Capítulo Dezoito
Um estado crítico
Os dias foram se passando e as coisas não mudaram muito, a dor da perda continuava ecoando nos corações e a vida financeira da Família foi bem afetada por todos os pagamentos de multas que precisaram efetuar, Lorenzo recorreu à sentença de Davina diante das matriarcas diante da participação dela nos fatos e por motivos que ele não entendeu sua solicitação foi aceita e a menina faria serviço voluntário como pena. Boatos percorriam todo mundo mágico de que algo ruim iria suceder naquele lugar, animais estavam migrando fora de época e as marés agitadas com tempestades que preocupavam os Humanos surpreendendo seus estudiosos.
Marina e Lorenzo reuniam forças para comunicar aos filhos a decisão sobre a mudança daquele prédio, mas sabiam que o Liam não receberia bem a notícia já que sua aproximação com Davina cresceu absurdamente embora ainda não houvessem oficializado qualquer tipo de relação extra amizade.
Diferente das outras manhãs Liam chegou um pouco mais tarde da escola e seu irmão já estava na sala sentando com seus pais que o aguardavam.
—Onde estava? Perguntou Marina que não conseguia se aproximar do filho.
Ele não respondeu seguiu direto para o quarto, mas antes de sumir no corredor ouviu a voz de seu pai:
—Sua mãe lhe fez uma pergunta!
—Fui tomar um sorvete com Davina. Ele falou e bateu sem seguida a porta de seu quarto e Lorenzo na mesma hora se levantou para ir atrás dele, mas sua esposa o impediu.
—Tudo passa, não precisa se preocupar! Falou a mulher de olhos fundos e olheiras profundas.
—Não tem dormindo bem não é?
—Um oceano de problemas está sobre nos, é difícil de respirar! Ela não estava sendo sincera, na verdade toda noite tinha o mesmo pesadelo e agora tinha medo de dormir, às vezes tomava remédios para se dopar e assim não tinha pesadelos, mas isso prejudica sua saúde de maneira perigosa os efeitos colaterais envolviam visões distorcidas da realidade e ela insistia em guardar tudo dentro de si, sentia que enterrou sua felicidade junto com sua filha. Visitava seu túmulo quase todos os dias e imaginava que jamais passaria aquela dor de seu peito que a sufocava.
Aguardaram algum tempo até o menino voltar para a sala com uma calça de moletom e sem camisa, sentou no sofá virado para frente e seu pai se colou de pé para que todos pudessem olhar bem para ele:
—Tomamos uma decisão que não foi fácil, embora, acredito que seja o melhor para o momento e esperamos mesmo que vocês aceitem bem. Iniciou-o bem delicado. —Serei claro, estamos passando por problemas financeiros devido às multas e tudo mais que tivemos que pagar e juntando com todas as outras contas que já tínhamos e precisaremos mudar algumas coisas. E uma delas é que vamos nos mudar para uma casa em uma zona rural.
Ele falou rápido sem rodeios e Liam se pós de pé no mesmo momento para fazer uma imposição:
—Quê? Só deve está louco, eu não vou me mudar!
—Não foi um convite Liam, foi um comunicado!
O jovem passa a mão pelos cabelos de modo bem impaciente e grita de raiva.
—Só deve está brincado! Não vou sair daqui.
—Liam nós tentamos de tudo... Iniciou Marina uma fala, mas ele a interrompeu.
—Isso é coisa sua não é? Quer me punir por que estou te tratando como você deve! Olhou para mãe com um ódio devastador, atingia a alma da mulher.
—Ás coisa não são sobre você Liam, existem outras coisas além de uma paixão adolescente... Falou Lorenzo mais alto do que a voz de Liam.
—Vai mesmo se deixar manipular por essa mulher? Essa mentirosa? Indagou o jovem e o pai avanço no mesmo instante e Marina entrou no caminho.
—Acalme-se, amor!
Lorenzo então recua.
—Quero que arrume suas coisas, iremos ao final de semana! O pai não olhou outra vez para ele.
—Me deixa pedir para morar com Tia Jane, tenho certeza que ela vai me acolher!
Lorenzo então olha para Liam com punhos cerrados.
—Quer morar com parentes? Eu mando você para casa dos seus avos em paris, é isso que quer?
O menino não responde e sai pisando forte para quarto.
Levi assistia tudo como se estivesse vendo um filme de terror como se fosse um mero espectador.
—Entendeu filho por que precisamos sair? Perguntou Marina.
—Ah que ótimo, me notou! Falou ele frio transformando o semblante da mãe.
—Por que está falando assim filho?
Ele não respondeu, Marina se ajoelhou em sua frente.
—Levaremos em sacolas? Malas? Caixas? Como devo guardar minhas coisas?
—Caixas, uma empresa fará a mudança. Falou Lorenzo ficando mais calmo. Levi deu de ombros.
—Estamos pobres? Perguntou Franco.
—Não estamos pobres! Repreendeu a mãe. —Estamos tomando precauções para não ficar, por isso poupar. Mas você não deixara de ter roupas, comida, material escolar ou o que precisar e nem mudaremos nosso estilo de vida. Tenho certeza que vai gosta da casa nova, tem um quintal bem grande para correr brincar! Ela forçou um sorriso.
—Correr e brincar? Quantos anos acha que tenho? Posso ir pro quarto?
Marina se coloca de pé sem poder dizer que conhecia o menino sentado em sua frente, mas distante, frio e agora respondão. Ela faz um gesto com a cabeça e o menino levanta em destino ao quarto. Ela se vira para Lorenzo e começa a chorar jamais imaginou que sua vida pudesse declinar tão rápido e intensamente, fora tão difícil chegar ao topo e agora tudo despencava como se fosse um castelo de cartas.
—Eu não quis dizer nada por um tempo, sobre Liam, mas não quero que permita que ele fale com você do jeito que quer! Todos precisaram superar o que passou, e vamos. Ele beija a esposa de lábios salgados pelas lágrimas de pura dor.
Vitor observando todas as mudanças no país juntava algo para mostrar a federação, sabia que eles o escutariam, o diretor de segurança nacional estava a par de todas as informações que ele reunia e o convidou para ir até sua casa para mostrar todas as provas que havia mencionado. Chegando a casa do Senador ansioso porque naquele mesmo dia fariam historia se ele estivesse correto.
—Fico muito feliz que tenha acreditado em mim Senhor!
—Claro! Você é um homem muito eficiente, estou surpreso com suas habilidades investigativas—Bom, fui a muitos lugares e falei com muitas pessoas e sim agora tenho provas que Gabriel estava tentando romper um selo, desconfio que seus pais estavam tentando o mesmo.
O senado o guiou a uma sala ampla e muito sofisticada, lá estava sentada uma mulher que reconheceu de imediato ser a juíza Eloísa Noterh, a cumprimentou com um sorriso.
—Eloísa está me ajudando, ela depois que você foi falar com ela ficou muito curiosa e mexeu uns pauzinhos e descobriu que realmente os pais de Gabriel foram executados por esse crime o senado esconde até o hoje. Falou servindo a bebida ao homem e indicando o sofá para sentar.
—Como disse senhor Adie, eles não se deram ao problema de esconder as provas é só saber onde procurar! Falou o homem animado.
—E onde estão essas provas? Permita-me ver? Pediu Eloísa.
—Claro! Puxou uma pasta que encantada guardava mais papais do que aparentava.
—Vamos brindar ao nosso país, hoje o salvaremos de qualquer plano maligno! Falou Adie erguendo o copo, os acompanhantes se colocam de pé e bebem junto à juíza carregando a pasta lendo os arquivos caminha até a lareira.
—Acho que Gabriel deve ser executado, ele tem muita magia é um perigo...
Ele se cala o ver Eloisa jogar o documento na lareira que se acende instantaneamente. No mesmo momento sente uma forte dor no peito e cai de joelhos deixando o copo cair molhando o tapete.
—Dizem que veneno é coisa de mulher, mas acho muito eficiente em várias ocasiões! Comentou Adie se aproximando do homem se contorcendo o chão, suas veias amostra e seus olhos vermelhos em completa agonia.
—Daremos passo por passo por cima da ignorância e arrogância dos magos e um dia Olitso reinara! Não importa quanto opositores se levantarem, todos caíram diante de nossos pés. Falou sabendo que antes do fim de seu discurso o homem já havia morrido seu orgulho e desejo era apenas que ele soube quem o matou.
—Os viocuns sabem não sabem? Perguntou a juíza olhando para o homem que se sentou.
—Provavelmente. Mas Lorenzo não poderá ver as sutis mudanças no senado, não está mais lá e Luis está muito ocupado sendo um péssimo presidente para nós notar. Mas Vitor tinha razão em algo, Gabriel deixou muitas pontas soltas e ele é irresponsável e infelizmente útil.
—Acho que não darão problemas agora que acham que Gabriel está preso. Ela sorrir e continuam conversando sobre futuros planos.
Para decepção dos Viocuns Gabriel não havia sido preso antes de chegar à cadeia foi substituído por um humano natural que foi encantado para pensar que é ele e transformado nele. Os dias sombrios roubavam a esperança dos corações mais fortes sem mesmo que eles notassem.
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