Capítulo 32
- Vamos lá, baixa o arco - disse o homem.
- E porque iria obedecer um inglês - respondeu o soldado.
- E se eu te metesse um chumbo na cabeça? - isso fez o soldado largar o arco - E os seus amigos também.
Todos baixaram as armas, e no mesmo momento vários ingleses saíram dos esconderijos com espingardas de caça.
- Capitão Rudolf! - disse Thomás abraçando-o.
- Thomas, parece que tiveste um dia daqueles, meu camarada - olhou para Terui e os amigos - Quem são eles?
- Eles se encarregaram de me trazer aqui vivo, se não fossem eles, não sei o que seria de mim.
- Então estou muito grato à vocês - apertou a mão de Terui - vocês parecem exaustos, venha até o meu navio.
- Será um prazer.
- És um homem morto, inglês - gritou o soldado. Rudolf com uma cara séria, rapidamente virou, puxou o seu revólver e deu um tiro na perna dele, e o mesmo caiu se contorcendo de dor.
- Da próxima será na cabeça, seu maltrapilha.
Deixaram eles lá e foram até o navio, que era incrivelmente limpo e organizado ao contrário do habitual em qualquer navio, foram encaminhados até a cabine do capitão.
- Como já devem saber, o Sr. Thomas é um negociador inglês.
- Sim, disso já sabemos, mas de que tipo de acordo se trata - perguntou Ryuki.
- Boa pergunta, meu rapaz, a questão é que o imperador está pedindo a nossa ajuda para por um fim ao reinado do clã Tokugawa.
- E como farão isso?
- Começando uma guerra, e nós iremos dar apoio militar.
- Vocês enlouqueceram, não podem começar uma guerra só assim.
- Nós queríamos optar por uma solução mais pacífica, mas é inevitável.
- Isso nós veremos, desculpem, mas já estamos de saída - disse Terui.
- Já? - perguntou Rudolf espantado - não podem ficar mais um pouco, o chá está quase pronto.
- Desculpem a indelicadeza, mas não irá dar - quando Terui ia sair Thomas aparece - Nós já estamos indo.
- Compreendo, por favor, leve isto como agradecimento - abriu uma caixa e tirou um revólver, mas este estava diferente - este foi feito com o mesmo metal das vossas espadas e foi ungido pelos anciãos.
Terui pegou e sentiu o poder da chama fluindo pelo revólver.
- Muito obrigado pelo presente, prometo que usarei sempre que puder.
- Ok, toma aqui o saco de balas, mas não acho que serão necessárias e no estaleiro do cais tem cavalos a vossa disposição, Ahm, e foi um prazer conhecer - Thomas apertou a mão de Terui - Boa sorte.
Com os cavalos partiram às pressas de volta à academia.
- Começar uma guerra... - repetiu Akutsu - Isso é mesmo a sério?
- Pela maneira que ele falou, parecia muito sério - respondeu Ryuki
- Precisamos nos preparar para o que vem aí - acrescentou Terui.
- Malta? - chamou Maris - aquela fumaça não estão na mesma direção da academia?
- O que! - Apesar de ainda estarem longe, uma nuvem de fumo era vista com clareza - Precisamos de chegar lá rápido.
Então aceleraram até a academia, ou o que restava dela...
Fim de Capítulo.
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