- Tu tens mesmo a certeza que eles já estão lá? - disse Ryuki preocupado.

- Não se preocupem, os meus companheiros já devem estar lá - animou Thomas.

- E se não estiverem? - perguntou Maris.

- Eles estarão - Thomas estava confiante que tudo iria dar certo, mas os jovens nem tanto, achavam que ir pra lá não era boa ideia.

Em poucos minutos chegaram a Hiroshima, a capital do comércio, apesar de sempre movimentada, haviam poucos guardas em sua entrada, dois para ser preciso.

Todo mundo escondeu-se, excepto Terui e Akutsu, estavam disfarçados.

- Novos recrutas? - perguntou um deles.

- Sim, a base mandou suprimentos - respondeu Terui.

- Ok - disse desconfiado - Posso verificar?

- Á vontade.

Logo que o guarda levantou o pano, levou um soco de Ryuki que o meteu inconsciente na hora. O outro guarda tentou reagir, mas Akutsu foi mais rápido, partiu-lhe um pedaço de bambu na cabeça.

Ok, agora vamos rapidamente ao porto, eles estão no cais.

- Mais devagar - disse um soldado, um grupo estava atrás dele - soldados, disparar.

- Espera aí, aquilo são...

- Bestas! - disse Thomas antes de começar a correr.

- Por onde é o porto? - perguntou Akutsu enquanto corria.

- É para este! - gritou Thomas.

- Precisamos de ter uma visão mais clara - disse Ryuki - sigam-me.

A cidade estava não só lotada de gente, mas também de soldados. Entraram em uma hospedaria e foram diretamente ao terraço.

- Aí está o porto - apontou Thomas - e lá está o navio.

- Ótimo, então vamos lá.

- Lá estão eles - o soldado deu ordem para atirar, mas desta vez havia algo preso nelas.

- Não me digam que aquilo é - gritou Terui.

- Dinamite! - gritou Thomas, pularam para o edifício ao lado e a hospedaria explodiu e ruiu.

- Eles ficaram malucos! - gritou Ryuki.

Não se importando com os civis, os soldados rebentaram com cada edifício que eles passavam, um dos soldados se antecipou e atirou no edifício que eles iam pular.

Quando Terui ia pular, Thomas agarrou no braço dele:

- Por aí não, olha - apontou para uma carruagem e pularam todos antes que o edifício ruisse.

Foram rapidamente ao porto, mas quando estavam prestes a chegar, Akutsu teve a brilhante ideia de comentar.

- Bem, acho que acabou, não pode piorar, certo?

- Cuidado! - gritou Ryuki antes de uma carroça embater na carruagem fazendo ela virar e capotar.

Terui abriu os olhos lentamente e viu uma flecha bem na sua cara, era um soldado que a apontava.

- Agora tu morres aqui - prestes a soltar a flecha, uma voz é ouvida.

- Calminha, camarada - á seguir, o som de um revólver carregado.

Fim de Capítulo