Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Feeling Good


O sol devia ter acabado de nascer, julgando pelos raios fracos que passavam pela janela. Parte do céu ainda tomado pelas cores mais escuras da noite, desaparecendo conforme o dia se fazia presente.

Respirei fundo enquanto mantinha um olho aberto, tentei me mexer, mas o braço circulando a minha cintura com firmeza e as pernas – estupidamente longas – entrelaçadas com as minhas limitaram as opções. O corpo de Satoru estava quente contra o meu e a respiração tranquila batia na base do meu pescoço.

Não queria ter que acordá-lo, então esperei por algum tempo, mas a posição em que estávamos não era exatamente confortável. Poderia ser para ele, mas minhas costas e pescoço começavam a doer pela pose anormal; isso e também como uma lembrança dos eventos da noite passada.

Mal consegui levantar a minha cabeça, o garoto deu um suspiro longo e pareceu querer me puxar ainda mais para perto. Quebramos algumas leis da física, mas a de "dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo", não.

-Isso é ridículo – pensei em voz alta antes de um brilho azul tomar o quarto, Chrono podia ser bem útil às vezes. Soltei o meu meio primeiro antes de me desvencilhar das pernas dele, finalmente conseguindo me sentar e pelo menos liberar a tensão que estava sobre os meus ombros e músculos. Liberei o tempo apenas para ver um par de olhos brilhantes se abrirem imediatamente.

-Eu sabia que não estava dormindo – falei mirando o rapaz com uma careta – Não tem como alguém ficar confortável assim.

Satoru riu contra o travesseiro e fechou os olhos novamente – Estava dormindo, você me acordou no momento em que deixou meus braços.

-Mentiroso – retruquei, ele se virou ficando de barriga para cima e colocando um dos braços atrás da cabeça. O sorriso de canto de boca nunca deixando seus lábios.

-O que foi? – perguntei vendo que ele não desviava o olhar de mim.

– Sabe, na minha mente isso se passou diferente, era um pouco mais romântico. – a mão que estava livre encontrou o caminho por debaixo da camiseta acariciando a minha pele - Quem sabe com um beijo de bom dia e um pouco mais.

-Desculpe por acabar com o seu sonho príncipe pervertido – fiz um bico de deboche na direção dele e dei um tapa nas costas de sua mão, fazendo com que recuasse.

-A culpa não é minha – Satoru se sentou mantendo um braço como apoio enquanto organizava alguns fios na minha cabeça – Que você é linda.

Ele se inclinou para que pudesse se aproximar do meu rosto, sussurrando em seguida – E me deu muitas ideias.

Coloquei minha mão livre entre nós antes que ele pudesse chegar ao meu pescoço e empurrei seu rosto para trás, sabia que seria uma caso perdido se ele se aproximasse demais, o arrepio que subiu pelas minhas costas denunciou isso à medida que meu rosto esquentava.

Ele riu, voltando a cair de costas na cama com os braços estirados, enquanto eu me levantava juntando o que costumava ser minhas roupas. Agora pareciam trapos saídos de dentro de uma garrafa – Você faça sua mágica e me leve de volta pra escola.

-Hum – o garoto resmungou, fechou os olhos e se virou ficando de costas. Não deveria ser o meu objeto de atenção, mas sobre a pele nua linhas vermelhas em paralelo se estendiam nas mais variadas direções, algumas mais marcadas, outras já quase sumindo. Tombei a cabeça para o lado, geralmente eu não ficaria admirando, mas saber que fui eu que coloquei as marcas ali me deixou quase orgulhosa.

– Estou sem energia, acho que você vai ter que passar o dia aqui.

Sai dos meus devaneios sobre os arranhões e peguei a jaqueta do uniforme dele e joguei em sua direção – Nem pense nisso. Preciso me encontrar com Akira, ele encontrou informações sobre-

Satoru se sentou rapidamente fazendo com que eu me interrompesse, um sorriso vil no rosto e os olhos ansiosos como de uma criança no dia de natal.

-Meu primo. – completei a frase, me arrependendo em seguida.

-Nesse caso você não pode o deixar esperando, não é? – disse e se levantou, pegou as próprias roupas e as vestiu no caminho para o banheiro.

Não era nada de mais o professor tinha se comprometido a me ajudar a rastrear o filho do meu tio Toji e parece que ele tinha algumas informações de seu paradeiro. Então depois que Gojo se deixou apresentável nos levou direto para a escola, mesmo sob algumas reclamações ele ficou no dormitório enquanto eu fazia o meu caminho até os vestiários.

Mal se passava das oito horas quando nós dois nos encontramos com o mais velho num dos cafés nos arredores da escola, uma sensação de angústia me atingindo pelo possível diálogo que aconteceria.

Akira nos encarou com uma sobrancelha levantada, provavelmente mirando a mão que parecia estar viciada em ficar na minha cintura. O professor dobrou o jornal que tinha nas mãos e se encostou na cadeira cruzando as pernas em seguida – Não me lembro de ter marcado com você Satoru, apenas [Nome].

-Estou acompanhando a minha namorada.

-Dormimos juntos.

Foram dois golpes seguidos, é claro que ele deveria estar esperando a primeira chance para falar algo do tipo e esfregar na cara de Akira algumas novidades. Akira desviou o olhar dele para mim, afiado e ácido como sempre.

Ali estava a fera faminta que destilava veneno com palavras, ignorei seu olhar me sentando à sua frente e puxando o cardápio.


"Agora direto do distrito de Setagaya, nossa correspondente Hina Tajiri fala sobre as quedas de energia que afetaram a região na madrugada.

Isso mesmo, começaram por volta das onze da noite e se estenderam até a madrugada, os moradores relataram também alguns postes que estouraram. Vídeos tomaram a internet mostrando o fenômeno acontecendo em vários pontos da cidade, a chama 'respiração das luzes' já ganhou algumas teorias interessantes"


Engasguei vendo o vídeo na pequena televisão e coloquei a mão na frente do rosto. A garçonete se aproximou para tirar nosso pedido em seguida.

-Interessante as luzes não? Piscam quase que apaixonadas. – disse encarando a tela e em seguida olhando para nós.

Gojo sorriu e apoiou o rosto na mão me olhando de canto de olho – Se eu fosse um poeta diria que são o reflexo de um amor selvagem.

Akira revirou os olhos e deixou a cabeça tombar para trás – Um café grande, extremamente forte para mim. E alguma coisa doce, mas sem morangos. Deixo nas suas mãos.

Ela corou com o sorriso de Akira e anotou nossos pedidos em seguida saindo com um breve aceno. O mais velho abriu a boca para falar – Então... Foi a selvageria de vocês que andou piscando as luzes por aí?

-Posso garantir que fez mais do que isso.

Coloquei a mão na testa, desejando que alguma força maior me deixasse inconsciente até que os dois adolescentes cheios de hormônios terminassem sua conversa besta e cheia de duplos sentidos.

-Chega. – falei batendo a mão na mesa, Chrono se expandindo tomando o café na sua luz azulada. As pessoas ali não precisavam, e não deviam, escutar aquelas coisas. – Os dois.

Akira levantou as mãos em sinal de rendição – Só me diga uma coisa, vocês se protegeram?

Tranquei no maxilar e mirei os olhos do mais velho com firmeza – Eu sou estéril Akira – o tempo estava parado, mas a mudança na expressão dele aconteceu tão rápido quanto um flash. A pose debochada de sempre completamente desmontada.

Não encarei Satoru de frente apenas vi parte de sua feição pelo canto de olho – Antes - mantive a voz séria e continuei - Enquanto estava na Grécia, as coisas deram erradas e eu acabei com uma lança amaldiçoada atravessando coisas que supostamente não deveriam. Não tinham curandeiros com técnicas de reversão avançadas o suficiente – expliquei rapidamente, não querendo me manter no assunto.

-Viemos aqui para falar de meu primo – soltei o tempo, deixando que as cores retomassem sua saturação normal – Então fale Akira.

Ele tamborilou os dedos na mesa – Não é só sobre herdeiros, é saúde também. Mas enfim – ele puxou uma pasta e a colocou na minha frente em seguida, aceitando que o assunto estava finalizado.

-Seu tio aparentemente se casou e tomou o nome da esposa, Fushiguro. O filho dele também está se livrando do nome Zenin.

Li o nome na ficha, não tinha fotos, apenas algumas informações.

-Estou tentando localizar algum endereço, mas não é exatamente fácil – Akira disse agradecendo pelo copo de café quente que foi colocado na sua frente – Para alguém dito sem muitas habilidades e um inútil por completo, Toji-kun até que sabia algumas coisas.

-Isso é o que os Zenin falam, não o que ele era – segurei as folhas entre as mãos – Não conseguimos intervir nessa venda?

-Talvez dependendo dos termos negociados, se a atual guardiã dele interceder... Realmente não sei, não estou por dentro do último boletim de advocacia jujutsu. Mas por hora é o que eu tenho.

-Temos um ano até que a venda seja feita – falei olhando para a janela – Megumi Fushiguro.

Sorri – É um nome bonito. Eu gosto.






N/A: 52 é o número pessoal! Esse ainda não é o último.

Xx

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro