Capítulo Nove
As pedras do caminho
Aquela comunidade mágica vivia sobre uma lenda de tempos passados de quando o mundo ainda era entregue as criaturas mágicas e na Revolta dos Magos, assim o período era chamado, resolveram acabar com a ligação dos homens com os elementos que são a fonte do poder e da magia e em parte conseguiram, porém o mais cruel dos elementos usou de todo o seu poder para impedir esse encantamento, não obteve sucesso completo e ao invés da magia Elemental eliminada do mundo, apenas alguns conseguiam desenvolver tal habilidade, aqueles cujas famílias pertenciam aos elfos, aos Clãs do mar, Gigantes e algumas outras criaturas. Formando assim os Humanos Naturais e os Sobrenaturais. E a partir dessa época a magia tornou-se um segredo. Os magos prenderam Olitso, a encarnação do Fogo, sobre cinco selos nos cantos do mundo, e assim magia não foi inteiramente desligada apenas limitada. Os Remanescentes do fogo sempre lutaram para libertar o Olitso e trazer seu reino de volta a terra quebrando os selos, mas cada uma das proteções possui outras subproteções e através dos séculos antigas Ordens guardam os selos para que Olitso continue preso. Os governos do mundo analisam cada mago tendo a certeza que nenhum mago sozinho poderia com sua magia quebrar um selo que só pode ser quebrado por um único mago (já que agora um ser sobrenatural tem um limite de magia que consegue em encantamentos antes de chegar à exaustão completa, de mente, corpo e espírito). A história depois de séculos convencia a poucos, e isso chegava ao governo que enfraquecia sua vigília mediante aos acontecimentos. Lorenzo ouve com atenção tudo que o filho narra em sua primeira experiência vestígios de magia negra e como aquilo marcava, estava agitado. Perguntavam-se como os Gallás se propuseram a usar tal tipo de magia, que corrompe de dentro para fora.
—Está me dizendo que eles podem estar tentando trazer o fogo para restabelecer a magia sobre o mundo? Indagou Liam perplexo sem conseguir acreditar.
—Podem sim. Já que ele foi preso em sua forma humana e não como os outros que seus espíritos retornaram as suas existências naturais e inconscientes. Eu conheço muitos que não se agradam com o estilo de vida que levamos "escondidos", para muitos o mundo não poderia ser entregue aos homens e sim aos magos.
—E o que o senado diz a respeito dessas idéias? Ele se Poe de pé atônito.
—De verdade? Caminha até a geladeira pegando duas latas de refrigerante, era tarde da noite. —Poucos acreditam que isso seja verdade, principalmente depois que os estudiosos espalharam a teoria de o mundo sempre foi assim e os elementos nunca de fato existiram como pessoas. O que agora faz sentido, não podem se proteger de um inimigo que não acreditam! Liam abre a lata com dificuldade.
—Mas nós não temos provas? Os elfos e todas as criaturas mágicas? Indagou ao pai. —Nós somos prova da existência de elfos assim como outras famílias antigas são de outras raças mágicas. Argumentou impaciente.
— Sim, mas eles nunca negaram os elfos ou outra criatura. Negaram os elementos e sua influencia. Acreditam que a filosofia elfa e os seus diários sejam de uma literatura de impressionismo para as outras nações. Não tem provas físicas que provem o contrario.
— E os imortais? Eles podem provar! Um dos reis da Antiga Élficos não é imortal?
—Se ele for mesmo, sabe se esconder muito bem. O mundo é grande de mais para dizermos com certeza sobre algo. Lorenzo caminha para perto do filho deixando sua lata sobre a bancada e depositando sua mão no ombro do filho. —Não se preocupe, filho, não deixe tudo isso tirar sua paz... Existem guerras que começaram antes de você e vão terminar muito depois de você morrer. Nossa missão é sobreviver enquanto estivermos aqui, e juntos conseguiremos. Ele sorrir vendo o filho se acalmar. — Existem sim muitos terroristas mágicos sendo caçados pela Ordem dos Lobos e não temos motivos
para nos preocuparmos e se Gabriel estiver fazendo algo estará mexendo com coisas além do seu alcance.
O garoto foi para cama apenas por algumas horas e logo precisou levantar, sua mãe estava chegando e ia com seu pai buscá-la no aeroporto a assim seguiram para matar a saudade apertava em seus peitos.
Enquanto a família se reencontrava o Torneio prosseguia em mais uma batalha sanguinária e dessa vez os brancos estavam destinados a vencer.
Diego já estava diante do bispo do rei que não queria muito lutar, vestia uma armadura de pedras de uma cor acinzentada, Tiago usava duas espadas finas contra a lança que Diego utilizava em sua armadura de Grifo que lhe dava direito a asas. A batalha se inicia intensamente o Guerreiro Negro se decepciona achando que o confronto seria como os dos outros, mas dessa vez de fato estavam realmente batalhando. Os dois dominavam suas armadas e Diego resolve retirar o confronto da comum zona de conforto abrindo suas asas e voando e do alto lança ondas de força que fazem o chão se rachar. Tiago salta desviando rapidamente os ataques que Diego faz são eficientes fazendo o inimigo ficar cercado, mas ele surpreende quando o menino se defende da onda cruzando suas espadas e na defesa acontece á retaliação e a onda retorna com força para Diego o fazendo cair e na queda Tiago se aproveita para prender suas penas e espinhos penetram seu corpo de vários ângulos em pontos vitais, um encantamento poderoso. E sem trocar nenhuma palavra Tiago observa a morte do oponente, sem aparentar ter prazer naquilo e antes de como a vida a sua magia acabar ele solta um grande brilho que cega temporariamente os guerreiros da Ordem dos lobos que observavam a batalha e nesse curto tempo coloca a mão na sua testa e dele canaliza sua magia que ao invés de retornar a natureza foi direcionada para outro lugar.
A Ordem dos lobos surge como um vulto ao redor dele com suas espadas apostadas.
—Por que fez isso?
—Isso o quê?
—Essa luz? De que serviu se já havia derrotado? Falou outro.
—Um efeito colateral a um encantamento de proteção que lancei. Explicou fazendo certo sentido.
—E por que saiu de onde estava para doze centímetros á frente? Perguntou uma voz feminina encapuzada.
—Posso saber por que estou sendo interrogado?! Retrucou.
—Depois de analisarmos o corpo saberá!
Tudo fica escuro e quando a luz do local volta o corpo e os Lobos haviam sumido, Tiago usa um portal para voltar ao seu Quartel General sabendo que o circo se fechava cada vez mais.
A família Viocum se reunia, Liam ao avistar sua mãe surgir junto a alva daquele dia tornou o reencontro único um abraço forte sela o momento agora eterno, mas as responsabilidades da vida o chamam e uma mensagem diz que ele precisava se apresentar ao seu Q.G e que deveria ir ao banheiro daquele aeroporto e com consentimento de seus pais caminhou até o local e a um dos Box que estava com uma plana de defeito antes de abrir a porta certificou-se de que estava só e sussurrou algumas palavras e ao abrir viu como uma cabine de elevador adentrou e disse em voz alta para onde queria ir a cabine pediu uma confirmação que pertencia aquele Q.G e revelou sua peça que foi analisada e como já aguardavam o jovem sua passagem foi autorizada e chegou ao lugar desejado. Todos reunidos o aguardavam, John seu pião já se fazia presente foi ter com ele e antes que pudesse falar algum cumprimento a campainha soa e após alguns minutos Renan que atendeu volta com uma expressão vazia e perdia e disse:
—Diego foi derrotado... E seu corpo está sendo analisado e será liberado em algumas horas!
Todos ficam em um doloroso silencio como se esperassem que alguém dissesse que aquilo era uma brincadeira de mau gosto ou que ele achou uma maneira de sobreviver.
—Como? Indagou Yago após um minuto.
—Ele foi morto em combate.
O Rei negro fecha os olhos pretendo suas lagrimas.
—Por favor, me deem licença. Todos começam a seguir para os outros cômodos. —Liam e Renan fiquem. Assim o fizeram. –O que houve? Eles queriam perder e do nada resolvem vencer? Estão brincando com a gente?
—Tenho que dizer algo! Fala Liam se sentando perplexo. —Semago queria que saíssemos daquela casa porque não estávamos sozinhos. Contou ele.
—Isunay também sentiu isso. Confirmou Renan. —Mas o que isso tem haver?
—Ontem Gabriel foi a minha casa ver Davina, ele pode ter me visto sair, nos seguido... A casa podia ter alguma proteção simples que passou despercebido.
Seu dizer faz os companheiros o encararem um pouco entristecidos.
Yago gritou um grande palavrão que todos puderam ouvir.
—Por que não nos disse isso antes? Berrou ele se aproximando do menino que abaixou a fronte. —Isso poderia ter feito toda diferença.
—Yago. Cuidado! Avisou Renan. —Não foi culpa de ninguém.
O Rei enlouquecido pela dor derruba seus papeis de sua mesa ao chão e ela também é lançada em uma parede, ele berrava tão alto que o céu se manifestava e uma repentina tempestade se formou com muitos raios e trovões que abafavam o grito de desespero a perda de um amigo fazia uma ferida funda no coração. Os raios atingiam casas e árvores fazendo a cidade sentir um pouco do desespero. A porta da sala abre repentinamente e Julia correu para Yago que jazia no chão, abraçou fortemente. Depois de um tempo a tempestade se acalmou e uma fina chuva banhava a cidade, sirenes de bombeiros e ambulâncias podiam ser ouvidas. Yago um mago poderoso que escolheu amigos para lhe acompanhar, e começava a arrepende-se.
—Precisamos avisar a família. Falou Julia com os outros dois enquanto o Rei se confortava em seu abraço.
—Eu irei. Prontificou-se Liam.
— Eu Também. Renan pega seu casaco para sinalizar que estava pronto para ir naquele momento.
O rei se levanta com os olhos vermelhos.
—Eu irei. Fui até a sua casa chamá-lo e agora... Eu vou!
Partiram sem demora, perdurar aquela dor era uma tortura pior do que se convencer do fato. A família do menino reagiu ainda pior, os guerreiros não sabiam como confortá-los os caminha para Ordem dos Lobos reconhecerem o corpo seria a parte mais difícil. Enfim eles retornam para o Q. G para saber como lidariam com o próximo eminente ataque. Abalados os guerreiros esperavam a ordem do Rei, a morte nunca foi tão real quanto naquele doloroso momento.
—Precisamos ser fortes. A vida de vocês é algo precioso e se precisarem entreguem as peças. Prefiro perder o Torneio do quê á vida de outro de vocês. Discursou Yago.
Todos aparentam entender, Julia retorna de sua saída, seu pai havia lhe chamado para comunicar coisas sobre o corpo do rapaz.
—A Ordem dos Lobos está analisando o corpo de Diego. Enfim, a família dele entrou com pedido de ajuda de verba para O Senado e para Ordem dos Lobos, mas os dois órgãos só responderam daqui a mínimas vinte quatro horas. A notícia era um pouco triste, o corpo não estava em condições de permanecer muito tempo.
—Arcarei com os custos. Falou Liam ao fundo da sala. —Vou ligar para meu pai!
—Não Liam, não faça isso com sigo mesmo! Pediu Renan e nem todos entenderam a sub Historia que decorria. —Também vou ver o que posso fazer.
Ambos saíram para contar seus pais, tinham eles melhores condições financeiras e sobre eles resolveram o que faria e o corpo do jovem seria enterrado ainda naquela tarde e as verbas solicitadas serviram como indenização a família carente.
—Estou acionando todos os piões. Falou o Rei. —Tales ficara com a rainha por hora, para proteção dela. Falou com o pião de Diego. —Fiquem atentos, estão dispensados! Yago olhou bem para todos poderia ser a última vez que os veria.
Eles vão saindo devagar e além daqueles que sempre ficam Felipe resolveu tirar suas dúvidas.
—O que está acontecendo?
—Como? Perguntou Julia.
—Está na cara de quem algo mais acontecendo. Estão escondendo algo, o que é?
—É impressão sua. Comentou Renan olhando para janela e os efeitos da chuva.
—Não. Por que Liam está se sentindo culpado? Eu posso sentir.
—Tem muita coisa acontecendo, Felipe. Yago o encara pela primeira vez em seus profundos e intensos olhos verdes.
—E querem guardar isso para vocês? Isso faria diferença na batalha de Diego? Indagou.
—Creio que não. Liam escorregou na parede até o chão.
—Tudo que está ocorrendo é muito complexo. Tentou Explicar Julia. —E quanto menos pessoas souberem melhor.
—Quero que saibam que eu tive misericórdia daquele garoto, mas isso não se repetira. Matarei todos que eu puder desse maldito Torneio! Jurou e seus olhos brilhavam.
Ele sai inconformado, não queria saber o que acontecia só queria se vingar do que aconteceu Diego era seu amigo íntimo. À hora do enterro chegou e todos já estavam prontos reunidos na sala quanto á pedra de Liam começa a brilhar, significava que seu Território Encantado estava sobre ataque e todos ficam tensos ao ver a peça brilhar.
—Cuidado! Não os subestime. Pediu Yago.
Renan foi até ele e o abraçou se conheciam a pouco e mesmo assim eles já tinham um grande carinho.
—Não poderia salva-lo dessa vez. Falou depois de se apartar.
—Irei com você! Falou John decidido.
—Não. Negou no mesmo momento. —É perigoso de mais.
—Não me chamou para ser seu pião para enfeite, chamou? Permita, por favor.
—Você vai John. Falou o rei. —Tome cuidado.
A porta do elevador se abre para eles que adentram e lentamente as portas se fecham.
—Faça exatamente o que eu pedir.
Liam roda deu anel em seu dedo e uma fumaça negra corre seu corpo formando a armadura, John possuía uma pulseira com um pingente de um pássaro após passar a mão sobre ele seu corpo se incendeia formando uma armadura negra com cabeça de águia em seus umbrais. Um pouco pensativo ele aconselhou ao menino a ligar para seus pais e ele faria o mesmo, sua mãe ficou bem nervosa, mas confia em seu filho e afirma ter enviado um presente que não pode lhe dar em mãos. Quanto às portas do elevador abrem então mo espaço chamado de Território Encantado era um grande galpão vazio com algumas ferramentas espalhadas pelo chão de uma reforma não terminada e comprado pelo senado para fazer um campo de batalha ali estava em um dos andaimes uma coruja da raça Jacurutu chamada também de corujão orelhudo, um pássaro grande e com um olhar sublime esse era o animal que simbolizava a casa de Liam, os Viocum, e a coruja parecia conhecê-lo e voa direto para seu antebraço não houve tempo para se conhecer do outro lado do galpão tinha o guerreiro que ele enfrentaria, a pessoa estava a chorar e no momento que Liam viu o verde também quis chorar, Davina a Torre branca da rainha seria sua oponente. O menino não sabe o que dizer, ela também estava com seu pião.
—Liam...
—Achei que esse dia poderia demorar mais! Ele falou, liberando a coruja no ar.
—Não quero te machucar. Assumiu ela sem poupar palavras.
—Acha que eu quero te machucar? Ele fica inquieto andando no mesmo lugar.
—Falamos que saberíamos dividir as cosias. Vamos lutar Liam! Ela diz deixando seu elmo cair sobre seu olhar. Era verde e uma proteção de ferro de seu elmo lembrava o pico de um beija-flor.
Liam também permite que seu elmo de cão emirja, ele puxa uma de suas espadas virando-se para John.
—Sua peça também é importante, defende-a, seja cuidadoso não precisamos nos ferir grave aqui.
John confirma com a cabeça puxando uma única espada de sua bainha, tinha a lamina vermelha e segundos depois se pós em chamas. O pião de Davina se adianta para atacar Liam, mas ele desvencilha o seu ataque o fazendo passar direto para John que travaria com ele uma batalha mais intensa.
Davina e Liam ficaram se encarando por algum tempo tentando evitar o inevitável, mas a menina já havia se decidido não faria mal ao garoto que cuidou dela.
—Vem! Acaba com isso logo. Pediu ela.
—Não vou te machucar.
—Precisa me vencer!
Ela partiu para cima dele com sua espada em punho. Ele desvia sem dificuldade deixando bem claro sua falta de vontade chegando até a tomar a espada da menina na seguinte tentativa. Liam lança arma bem longe e devolve a sua a bainha, ela parte para um confronto mano a mano, ele lutava com sigo mesmo para não deixar tudo e simplesmente abraçá-la e esperar o mundo parar de girar, mas isso não ocorreria. Coloca-a encostada à parede então começa a socá-la em um ritmo violento em seu abdômen e alguns socos em seu elmo, com um chute faz sua perna se dobra e ficando mais baixo é lançada ao chão e ele chuta a menina no chão diversas vezes, então o pião da menina vem em seu socorro, Luam puxa sua espada em seu desvio cortando a cabeça do jovem deixando o corpo de Davina banhado com o sangue.
—Liam! Gritou Semago fazendo o garoto andar alguns passos para frente e cair ajoelhado. —Precisa tomar o controle do seu corpo de volta! Alertou ele, o jovem tinha sua mente controlada por uma força ainda não intensificada.
Ainda sem o controle de si mesmo faz um gesto para os corpos e as peças voam em sua mão, John não sabia exatamente o que fazer.
—Invoque o portal! Falou Liam, porém não era sua voz.
John obedeceu e Liam levanta caminha devagar para o portal, o ronco de motos ecoa no galpão vazio, os gêmeos chegam. Enquanto Ítalo joga sua moto no chão para ver se Davina estava bem, Ícaro desce de sua moto com velocidade e Lança uma adaga fortemente em Liam, mas antes de tocar nele um guerreiro surge segurando a adaga pelo cabo e devolvendo ao lançador.
—A batalha acabou! Diz o agente da Ordem dos lobos.
—Ahhh! Gritou Ícaro correndo para cima de Liam que permanecia parado de costas.
A mão do guerreiro se ergue para parar o gêmeo que não para e quando chega mais perto o agente da Ordem fecha sua mão e como se fosse golpeado no peito voar até uma parede de concreto que se quebra no impacto. Liam então atravessa o portal chegando ao elevador com seu pião.
Yago apoiado em seus joelhos olhava para o chão ansiando alguma notícia que deixasse seu dia um pouco melhor e então as portas do elevador se abrem e a cena não ajuda em seu caminho por algo confortável, John sofria com o peso de Liam que estava quase desmaiado em um estado de choque logo Renan e outros o ajudam o lançam no sofá e sua armadura não desfaz manchada de sangue.
—O que houve John? Perderam? Indagou Yago tentando retirar o elmo de Liam sem sucesso.
—Eu não sei. Nosso inimigo era Davina, ele não queria lutar com ela mais ela insistiu então ele começou a socar ela e depois matou o pião dela, não parecia ele. Após seu depoimento bem rápido John se lança ao chão já sem sua armadura.
— O que acha que foi? Perguntou o Rei ainda em seu esforço inútil, era quase inacreditável que Liam fosse capaz daquilo narrado por John.
Julia então se aproxima pedindo para uma menina trazer água para John.
—Isso é efeito de influencia mental. Alguém fez algum encantamento para tentar dominar a mente de Liam e não soube fazer direito. É como arrombar uma porta sair e deixa aberto. De acordo com o que John está falando.
—Então fizeram isso para ele vencer ela? Ou para separá-los? Indaga o Rei desistindo e se levantando.
Todos os membros Negros se achegam na sala para ver o que sucedia, ainda tentavam superar a perda, nada facilitava.
—E agora o que vamos fazer? Perguntou Renan muito preocupado.
—Precisamos restaurar a "porta" dele. Falou Julia. —Felipe, podia tentar! Olhou para o menino na entre os outros. —Pode ajudar?
Ele nada respondeu.
—Responda! Gritou Yago.
—É mais difícil do que parece Yago, não é uma coisa que eu possa estalar os dedos e fazer! Vociferou.
Julia ficou a beira do sofá.
—Semago! Sei que é uma criatura poderosa, pode nos ajudar?
Da armadura saiu uma fumaça que deu origem a um pinscher negro sobre o corpo.
—Estamos tentando ajudá-lo. Falou a Julia e virou-se. — Ele tentou lutar contra suas ações e não conseguiu. Aviso a você que se tentar penetrar na mente dele outra vez, o destruirei. Falou olhando para Felipe que recua uns passos.
—Do que ele está falando? Pergunta Renan.
—Eu precisava fazer justiça. Respondeu ainda andando para trás.
—Você fez isso?! Indagou Yago já furioso.
—Ele não venceria aquela batalha brincando com ela. Diego deu a vida dele para vencermos! Gritou ele.
—Não tinha esse direito, se a ordem descobrir pode contar como interferência de um terceiro guerreiro negro. Podemos ser penalizados! Fala Tales, um jovem de cabelos castanhos.
—Está suspenso. Exclamou Yago. —Deve passar sua peça para seu pião. Alguns dias de luto.
—Não quero luto quero justiça! Gritou ele agora andando para frente.
—Teremos muito mais que uma discussão se Liam acordar e você ainda estiver aqui! Diz Julia apoiava sua mão no peito do menino. —Ele gosta daquela garota e você o fez a machucar, esse tipo de coisa também pede por justiça.
—Não importa o que aconteça se não sumir da minha frente vai se arrepender pelo resto da sua vida! Falou Renan se controlando com todas as forças. Felipe deixou o local em passos largos e um guincho revela na janela a coruja de Liam que a muitos assustou.
—Da onde veio esse bicho?! Perguntou Renan se preparando caso fosse um ataque.
—A coruja é o símbolo da casa de Liam, como o Dragão é da sua! Explicou Julia observando curiosa.
—Mas eu não tenho um Dragão. Expressou-o espontaneamente.
O pinscher já havia desaparecido e Yago dispensou todos para suas casas mais uma vez era oportunidade deles de fazer algo diferente e estar um passo a frente que os brancos. Felipe não estava feliz com a penalidade que recebeu o que o mantinha fiel era oportunidade legal de fazer justiça ao seu amigo.
—Isso fica cada vez mais perigoso a cada minuto. Comentou Julia enquanto encarava Liam. John se recusou a ir para casa até que seu amigo mostrasse estar melhor.
—Não contarei a ele. Decidiu Yago.
—Eu vou. Surpreendeu a rainha. —Mentir? Jura? Dar oportunidade para o inimigo usar apenas uma carta e só assistir nos nós destruirmos? Ela demonstra toda sua indignação em sua fala.
—Ele vai querer matar Felipe. Argumenta o rei.
—Eu quero matar ele. Comentou Renan cruzando os braços. —Mas vamos fazer Liam entender o porquê ele fez isso. Não para justificar, mas para relevar. Talvez ele não fique tão furioso. Ele sabia que não podia perder e que não tinha coragem de fazer.
John enfim se levanta.
—Só acho que ele faria diferente, e os gêmeos com certeza darão problemas. O menino preocupado olha para todos.
—Um problema de cada vez! Pediu o rei voltando a sua mesa querendo gritar para o mundo girar um pouco mais devagar, estava difícil manter o equilíbrio. —O que Felipe fez é um crime. Temos que pedir a família para não denunciar ou então teremos problemas com o senado, as matriarcas o F.B.D.M e tudo mais que puder nos atrapalhar.
—Falarei com a família. Comprometeu-se Julia que recebeu apoio de Renan e John e partiram para falar e levar o garoto no estado em que estava para casa na esperança de La encontrar mais chances de melhora.
Os brancos lamentavam a perda sem saber que era esse o objetivo de seu rei, os Gêmeos tentavam conter sua revolta ainda mais diante da calma de Gabriel.
—Não devia ter a mandado ir contra ele. Falou Kaila bem baixo enquanto os outros participantes discutiam entre si.
—Ele parecia gostar dela, não pensei que fizesse isso. Falou ele com a cabeça baixa enquanto alisava os dedos.
—Gostar de alguém não te impede de fazer a coisa certa. Os pais ás vezes batem em seus filhos para corrigi-los por amor, a maioria deles não gosta de fazer. Expressou Tiago olhando para o pirulito que acabou de retirar da boca para falar. —Embora tenha sido de certo modo exagero, Liam devia conhecer métodos mais sutis que poderiam lhe conceder uma vitoria. O que torna muito curioso o seu feito.
—Ítalo, não deveria ter ido La. Não está mais no torneio. Falou Gabriel ganhando atenção de todos.
—Sai do Torneio porque você... Ícaro o impede de continuar. —Sei que não devia, mas eu queria garantir que estivesse tudo bem para ela.
—Não adiantou. Falou o rei se levantando. —Estão liberados, fiquem atentos.
Os guerreiros voltando a falar entre si saem em grupos.
—Falamos para família dela que foi um assalto mal sucedido. À polícia Humana está investigando, a Ordem dos lobos disse que vai arquiva esse caso assim que possível e que não será preciso mais nos envolvermos, ela já saiu do Torneio. Vou vê-la daqui a pouco. Contou Kaila.
Gabriel recebeu a oportunidade que queria agora Liam seria visto como um monstro diante da menina, o modo como agiu surpreendeu até mesmo a Ordem dos Lobos. As pedras no caminho os fazem tropeçar de modo que a trajetória fica mais árdua e o objetivo mais distante.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro