03. a imprescindibilidade são conversas curiosas
capítulo três. ( conversations )
═════ •『 03. CONVERSAS 』• ═════
O resto do caminho foi silencioso. Ninguém teve a coragem de dizer ou perguntar algo e eu nem me importei, já que não queria falar nada. Ao chegarmos no Instituto, cada um foi para o seu canto e Isabelle foi mostrar onde era o meu quarto, pois foi a primeira a se dispor para isso. Não reclamei, afinal a última coisa que eu queria era Clary me enchendo de perguntas, apesar de saber que uma hora ela vai me encurralar, me deixando sem saídas a não ser explicar a situação, em partes, obviamente.
— Bom... — Isabelle parou em frente a uma porta de madeira em um dos milhares corredores e se virou para mim. — Esse é o seu quarto.
Forcei a minha mente a decorar todo o local, para que eu não me perca quando precisar ir a algum lugar. Enquanto vínhamos, ela foi me dizendo e explicando cada canto daqui e posso afirmar com êxito que minha memória é boa demais, pois havia decorado tudo numa facilidade absurda apenas com suas palavras.
— Obrigada, Isabelle. — agradeci, observando a porta a nossa frente.
— Não nos apresentamos devidamente. — ela sorriu, mostrando seus belos dentes brancos trazendo minha atenção para si, que antes estava na porta. — Sou Isabelle Ligthtwood, apesar de que você já sabe disso.
— Gosto sempre de me manter informada do lugar para onde vou, isso inclui as pessoas. — expliquei sorrindo de leve. Havia gostado dela, apesar dos poucos minutos de convivência. — Muito prazer, Isabelle. Sou Clar Fray, irmã gêmea da Clary, apesar de que você já sabe disso.
Ela soltou uma risada leve pelas palavras repetidas, que me fez acompanhá-la, mesmo que só com um sorriso de canto.
— Me chama de Izzy. — pediu.
— Não me dou muito bem com apelidos. — e era verdade, mas isso é história para outra hora.
— Tudo bem, sem problemas. — deu de ombros sem realmente se importar. — Vou deixar você descansar.
Ela passou por mim após acenar com a cabeça em uma despedida. Suspirei abrindo a porta, me deparando com um quarto relativamente grande, arrumado e com uma decoração simples. Percebo minhas malas no canto, mas apenas ignorei, passando reto e indo direto para a cama gigante demais para uma pessoa, que parecia me chamar aos berros, implorando para ser bagunçada.
Apesar de o dia não ter sido cansativo, o estresse emocional me desgastou muito. Rever a minha irmã fez lembranças dolorosas e perguntas sem respostas voltarem a tona com tudo, mesmo que por fora eu não esteja transparecendo isso. Eu só não conseguia entender, parecia ser complicado demais.
E era.
Jogo-me na cama de barriga para baixo, fechando os olhos em seguida, sentindo o sono vir com tudo. Sinto o celular em meu bolso vibrar e resmungo, a preguiça me fez esperar uns cinco segundos antes de me virar, para pegar ele. Agora, deitada de costas, levo o celular até a altura dos olhos para ver de quem se trata.
Sage.
Atendo rapidamente sabendo o drama que ele faria pela demora de segundos.
— Posso saber o que de mais importante estava fazendo para demorar a me atender dessa forma? — perguntou dramaticamente, o que me fez revirar os olhos.
— Disso eu não vou sentir falta. — comento tentando prender o sorriso em meu rosto. Eu e ele sabíamos que isso era mentira, já estava sentindo falta dele a partir do momento em que passei pelo portal, vindo para cá.
— Vou fingir que não ouvi isso para o bem da minha sanidade mental. — retrucou ofendido. Poderia até imaginar sua expressão de sempre, totalmente engraçada, a meu ver, com a mão no peito como se estivesse com dor no coração. — Como foi?
— Melhor do que o esperado. — dei de ombros, sem entrar em detalhes, pois não havia muito para dizer.
— Bateu nela? — questionou, curioso.
— O quê?! Óbvio que não! — franzi a testa confusa e indignada. Era essa a imagem que eu passava para todos? Até para o meu melhor amigo e parabatai? Achei engraçado, apesar de estar realmente indignada.
— Ah... Então bateu nele? — se referiu a Alexander, já que sabia da minha pequena aversão por ele. Começo a rir, mas de forma incrédula pelo estado que me encontro agora.
— Meu Deus garoto... — massageio a têmpora procurando paciência. Anjo Raziel me ajude... — Você pensa que eu sou o quê?
— É, então foi bem melhor do que o esperado. — deduziu pela minha fala, o que me fez revirar os olhos. Faço isso com muita frequência quando estou conversando com ele.
— Cala a boca. — bufei, me virando na cama, ficando deitada sobre o meu braço e segurando o celular na orelha com a mão livre.
Ficamos alguns minutos em silêncio, apenas escutando a respiração um do outro, mas eu sabia o que estava por vir. Aquela pergunta...
— Como você está? — aquela mesma pergunta de todas às vezes. A pergunta que tem sempre a mesma resposta, independente se for verdade ou não.
— Bem. — fecho os olhos ao responder, me sentindo um pouco mal por mentir dessa forma. Porém, já era rotina essa resposta, inevitável.
— Mentira. — rebate, com o tom de voz beirando a hostilidade, me acusando de mentir na cara dura. Irrita-me ele me conhecer tão bem, até melhor que eu mesma.
— Se você já sabia a resposta, porque perguntou? — retruquei na defensiva.
— Ela melhorou gente! Melhorou... — debochou pela minha resposta grossa, me fazendo soltar uma risada, apesar da situação e assunto estressante do qual conversamos agora. — Eu sou seu parabatai, sua tapada. Sei como se sente só por ouvir o som da sua voz.
— Ownt... Que fofo! — zombei e escutei ele me xingar do outro lado da linha, me fazendo rir. — Já falei para parar de me chamar assim.
— Tapada... — cantarolou, apenas para me irritar.
— Vou desligar. — ameacei, sentindo o sono vir com mais intensidade. Aproveitei para pegar essa oportunidade e usar essa desculpa para fugir desse assunto. Cheguei a bocejar, minha cabeça estava começando a doer.
— Não, não, espera! — pediu, não respondi, esperando o que ele tinha a dizer. — Agora é sério, sabe que estou aqui se quiser conversar, não é?
— É claro que eu sei. — sorri fraco, sentindo meu coração quentinho sabendo que tenho Sage para contar com o que eu precisasse.
Ficamos um minuto em silêncio.
— Ei... — murmuro um "hum" para evidenciar que estou prestando atenção. — Saturno guardará nossos anéis para sempre, ok?
Disse nosso bordão que temos desde que nos conhecemos. Sorrio com isso, me sentindo melhor do que minutos atrás.
— Saturno guardará nossos anéis para sempre. — repito, agora observando o anel em meu dedo indicador com o desenho do planeta, do qual temos igual para simbolizar nossa amizade. Lembro-me do dia que ganhei ele, foram minutos antes da nossa cerimônia para nos tornamos parabatai, quando tínhamos dez anos. Desde então, nunca o tirei. Foi nossa promessa.
Uma batida na porta nos desperta do nosso mudinho particular, este que criamos sempre quando estamos juntos. Como uma bolha que nos protege, onde nada pode nos afetar.
— Tenho que ir. — digo, suspirando.
— Tudo bem, me mantém informado de tudo. — pediu, risonho, o que significa que ele está prestes a fazer algum comentário irritante. — E não mate ninguém.
Desligou antes que eu pudesse xingá-lo. Bufo, revirando os olhos e me levanto da cama, jogando o celular pelos lençóis e indo em direção a porta. Abro a mesma, dando de cara com a minha cópia. Ela fica em silêncio enquanto nos encaramos, pareceu ser uma eternidade, quando não passou de segundos. Uma chuva de emoções eram transmitidas por seus olhos verdes, estes que estão lacrimejando.
— Clary. — suspiro, dando passagem para ela entrar no quarto. Sempre pensei como seria nossa conversa, me preparei, criei diálogos na minha mente e vários discursos, mas nada parecia como eu planejei, as palavras estavam sumindo da minha cabeça.— Até que você demorou.
ok, fala pra mim se a mãe aq n tá mudada, três atualizações em três dias???? para neahhhhh aq tá pique hard
aí gente é tanta coisa pra pensar q pode ter trem aí fora de contexto, sla alguma coisa assim, ent sorry
se verem algum erro, finjam q n viu
estão gostando????
gente deixar claro aq, clary e clar são minhas protegidas ein
principalmente a clary, já q algumas pessoas n gostam dela, minha bebê ein, fica ligado 🤨
quero biscoitos, quero comentários, quero votos, quero tudo
cada um cumprindo seu papel ein
beijo na bunda até segunda
aquelas né Kkskkskkkssk até amanhã, TALVEZ
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