Capítulo 28
- Tens a certeza que isto irá resultar? - perguntou Akutsu com receio.
- Apenas cale e ande - respondeu Terui zangado. Os dois estavam usando as armaduras dos xoguns nocauteados, enquanto os outros usavam túnicas pretas, como se fossem prisioneiros.
- Ali está - Thomas apontou para o que parecia ser o quartel general do Clã Tokugawa.
- Há muitos deles, então devemos ser rápidos e discretos - disse Maris se preparando para avançar.
- O que vocês fazem aqui? - um soldado apareceu do nada atrás deles, Ryuki em um ato de desespero, apontou o seu arco na cara dele.
- Perfeito, tu vais ajudar-nos a entrar lá ou podes morrer aqui - disse convencido.
- Está bem, só não me façam mal.
Par sorte deles, aquele soldado era um oficial, então passaram pelos guardas sem problemas e chegaram a zona das onde as carruagens estavam guardadas, apenas dois guardas estavam controlando.
- O que desejam? - perguntou um deles.
- Precisamos de uma carruagem, urgente! - disse o oficial fazendo um gesto muito estranho.
- Ok, deixa-me só anotar nos registros - fingiu pegar no livro, mas pegou em uma faca e atirou em Terui, que defendeu com a sua espada. Ryuki disparou uma flecha no meio da cara dele e Maris deu um pontapé na cabeça do segundo, fazendo cair desmaiado.
- Vamos, entrem rápido - disse Akutsu desamarrando os cavalos. Entraram e saíram de rompante pelo portão. Logo a seguir, ouviram um grande sino tocando.
- Isto não pode ser bom - logo que Terui disse isso, uma explosão ocorre bem ao lado da carruagem - Que bosta foi essa?!?
- Morteiros - respondeu Thomas - Nunca imaginei que eles estariam assim tão preparados militarmente, quem será que está fornecendo armamento para eles?
- Acho que não são horas para suposições, olhem! - Akutsu apontou para a barricada cheia de soldado na saída da cidade - Façam alguma coisa!
- Maris, junta o máximo de água que puderes, eu e Terui tratamos do resto - disse Ryuki.
Maris juntou as mãos e a maior parte da água canalizada da cidade juntou-se num só lugar, formando uma bola de água gigante no céu.
- É agora? - perguntou confusa.
- Deixa comigo - Ryuki formou um remoinho que levou até a barricada, mas antes de chegar, ele grita - Agora, Terui!
- É hora do show - disparou um pequeno raio, que parecia inofensivo, mas quando tocou no remoinho, fez uma explosão tão grande que nem sobrou nada da barricada para contar uma história, deixando caminho para a carruagem deles passar sem problemas.
- Aquilo foi incrível, eu já ouvi falar, mas nunca pensei que seria tão magnífico - elogiou Thomas - não percebo o porquê querem a nossa ajuda.
- Eu também queria saber o porque - respondeu Terui - Entretanto, acho que nós ficaremos b...
Uma carruagem embate com a deles, fazendo Thomas quase cair, mas Terui agarra ele a tempo.
- Estes desgraçados não desistem, agarra-me bem - disse Thomas sacando o revólver e dispara precisamente na perna do cavalo fazendo a outra carruagem capotar. Terui ajuda-o a subir.
- Essa engenhoca é bem útil - disse Ryuki impressionado.
- Ahm, isto? - respondeu Thomas envergonhado - é só um protótipo, nada de mais.
- Já começo a ver o porque o imperador pediu a vossa ajuda - Terui pegou no ombro dele - Tens a certeza que eles estarão a nossa espera?
- Eles têm ordens para não me abandonar, senão serão decapitados quando voltarem.
- Isso era suposto animar a gente?
- Pelos menos eu tentei, olhem, eu sei que eles estão lá, confiem em mim.
- Esperemos bem que sim, então, Hiroshima, cá vamos nós...
Fim de Capítulo.
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