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Parte 2: O Mesmo Vilão com Rostos Diferentes

A escuridão abraçou o meu corpo como uma manta, mas a mesma ia contra o seu próprio propósito, deixando o meu corpo frio e eu estava deitado no meio de uma estranha floresta coberta de neve.

Então levantei e olhei para frente, e havia alguém longe parada em pé, era Naomi com vestes brancas olhando para mim, mas os seus olhos estavam vazios como se a sua alma tivesse abandonado o seu corpo.

Tentei falar alguma coisa, mas nenhum som saía da minha boca, então eu entro em desespero pegando na minha garganta e sangue começou a escorrer da mesma como se alguém tivesse cortado novamente a minha garganta.

Olhando outra vez para Naomi, vejo que ela era abraçada por Jack que estava com um sorriso macabro e uma faca em uma das suas mãos, então eu começo a correr temendo que ele possa fazer algo contra a vida dela.

Enquanto eu corro, o meu corpo começa a ficar cada vez mais fraco e o sangue escorria com mais força da minha garganta, e eu tentava gritar, mas não importava o quão tentava, nada impediu ele jogar Naomi no chão e enfiar aquela lamina afiada no seu estômago sujando aquele vestido branco.

Quase chegando até eles, eu tropeço e tento arrastar-me, e Jack enfiava aquela faca como se ela fosse um animal, e estiquei o meu braço sem forças enquanto eu via Naomi dando o seu último suspiro, mas ela não gritou, nem se debateu, e o seu rosto sem expressão deu um arrepio que eu nunca havia sentido na minha alma.

Então Jack, após terminar o serviço, levanta olhando diretamente para mim, e os seus olhos emitiam uma forte luz vermelha. Ele levanta o pé e dá um pisão no meio da minha cara, deixando tudo escuro.

De repente abro os olhos e estava sentado numa cadeira com a cabeça deitada numa mesa, olhei em volta e encontrava-me numa casa pequena, peguei no meu pescoço e não havia corte nenhum, era como se tivesse acordado de um pesadelo.

Olho para frente e lá estava Jack, com as pernas cruzadas lendo calmamente um livro, ele olha para mim e fecha o mesmo.

- Você está bem? - perguntou deslizando um copo com água pela mesa até mim - Beba, estamos na minha casa e você apenas ficou meia hora desacordado.

- Eu não entendo..., você tinha-me matado, eu vi e senti, só se... - Fiz uma rápida retrospectiva do que aconteceu antes do sonho, e pude ver um detalhe que havia escapado - Aquele lenço que você cobriu a minha boca, o que tinha nele?

- Sempre imaginava que as pessoas simplesmente viam coisas tipo..., como posso dizer, criaturas de contos de fadas após respirarem o meu alucinogênio, você foi para um lado mais realista das coisas, não esperava menos de um guerreiro - antes que eu pudesse interromper, ele continua - Não fique chateado, achei mais fácil carregar você até aqui sem ter de ouvir as suas lamúrias.

- Ela era minha noiva, porra! - disse batendo na mesa - Você não pode fazer isso com as pessoas só porque achas que é certo.

- Calma, eu não queria insensível, eu realmente lamento pela tua perda, mas o importante é que ninguém nos seguiu até aqui - disse Jack indo até a janela para verificar, depois fechou as cortinas olhando para mim - Então seja bem-vindo a minha humilde casa, não é tão espaçosa como os palácios na sua terra, mas já dá para alguma coisa.

- Você já foi alguma vez ao Japão? - perguntei dando um gole na água - Você é o segundo inglês que olha para mim sem um pingo de falsidade, apesar das suas ações peculiares

- Pelo menos não sou como aqueles aristocratas que vêm as pessoas de outras partes do mundo como se fossem uns primatas sem conhecimento - disse sentando de novo cadeira batendo levemente no livro que estava sobre a mesa - A única coisa que difere japoneses e ingleses é a cultura, nada, além disso, mas existem pessoas ainda não aprenderam a andar a olhar para frente.

- Bom saber que existem pessoas assim, mas será que há alguma forma de recuperarmos o corpo de Naomi, quero dar um enterro digno para ela.

- Não te preocupes tanto com esse detalhe, eu tenho a certeza que Robert Cecil vai ao menos mandar as suas cinzas de volta ao vosso país, infelizmente Crusswell tem ele pelas bolas devido ao alto investimento da companhia deles para a guerra - respondeu Jack deitando várias moedas de ouro sobre a mesa - Mas a pergunta que não quer se calar é como iremos tirar você daqui?

- Por que eu não aproveito a noite para roubar um barco?

- Você pode ter conhecimentos sobre batalhas, mas navegação é uma área totalmente diferente, vais acabar ficando a deriva no alto-mar.

- E o que você sugere?

- Eu irei tentar contactar um amigo meu com uma oferta irrecusável, eu tenho a certeza que o teu imperador tem de sobra para bancar a viagem - Jack pegou o seu casaco e abriu a porta - Não irei demorar, então sinta-se em casa.

Após ele fechar, o único barulho que se fazia presente era da lâmpada elétrica pendurada no teto. Levantei e comecei a andar pelo cômodo que juntava o quarto, sala e cozinha num só separados apenas do banheiro a partir de uma simples porta.

- O que é isso? - Havia um quadro que estava coberto com uma manta e puxando tinham vários pedaços de jornal separados em grupos - Mary Ann Nichols, 31 de agosto de 1888, encontrada com a garganta cortada e sem a parte de seu abdômen...

O quadro se focava em quatro vítimas do gênero feminino em um período de 3 meses, e um mais brutal que o outro. E me fez pensar no momento que encontrei Jack com aquela mulher, será que ele é o autor dos assassinatos e ela era mais uma vítima sua?

O meu raciocínio foi cortado pela porta que se abre do nada.

- Tenho ótimas notic... - Corri até ele, dando um empurrão contra a parede e puxo a faca escondida na cintura dele colocando em seu pescoço - Já vejo que a nossa relação será moldada com muito amor e ódio...

- Que droga é essa? - gritei na cara dele apontando para o quadro - Responde!

- Parece que você achou a minha obra de arte em andamento... - deu aquele mesmo sorriso macabro do sonho, o que me incomodou - Sei que você está levemente enojado, mas...

- Levemente é bem longe do meu sentimento agora, você mata mulheres e mutila os seus corpos a troco de nada, e chama de obra de arte... - larguei ele e lentamente me afastei - O seu alucinógeno só me ajudou a ver a tua verdadeira natureza..., e já não basta ter aqueles desgraçados terem matado a minha esposa e estarem atrás de mim, agora tenho de unir forças com um lunático.

- Um perfeito exemplo de quão a vida é cheia de surpresas, isso te dá duas opções... - sentou na cadeira e colocou o seu revólver sobre a mesa - Percorreres o caminho direto até a tua esposa lá no céu tendo uma bala na cabeça como guia, ou sentares e ouvires o meu plano para te tirar daqui?

Eu poderia escolher a primeira opção, mas eu tenho a certeza que Naomi não me receberia de braços abertos, sabendo que cheguei até ela sem dar luta, então eu havia de tentar escapar dessa linda e maldita cidade.

- Está bem, estou ouvindo... - Senti olhando bem em seus olhos esperando que a luz vermelha fosse emitida, demostrando que tudo era apenas um pesadelo e que eu nunca havia saído da minha terra, mas eu estava pedindo demais da triste realidade que eu me encontrava.

Enquanto isso, nas docas da cidade, estava Tomas e Robert junto de um grupo enorme de soldados. O objetivo era não me deixar voltar até o amanhecer, e caso eles forem sucedidos nesse plano, uma recompensa pela minha cabeça era o suficiente para os locais fazerem o trabalho sujo deles.

- Assim teremos de ficar parados aqui que nem espantalhos a espera de um homem foragido? - reclamou Cecil tremendo devido ao frio que piorava a cada minuto, e os flocos de neve que caíam ficavam cada vez maiores.

- Esse mesmo homem a que te referes, lutou na maior guerra civil que as suas terras presenciaram e sobreviveu para contar a história - respondeu Tomas fazendo sinal para os soldados se espalharem - E eu não tenho o habito feio de subestimar ninguém, por mais insignificante que seja...

- Você acha que ele não pensou na possibilidade de estarmos aqui a espera dele?

- Se eu estivesse na pele dele, arriscaria todas minhas fichas em um desses barcos aqui, porque a cada minuto que passa, ele tem menos chances de sair vivo daqui - Eles olharam para o fundo da rua que dava até a entrada das docas, e viram um objeto luminoso suspeito - O que é aquilo?

Aos poucos aquele objeto se revelou ser uma carruagem em chamas que era puxada por dois cavalos que estavam em panico, e se dirigiam em alta velocidade até onde eles estavam.

- Soldados, se protejam! - Eles correram para fora do caminho e os cavalos embateram com a barreira que fechava a entrada das docas e a carruagem virou gerando uma enorme explosão - Um simples homem, dizias tu?

Eu apareço atrás do primeiro soldado socando a cara dele, e dou um pontapé no cano do seu rifle fazendo ele atirar acidentalmente na perna de seu companheiro, a seguir, encosto o meu revólver na testa de Tomás antes que ele pudesse sacar a arma.

- Acho melhor ninguém se mexer, senão terão de recolher os pedacinhos dele depois de tudo acabar - Todo mundo sem escolha, abaixou as armas - Bons meninos..., que tal evitarmos mortes e me vocês me deixar ir com o corpo da minha mulher.

- Você está se referindo a isso? - Respondeu Robert com um grande vaso na mão, no princípio eu não havia entendido o que ele queria dizer, mas depois lembrei exibindo uma cara de indignação - Nós cremamos ela, consiste em...

- Eu sei o que é isso, essa prática já é feita a um bom tempo na minha terra - respondi arrogante - Vocês não tinham o direito de fazer isso, agora, larga o vaso no chão.

- Má escolha de palavras, camarada - Robert larga o vaso, mas o mesmo cai por cima do soldado ferido na perna que tinha sido empurrado por Jack - E quem é você, e porque está ajudando ele?

- Digamos que temos interesses em comum... - respondeu Jack apontando o seu revólver - Parece que o plano correu melhor do que o planejado, eu esperava mais resistência da vossa parte.

- E quem disse que acabou por aqui? - perguntou Tomas rindo levemente - A noite é longa, então, vamos todos aproveitar cada segundo!

Após ele gritar, um homem alto cheio de placas de proteção por todo corpo aparece dando um forte pontapé me fazendo ir contra outro soldado, fazendo ambos irmos ao chão. Então aquele mesmo homem começou a caminhar na minha direção, eu tentei atirar nele, mas as placas eram impenetráveis, e em um movimento rápido, ele ataca com o seu enorme machado.

Eu rolo para o lado esquivando o ataque, mas o soldado atrás de mim não teve a mesma sorte, então a lamina afundou no meio da cara dele, o matando na hora.

- Onde foram buscar você... - disse para mim mesmo, enquanto ele lentamente virava para mim enquanto a cabeça daquele soldado se separava aos poucos de seu machado - Jack, parece que temos um problema gigante.

- Não me digas! - gritou Jack me dando um chute, porque naquele meio segundo que desviei o olhar, aquele gigante começou a correr na minha direção para tentar me derrubar - Se for para continuar a salvar a sua vida toda a hora, mais-valia teres sido um gato.

- Não é uma boa hora para piadas inteligentes - Ainda no chão tentei pegar no meu revólver, mas um tiro impede a minha ação, o autor era Tomás - Eu pedi para você me deixar ir..., qual é a necessidade disso tudo?

- A tua morte vai me beneficiar de uma maneira extraordinária, e não se preocupe, eu prometo que os seus corpos irão voltar para sua terra - disse descaradamente enquanto exibia um sorriso malandro.

Nem tive tempo de responder, esquivei duas vezes o machado do gigante, e saquei a espada defendendo o último ataque, e enquanto isso Tomás caminha até mim e aponta o seu revólver bem na minha cara.

- Fim da linha...

- Acho que você se esqueceu de mim - disse Jack subindo nas costas do gigante e despejando uma garrafa cheia de líquido a partir de uma folga na zona do pescoço, fazendo o mesmo começar a gritar de dor.

Tomás que tentou atirar em Jack, mas um soco meu foi o suficiente para apagar ele, e o gigante tirou o capacete, revelando que a sua pele estava derretendo, e se deitou no chão, dando tempo para Jack atirar bem na cabeça dele.

- O que você fez com ele?

- O alucinógeno não é a única coisa que desenvolvi nos meus tempos livres - respondeu Jack agitando a garrafa com o líquido transparente, depois olhou para Tomás caído no chão - Ele matou a sua esposa, você não vai fazer nada?

- Existem coisas piores que a morte, e eu garanto que ele terá o que merece logo que eu voltar para minha terra - olhei a volta e estava tudo tranquilo - Onde está Robert e o resto dos soldados?

- Quando a situação aperta, os covardes sempre se revelam - Me entregou o vaso com as cinzas de Naomi - Vamos, que a teu transporte está a espera.

Caminhamos até onde os barcos se encontravam, chegando até um pequeno navio pesqueiro onde havia um senhor de meia-idade mal-encarado a nossa espera.

- Sr. Frederick, desculpa pela nossa demora, é que tivemos alguns imprevistos...

- Deu para ouvir tudo daqui, então é este o chinoca que está causando tantos problemas? - respondeu Frederick cuspindo no chão - Nem precisa responder, já está tudo pronto, então quanto mais cedo, melhor.

- Não se incomode com ele, há alguns freios éticos que ele simplesmente não possui... 

- É bem visível, mas sinceramente, obrigado pela ajuda... - disse apertando a mão de Jack.

- Eu normalmente não ajudo ninguém a esse ponto, mas acho que não tem nada de errado em ajudar um homem morto...

- O quê? - Eu não havia entendido, quem sabe tinha ouvido mal o que ele tinha dito, mas o barco já tinha começado a zarpar - Como assim?!?

Ele não respondeu e limitou-se a sorrir enquanto abanava a mão se despedindo de mim. De repente, eu comecei a sentir um peso no ar e a minha cabeça começou a doer.

- Você está bem? - perguntou Frederick preocupado.

- Estou, sim, não se preocupe - Sangue começa a escorrer repentinamente, e eu comecei a sentir tonturas até ao ponto de eu ir ao chão, e começo a piscar os olhos me fazendo transitar repentinamente entre o barco e a floresta - Mas que droga é essa?

- Parece que o efeito da droga finalmente está passando - após eu ouvir a voz de Jack, concentrei a minha mente e o foco se mantéu na floresta. Eu estava deitado e no meu lado esquerdo estava uma cova, e no outro lado dele estava o corpo de Naomi sem vida, mas intacto - E que a triste realidade tome conta da tua mente.

- Mas como isso é possível, eu já estava indo para casa, tudo estava bem.

- Esse é o problema, você está acostumado com a jornada de herói que saí vitorioso no final - Jack atirou a pá e saiu da cova sacudindo as mãos - Deixa-me ser o responsável em te trazer para mundo onde tudo pode acontecer, e as pessoas boas acabam morrendo, por vezes de formas nada agradáveis.

A seguir, ele empurra o corpo de Naomi para dentro da cova, e passa por mim mexendo em uma sacola.

- Eu não entendo, aquilo tudo que passamos era uma ilusão?

- Resumidamente, sim, e enquanto estavas lutando com as fantasias da tua mente, eu decidi agir por ti - retirou da sacola a cabeça de Tomás e colocou por cima do meu peito - Assim se fecha mais um ciclo de vingança, mas não te preocupes, ele não vai para a vossa cova.

- Você vai me enterrar vivo?

- Esse é o objetivo, mas se quiseres levar isso de outra maneira - Jack puxa o canivete e vira a tempo de antecipar o meu ataque cravando a lâmina no meu pescoço - Obviamente que irias levar de outra maneira.

- Por... quê? - perguntei para ele com dificuldade devido a enorme quantidade de sangue que estava sendo jorrada. Ele me empurra com o pé e eu caio diretamente na cova bem ao lado de Naomi agonizando de dor.

- Apenas queria te dar uma lição de vida, bem, estarás infelizmente morto antes de conseguires tirar alguma coisa - Ele agarra na pá e começa a deitar terra por cima de mim, mas para olhando para cima - Que lindo luar, não achas?

Infelizmente ele tinha razão, a lua estava bonita naquela noite, como uma mulher que apareceu preparada para uma noite com o seu amado, mas ela estava presenciando a morte do mesmo sem puder dizer nada.

Naomi..., me perdoe..., eu pensei que poderia superar este sufoco.

Mas acabei aqui coberto com o meu próprio sangue enquanto estou sendo enterrado por um psicopata desgraçado.

Infelizmente acabei te decepcionando...

Talvez se eu fechar os olhos, tudo ficará para trás e eu acordarei com você do meu lado com aquele sorriso que tenho o prazer de olhar todos os dias.

Talvez seja tudo apenas uma ilusão, uma miragem...

Mas às vezes, o mais certo a fazer é aceitar a derrota e se deixar levar por essa correnteza a que chamamos de Destino.

Fim da estória.

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