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Insane


O território da maldição lembrava um labirinto, portas que não levavam a lugar nenhum, curvas que nos faziam dar voltas, padrões repetidos que apenas serviam para nos confundir. Os corredores eram longos e estreitos, a mesma madeira podre cobrindo as paredes, e pequenas esferas de luz amarelada era a única coisa que nos ajudava a ver.

Nanami ainda ajudava Haibara a andar o mantendo apoiado nos ombros - Precisamos pensar - disse o loiro enquanto se apoiava na parede junto do nosso amigo. Podia ver em seu rosto que ele estava completamente exausto.

-Desculpe – Yu disse com a voz fraca e um meio sorriso antes de grunhir de dor.

-Não temos muito tempo pra isso - falei olhando para trás e em seguida para Kento - Haibara precisa de cuidados.

Toquei a lateral do abdômen de Yu, não parecia nada bom – Tentei atrasar o sangramento interno, mas mesmo assim não será o suficiente.

-Tem certeza que consegue manter tantas técnicas assim ativadas ao mesmo tempo? - o loiro perguntou, ligeiramente preocupado. - Está manipulando o tempo em vários níveis e montando armadilhas atrás de nós.

-Não faço ideia, vou ter que testar - respondi, escolhendo não contar pra ele sobre a dor de cabeça que já se fazia presente, latejando lentamente.

Antes mesmo que eu pudesse continuar a falar senti um ricochete, vinda de Crono, a linha foi esticada até seu limite e estourado. Dei um passo para trás sentindo a energia voltar, apoiei a minha mão na parede buscando algum equilíbrio, a maldição havia se libertado.

Mais um repuxo, dessa vez violento, a criatura estava se mexendo atravessando as minhas armadilhas com brutalidade e nos caçando. Olhei para o corredor além das costas de Nanami - completamente escuro e enevoado - ergui a minha mão esquerda. Enquanto eu tivesse a linha vermelha conseguiria achar uma saída, mas desviar daquela força destrutiva parecia ser uma tarefa mais problemática.

-Escapou – anunciei mantendo os olhos no breu distorcido que nos envolvia nas duas pontas – A maldição está nos caçando.

O ar atrás de mim se mexeu, a pressão do ambiente caindo sobre nós. A própria energia amaldiçoada nos prendendo no lugar, uma aura pútrida e completamente odiosa, um monstro perturbado saído do mais terrível dos contos de terror. Desesperado por se banhar em loucura, sangue e morte.

Não levou um segundo.

Foi menos do que isso - um minúsculo momento, um pequeno fragmento de segundo - apenas o suficiente para jogar meus amigos para um corredor lateral e desviar do ataque iminente, teria levado algum tempo se a criatura estivesse fazendo o mesmo caminho que nós. Mas ela não se movia de maneira convencional, mas sim pelas paredes.

Fiz o selo com as mãos conjurando meu território, ou pelo menos uma parte dele. Com minha energia segmentada entre ajudar os meninos a escaparem e manter as armadilhas, o Palácio das Eras não se projetou além de um poucos metros.

Ataquei, não apenas ele, mas mirando o teto e o chão a sua cabeça. Ganhar tempo era mais importante do que tudo – por mais irônico que soasse - recuei pra onde Nanami e Yu foram apenas para me deparar com uma parede e onde a maldição foi atacada, anteriormente completamente intacta.

Essa é sua caixa de areia, está brincando conosco.

Quebrar o território de dentro para fora nos deixaria completamente vulneráveis, e provavelmente nos mataria, então pela primeira vez em algum tempo me senti perdida. Colocava a vida de meus amigos em perigo a fim de tentar nos libertar? Ou me matava tentando atrasar a tragédia até que a escola entendesse que precisava intervir?

Puxei de leve os meus cabelos como se fosse ajudar a organizar os pensamentos na minha mente. Por que mesmo depois de tudo eu estava tão fraca?

Seria o fantasma de Ryker me amaldiçoando a ficar presa e me afundar para dentro das minhas próprias inseguranças? Ou eram apenas desculpas para me conformar que não havia mais nada que eu pudesse fazer?

Sem que eu percebesse a minha respiração estava descompassada, ofegava puxando o ar pela boca. Coloquei as mãos nos ouvidos a fim de me concentrar, eu não sou fraca.

Ouvi uma risada nas minhas costas e me virei rapidamente. Não havia nada, encarando para dentro da escuridão quase consegui ver formas se moldando, um par de olhos ametistas e um sorriso deturpado.

Fechei os olhos com força antes de respirar fundo, Ryker estava morto. E foram essas próprias mãos que trouxeram o fim do brilho em seus olhos, não existia maneira dele estar vivo e principalmente por perto.

Um zumbido me alcançou, embaralhando ainda mais a minha mente me fazendo sucumbir às sombras das minhas lembranças.

Senti algo quente me envolvendo e voltando a observar o ambiente, a linha do destino brilhava forte enquanto me circulava em espirais. Estava me protegendo, ajudando a clarear a minha mente e afastando os demônios que me caçavam e rasgavam minha pele em pesadelos durante a noite.

Eu tinha uma prioridade e era voltar a me encontrar com os garotos.

A técnica ainda ligada a eles, a Haibara, então correndo pelos andares disformes incessantemente ainda com um resquício da segurança que a linha me proporcionou, segui a pequena trilha que se fazia presente. Não sabia quanto tempo havia se passado, nem do lado de dentro e nem do lado de fora, mas o cansaço começava a tirar absolutamente tudo de mim.

Minhas pernas doíam e o ar começava a queimar meus pulmões.

Um estrondo e soube imediatamente que estava por perto. Usando Crono a seu limite me adiantei para onde ele se encontravam, mesmo que a sensação de náusea queimasse pelo meu interior.

A sala mofada se estendia por metros e mais metros; algo que se assemelhava a um poço ficava bem no meio, próximo a altares velhos e semidestruídos, e além dele estava a maldição.

O deus que comandava aquelas terras milenares, agora entendia todos os olhares mal-encarados que recebemos no caminho. A criatura parecia diferente, metade do corpo era como eu já havia visto, mas a outra era uma massa corpulenta, monstruosa e repugnante.

Haviam dois deles, um se preparava para dar o golpe final em Nanami e o outro mantinha um Haibara profundamente machucado contra a parede. A situação me forçava a escolher, salvaria a um ou a outro.






N/A: Obrigada por ler até aqui!

Xx

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