Capítulo Seis
O cravo e a rosa
Davina sofria de seus próprios dramas e após mais um conflito com seu pai, que mais uma vez resultou em agressões quis fugir de sua realidade correu para o terraço onde pretendia acabar com seu triste enredo, a dor lhe subia cabeça às humilhações e pesadas palavras destruíam seu espírito e a menina se via mais só do que nunca; sua mãe calada pela necessidade não podia socorrer, não tinha quem recorrer.
E como costume Liam subiu para o terraço de onde observaria o anoitecer até a chegada das estrelas e algo curioso, a menina a beira do abismo. Podia ouvir seus suspiros.
—Davina! Chamou ele no mesmo momento, ela, porém não respondeu nem parecia ouvir-lo. —O que está fazendo ai? Indagou tomado pela preocupação e lentamente se aproximando.
—Não se preocupe, não estou esperando você para atacá-lo!
—Está muito perto da beira, é perigoso!
—Quem é você para me dizer o que fazer? Perguntou ainda sem olhar-lo, fitava os carros.
Ele se encheu de fúria e não sabia se ela estava ali de bobeira ou pensava em fazer algo.
—Tudo bem, faça o que você quiser!
—Farei. Diz ela alto e depois sussurra. —"Tenho a caneta que escreve a minha historia e posso colocar o ponto final". Para si tais palavras faziam sentido, palavras que Liam pode ouvir devido sua conexão com os cães que aumentavam seus sentidos.
—Ponto final? Insiste ele em se preocupar.
—Já não disse para me deixar em paz? LIAM É INCAPAZ DE FAZER ISSO? Gritou.
O rapaz respirou fundo para não dizer e nem fazer tolices. Sem rebater-la retornou pelo caminho de volta ao elevador adentrou furioso, ela o deixa assim, queria gritar isso na cara dela, dizer que se importava e a queria dentro daquele Maldito Torneio. Ele chega a seu andar e imagina que ela poderia ter coragem de por um "ponto final" o desespero tomou seu peito e clicou várias vezes no botão do elevador, invocou sua armadura pensando seriamente em romper o teto do elevador para chegar mais rápido, jamais se perdoaria se isso ocorresse, chegou ao Terraço e a menina estava no mesmo ponto sendo balançada pelo vento.
—Davina! Chamou outra vez, sua armadura se desfez ao vento como se atravessasse uma fumaça. —Sei que quer ficar sozinha, mas se precisar conversa estou aqui!
Ela demorou a responder e de costas ficou para beirada e se virou para o garoto.
—Vim Aqui pensando em você... Revelou. — Sempre achei que aqui fosse seu refugio, que achasse aqui alivio para algo. Diga-me qual é o segredo? De ficar invisível para os problemas.
—Diria! Andou um passo a frente. —Se soubesse. Não venho aqui para fugir. É meu álbum de recordações! Contou ele e sentando em um caixa de energia.
—Como? Ficou curiosa.
—Minha tia, Irma do meu pai gostava muito de vir aqui em cima. Fazíamos piquenique... Acreditava que podia retirar magia das estrelas, observava todas as noites. Meu Tio nunca gostou muito e muitas vezes eles discutiam por ela está aqui, menos quando eu estava e assim que percebi vinham todas as noites para que não brigassem. Um dia eu não vim estava chovendo muito, e nesse dia ia passar um grande cometa perto da terra ela tinha certeza que podia tirar magia dele e desvendar o segredo, mas meu tio não queria que ela ficasse aqui na chuva a puxou e eles brigaram, ele jogou seu telescópio sem querer ela correu para tentar agarrá-lo e caiu. Meu tio não podia salva-la sem usar magia, e todos estavam do lado de fora para ver o tal cometa, como explicaria. Dias depois ele subiu aqui e se jogou também. Liam com lagrimas nos olhos se levanta. —Estar aqui me trás paz, lembro deles calmos e sorrindo. Ensinaram-me muito do que sei hoje!
Ela ouviu atentamente cada palavra e desceu da beirada, sua lagrimas silenciosas corriam seu rosto se aproximou mais dele.
—Não imaginava... Faz muito tempo?
—Dez anos! Respondeu. —Não tem como fugir dos problemas, ou ficar invisível. Só é possível lutar e tentar vencer. Ele se aproxima dela também.
—Me desculpe, eu não devia ter-lo tratado mal. Falou limpando o rosto.
—Eu sou culpado disso. Fui grosso com você primeiro! Ele sorrir.
Ficam silenciosamente se encarando por alguns segundo á noite já caia lentamente.
—Tenho que ir está ficando tarde! Falou ela rápido se afastado, não sabia o que tinha acabado de acontecer o que aquele olhar significava. —Obrigado! Ela correu para o elevador antes que ele pudesse tentar descer com ela.
—Foco Liam! Diz a si mesmo encarando o horizonte com as mãos no bolso. Ele desceu um pouco depois dela com um sorriso bobo e involuntário no rosto resultado dos olhares. Caminhou pelo corredor e quando estava destrancando a porta ouviu gritos e sons de coisas se quebrando, vinha da casa de Davina, ele não pensou duas vezes e deu um forte murro na porta. –Davina! Gritou nervoso á gritaria continuava, uma voz dizia: "pare, não faça isso". A frase revoltou o menino, deixou sua armadura tomar sua perna e derrubou a porta que dava vista para sala. Um homem segurava um sinto erguido no ar e Davina jazia no chão, vasos quebrados ao chão, todos encaram Liam, ele tenta entrar mais devido ao encantamento de proteção padrão do hotel não podia entrar sem ser convidado por ser uma criatura Mágica. –Deixe—me entrar! Diz a Davina no chão e sua mãe grita o contrario:
—Não! Vá embora daqui garoto, não há nada aqui que lhe interesse! Bradou a mulher aos prantos, tinha medo do que seu marido podia fazer.
—Entre! Autorizou Davina e assim o menino pode entrar e correu para perto dela, o homem estava zonzo devido às drogas que usou.
—Quem é você? Perguntou ele aos gritos.
—Não vou permitir que a machuque! Falou encarando sem medo. O homem era rápido e bateu com o sinto no rosto de Liam, e Davina se levanta o puxando para trás.
—Esse é seu namoradinho? Que te ensina a me enfrentar? Vou ensinar aos dois a me respeitar! A mulher tenta impedido e é lançada para trás batendo com a cabeça na parede. Os dois recuam para trás até Liam chegar a seu limite. Ele tenta dar outra cintada nele, mas dessa vez segura o cinto antes de acertá-lo. Liam no impulso da um soco nele que o faz voar na parede, o menino relutava para sua armadura não reagisse. O homem muito louco se levanta e puxa de seu cós uma arma que arranca o ar dos garotos e um disparo é feito e direcionado para a janela por Lorenzo, que sendo um mago muito mais poderoso que o filho pode romper o encantamento de proteção da casa, e depois de redirecionar a arma ele golpeia o estomago do homem e depois o rosto o desmaiando.
—Está Louco Liam? Indagou o pai furioso.
—Ele ia...
—Olha o que você arrumou! Interrompeu Lorenzo.
—À culpa não é dele senhor! Diz Davina que recebendo o abraço do garoto.
No fundo Lorenzo não estava chateado por Liam ter feito o que fez apenas sua preocupação que lhe subiu a cabeça e rapidamente parou de gritar. Ele lança uma fumaça branca pela casa que começa a reconstruir, os vasos, a janela e a porta. Socorre a mulher ao chão que havia desmaiado.
—Leve a menina para nossa casa. Eu já vou! Falou Lorenzo a Liam.
E assim o menino o faz, chegando a sua porta ele se encontra em um impasse, permitir a entrada dela em sua casa poderia colocar a vida de sua família em perigo.
—Não se preocupe. Diz ela ao ver a resistência.
Ele adentra em sua casa chamando por seus irmãos para ajudá-lo. Larissa sempre prestativa trás um copo de água, eles ouviram os gritos e não perguntaram muito.
—Meu pai é um homem violento! Explica ela ainda muito tremula.
—Nem percebemos! Falou Levi irônico recebendo um olhar de reprovação dos irmãos. Liam se ajoelha diante de Davina.
—Me perdoe por me meter! Eu não conseguir ouvir aquilo e não fazer nada! Diz ele olhando as marcas vermelhas sobre a pele dela.
—Quando meu pai usa aquelas coisas ele fica muito pior... Quando era criança eu sempre imaginei um super-herói entrando pela porta ou pela janela para me salvar... O herói apenas se atrasou alguns anos. Diz ela brincando, seu senso de humor era apenas o que restava. Ele coloca o seu cabelo para trás ainda a olhando e ela continua falando. —É por isso que entrei no torneio para ganhar bastante dinheiro e por fugir desse lugar!
A revelação espanta os irmãos, os fazendo recuar, ela olha para Liam.
—Eles não sabiam?
—Não queria que eles ficassem com medo de você!
—Eu não vou fazer nada aqui. Ela sorri enxugando o nariz com a manga da camisa.
—Pode passar á noite aqui! Oferece Liam. —Temos espaço para sua mãe também. Ele diz dando uma pausa ouvindo ao longe uma sirene.
—Preciso ver como ela está! Diz Davina ameaçando se levantar, mas Liam não permite.
—Fique aqui. Eu vejo! Ele olha para seus irmãos dizendo com olhar o que não podia dizer em palavras. Caminhou para fora do apartamento no mesmo momento que enfermeiros entravam na casa de Davina e colocavam sua mãe na maca e Lorenzo veio até Liam.
—Ela não despertou com encantamento simples, vou acompanhá-la até o hospital no caminho vou ligar para sua tia. Eu alterei a mente dele, estava drogado e por isso foi fácil. Diz Lorenzo muito cansado. —Sei que suas atitudes foram boas, mas pense duas vezes antes de sair invadindo a casa dos outros meu filho!
Liam acena com a cabeça.
—A mãe dela é de natureza mágica.
—Sei disso. Falou Lorenzo.
—Sabe? Ele fica surpreso.
—Eu trabalho no senado meu filho, sei o nome de todos de Natureza Mágica. Ele acaricia os cabelos do filho antes de sair para acompanhar a moça. O menino volta para casa para informar a Davina. A notícia muito preocupa a menina que permanece tremula no sofá.
—Pode dormir na minha cama! Diz Larissa trazendo um copo de água com açúcar.
—Não precisa Larissa! Ela dorme no meu quarto! Diz Liam olhando para ela e depois fica um pouco envergonhado. —Vou dormir aqui na sala e ela no meu quarto, foi isso que eu quis dizer! Falou ele apressadamente.
—Entendemos o que quis dizer! Comenta Larissa.
Constrangido ele se encontra seu rumo até o quarto onde com um aceno de mão o ver se arrumando, as roupas achando seus lugares enquanto trocava os lençóis da cama e outro travesseiro. Tudo pronto para receber a visita, quando retornou à sala a menina dormia no sofá no colo de Larissa que distraída via televisão.
—Ela dorme... Falou ele levando a Irma a notar.
—Vou acordá-la!
—Não é necessário! Aproximou-se com cuidado pegando ela em seu colo e levando para o quarto onde deposita lentamente e fecha a porta em seguida. Larissa como cortesia arrumou o sofá-cama para seu irmão dormir.
—Cadê Levi? Perguntou ele a tia que já havia chegado e estava na cozinha.
—Já foi dormir. Informou ela ouvindo ele se aproximar e pegar um copo para beber água. —Está se aproximando de mais dessa menina. Ela agora entendia o acontecido do outro dia.
Ele bate o copo na bancada onde se apoiava.
—Estou apenas ajudando quem precisa! Retruca—o.
—Isso é o que diz a si mesmo quando pensa que ela pode estar de usando para obter informações? Indagou-a.
—Por que não é mais fácil pensar que ela sabe dividir as coisas? E Está passando por um problema difícil? Perguntou um pouco chateado.
—Pelo mesmo motivo que você escondeu o fato dela estar no Torneio para nós!
Ele caminha para a pia onde deposita o copo em silencio.
—Não farei nada que possa nos colocar em perigo Tia! Confie em mim! Ele pede caminhando para o sofá. —Pois não faço o bem apenas para mim, nem somente para os outros!
—Eu confio em você Liam, não confio nela! E não acredito que antigas filosofias servirão para muita coisa no final. Diz o vendo desligar a televisão e se deitar no sofá, como se as palavras dela não tivesse entrado fortemente em sua mente. —Mas acredito que tudo dará certo no final, para todos!
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro