Capítulo doze
Uma grande jogada no verdadeiro jogo
A comunidade mágica se agitava com as coisas estranhas que ocorriam, mas nada melhor do que uma festa para mascarar toda realidade e desviar atenção dos homens dos reais problemas.
Enfim se aproximava hora do evento e os nervosos á flor da pele com um forte desejo de desistir. Larissa tinha uma tarefa muito difícil do C. E. M que não conseguia entender de jeito nenhum, sua casa estava uma bagunça devido á festa no fim da noite e saiu de seu quarto a procura de alguém que pudesse lhe ajudar. Correu para Marina que estava na sala diante da mesa cheia de papeis espalhados ela telefonava para seus fornecedores confirmando as cargas que já chegaram e seus funcionários já trabalhavam no local onde seria realizada a festa.
—Mãe, preciso de ajuda com esse trabalho e para segunda. Pediu ela esperançosa.
A mãe olhava para tela do celular e somente notou a menina em sua terceira solicitação.
—Querida! Mamãe está ocupada, preciso organizar algumas coisas. Não tenho tempo para te ajudar agora.
—Não precisa Ler, só digo e você me ajuda a pensar!
Desde que seu pai lhe informou que sua única obrigação era estuda a menina levava como prioridade.
—Eu não tenho como me concentrar em duas coisas ao mesmo tempo. Hoje quando chegarmos á noite eu prometo te ajudar. Vendo a expressão triste da menina à mãe a puxa para entre suas pernas e com seus dedos delicadamente coloca seu cabelo para trás de sua orelha olhando para sua face entristecida. —Entende a mamãe?
—Sim. Não se preocupe!
—Eu te amo filha. Ela beija a testa da menina que abraça fortemente.
—Eu sei. Ela sorrir. —Eu também te Amo mamãe!
—Minha princesa, escolha uma boa maquiagem para usar hoje!
A menina demonstrando está um pouco melhor deixa o cômodo encontrando seu pai á beira da porta, ela sentiu vontade de pedir ajuda a ele a tarefa ainda estava em sua mente, precisava solucionar suas dúvidas, mas ao ver o pai pronto para sair perdeu a coragem.
—Quer alguma coisa querida? Perguntou o pai ao vê-la com o caderno na mão e o rosto inquieto.
—Não! Falou sorrindo abaixando o caderno. —Aonde vai?
—Me encontrar com as Sentinelas da Guarita. Acertar alguns detalhes com eles. Ele sorri confiante.
—Tome cuidado meu pai! Ela sorrir olhando para ele.
—Sempre filha e não se esqueça. Não faça o bem apenas para si e nem somente para os outros! Ele beija sua testa.
Ela diz que o ama no dialeto antigo dos elfos que ela falava melhor que todos daquela casa. Piscando para ela o pai se coloca de volta em seu eixo e sai pela porta após avisar com o grito que estava saindo, já havia se despedido de sua esposa. Larissa o viu partir e não demorou a sair á procura de quem pudesse ajudá-la, bateu rapidamente na porta de Liam e entrou o jovem estava sem camisa e olhou para ela desaprovando sua entrada repentina.
—Não adianta bater se não espera uma resposta! Comentou-o insatisfeito.
—Desculpe! Ela ficou um tanto constrangida e se retirou rápido dali rindo baixo.
O próximo quarto que adentrou fora de seu irmão Levi, o menino estava jogando videogame e ela sabia que nesse momento era quase impossível ter atenção, fora que ele não tinha o conhecimento para ajudá-la, ali era não queria nada mais que companhia.
—Ocupado irmão? Arriscou.
Ele não respondeu, jogava como se estive dentro do aparelho fazendo o combate com suas próprias mãos.
—Quê?! Perguntou em um tom hostil ao ver a permanência da menina. Ele crescia e mudava começava a perder as qualidades que ela mais gostava nele. Franzindo a testa se revoltou e deixou o quarto, a porta bateu fortemente, então ela murmurou:
—Lisocie Geocnot!
Ouviu o grito do irmão, aparentemente uma falta de luz em todo prédio, o fazendo perder o processo do jogo. Ela sorriu satisfeita e seguiu para seu quarto.
Estranho se sentir só quando havia muitas pessoas ao seu redor, talvez essa fosse à verdadeira solidão ou apenas uma infeliz coincidência, sabia que seu pedido era inoportuno aquilo que era importante para ela não significava nada para os outros lhe sobrava apenas fazer sozinha conquistar aquilo que desejava, o conhecimento.
—Parece que somos só eu e você Lira! Falou a coruja em um poleiro flutuante em um dos cantos do quarto.
—Mais que suficiente não acha? Respondeu a coruja após coçar suas penas e agitar a cabeça. —Não para isso que vocês humanos tem Familiares? Companhia...
—Deve ser! Sentou-se em sua mesa de estudo que era bem organizada.
Pegou em sua mochila o caderno que tinha uma pequena apostila que carregava muitas perguntas e ela encontraria cada resposta, optou por fazer o trabalho primeiro usando algo que trouxe da escola um vaso médio com folhas verdes bem intensas, o que importava para ela estava na raiz que resolve contar até três até puxar e antes de fazer Liam entra em seu quarto ainda sem camisa.
—Não costuma ir ao meu quarto! Falou ele se aproximando da mesa e puxou um banco para se sentar próximo, olhava livros antigos da família que provavelmente Larissa os separou já que estavam sobre a mesa. Ele olhou o quarto sempre bem organizado com um estante contento todos os livros antigos que a família tinha e que seu pai presenteou uma cama rosa e puffs espalhados. Olhou para Lira e sorriu.
—Eu tenho uma tarefa para próxima aula e preciso de ajuda, minha mãe não tem tempo e papai saiu! Ela fala olhando para os livros depois para o irmão.
—Por que não me pediu?
—Imaginei que estivesse ocupado, sem tempo...
—Deve ser seu dia de sorte. Eu tenho tempo! Ele sorriu bagunçando os cabelos dela. —O que vamos fazer primeiro? Que planta é essa?
—É uma mandrágora! Diz muito animada.
—E você ia tirar ela? Pergunta Liam incrédulo. —Não pode fazer isso sua louca. Ele sorri vendo a expressão dela de confusão. —A mandrágora quando é retirada da terra produz um som que causa alucinações em quem escuta, pode agir de muitas maneiras, se a pessoa for forte e não cair em truques mentais o som se torna um forte grito que pode até matar. Por isso os lugares que servem para extrair ela são encantados para neutralizar esse som dela, tempo suficiente para matá-la e usar na poção que precisar. Ela não tinha muito conhecimento sobre poções, estaria agora vendo como era necessária para um mago. Liam se levanta caminha até onde ficavam os livros e puxa um. —Leia esse livro. "O Verde das florestas" de Talissa Pad escrito há alguns muitos séculos atrás, existem apenas sete cópias traduzidas e quatro na língua original e advinha esse aqui é na língua original então vai conseguir achar alguma coisa sobre essas plantas aqui. Entrega o livro conservado em Magia nas mãos da irmã que aparentava estar que segura como um faminto olha para um prato de comida. Acabava por não conseguir ler todos os livros que tinha na estante.
—Sim vou ler cada página depois, preciso fazer o resumo dela, mas é tenho duas semanas! Ela se levanta e caminha até um compartimento da mesma estante colocando o livro e a planta, depois pegou um bloco de Postite e escrevendo o lembrete colou no quadro de avisos sobre sua cama. –Ainda preciso de ajuda, com um questionário! Voltou a se sentar. —São perguntas que eu ainda não sei bem... A professora pediu para os nossos pais nos ajudassem, mas só tem você vai ter que servir.
—"O que é proteção para as casas e famílias antigas?" Essa eu sei! É uma lei que diz que todos que pertencem a famílias antigas e que comprovem pertencer a elas são protegidos, não pode ser condenada a morte se não tiver filhos para garantir que a linhagem continue a existir... O caso mais recente foi o da repórter que foi protegida por essa lei e por isso não foi presa. Falou quanto escreveria no rascunho.
—Qual casa é mais antiga a dela ou a nossa? Perguntou Liam.
—Eu não sei quando esse prédio foi construído não posso te responder com certeza!
Ambos riem descontraidamente.
—Nós somos mais antigos! Somos da Era dos elfos, dos primórdios da sociedade elfa. Respondeu ela após a brincadeira. —A próxima pergunta é assim: "Sua família pertence alguma linhagem antiga? Direta ou indiretamente?".
—Diretamente! Respondeu Liam antes que mesma respondesse. —Pai tem uma capa usada pelos antigos, guardado em algum lugar da casa. Ele mostra o anel o retirando de seu dedo. —Essa também é uma relíquia de nossa família. O familiar do Primogênito!
Ela pegou, o anel simbolizava a aliança com Semago, a criatura imperial. Ela sorrir quando passa por sua cabeça procurar o tecido pela casa, olhou o quarto tentando achar onde colocaria a capa para enfeitar, como seu museu particular. Voltou seus olhos ao papel.
—"Qual símbolo da sua Família?"... É a coruja. Respondeu.
—Não! Ele rir a surpreendendo. —As famílias elfas tinham símbolos que os representavam e tinha animais que os representavam. Somos representados pelas corujas que são criaturas noturnas, símbolo de sabedoria, inteligência, conhecimento e as Rainhas da noite e por isso nos representam. Por que o nosso poder ficar mais forte á noite o que me leva ao símbolo da fundação da nossa casa é a lua cheia com três nuvens.
Ela ouvia com atenção, seus pais nunca pararam para explicar direito tais questões á frase "ela é pequena de mais" se repetia toda vez que ela pedia, mesmo que já não fosse mais verdade. —"alguma especialidade?". Ela continuou na sede de saber mais.
—Nossa especialidade é bem delicada e você precisa me prometer que vai entender! Liam cautelosamente pediu.
Ela afirmou com a cabeça ligeiramente.
—Éramos, somos especialistas em Maldições. Contou deixando ela intrigada. —Muitos dos lobisomens da época foram transformados por nossos antepassados e também com transformação animal e tal... Mas nosso bisavô proibiu tais praticas, e selaram os livros de Magia que contêm tais informações, essa parte é segredo! Sorriu fazendo uma caria em seu rosto entretido. —Por isso o pai nunca falou nada sobre. Ele não gosta muito do passado!
—Por que ele proibiu?
—Com o passar do tempo essa arte foi vista como Magia negra. O nome já diz que é uma maldição, ninguém quer pessoas com esses dons por perto. E o pai me disse que transformar uma pessoa em um animal ou objeto pode ser algo permanente e talvez não conseguisse fazer a transformação por completo e poderia ter pessoas metade cobra, metade armário! Ele gargalhou junto a sua Irma.
Ela ficou seria em uma expressão de preocupada.
—Caso haja algo grave nosso pai é poderoso suficiente para nos defender?
—Poder é algo bem relativo, pequena. Mas sim papai é forte o suficiente para nos defender!
Eles terminam as perguntas bem rapidamente e a menina tinha um novo objetivo terminar aquele livro, mas antes ainda tinha uma pergunta a fazer.
—Por seu familiar é um Cachorro?
—Existem muitos tipos de Familiares... Semago é uma criatura Imperial, não sei ao certo como ele surgiu, mas o cão de três cabeças está presente em muitas historias no mundo. Diferente do Familiar que vive em uma via de mão dupla, ajudando e sendo ajudado. As criaturas imperiais não dependem em nada, vivem no reino espiritual e fazem acordos com pessoas que tem intimidade com a magia. No meu caso ele fez um acordo de está com a nossa família, sendo passado de primogênito, por isso meu pai me deu ele apenas após completar quinze anos.
Ela olhou para Lira que estava de olhos fechados lembrava-se do dia que seu pai lhe presenteou, Lira não era uma coruja de verdade, sim uma raça de fadas que tomava a forma de um animal para servir aos humanos.
—Lira é uma boa companhia, espero ser uma boa companhia a ela também! Diz ela sorrindo. —Obrigado Liam. Eu te amo, e amo nossa família nossa historia nosso tudo! Segurou as mãos dele feliz.
—A família é a jóia mais preciosa que temos Larissa! Eu também de amo cabeçuda. Ele se levanta caminhando para porta indo para seus afazeres, no caminho a campainha toca então vai atender sabendo que sua mãe logo pediria isso já que estava deveras ocupada.
Ao abrir se surpreende ao ver Davina sorrindo ao vê-lo, quando nota que estava sem camisa ela desvia o olhar e ele não sabe o que fazer queria fechar a porta e sair correndo, mas a educação falava mais alta e se escondeu atrás da porta.
—Davina! Entre.
Assim o fez com as mãos juntas caminha até sala e o menino antes de dizer outra coisa corre para o quarto após fechar a porta para colocar uma camisa e retorna a presença da menina.
—Desculpe...
—Eu que vim sem avisar, me desculpe você! Ela sorrir. —Só queria contar para você a cor do meu vestido, sei que não é um baile ou coisa do tipo, mas seria muito legal irmos combinando. Bobo eu sei! Ela rir um pouco envergonhada não parecia ser tão ridículo quando pensou. Havia recordado que o menino não fez comprar naquele dia no shopping.
—Então é que cor? Ele rir.
—Vinho. Contou aceitando o convite para se sentar.
—Para sua sorte eu tenho muitas gravatas dessa cor, é a cor da Família.
Amos riem e são interrompidos por um toque de celular de Liam em cima da mesa de centro ele pega rapidamente.
—Alguma coisa importante?
Uma mensagem de Micaela que ele resolve não falar de quem era a menina queria saber quando podiam ter um encontro para que Liam pudesse contar o que queria.
—Não. Nada de mais...
—Já vou. Tenho que começa a me arrumar... Maquiagem e tudo mais! Ela se Poe de pé e no mesmo momento entra Marina na sala dando apenas um sorriso, ela estava arrumada com a roupa de sua rede de restaurantes e logo se pronunciou.
—Davina já que está por aqui gostaria de pedir um favor!
—Claro. Prontificou-se, todos resolveram ignoras os acontecimentos de algumas semanas, mas agora de perto enquanto a menina falava Liam pode ver pela pouca maquiagem uma pequena cicatriz em seu pescoço que não tinha antes.
—Pode ajudar Larissa na maquiagem? Eu já estou saindo. Tenho que organizar as equipe tudo mais. Ela fica diante da menina.
—Será um enorme prazer!
—Eu a pedi para fazer, mas ela não tem muita experiência com isso!
Ela dar um curto abraço e depois um beijo em seu filho, passa nos quartos despedindo-se de seus filhos.
—Liam, sua tia vem daqui a pouco, mas ela não vai a festa só vai fazer o almoço para vocês! Ela avisa antes de sair.
—Por que não se arruma aqui? Já que vai ajudar minha Irma com a maquiagem? Ele pede no impulso achando que ela negaria.
—Ótima ideia. Eu já volto.
Ela saiu no tempo em que o celular de Liam toca agora uma Ligação de Micaela. Ele resolve atender mesmo não gostando da ideia de ter que suportar uma repórter em seu pé.
—Alô!
—Alô, Liam? Perdoe minha insistência não me dou bem com ansiedade. Disse que tem coisas para contribuir a minha matéria? E preciso agora mais do que nunca, o Senado interfere no direito de
—Tudo bem, mas como eu disse só posso falar qualquer coisa pessoalmente! Afirmou ele.
—Ótimo. Onde podemos nos encontrar? Estou Livre hoje... Ela falava um tanto rápido.
—Hoje não passo. Entrarei em contato!
—Bom... Eu estou... Vou aguardar! Ela pensou melhor antes de dizer e gerou curiosidade no menino.
—Você está?...
—Mais de quatro jornais Mágicos foram subornados com certeza e afirmaram que minhas acusações não tinham fundamento. Tentam tirar a credibilidade de meus pais. Mudou ela de assunto.
—Sabe que não posso me identificar não sabe?
—Sim, sei! Mas você tem a riqueza do assunto, os detalhes! Falou esperançosa. —Aguardarei então seu contato Liam.
—Obrigado Micaela!
—Me chame de Mica!
Sua voz era doce ao telefone e Liam até estava gostando de ouvi-la.
—Mica, certo! Entro em contato.
Ambos desligam no mesmo tempo.
As palavras da menina no simples jornal trouxeram muitas dúvidas e questionamentos no Senado tornando a política do país instável. Uma grande oposição a menina se formava e poucos aqueles que publicamente acreditavam que algum de ruim poderia acontecer devido aos acontecimentos do Torneio vermelho.
O menino caminha para o banheiro para se tomar um banho estava na hora de se arrumar ele não demorou, escolheu a melhor gravata cor de vinho ele coloca o Terno Slim Fit se encarava no espelho por algum tempo e sorrindo para seu reflexo esperançoso. Pegou um medalhão de uma lua cheia e repousou sobre o pescoço. Saindo de seu quarto anunciou:
—Estou pronto!
Sua tia que passou a tarde ajudando as meninas e logo apareceu ao corredor para vê-lo.
—Está lindo querido. Puxou a nossa família! Ela sorrir marcando a testa do menino de batom, depois limpando.
Do corredor onde dava para o quarto de Larissa vem ela com um vestido rosa bebê com uma rosa na cintura e um cordão de Coruja no pescoço acompanhando de brincos grandes que caiam sobre seus ombros, usava uma sandália prateada, com seus cabelos para trás em uma trança e um pouco solto.
—Está Linda! Comentou Liam ao ver a Irma ao notar o crescimento da menina, mas seu brilho logo foi roubado pela garota que sai atrás dela.
Davina usava um vestido vinho longo até os pés, com um ousado decote acompanhado de um cordão com uma flor, nas suas costas um véu da mesma cor de seu vestido uma maquiagem simples que realçava sua beleza seus olhos verdes penetravam a alma de Liam retirando de seus lábios todas as palavras, seu cabelo preso em cima em um grande coque com mechas onduladas caindo pelo canto do rosto, delicados e brilhosos brincos pretos.
—Não sei se "Linda" define como você está! Comentou-o quando ela se aproximou, estava um pouco mais alta que ele por causa de seu salto.
—Obrigada! Diz um tanto envergonhada.
Levi aparece vestido parecido com Liam menos a gravata que era azul.
Jane abre o armário pega uma pequena caixa, um pequeno baú, ela pega um broche de coruja e coloca em Levi como Marina havia orientado.
—Vocês estão lindos, todos! Comento tampando a boca com um sorriso orgulhoso.
Vestido com um Sobretudo preto Lorenzo aparece, carregava um medalhão de uma lua cheia só que da cor negra, diferente do de Liam.
—Estão prontos? Perguntou o pai vendo todos muito bonitos. —Acho que eu devia-te me arrumado mais! Ele rir gerando sorrisos, eles confirma que estão prontos. —Jane, tem certeza que não quer ir?
—Sim, eu preciso estudar! Ela se senta no sofá. —Mas vou esperar vocês chegarem!
—Beijem sua tia e vamos! Ele retira do seu bolso um anel com gravuras e o coloca no dedo e sai pela porta.
Jane beija todos os sobrinhos e também da Davina e o grupo caminha para a saída do prédio onde Lorenzo já aguardava com o carro.
Jane após trancar a porta sentindo um pouco de fome correu para cozinha abrindo os armários depois a geladeira procurando algo fácil para comer e voltar a estudar. Pegou um ovo e se preparou para comer com pão, sendo Irmã de uma cozinheira estalou o ovo em uma tigela e ao fazer isso notou logo pelo mau cheiro e pela cor escura a podridão. Desistiu da rejeição após o décimo segundo ovo podre, curiosa com situação pegou um dos livros para pesquisar.
No carro todos estavam um pouco ansioso e cada um por um motivo diferente, mas os Viocuns tinham a mesma fonte para sua ansiedade e preocupação o que leva a Davina a questionar a tensão, a perceber que um carro os seguia.
—Vocês estão bem? Perguntou a Liam que estava no banco da frente.
Ele demorou um pouco a responder.
—Sim. Estamos sim!
—Não temos por que esconder isso de você Davina. Suspeito que possa ser uma armadilha! Falou Lorenzo sendo direto olhando pelo retrovisor vendo uma moto que também os acompanhava, uma escolta.
—Quê? A festa de Kaila? Por que seria uma armadilha e para quem? Ela se recusa acreditar. Liam olha para o pai com reprovação.
—Temos nossos motivos para pensar isso. Mas fique calma não faremos nada, apenas estamos preparados para caso for preciso agir.
Ela não respondeu olhou para janela ainda querendo acreditar que os Viocuns estavam apenas com medo, mesmo que ela não soubesse o porquê. O resto da viagem foi ainda pior, embora as crianças não calassem a boca, chegaram a um ponto próximo de onde seria o evento e um grande congestionamento anunciava a grandeza da festa que seria em um Renomado salão de festas. Os Sentinelas da Guarita pegam outra rota diferente dos convidados e seguem a pé sem perder contato visual com o carro de Lorenzo que tinha esperança que o dinheiro valeu a pena.
Após enfrentar a longa fila chegaram à rígida segurança que exigiram os convites que foram aprovados ficando ainda em silêncio na entrada do salão para enfrentar outra fila, Davina segurou no braço de Liam com um sorriso.
—Então algo suspeito? Falou baixo e um tanto irônico.
Ele sorri e nega com a cabeça.
Adentram no salão e ficam boquiabertos com a ternura do lugar mesas bem colocas e enfeitas com flores, e uma cor de preto e vermelho bem diferente para debutante na opinião de algumas matriarcas, Levi carregava o presente da Família e adicionou junto aos muitos outros que a menina ganhou. Uma orquestra tocava suavemente e o bufê de Marina já se posicionava para começar a servi. Chegam então diante da aniversariante, um vestido nada convencional com um decote até umbigo e o vestido preto com cristais na parte de cima e uma tela transparente nas costas. Cabelo ondulado Semipreso e uma coroa de cristais.
—Davina! Cumprimentou ela com um abraço. —Liam! Estendeu a mão para que o menino pudesse beijar e assim o fez.
—Desejo felicidades! Diz Liam sem saber muito que palavras usar. —Meus parabéns! Concluiu achando mais apropriado.
—Obrigado Liam, sei que deve estar achando estranho o convite, mas vou ao restaurante de sua mãe desde pequena e meu pai recebeu aula de seu pai na faculdade, não podia perder a oportunidade de convidá-los para essa ocasião. Fora que é um evento beneficente para ajudar os necessitados! Ela discursou solicita com um sorriso confortante, mudando logo sua atenção para Lorenzo. —Lorde Viocum é um enorme prazer finalmente conhecê-lo e tê-lo em minha festa é uma honra ainda maior como membro dos Antigos representando as famílias antigas da comunidade Mágica. Obrigado! Ela também oferece sua mão e Lorenzo a beija.
—É um enorme prazer, meu e de meus filhos estar aqui nessa noite tão especial para você. Muito bom saber que converteu sua festa em algo bom para toda comunidade, mágica e natural e esse tipo de atitude que nos Os Antigos prezamos nas gerações futuras! Está tudo muito lindo.
—Obrigado! Fiquem á vontade á festa é de vocês! Ele levara vocês até a mesa, acredito que Davina também ficara na companhia de sua família! Ela pediu a um de seus empregados para guiá-los.
Liam sendo um cavalheiro puxou a cadeira para que Davina pudesse se sentar, e assim também fez Levi com sua Irma para Imitar seu irmão.
—Então pai? Está tudo bem? Perguntou Liam.
—Espero que sim Liam. Vou falar com sua mãe, seus irmãos estão sobre sua responsabilidade!
Ele se levantou e saiu diretamente em direção a cozinha, os garçons começavam a servir um suco de laranja para abrir a noite e assim começou a festa.
—Aqueles homens são da F.B.D.M? Apontou Davina mostrando para Liam.
—Sim, acredito que estão aqui para proteger os Senadores ou a festa. Comentou-o os olhando de ternos pretos posicionados ao longo do salão.
—Seu pai é do Senado não é? Em que departamento? Pergunta ela aceitando um copo com suco.
—No Departamento de Educação, Ensino e pratica Magia!
—Pensei nisso quando Kaila falou que o pai dela teve aula com o seu! Ele ainda da aula?
—Sim, menos do que antes! Agora ele se concentra no Senado para ajudar nas melhorias. Ele toma um gole de seu suco.
—Bem legal! Ela diz mudando sua feição e deixa Liam confuso olhava para trás dele. —Olha que esta aqui!
Ao olhar para trás Liam Ver Micaela com um vestido longo azul com xale da mesma cor e uma bolsa com pedrinhas o cabelo preso do lado e um sorriso singelo do rosto e se aproximando calmamente com seu longo salto. Liam se Poe de pé para recebê-la um tanto supresso não havia notado tamanha beleza nela.
—Mica! Cumprimentou com beijos no rosto.
Davina fingiu que nem a viu para fugir de seu cumprimento ser perguntando quando se tornaram íntimos já se conheceram no shopping naquela mesma semana.
—Como essa cidade é pequena! Falou a jovem. —Acho que Kaila queria chamar atenção e está conseguindo.
—Esta aqui a procura de um novo furo? Perguntou ele rindo.
—Sempre. Mas acho que você ganharia minha capa, está muito bonito!
Ele se constrange e sorrir.
—Quer se sentar? Perguntou por educação.
Ela pensou em aceitar até olhar par Davina que demonstrava claramente desconforto.
—Estou em um lugar repleto de políticos que quiseram me prejudicar essa, vou provocá-los um pouco. Depois nos reencontramos! Ela sorrir para as crianças e some entre as pessoas, cada vez mais o lugar fica cheio.
O menino volta a se sentar olhando para Davina que encarava o copo como se fosse interessante.
—Do que falávamos?
—Não sabia que a conhecia... Falou direta.
—Mas não conheço! Afirmou.
—Me pareceu bem intimo dela. Mica? Lembro dela se apresentar como Micaela. Então olha para Liam.
Ele não sabia como responder e seus irmãos notaram sua tensão, aquilo parecia ciúme para ele que de certo modo o alegrava.
—É um apelido bem obvio, e estava no cartão dela! Falou Larissa recebendo atenção da menina que se lembrou da presença deles.
—Isso mesmo, estava La! Confirmou Liam.
—Nossa e você demorou tanto para lembrar! Ela se coloca de pé. — Vou ao banheiro, já volto! Ela saiu mais rápido do que Liam pode pensar em outra coisa para falar.
—Estúpido! Chamou Larissa bebendo todo seu suco.
Ele suspira sem saber bem o que aconteceu ali.
No caminho para o banheiro a menina é puxada pelo braço para perto do eixo de um garoto que logo reconheceu Gabriel sorrir.
—Está Linda! Por que não atendeu minhas ligações?
Ela tenta levemente se soltar, mas sem muita vontade.
—Estava ocupada. Tenho uma vida e preciso cuidar dela!
—Seus pais não puderam vir? Indagou forçando o corpo d'ela a responder ao ritmo que ele iniciava na pista de dança, que as pessoas estavam conversando com seus copos nas mãos.
—Meu pai tinha um trabalho para hoje à noite e minha mãe não quis vir. Pronto já te fiz um relatório agora posso ir? Ela de afasta.
—Só se me prometer uma dança! Ele sorrir até parecendo alguém que valesse a pena investir. Lorenzo chegou á cozinha onde os funcionários corriam de um lado para o outro sem esbarrar em nada fazendo seus serviços organizadamente e com perfeição. Os garçons preparados estavam para servir as mesas assim que liberados. Marina então surpreende o marido por trás já que ele não conseguiu encontrá-la no meio de tanta gente por mais que fosse a única de branco.
—Não pode ficar aqui senhor!
Ele se vira sorrindo e puxando ela para perto com as mãos na sua cintura.
—Vai me obrigar a sair?
—Vou! Ela riu dando um tapa fraco a em seu peito. —Estou trabalhando, vá para La e fique com as crianças.
Ele rouba um beijo da esposa e sai dali um pouco mais calmo por saber que ela esta segura. Talvez o medo estivesse fazendo ver coisas que não havia ali. Quando retornou ao salão Kaila estava se preparando para falar.
—Queria mesmo poder expressa com palavras o que é ter todos aqui hoje. Na nossa festa, agradeço sua presença sua doação, os presentes. Ela rir e levando a platéia junto. —Precisamos uns dos outros se quisermos viver juntos nesse mundo. Agradeço aos membros do Senado que estão aqui hoje mostrando que te fato se importam com nossa comunidade. Por mais que o Torneio esteja trazendo certo desconforto para alguns moradores e preocupação para outros, queria ratificar que, todos estamos fazendo isso pela nossa comunidade, e para provar isso convidei um dos membros que atua com os Pretos, prova que não somos inimigos. Ela levanta taça que segurava para o menino que a retribui com um sorriso. —A única coisa que esta faltando nessa festa é dança maestro quando quiser e mais uma vez obrigado a todos.
Todos a aplaudem e a música começou a soar outra vez e dessa vez Kaila abre a pista de dança com seu pai e não demorou a todos invadirem a pista. Comes e bebes também era servido e uma mesa que guardava diversas guloseimas também fora liberada e os adolescentes foram em cima na mesma hora.
—Me daria honra dessa dança? Pergunta Liam se colocando em pé.
Ela fingindo não querer se colocou de pé e caminhou com Liam para pista de dança, ele ficou nervoso sem saber como fazer aproximação. Ela colocou sua mão na cintura e segurou a dele começando a entrar no ritmo da dança.
—Nunca dançou com uma menina? Perguntou ela a beira de seu ouvido com uma leve risadinha.
—Nunca com uma tão bonita como você! Respondeu ele do mesmo modo.
—Ítalo me contou que vocês membros de casas antigas aprendem a dançar bem novos!
—Sim, pelos bons e velhos costumes...
—Então Liam é um bailarino? Perguntou rindo.
—O que tem de engraçado nisso? Arqueou a sobrancelha sorrindo.
—Adoraria vê-lo com sua meia calça então! Ela sorri fitando seus lábios.
—Homens também dançam sabia? Ele ficou ofegante, e nem estavam mais dançando.
—Sim, eu sei... Ela o beijou.
Foi como se tudo tivesse parado ao redor e só houvesse as notas musicas atravessando seus corpos trazendo uma marca que duraria a vida inteira, mesmo que não fossem criaturas mágicas aquele momento seria marcado pela magia que fluía entre os lábios. Depois eles conectam seus olhos como se suas almas dançam a mesma canção que seus lábios. O memento se desfez pelas trocas dos pares da pista, e Liam acabou uma menina que nem conhecia que pertencia aos Brancos seu nome era Iris, tinha olhos violeta e cabelos negros bem curtos.
—Liam Viocum, está ficando famoso em! Ela sorri um belo sorriso. —Me diga está pronto para tudo que vier?
Ele a encarou por um tempo.
—O que virá?
—As pessoas estão saindo. Ela colocou as duas mãos do menino em sua cintura. —O fim do Torneio está próximo! Ela sorri e o deixa e outra vez acontece uma troca.
Davina por sua vez encontra Gabriel que não perde tempo.
—Seu batom está um pouco borrado, novidade desde o ultimo relatório?
—Não seja ridículo! Ela desviou o olhar. —Vem comigo, vamos sair daqui ainda temos tempo! Pediu ele alisando suas costas.
—Ir para onde seu louco? Ela se afasta um pouco, mas continua dançando.
—Sair daqui. Só isso! Ele faz uma caria em seu rosto e a menina tapeia sua mão e se afasta mais.
—Eu vim com Liam, estou com ele e vou embora com ele! Falou decidida.
—Tudo bem. Vá com ele! Ele fica furioso e queria arrancá-la dali a força, desvia seu ódio para fugir dali.
Confusa ela se senta à mesa olhando para seus dedos e por mais estivesse irritada preferiu recordasse do recém momento.
Micaela caminhou por muitas mesas e tudo parecia normal até de mais isso á deixava ainda mais curiosa, abriu seu bolsa e lançou no ar duas mocas que saíram voando a escuta de outros assuntos tentando achar um defeito para aquela festa. Após um tempo suas moscas retornam trazendo uma grande revelação.
Aniversariante dançava com muitos cavalheiros, Lorde Viocum foi um dos mais prestigiados naquela noite com os elogios da jovem e dançou com o pequeno Levi e por último encontrou Liam que tentava fugir da pista e foi puxado por ela que se aproximou dele mais do que precisava a ponto de constrangê-lo, podia sentir sua respiração.
—Dos Viocuns você o mais bonito Liam! Ela sorrir sussurrando como um segredo.
—Obrigado, você também está entre as mais lindas que dancei nessa noite agradável!
Ela mexe em sua gravata enquanto ele está com as mãos na cintura dela.
—É até uma pena. Comentou passando os dedos nos lábios do menino.
—Uma pena, o que? Ele indaga.
—Nada. Ela lhe rouba um beijo e na mesma hora ele a empurra ninguém percebe.
—Nunca esquecerei o gosto de seus lábios! Ela sorri e some entre as pessoas.
Ao se afasta acontece algo inesperado ouve ao pé do ouvido a voz de Semago a criatura de sua armadura que falou:
"Existe um forte cheiro no ar, diferente e surgiu há pouco."
—Muitas pessoas estão aqui, deve ser a combinação de caros perfumes. Não deve ser nada de mais. Ele pegou a rota para sua mesa, no caminho seu pai o encontra.
—Vou La fora falar com nossa segurança. Cuide de seus irmãos!
Ele acena com a cabeça e vê Davina comendo um prato com um doce Gourmet casquinhas de chocolate com cerejas em um prato e outra porção no prato ao lado no lugar de Liam.
—Eu trouxe para você! Apontou ela vendo ele se sentar. .
Ao olhar para Liam avança com sua mão e limpa o canto de sua boca que estava suja. Ela rir.
—A mamãe que fez esse doce! Reconheci o toque dela! Comentou Levi com sua Irma.
—Vocês comem muito desses doces não é? Perguntou Davina.
—Bem menos do que gostaria! Responde Larissa rindo.
—Papai não deixa comermos muito, mas uma vez por semana mamãe faz um! Contou Levi.
Liam olha para as pessoas dançando e não vê nenhum dos adversários dos brancos e a pouco estava repleto deles ali.
—Semago! Descobriu o que era o cheiro? Sussurrou.
"Não!".
Falou o Cão que depois que Liam desprezou sua informação não queria mais ajudar.
—Pode se assegurar que minha mãe está bem? E meu pai também? Perguntou.
"O farei"
Do anel de Liam saiu uma fumaça discreta e negra que se camuflou mediante a baixa luz. Micaela retorna a mesa do garoto e se sentando perto dele, no lugar que pertencia a seu pai.
—Liam! Estava nervosa e mais agitada que o normal.
—O que foi? Perguntou ele sendo contagiado pelo nervosismo.
—Tem algo acontecendo. As bebidas servidas estavam encantadas, tipo um encantamento de ligação mágica um tipo...
—Canalização! Completou-o ficando agora desesperado.
—Sim. Ela temia que informação fizesse sentido para Liam. —E parece que tem um cheiro bem forte, eu acho que é gás!
—Temos que sair daqui! Concluiu.
Ele se levanta na mesma hora olhando para seus irmãos, deixando Davina confusa já que não conseguia escutar.
—Não dá para abrir portais aqui. Não portais de magia pura! Contou ela olhando ao redor as pessoas estavam indo se sentar o bolo da menina seria cortado.
—Queria atenção de todos! Falou o pai de Kaila, Mario Tarin. —Vamos cortar o bolo e gostaria da atenção de todos.
Ele sorrir, sua filha estava atrás dele e um grande bolo de seis andares recheado de chocolate e morango com doces ao redor e de maneira decrescente no topo o símbolo da família Tarin feito em cristal, um trevo bem desenhado.
—Quero agradecer a Marina Viocum, responsável por esse bolo maravilhoso!
Todos batem palma, o Trevo é retirado de cima do bolo e uma vela adicionada. Kaila pega o microfone.
—Pedi que uma vela exclusiva fosse feita para essa ocasião, e como demonstração que para mudanças precisamos está todos juntos, queria que todos interagissem contando comigo diferente de comemorar o apagar da vela quero comemorar o acender dela. Ela sorri olhando os rotos na escuridão já que a luz estava toda no palco. —Vamos contar até três, ok? Vamos Lá... Um...
O povo contou dois e já não se ouvia a voz dela e ao dizer três a vela se acendeu, e tudo explodiu. O prédio caiu devastando tudo ao seu redor e todos, soterrando-os causando um grande estrondo que ecoou pela silenciosa noite.
Longe dali Renan estava vigiando o evento jogando no celular e ouviu o grande estrondo seguido por um grande vento e a fumaça e o fogo, uma lágrima involuntária cai em seu rosto. Ofegante não sabia o que fazer.
—Liam... Ele é tomado por ódio e tristeza e soca a parede próxima rachando sua estrutura, seu celular toca.
—Alô! Renan me diga que não sabe o que foi isso. Pediu Yago desesperado.
—Mentiria se falasse. Acho que o prédio explodiu! Não deve ter sobrevivente. Vou ligar para os bombeiros. Tentava resistir as lagrimas, mas não tinha êxito.
—Não perca seu tempo. Fui avisado que Havia algo estranho acontecendo, o corpo de bombeiros recebeu muitas chamadas vindas do interior da cidade, e acidentes acabaram de acontecer nas quatro ruas que dão acesso ao Salão. Ajuda não chegara La. Não Natural, Mas nos chegaremos! Falou determinado e com fio de esperança.
—Talvez não haja mais tempo...
—Vamos ter fé. Vou ligar para John e nos encontramos La. Cuidado!
Ele desliga e a negra armadura de serpente toma seu corpo e salta do prédio em direção ao outro prédio focado em chegar aos escombros.
Chegando La ele olhou desesperado para todo canto tomado pela fumaça, com suas mãos fez um gesto e um vento sobrou e deu melhor visualização no lugar, estendia a mão sobre o fogo que crescia o acompanhava até sumir. Sem dúvidas uma explosão de natureza mágica na opinião do menino, o modo como o prédio desabou sem se espelhar muito ao redor.
—Isunay consegue sentir alguma coisa? Ainda existia esperança em seu coração.
"Sim. Ainda há pessoas vivas, mas a morte é inevitável..."
—Como nenhum dos magos conseguiu se salvar?! Ele começava a ficar desesperado.
"Existe sim um alto pique de magia entre os escombros, na verdade mais de um"
—Onde? É de Liam? Olha desesperadamente para os cantos. —Liam! Gritou.
"Não sei ao certo, são três pontos e parece que a fonte de magia é a mesma!"
Renan ouve sons de pegadas e coloca a mão sobre sua espada.
—Acredito que não tem convite, ou chegou tarde de mais! Falou a voz logo chegando à luz da lua revelando ser Tiago chupando um pirulito.
—Vou mostrar meu convite! Exclamou ele.
Renan fora mais rápido que Tiago pudesse reagir, um soco direto em seu rosto seguido por outro na boca do estomago e uma seqüência de socos e chutes descontrolados, armadura de Tiago não conseguia responder e sem seu elmo tinha o rosto tingindo de vermelho. Uma corda feita de magia é envolta no pescoço de Renan como um chicote é puxado para trás e longe de Tiago por pouco tempo, ele recupera o equilíbrio e segura a corda feita de magia e puxa o conjurado e sem ter forças para resistir Írisvem em direção dele e recebe um forte soco no peito que a faz volta de onde veio, só que ferida.
Os Brancos se recompõem e se preparam para atacar Renan e como animais andando ao redor dele.
—Ficou com raivinha? Perguntou Tiago. —Vá embora e deixaremos você ficar de luto.
—Eu posso morrer hoje seu babaca, mas vou levar vocês dois comigo! Ele lança uma adaga em Tiago que lança seu pirulito em direção a desviando.
Renan parte para cima de Tiago, mas ataca Íris com uma adaga que explode bem próximo d'ela a fazendo voar longe e ele começa uma intensa batalha com Tiago, Írisse levanta correndo para entrar na batalha.
Próximos dali embaixo dos escombros os sobreviventes poupavam o ar em meio ao desespero havia uma esperança de sobreviver.
—Todos estão bem? Pergunta Liam pela Terceira vez.
—Temos que sair daqui. Falou Davina angustiada.
—Jura? Pensei que fossemos ficar aqui para passar as férias. Falou Micaela impaciente.
—Por que não poupo oxigênio e cala essa sua boca?! Rebateu Davina.
—Parem vocês duas! Pediu Liam sentindo seus irmãos o envolvendo.
—Por que mesmo não podemos fazer luz? Perguntou Levi com medo.
—Não sabemos que tipos de gás usaram seja qual for esta aqui em nosso ar já que a bolha foi feita segundos antes da explosão. Explicou Larissa também segurando Liam. —Luz tem calor e não sabemos quando é necessário para fazer a combustão.
—Semago vai conseguir nos tirar daqui, estamos muito fundo e para não piorar as coisas ele precisa ir devagar, e esta sem todo seu poder! Diz Liam acariciando seus irmãos.
—Por que ele não esta com todo seu poder? Perguntou Micaela.
—Antes da explosão eu pedi para ele ver como estavam meus pais. Ele os protegeu como fez conosco. Mas manter essa bolha de magia esta custando alto. Já começava a ficar quente ali, e o ar pesado difícil de respirar.
—Eu não acredito que Kaila tenha feito isso com todas essas pessoas, e por que ela fez isso? Indagou Davina.
—Semago tentou-me alerta, eu poderia ter feito diferente! Liam também Sentia um pouco de culpa, no fundo sabia que o Máximo que poderia salvar daquela tragédia seria aqueles que conseguiu salvar, já que seriam os únicos que dariam valor a suas palavras.
—Achei que algo aconteceria aqui, mas nunca dessa natureza, uma chacina! Expressou Micaela que tentava não imaginar os muitos Senadores que conversou que agora provavelmente estariam mortos.
—Será que alguém conseguiu fugir? Eram todos magos, alguém deve ter um encantamento ou uma armadura tão forte quanto a sua não é? Davina imaginava uma faísca de esperança, tentava manter o otimismo.
—Não somos salvos pela armadura. Semago é uma criatura imperial, somente uma criatura autônoma como ele poderia agir mais rápido que á luz a ponto de nos defender, então imagino que muitos tenham morrido, mas alguém pode ter tido poder para se livrar ou proteger.
Eles puderam sentir a terra tremer com o combate que acontecia em cima.
—Algo está acontecendo. Afirmou Liam. —Semago conseguiu!
Uma brecha se abre com um pouco de baixa luz o suficiente a ponto de poder enxergar um pouco os rostos a meninas com a maquiagem um pouco borrada pelo suor e lágrimas.
—Teremos que escalar. Quem vai primeiro? Perguntou Liam.
—Eu vou! Falou Levi e com ajuda de seu irmão entrou no túnel que levava até a superfície. Demorou um pouco e ele gritou:
— Cheguei!
—Fique atento. Gritou Liam. —Vai Micaela!
Ela também desfruta da ajuda do menino para subir e começar sua escalada. Chegando a cima ela pode ouvir o som da batalha, invoca sua armadura, manda para o túnel uma corda feita de magia.
—Vamos assim será mais rápido. Falou.
Larissa então com auxilio começou a subir e antes de ir Liam alertou.
—Serei o ultimo a sair daqui, quando eu o vir acontecera mais um tremor La em cima por causa desse espaço que será preenchido. Preciso que todos estejam protegidos e longe se possível, mas com cuidado! Ela sorrir e começa subir.
—Estamos salvos! Expressou Davina colocando a mão no rosto de Liam. —Mais uma vez, meu herói.
—Nos vemos La em cima! Diz ele roubando um beijo rápido dela antes que começasse a subir. Todos já estavam La sem saber direito o que estava acontecendo ao redor, de quem batalhava e Liam foi retirado do buraco envolto na magia e um desmoronamento chamou atenção daqueles que batalham.
Não havia apenas Tiago e Íris verificando os mortos, o Rei branco fez questão de enxergas os mortos que pudesse (por mais que fosse quase impossível). E teve uma visão desagradável viu Liam e Davina no horizonte, ativou sua armadura branca e caminhou para perto junto a Kaila, também trajando sua armadura.
—Parece Liam que terei que matá-lo com minhas próprias mãos! Um prazer ainda maior preciso admitir. Falou o rei ganhando atenção do grupo.
Liam entrou na frente de todos e pedia inocentemente com todas as forças que aquilo não se tornasse uma batalha, Semago não teria como ajudá-lo.
—Fez tudo isso só para me matar? Perguntou Liam.
—Não seja egocêntrico Liam. Ele rir enquanto Kaila se apóia em seu ombro.
—Sei de seus planos Gabriel, e vamos impedir!
Ele desfaz o sorriso.
—Impedira o progresso?
—Matar pessoas é o progresso? Estava indignado
—Sabe o que será mais fascinante nisso tudo? É que sabe do meu plano e mesmo assim não conseguira impedir de acontecer. Ele começa a se aproximar ainda mais.
As meninas seguravam os irmãos na tentativa de protegê-los.
—Davina Darei chance de você sair daqui. E entendera que isso é para o bem de todos.
Ela não respondeu estava aparentemente decidida a enfrentá-lo.
—Tirem eles daqui! Pediu baixo ás meninas.
No mesmo instante, Micaela abriu um portal atrás dela e sumiu levando Levi, mas Davina não conseguia fazer magia sem auxilio de algum artefato mágico e Larissa não sabia fazer um portal que suportasse a passagem das duas.
—Vai Davina! Falou ele ao ver que Gabriel se aproximava.
—Não posso. Respondeu ela entre os dentes. —Não consigo fazer portais!
Por causa de seu atraso em seu treinamento a menina tinha diversas deficiências em questões da pratica da magia.
—Então invoque sua armadura! Falou Liam dando um passo para trás á medita que Gabriel se aproximava.
—Também não tenho uma! A sua voz carregava o medo.
Liam puxa uma de suas espadas das costas, mirando para Gabriel que sorrir.
—Vamos terminar com isso! Ele partiu para cima dele.
Gabriel desviava como se dançasse uma canção que ele mesmo escreveu, Liam por outro lado esforçava com o coração repleto de medo e isso o deixava lerdo e fraco. Sendo esperto o Rei branco explora o medo de Liam lançando nas meninas um raio, elas conseguem desviar, e o menino é tomado pelo ódio e avança para cima, ele desvencilha os golpes da espada e consegue derrubar Liam e no chão o garoto rolou para fugir de um dos ataques e com a espada se defendeu ficando em um impasse, quando pode chutou o abdômen de Gabriel o jogando para longe então consegue se levantar e lançar nele um raio negro saindo de sua espada atingindo seu peito em cheio. Gabriel olha para Kaila que entende o que deveria fazer e ela parte para um ponto cego de Liam e atacaria ele efetivamente se Larissa não tivesse aparecido e invocado um escudo semelhante a uma lua cheia que os protegeu.
—Não se meta menina! Gritou Kaila que recebeu uma pedrada no rosto, Davina havia lançado. —Como pode? Apontou a mão para a menina e deu uma pancada de ar que a vez voar em uma das pilastras que não havia sido destruída por completo e nela bateu a cabeça e desmaiou.
—Davina! Gritou Liam.
—Tascase! Falou Larissa com um gesto com as mãos e estacas saem do chão na tentativa de acertar Kaila coisa que não tem sucesso, as pontas estavam sujas de sangue pelos corpos que haviam soterrado. Ela salta para fugir.
—Saia daqui e se proteja! Pediu Liam enquanto partia para outro confronto com Gabriel.
—Eu posso ajudar! Ela retrucou.
—Perborut! Liam é acertado por um vento da mão de Gabriel que o deixa zonzo sem saber onde estava. Ele começa uma sequência de socos derrubando Liam no chão continuando com fortes golpes.
A menina desesperada reúne toda magia que pode em suas mãos e libera toda magia em Gabriel que vou longe tendo metade de seu rosto queimado, berrou de dor fazendo a terra tremer. Olhou para menina puxou uma adaga que se transformou em uma lança e jogou nela tão rápido que levantou poeira no chão, a menina por sua vez gastou toda sua magia para salvar o irmão e não lhe sobrava nenhuma para projetar outro escudo, a lança atravessou seu peito, seu gemido despertou Liam que viu a cena que o marcaria pelo resto de sua vida.
—NÃO! Berrou Liam.
Ele se levantou e correu para menina, ao tocar na lança a mesma retornou a ser uma adaga. Segurava a Irmã forte nos braços como se não existisse mais um combate a ser travado.
—Fique comigo, por favor!
Gabriel se prepara para fazer outro ataque, mas das nuvens vem um grande raio quase o atingindo e uma ventania espalhava a poeira então pode ver voando a criatura que parecia um homem e este manipulava os raios acertando Kaila que desmaiou caindo ao canto seguiu tentando acertar Gabriel (que era mais rápido), pousa delicadamente no chão, agora diretamente de suas mãos um raio acerta Gabriel e o puxa para perto de Lorenzo que parte para cima dele o socando tão rápido que não conseguia se defender espalmou a mão na armadura nele e sua armadura começou a se transformar em pedra rapidamente, se soltou da armadura o mais rápido que pode para não ser transformado junto. Antes que Lorenzo pudesse continuar o garoto que recuava caiu em um portal e desapareceu.
O pai desesperado recua até o filho tomando Larissa nos braços.
—Minha pequena. Ele chorava amargamente. —Aquente firme! Implorou ele.
Ela simplesmente sorriu até o brilho deixar seus olhos e a vida seu corpo, não respirava mais. No desespero sacode o corpo gritando o nome dela, a lua testemunhava o choro da família e a ferida aberta que jamais cicatrizaria, foi-se para sempre a pequena Larissa.
Ele tentou de todos os muitos encantamentos de cura que sabia para intervir naquela situação, Liam clamou a Semago esperando que ele soubesse algo apenas respondeu:
"Não a esqueça, jamais, e terá feito o melhor por ela"
Segundos depois dos escombros, formaram-se uma porta que se abriu saindo Yago junto alguns de seus membros do Torneio e a Ordem dos Lobos também. E quando viram que o reforço havia chegado os oponentes de Renan fugiram e o rapaz pode encontrar a Liam e os outros e vendo que já era tarde, ao ver o corpo da menina nos braços do pai ele não conseguiu falar nada, John socorria Davina no chão. Yago se aproximou de Renan.
—A menina está morta. Sussurrou.
—Pensei que todos tivessem mortos. Afirmou.
Liam se levanta sem saber muito o quê falar e fazer, só sabia que precisava fazer algo.
—Minha mãe ainda está presa, ela desmaiou precisamos ajudá-la! Falou e os membros da Ordem dos Lobos saíram para procurá-la. —Onde você estava Renan? Pensei que fosse ficar por perto.
—Cheguei o mais rápido possível, mas fui atacado assim que cheguei. Eles fugiram há pouco. Respondeu o menino. —Sinto muito, amigo. Ele falou o abraçando.
—Ela sentiu mais. Respondeu em um tom seco.
—Precisamos levar o corpo! Diz Yago a Lorenzo. —Os Humanos estão agitados, os noticiários e logo aqui estará cheio de pessoas indesejadas. Yago olhou para o céu, e ao redor da Lua estavam três nuvens, olhou ao redor e sentiu que falhou.
Lorenzo se levantou com a filha no colo.
—Onde está Levi? Perguntou a Liam que estava em choque.
—Está protegido. Com Micaela, uma amiga. Respondeu olhando para o nada.
Lorenzo usa o portal aberto pela Ordem para deixar o local.
Julia então aparece com mais uma equipe da Ordem dos Lobos por outro portal, e já sabia do que aconteceu com a Irma de Liam e não perdeu tempo para Abraçá-lo, mas palavra nenhuma poderia trazer conforto aquele momento.
—Ele está fraco. Afirmou Yago. —Vamos contra atacar. Diz ele decidido.
—Mas não é nossa vez. Diz John com Davina nos braços, ele estava usando muito de sua força para mantê-la.
—É sim. Diz Liam com o olhar vazio. —Ele me atacou, agora é nossa vez.
Julia entrega um pedaço de papel a Yago.
—O endereço dele; Não posso ir com vocês. Se forem precisam ir agora, a Ordem dos Lobos vai querer interrogar vocês.
Eles vêem A Ordem dos Lobos carregarem Marina para dentro do portal e a parte de Semago que estava com ela retorna para o anel de Liam restituindo seu poder.
Os brancos regozijavam-se por sua vitória, que custou caro e as conseqüências seriam inevitáveis e agora tinham o poder necessário para cumprir seus planos. Gabriel sentado em uma cadeira recebia cuidado de Tiago que tentava limpar seu ferimento no rosto.
—Por que esta ferida não esta curando? Eu estou cheio de magia... O nariz quebrado já voltou pro lugar, por que isso não?
—É um ferimento feito de magia Pura, não vai curar no Maximo cicatrizar! Comunicou Íris.
Ele tinha metade do rosto queimado, tentava não expressar seu ódio, com o nível de magia que estava podia acarretar em um acidente.
—Kaila já acordou? Falou para desviar sua atenção.
Tiago termina de fazer o curativo por mais que não fosse tão útil.
—Não! E para ser sincera nãos sei se ela acordara! Os raios eram feito de magia pura também. Íris se Poe de pé para ir ver a menina no quarto ao lado.
—Como assim? Todos aqueles raios eram de magia? Impossível ele não teria poder para isso. Gabriel falou surpreso e incrédulo.
—Não é impossível porque aconteceu. Diz Tiago se sentando cansado da batalha. —Dizem que os Viocuns podiam canalizar magia da Lua, se isso for verdade então faz sentido que eles sejam mais poderosos á noite. Explicou ele.
—A luz da lua vem do sol... Gabriel tanta entender.
—Pode ser a união da rocha com a luz, eu não sei. Falou ele nervoso. —Só sei que teremos problemas agora que restaram testemunhas, e agora podem nos vincular ao ocorrido.
Íris retorna pegando o controle e ligando a televisão.
—Vejam, os noticiários estão falando sobre a explosão do Antigo. Tem polícia por todo canto, e com certeza a Ordem dos Lobos já está La. Medo seguia no tom da sua voz.
—Acalme-se Iris, temos nosso apoio no Senado. Gabriel estava confiante que tudo seguia no
rumo de sua vitoria, até uma grande explosão por sua teoria em prova.
O barulho veio de um dos quartos vazios e depois outra explosão dessa vez no quarto onde estava todos são lançados na parede e tem suas audições prejudicadas e ficam um pouco zonzos sem poder se defender do ataque que começa. Os Negros invadem a casa e Yago aparece no buraco feito na parede, e vendo ele os brancos se preparam para lutar, Gabriel percebe que não tinha uma armadura, mas acreditava que a magia que tinha compensaria.
Íris sendo pião do Rei partiu em sua defesa atacando Yago que a desvencilha com as espadas jogando-a no pelo buraco que entrou, ao cair no chão antes de se levantar Renan penetra uma espada por suas costas a prendendo no chão para que sangrasse até a morte.
Como se travava de uma batalha de Reis todas as peças estavam autorizadas a batalhar, e muito sangue ainda iria escorrer. Mas todos sabiam que aquilo já não era sobre o torneio há tempos. Yago parte para cima de Gabriel aproveitando a oportunidade socou-lhe o rosto diversas vezes, e o seu curativo começou a sangrar outra vez, após um tempo sendo surrado o Rei branco, segura uma das mãos de Yago e o puxa socando seu estomago e depois dando uma forte e intensa rajada de poder o fazendo voar pelo mesmo buraco que abriu quando entrou. Renan entrou na casa pelos níveis inferiores e pela porta e La começou a soprar um fogo que iniciou um incêndio, quando viu Yago cai pelo buraco voltou.
Gabriel pousou logo depois reunindo em suas mãos raios de energia e deliberando sobre Yago que tentava se levantar, antes de ser acertado pelo raio Liam entra na frente invocando um muro que sai do chão com o rosto de um cachorro que os protegem. Já que estava por trás Renan lança uma adaga em Gabriel, mas o rei também tem sua defesa feita por Tiago.
—Não aquentou nem um dia de saudade? Perguntou Tiago vendo o fogo crescer.
—Sim, uma pena que sua amiga não possa se juntar a nos dessa vez. Ele junta suas mãos e elas se transformam em uma cabeça de serpente que avança nele bem rápido em um bote letal, ele consegue desviar mais a cobra sai das mãos de Renan e rasteja ao seu encontro, com um encantamento de impulso ele a lança no fogo, depois de um curto tempo a serpente sai em chamas levando o fogo com sigo ainda na tentativa de ferir Tiago. Ele puxa sua espada fina e se protege dos ataques da serpente que percebeu que era manipulada por Renan em seu contato visual.
—Preciso de ajuda alguém! Gritou quando a serpente se enroscou na espada e se viu obrigado a largar o objeto.
Outras batalhas decorriam ao redor, entre os piões e as demais peças. Gabriel ainda tentava perfurar o escudo de Liam, sem muito sucesso, o muro era forte e permaneceria o suficiente.
Enfim ajuda vem e para Tiago, Renan é acertado por um bastão grande de madeira o jogando direto no fogo. Era Dario, um homem alto e barbudo que ver a serpente se desfazer.
—Precisamos Salvar Kaila! Falou Tiago.
Dario o segurou e desapareceu em chamas reaparecendo no quarto da rainha ainda inconsciente.
—Leve ela e a proteja! Pediu ele a Dario que pegou ela nos braços, rompeu a parede e caiu fora da casa no quintal de trás e fugiu.
Gabriel para de mandar a descarga de magia para não gastar aquilo que conseguiu e quando parou a boca do cão presente no muro se abre e sai fogo como um lança chamas, simplesmente ele ergue a mão e o fogo passa por ele.
Liam sustentava o encantamento e pediu a Semago que se dividisse dele para cuidar de Yago e assim a criatura faz, uma fumaça sai da armadura de Liam e cria um ser semelhante a um homem de armadura só que com rosto de cachorro ao se aproximar do rei ajoelhado diz:
—A descarga afetou seu sistema nervoso.
Abaixou-se e puxou algo do chão que Liam não conseguiu ver, retirou suas garras afiadas e abriu a armadura de Yago nas costas e enfiou as garras.
—O que está fazendo? Perguntou Liam ouvindo o rapaz gritar.
—Reuni um remédio do solo, das raízes das plantas e estou colocando direto em seu sangue assim terá efeito mais rápido.
Yago tenta se levantar agora se recuperando, apoiado no cão.
—Não sei se temos condição de vencer essa batalha! Afirmou Yago.
—Quer desistir? Agora é tarde. Afirmou Liam parando de lançar fogo nele e quando olhou ele estava bem próximo do muro e o quebra com um soco.
Agarrou Liam pelo pesco e lançou no fogo que crescia mais e mais.
Chutou a cabeça de Yago na sua primeira oportunidade, atacou Semago em forma de guerreiro e não teve sucesso o cão o agarrou pelo pescoço bem forte e lançou na mesma direção de Liam.
—O que precisa para usar seu poder Máximo? Perguntou Semago a Yago.
—Água. Respondeu.
Semago se ajoelhou no chão e deu um soco no solo abrindo um buraco que começou a jorrar água. Yago logo começou a manipular ao seu redor, fazendo estabelecer um perímetro onde outros não podiam entrar e dali fez um grande dragão de água como o espírito de sua armadura Bilor, e o drago pesou a batalha a favor dos negros. Ícaro vendo a notória desvantagem se esforçou para passar despercebido pela criatura invocada na intenção de penetrá-la, obtendo êxito se deparou com Semago e sem perder tempo lançou um raio que o jogou para fora. Iniciou um ataque a Yago que se defendeu criando armas de gelo vindas da água, faz um gesto e água puxa Ícaro para dentro dela o prendendo e Yago descarrega eletricidade que o faz desmaiar, ocupado com ele não percebe uma estaca crescendo atrás dele, após estar em um bom tamanho ela explode fazendo vários furos nas costas de Yago. Toda água que ajudava no auxilio dos negros cai ao chão e o Rei preto também. Confiante Gabriel vem correndo com muita velocidade com a espada em punho e Yago Lança nele sua peça, o rei negro encerra o combate e um membro da Ordem dos Lobos aparece vindo da lama que havia na frente de Yago.
—Eu Marcos, Alfa da Ordem dos Lobos e real juiz; declaro encerrada essa edição do Torneio Vermelho! As simples palavras faziam parte de um encantamento que acionou ás peças de cada jogador do Torneio fazendo um brilho dourado imergir e ir para terra e, como um rio prestes a congelar que é aquecido, o poder é renovado e a magia restaurada. Estendeu a mão para casa em chamas e ela se apagou.
Liam batalhava entre as chamas com Ícaro sente a mudança e com isso fim do Torneio e com isso cada ato a partir daquele momento poderia ser reconhecido como crime, agindo pela razão saltou para fora junto a Renan transpirava devido ao calor da casa. Os agora ex-membros pretos se reúnem atrás de Yago.
Gabriel berra de raiva, queria colocar um fim à vida de todos que estavam ali que destruíram sua casa, seu único lugar particular no mundo. Portais se abrem saindo deles enfermeiros da ordem socorrendo os feridos.
Aquele combate tinha suas diversas irregularidades, e Marcos sabia disso, acreditava que havia falhado e deixado aquele torneio seguir por mais tempo do que devia e viu ali a melhor oportunidade de colocar um fim. Os planos de Gabriel já não eram mais um grande segredo como ele mesmo pensava.
—Tem que prender esse assassino, ele matou minha Irma! Gritou Liam ofegante ao ver Marcos.
—Ela interferiu na batalha, um efeito colateral, tem sorte que seu pai não teve o mesmo destino. Falou Gabriel ainda parado de frente para os adversários.
—Não era uma batalha se não tinha os juízes. Marcos olhou para os dois. —Está claro que algo aconteceu e vamos descobrir o que é! Falou Marcos em sua postura séria.
— Então esse ataque também não pode ser contado, Eles que deveriam ser preso, não lutaram com honra, depois do ataque covarde de seu pai e sua irmã e ainda fizeram isso com minha casa! As feridas estavam sangrando e seu olhar transmitia um tom de loucura.
—Eu estava aqui, torno a batalha legal! Mentiu. —Assume ter assassinato a menina? Perguntou se aproximando de Gabriel.
—Legitima defesa! Falou em um tom mais baixo.
—Analisaremos os acontecidos dessa noite, e depois tomaremos as medidas cabíveis!
—Está brincando com a minha cara? Gritou Liam partindo para cima, mas Renan o segurou com força e o puxou para dentro de um portal.
—Devem ir agora! Falou Marcos.
—Ir para onde? Perguntou Gabriel vendo que pouco restou de sua casa.
—Vamos, Gabriel! Falou Tiago o puxando para certa distância, um relâmpago vem do alto e os retira daquele lugar.
Liam ao atravessar o portal sente uma forte dor nos olhos para claridade do local, muitas pessoas transitam, o mundo mágico estava agitado. O menino foi guiado pelos médicos onde estavam seus familiares. Lorenzo abraçava a Levi, seus olhos perdidos e seus pensamentos pesados. Armadura do menino se desfaz então sua presença é notado.
—Gabriel está morto? Aquela não era a pergunta real que queria fazer, não naquele momento, mas a dor o consumia de modo colossal. Havia sentido a magia se fortalecer.
Ele negou com a cabeça se juntando ao abraço.
—Como está a mãe? Perguntou ainda no abraço sem pretensão de soltar.
—Ela passou mal, não aquentou, foi medicada! Explicou o pai sentindo mesmo no abraço apertado um enorme vazio.
—A batalha foi mais intensa do que pensávamos. O Torneio acabou e nos perdemos. Falou Liam enfim saindo dos braços do pai, falava como quem assumia um grande erro ou no caso um fracasso. Entrou na sala Jane que tentava se controlar, mas estava aos prantos. O primeiro a abraçá-la é Levi.
—Eu sinto tanto. Balbuciou ela.
Liam também a abraçou e por último Lorenzo. Limpou o rosto com o lenço.
—Eu tentei ligar para Marina, antes... Fui fritar um ovo e estava podre, uma dúzia inteira estava. Pesquisei e descobrir que um presságio...
—De morte! Completou Lorenzo sentando-se passando as mãos no rosto. —Preciso ajeitar as questões do velório. Voltou a se levantar agora que Jane chegou poderia cuidar das coisas sem deixar os meninos sozinhos. —O Senado entrou em contato um pouco antes de você chegar Liam, comunicou que seremos chamados para depor... Em previa analise descobriam que não foi um acidente.
—Não podem está achando que vocês têm algo haver com isso, não é? Perguntou Jane colocando a mão no peito, o mundo desmoronava ao redor deles sem misericórdia.
—Espero que não Jane. Muitos Senadores morreram. Isso significa crise no senado não somente em um departamento.
Uma batida na porta anuncia a entrada de John.
—Meus sentimentos, pessoal... O menino não sabia o que dizer diante daqueles olhos vermelhos e revoltados. —Liam, Davina acordou, está inconsolável dizendo que a culpa é dela. Achei que deveria avisar.
Liam olha para o pai e recebe autorização para ir ver a menina. No caminho passou por um lugar gelado onde viu sobre uma mesa um corpo coberto possivelmente o de sua Irma, uma lágrima involuntária corre em seu rosto e ele foge daquele lugar o mais rápido possível. Chegando ao quarto da jovem ela estava olhando para janela vendo o dia clarear, a batida na porta chama atenção dela que se senta no mesmo instante.
—Liam! Ela se levanta e corre para abraçá-lo. —Sinto muito, Como eu sinto. Ela falou pendurada no pescoço do menino.
—Vai ficar tudo bem! O menino também chorava tentando se convencer daquilo.
—A Culpa foi minha, eu devia ter feito alguma coisa!
—Não é culpa sua.
—É sim. Você tentou-me alerta varias vezes que eles poderiam tramar algo, e Gabriel me convidou para ir embora mais de uma vez. Devia ter ligado os pontos e talvez todos, estariam vivos.
—Não se preocupe. Vou vingá-la nem que seja a última coisa que faça. Ele se aparta do abraço.
—Eles também tentaram me matar e farei de tudo para fazer-los pagar. Falou a menina decidida.
Liam beija sua testa com um sorriso forçado.
—Eu já fui liberada e minha mãe está me esperando La em baixo...
—Tudo bem, te vejo no prédio! Ele sorriu abraçando novamente.
A frente do quarto da menina era o quarto de Marina, viu a mãe pelo vidro ao sair, Ela já estava acordada, e chorava sozinha. O menino não achou o que falar entrou e abraçou-a rapidamente e forte.
—A culpa é minha! Diz ela. —Deveria ter Negado aquele maldito contrato, não deveria ter deixado você participar desse Torneio Idiota. Ela estava inconsolável. —Estava na cara que era uma armadilha.
Ele se senta na cama após o abraço segurando sua mão.
—Não sei por que ficam dizendo que a culpa é de vocês. Todos sabem de quem é a culpa e ele vai pagar caro por isso mãe. Ele estava decidido a uma vingança. Levi surge ao quarto também correndo para cima de sua mãe que olha surpresa para porta fazendo Liam se virar rapidamente, diante dos portais estava um homem alto de cabelos longos e negros, pele pálida e olhos avermelhados e negros.
—Tio Joseph! Exclamou Liam correndo para abraçá-lo.
—Vim no mesmo momento que soube. Afirmou ele retribuindo o abraço.
—Eu vou vingá-la, Tio!
—Não Liam. Foi esse caminho que nos trouxe até aqui, foi por vingança que entrou nesse torneio. Diz Marina com olhos fundos e vazios.
—Como assim? Perguntou Lorenzo entrando após Joseph,
—Foi pelo ataque. Respondeu Levi.
—Sei que não foram eles mãe. Davina me contou que não foram eles...
—De fato não foram eles. Ela abaixou a cabeça.
—Tem algo que queira nos contar? Perguntou Joseph.
—Eu queria muito que Liam participasse do Torneio. Começou ela limpando as lágrimas. —Forjei um ataque a Lorenzo para que Liam se revoltasse e participasse do torneio. Eu o ataquei destruir a armadura logo em seguida. Confessou ela para indignação de todos. Como se uma bomba explodisse ali, silenciosa, mas devastadora.
Eles não disseram nada, apenas as faces foram se contraindo em raiva.
—Não seria capaz... Expressou Liam incrédulo.
—Seria sim! Confirmou Lorenzo. —Ela é capaz sim. Ele respirava fundo e forte.
—A culpa é sua, mesmo! Liam coloca as mãos no rosto e depois corre os dedos pelos cabelos. Lembrou-se quando ela o convenceu. —"Vingue seu pai, não deixe isso sair barato", você disse...
—Eu nunca imaginei que isso poderia acontecer! Argumentou ela se pondo de pé. —Nenhum de nós podia imaginar.
—Imaginou que Liam morresse? Perguntou Levi também compartilhando da mesma revolta. –Sempre me contou que os monstros viviam no lado de fora, mentiu um deles que contava histórias para mim. Ele correu do quarto mais rápido do que puderam segurar.
—Você não tem caráter! Diz Liam. —Sua ganância destruiu a nossa família. Gritou ele.
—Liam, eu sou a sua mãe não pode falar comigo assim! Todo mundo tem o direito de errar. Falou mais alto segurando suas lágrimas.
—Eu profundamente desejo que você sonhe com ela todos os dias, que viva com isso te assolando, quem sabe assim pode ser mais humilde. Ele falou serio com grande irá, as luzes do hospital piscaram e a energia oscilou.
—Liam, cuidado com o que fala. Vai esfriar a cabeça em outro lugar. Condenar sua mãe não vai trazer sua Irma de volta. Lorenzo o puxa e o encara. —Vai, veja como está seu irmão! O empurra para fora do quarto. O filho obedece ao pai e sai do quarto.
—Amor... Fala Marina agora deixando as lágrimas caírem, era o único segredo que guardava.
—Amor? Sabe o que é isso? Indagou-o demonstrando uma fúria jamais apresentada.
—Sabe de onde vim, sabe o que passei...
—ISSO NÃO JUSTIFICA! Gritou ele pela primeira vez em vinte três anos de relacionamento. —Sua ganância destruiu nossa família. Recompôs-se.
—Enzo! Chamou Joseph, seu irmão mais novo. —Agora não é hora de discutir. Disse ao seu filho que condená-la não mudara nada. Precisa fazer coisas mais importantes do que lançar palavras ao vento. Aconselhou o irmão que foi atendido e Lorenzo saiu em passos pesados para fora. Marina em silêncio olhava para Joseph.
—Ainda bem que tem outros filhos com meu irmão. É o único motivo que me impede de arrancar sua cabeça. Nossos medos costumam se tornar realidades. Acho que pior do que matá-la é deixá-la viver com isso! Ele saiu fechando lentamente a porta.
Jane entrou segundo depois e sua Irma estava no chão, ela não disse nada apenas abraçou. Podia imaginar como estava todos La. Também queria gritar com ela. Mas alguém tinha que lembrar que ela carregou a menina por nove meses em seu ventre, cuidou e amou e sua dor de perdê-la era grande e sua culpa maior ainda, o perdão demoraria a chegar.
Lorenzo fazia a dolorosa tarefa de organizar o enterro de sua filha assinar os papeis para liberar o corpo, consagrá-la, encomendando o caixão, entrando em contato com o cemitério sem ao menos saber de onde vinha a força que o deixava em pé. Logo ligou para a escola, após O Esquadrão de Disfarce e Reação a Acidentes e Catástrofes mágicas informar qual seria o laudo de fachada para os humanos naturais, a menina morreu de uma doença rara que atingiu sua imunidade deixando-a bem fraca e não resistiu, foi à desculpa que o pai deu aos amigos que não sabiam da existência da magia, e o mundo mágico já sabia da verdade. Joseph vem até ele trazendo um jornal, estavam em uma sala disponibilizada pelo hospital para ele.
—Veja! Falou Joseph.
Prontamente pegou e começou a ler.
Atenção:
Notícia exclusiva
Um trágico Acidente marca o último dia de agosto e o primeiro dia de Setembro, a festa mais divulgada do ano no mundo mágico acabou deixando muitos corpos soterrados após uma explosão (até onde sabemos), o número de mortos até agora não foi confirmado. Fontes seguras afirmam que a explosão foi causada por um gás usado pela chef de Cozinha Marina Viocum na cozinha do evento, os Sábios especulam que foi uma tentativa de seu filho mais velho Liam Viocum, participante do Torneio vermelho, de matar o Rei branco e seus guerreiros que estavam presentes na festa em paz. Investigações estão sendo feitas e o Senado ainda não se pronunciou e nem as Matriarcas ou a Ordem dos Lobos. Todos permanecem em um sufocante silêncio.
O Torneio teve seu encerramento na madrugada quando os negros atacaram a casa do Rei branco em outro ato covarde, agora a residência está em cinzas. Não sabemos ao certo como Os Viocuns sobreviveram ao ataque, apenas que Larissa Viocum de doze anos foi à única vitima da Família na noite, resultado de toda covardia da família. Foram eles os organizadores do possível atentado terroristas? Algo deu errado? Ou apenas uma infeliz coincidência? Os brancos venceram o Torneio, isso coloca a comunidade magia em perigo já que os negros demonstraram fazer de tudo para vencer? Até onde iriam por vingança?
O Senado está em crise, mais de 56% dos suplentes estão assumindo os postos dos Senadores Falecidos. A magia foi restaurada em nossa cidade, isso pode não ser uma boa notícia.
Não sabemos se há mais sobreviventes e estamos atentos para mais informações. Fique ligado nas próximas notícias!
Bárbara Mali
Lorenzo amassou aquele jornal e o incendiou transformando em cinzas, sua fúria transparecia o olhar.
—Sabia que tinha algo por errado, recebermos uma convocação em poucas horas... Comentou-o abaixando sua têmpora na mesa que usava. —Nossos problemas estão só começando!
—Não se preocupe, vamos matar quem estiver em nosso caminho! Falou o Joseph caminhando até uma janela a fechando por causa da luz do sol. —Após o enterro vou precisar voltar, preciso resolver uns problemas que deixei pendente, mas volto logo. Vamos proteger nossa família, nenhum membro mais será perdido.
—Obrigado Irmão! Lorenzo o encara forçando um sorriso, sabia que podia contar com ele para matar e morrer.
—Já avisou ao pai?
—Não! Nem vou. Se ele souber, vai ser muito pior. Não quero mais problemas, quero soluções. Depois que tudo tiver resolvido eu conto. Falou tomando a decisão na hora, havia se esquecido de seus pais especialmente do temperamento de seu pai.
—Esse vai ser um problema que terá que enfrentar cedo ou tarde! Mas você é o regente, sua decisão é a lei.
Joseph sai pela porta após sua fala, havia sido transformado em vampiro não fazia muito tempo e precisa ainda se adaptar ao estilo de vida (o que lhe causava muitos problemas) e até mesmo a maquiagem que precisava usar para parecer um humano já que vampiros já não eram mais tão comuns na sociedade.
O dia que raiou claro começava a escurecer com pesadas e escuras nuvens, os magos mais experientes sabiam que tempo ruins estavam prestes a recair sobre aquele lugar.
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Olá, espero que esteja gostando da Historia. Entramos em um novo rumo, muitas coisas estão por vir!! Não deixe de curtir e comentar o que achou, Obrigado! <3
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