cada vez mais poderoso Renan! — respondeu Liam.

—A sua família não possui vassalos, Micaela? — perguntou Rose.

Sim. Acredito que seja cinco ao todo, o que poderia totalizar com muita sorte cinqüenta pessoas! — respondeu.

Renan? — perguntou Rose.

Vocês sabem que os Viocuns são vassalos da minha família não é? Então...

—Renan, dá para levar as coisas a sério?! — perguntou Rose chateada.

Eu to levando as coisas a sério. Eu não sou regente da minha família e nem meu pai, que nem está no país... Não posso convocar vassalos nem se eu quisesse... — usava um tom mais contido.

Davina ergueu a mão e Lorenzo lhe deu autorização para falar.

Estão mantendo reféns no C.E.M. Os níveis inferiores foram transformados em prisões, a professora Helen estava esperando que o senhor a respondesse de algum modo. Se pudéssemos retirar as pessoas de lá eles lutariam, eu acho...

Lorenzo ficou pensativo encarando Marina.

Seria uma operação de risco. Podemos ficar sem magia a qualquer momento... Se tentarmos tomar o C. E. M e falharmos não teremos outra oportunidade! — Lorenzo estava indeciso.

Então não vamos falhar! — apoiou Yago.

Então é melhor você não está na liderança! — comentou Liam em um impulso.

Se a sua idéia é lutar com um bando de adolescentes, você é mais audacioso do que parece! — falou Joseph.

Eles são fortes. Só precisam de um pouco mais de maturidade. Não estamos aqui mais por amizade ou fazer e para sobreviver e ajudar inocentes. — falou olhando para Liam. —Liam, você deve contatar sua tia para trazê-la, leve John. Micaela entre em contato com todos em quem confiam seus vassalos e amigos. Marina buscara comida nos restaurantes, leve Lis, Júlia e Davina. Yago quantos conseguiu reunir?

—Sessenta!

—Traga-os! Vamos realizar um encantamento que conheço para canalizarmos mais magia.

—Liam, Joseph, Rose, Júlia fiquem, os demais se dispensados! — os não mencionados deixaram o recinto. —Estudaremos o mapa do C.E.M!

Os dias que se passaram foram decisivos para a família Viocum, um ataque organizado, poucos membros, mas muita determinação. Todos os votos que cada vez a sua comunidade agora era postos a prova. Fala diante da covardia, agir pelos fracos. E como todos os Viocuns sabiam muito bem, não fariam o bem apenas a si mesmo e nem somente para os outros.

Ezra estava em sua nova fortaleza, depois de ter conquistado mais de cem pessoas estava com uma sensação de dever cumprido. Sua arrogância o cercava por todos os lados. Seus aposentos eram decorados como se fossem bem antigo, as cortinas, as camas, poucas lâmpadas e muitas mulheres nuas o cercavam, massageando seu corpo e lhe servindo das mais variadas maneiras.

Um servo adentra o quarto de maneira violenta, estava ferido e ofegante. Era seguido por Ícaro e Gabriel. Tiago entrou em seguida com Ítalo após ter sido avisado.

Meu príncipe? Perdoe-me. Trago más notícias! — anunciou ganhando a atenção do homem.

Diga! — falou irritado.

O C.E.M foi atacado, todas as nossas forças destruídas. Só eu escapei! — falou ligeiramente.

Ezra sorriu e continuou a degustar seu vinho.

Quem atacou?

—Os Viocuns! — agora o guerreiro ferido atraiu a atenção de seu senhor.

Então as corujas saíram de seu ninho, sinal de que para eles já é noite! — falou colocando-se de pé, vestia um roupão de seda e nada por baixo, mas estava amarrado.

Gabriel, tome de volta, não podemos permitir que pensem que podem me desafiar! — ordenou o homem.

Temo que seja possível, meu príncipe. Após a minha fuga o lugar desapareceu. Como se tivessem mudado a escola de lugar. — o homem estava assustado.

Ezra pegou seu cetro que estava em uma almofada em uma mesa ao canto.

Eu o coloquei lá por que era um guerreiro, não um mensageiro. Deveria ter morrido com todos os outros guardas. — ele girou o cetro em um movimento tão rápido que nem puderam notar a ponta afiada que se formou e cortou a garganta do homem, ele sangrou por todo o chão e morreu.

As mulheres não se atreveram soltar nenhum som muito alto. Ezra retornou a mesa e depositou seu certo.

Não sei o que está esperando Gabriel! — falou fazendo o menino sair o mais ligeiro que pode.

O que será que querem com a escola? — indagou Tiago mandando os guardas retirarem o corpo.

A escola estava com muitos prisioneiros, talvez fosse o objetivo! — respondeu o príncipe.

E de que adiantaria aqueles presos fracos? — indagou Ícaro.

Às vezes o número supera a qualidade. O preso não era fraco por está preso. Se fosse fraco, estaria morto! — olhou para o menino que de vez em quando encarava as moças desnudas.

O que faremos? Devem está se preparando para nos deter.

—Tiago, quero que seqüestre o Presidente Luis. Traga-o a mim o mais rápido possível! — ordenou Ezra.

Mas Senhor, o desaparecimento do presidente pode comprometer ainda mais os planos. Há uma bancada muito forte das Senadoras contra as medidas recém tomadas e alguns senadores mesmo ao nosso lado ainda podem mudar de idéia. O desaparecimento causara uma oportunidade de poder e todos vão querer.

—lhe pedi algum conselho? — retrucou. —Dei uma ordem. Cumpra! — voltou a se sentar. —Ítalo, encontre Lorenzo Viocum e qualquer outro membro da família.

—Tenho tentado isso, meu senhor, mas minhas tentativas têm sido em vão! — respondeu.

Pegue o homem mais leal da Força Alfa, e o sacrifique diante da luz do amanhecer e faça o encantamento do 'Olho de Hórus'. O homem deve ser sacrificado sem consentimento. Tiago, dirá aos seus senadores que a irmandade levou seu presidente e que seu homem de confiança o traiu por anistia diante dos caçadores. Agora vão! — não precisou ordenar duas vezes, os meninos saíram o mais rápido possível.

As casas mais novas com menos de oitocentos anos foram submetidas ao poder de Ezra e agora lhe restava poucos passos antes de anunciar ao mundo sua existência e proclamar seu reino.

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