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Epílogo

"e eu não vou me sentir mal
se algo não me sair bem
aprendi a derrapar
e a me chocar contra esse chão
a vida simplesmente vai
como a fumaça desse trem
como um beijo e nada mais
antes que você conte até dez"
- antes que você conte até dez |
vespas mandarinas -

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Giwook caminha pelo parque sentindo a brisa fresca percorrer seu rosto, o sol não estava quente, já era fim do outono, as folhas secas tomavam o chão de todos os lugares. Algumas pessoas caminham, outras apenas conversavam com seus amigos, alguns estavam em encontros flertando despreocupadamente e haviam também famílias com seus filhos correndo alegres por entre os arbustos. Logo a tarde acabaria e daria lugar a noite, normalmente, estrelada. Via-se poucas nuvens no céu indicando que não choveria.
Dois amigos passam por Giwook, conversavam enquanto tomava seus sorvetes e se recordou de seu melhor amigo. Kim Geonhak poderia estar ali ao seu lado agora, mas não estava. Quando tudo acabou a família do rapaz fez o velório, Lee foi até lá, o local estava lotado, afinal, Kim conhecia a metade do país tranquilamente. Naquele dia Giwook chorou. Chorou tanto que chegou a pensar que não choraria mais por ter gasto todo seu estoque de lágrimas. Não sabia que estava enganado. Se recordou que ainda não havia feito tudo o que gostaria com o amigo, poderiam ter explorado todo o universo juntos, mas não deu tempo. Gostaria ao menos de agradecê-lo por ser uma das melhores pessoas que conhecera nessa vida. Agradecer por ter sido seu amigo. Agradecer por ter estado ao seu lado. Agradecer... Apenas agradecer.
Sentia falta de Leedo todos os dias de sua vida. Kim morreu para lhe salvar. Nunca se esqueceria disso. Porém, não aceitava.
      No início fora difícil, além da culpa que o atormentava, sua mente criava situações das quais não conseguia controlar. Alguns meses depois de todo o acontecimento Hwanwoong lhe implorou para que buscasse ajuda, era grato por Yeo tê-lo acolhido em sua casa e tinha consciência do quão complicado era lidar com sua instabilidade mental. Por isso procurou ajuda. Seu problema era mais sério do que podia esperar, além do trauma, transtornos de ansiedade, depressão, pânico, ainda precisou lidar com a abstinência de drogas, a maldita Candy que tanto fez uso enquanto morava com Hyungu. Fora internado em um hospital psiquiátrico por um ano e meio. Essa foi a melhor decisão de sua vida. Conseguira se recuperar psicologicamente, sentia-se leve agora.
Cinco anos se passaram desde aquele trágico dia. Algumas noites acordava assustado, pois seus sonhos o levavam de volta àquela casa maldita. A luta para se manter, minimamente, forte era constante. Apesar das dificuldades se orgulhava disso. Vivia uma vida tranquila agora. Passou a trabalhar com web design, além disso, suas músicas estavam sendo reconhecidas. O motivo pelo qual se tornaram famosas era devido aos acontecimentos de cinco anos atrás. Não gostou disso a princípio, mas sua psiquiatra lhe disse para fazer disso uma oportunidade para colocar suas emoções para fora, quem sabe colocar toda sua saudade naquelas composições. Assim o fez. Conseguira até mesmo fazer pequenos shows. Graças a seu novo emprego e a música, tinha seu próprio apartamento e nesse momento rumava para lá.

- E aí! - O baixinho pula em suas costas. - Filme! - Hwanwoong se estende no "e" como uma criança empolgada.

- Achei que íamos nos encontrar lá. - Giwook desce o rapaz e continua caminhando.

- Eu vi você passando do outro lado da rua e resolvi pegar carona. - Hwanwoong olha para o amigo, já não se recordava de como era o rosto do rapaz antes. Sabia apenas que agora parecia muito mais saudável e livre. Tão livre que mudava a cor do cabelo sempre que podia.

- Cadê seu carro? - Lee sorri e volta seu olhar para o baixinho que agora mantinha seus fios sempre pretos, dizia não gostar mais dos fios louros.

- Estragou alguma coisa nele, levei pra oficina.

Os rapazes caminham e conversam assuntos triviais, sorriem muito também. Giwook não saberia dizer quando sorrir se tornou tão fácil. Nem mesmo saberia dizer quando começou a sorrir, lhe parecia que sempre fora assim. Eles chegam à casa e Hwanwoong apanha o celular pedindo a janta, enquanto Lee separava guloseimas e preparava a pipoca. Logo o entregador chega e Yeo pega a comida animado. Com tudo pronto, vão até a sala e começam a procurar um bom filme ou quem sabe iniciariam uma nova série.

- Ravn não virá mesmo? - Lee diz com boca cheia de pipoca.

- Ah! - Hwanwoong suspira. - Acho que dessa vez é definitivo, sabe?

Hwanwoong e Youngjo passaram a ter brigas frequentes alguns anos atrás, nenhum dos dois sabiam exatamente o porquê de se sentirem tão irritados um com o outro, mas sabiam que não se sentiam os mesmos. Era fato que aquele fatídico acontecimento os mudou. Mudou todos os envolvidos. Alguns conseguiram lidar, outros precisaram se tratar e outros... Bom, os afetou tanto que não conseguiam mais lidarem consigo mesmos. Além do mais, o rapaz precisou responder por um processo, a polícia demorou e entender que seu objetivo era resgatar Giwook daquela casa, ficara preso por alguns meses, a experiência não lhe foi das melhores.
Yeo ajudou Giwook como e com o que pôde antes do rapaz ser internado. E depois também. Ofereceu sua casa para ele passar o tempo que fosse necessário, este que aceitou de bom grado. Logo conseguira o emprego, os direitos de suas músicas e finalmente comprou a casa. Porém, isso não os afastou, se mantiveram unidos. Construíram uma amizade forte. Cada qual com seus problemas, mas sempre se ajudando e isso os tornou inseparáveis.

- Vamos ver um filme antigo. - Hwanwoong se anima.

- O Clube dos 5? - Giwook observa a TV. - Vamos!

E assim passaram a noite. Este foi o primeiro filme daquele dia. Depois vieram mais. Aliás, dias como esse se repetirão inúmeras vezes. Apenas a tranquilidade do lar e o aconchego de uma boa amizade. Sabiam das suas dores, mas também sabiam de suas conquistas, se amavam e estavam dispostos a se manterem fortes juntos. E seguiriam em frente dia após dia.

,眼泪。

Dongmyeong sai apressado do consultório, era o último dia de sua terapia, estava contente era inegável. Foram longos cinco anos indo ali duas vezes por semana. A psicóloga era muito boa e o ajudou. Ela lhe disse que havia tantas questões não resolvidas em sua mente que não entendia como garoto conseguira lidar com sua dor sozinho por tantos anos. Nem mesmo Son sabia, mas se recordava o quão mal fizera a seu ex-namorado e entendia o porquê de Giwook não querer vê-lo mais. Lee o agradeceu por ajudá-lo mesmo que de uma maneira torta. Apenas isso. Não lhe disse mais nada. Desde então nunca mais se falaram e talvez fosse melhor assim.
Son olha a hora e percebe que já estava atrasado para ver seu irmão dançando no centro da cidade junto com um grupo. Dongju conseguira ingressar em uma agência, fora trainee por alguns anos e logo entrou para um grupo, ainda não eram grandes, mas seu irmão dava o melhor de si.
Enquanto Dongmyeong decidira trabalhar com direção cinematográfica. Sentia-se confortável nessa profissão, além disso ganhara enorme reconhecimento por seu documentário. Relutou para que não fosse exibido em nenhum local, nem mesmo queria entregá-lo como trabalho final no seu curso, mas a família de Leedo o incentivou, alegando que precisava mostrar a verdadeira face dos criminosos e como eles agiam.
Dahyun também ganhara notoriedade, era seu primeiro grande furo de reportagem como gostaria, o que levou a ter tanto reconhecimento que diversas emissoras queriam contratá-la e ela pôde escolher para qual entrar. Assim o fez. Sentia-se realizada. Os pais insistiram para que a garota trabalhasse no escritório, mas Dahyun nunca mais fora a mesma, não poderia defender aqueles que ajudava a por atrás das grades, sentia a necessidade de investigar e denunciar qualquer ato ilegal no país. Atraiu muita atenção para si, portanto vivia cercada de seguranças. Amada pela população, mas odiada pelos bandidos e gângsters.
Dongmyeong chega ao local e a apresentação já havia começado, do outro lado em meio aos curiosos, viu a garota agora com cabelos escuros. Ela mudou. Cresceu. Estava diferente. Son se aproxima dela. Apesar de tudo o que passaram a amizade continuou. Ainda brigavam muitas vezes, mas se mantinha perto sempre que podiam.

- Veio apreciar meu irmão? - Dongmyeong olha para a jovem, que sorri ao escutar sua voz.

- Tô apenas fazendo meu trabalho. - O que era uma mentira. Estava totalmente atenta a todas as atividades daquele grupo. Dongmyeong sabia disso. Ela não falou, mas ele sabia.

- Vocês vieram! - Dongju dispara ofegante e os abraça mesmo suado. - Eu tô indo muito bem.

- Você foi perfeito, Xionie. - Dongmyeong aperta a bochecha do garoto, como se ainda fossem crianças. Dongju bate em sua mão e franze o nariz.

- Você me envergonha, Myeong, que saco. - Dongju encara o irmão que sorri orgulhoso, revirando os olhos se volta para a garota. - O que achou?

Dahyun e Dongju, apesar de inúmeras divergências, se tornaram melhores amigos. Era uma amizade peculiar. Estranha. Não pareciam se encaixar. Mas eram amigos. A amizade não precisa de explicações.

- Você estava perfeito, Xion! - Ela se contém, mas gostaria de abraçá-lo.

- Obrigado. - Ele faz uma leve reverência. - Agora tenho que ir.

Dongmyeong e Dahyun se entreolham, estavam felizes por Dongju. Sentir bem para eles era algo singular, mas o tempo fez suas memórias ruins se tornarem apenas vagas lembranças, deixando a vida muito mais leve. Era disso que precisavam; serenidade.

- Que tal comermos algo, moço? - Dahyun segura o riso, sabia o quanto Son se irritava quando ela o chamava assim. O rapaz revira os olhos, mas sorri concordando com a cabeça.

E assim foram para uma lanchonete. Dahyun lhe contou sobre seus planos de passar algum tempo fora do país, enquanto Dongmyeong lhe disse que acabara de concluir um roteiro para um longa-metragem e uma plataforma de stream estava muito interessado em produzir o filme. Dongmyeong se tornaria um grande roteirista, não havia dúvidas, e Dahyun uma grande jornalista. Dongju ganharia a fama merecida por todo seu esforço. A felicidade e a paz já fazia morada na vida dos três, nunca se esqueceriam totalmente do passado, mas foram as experiências ruins que os fizeram crescer. Não é algo positivo, mas como aconteceu, nunca seria apagado, portanto podiam tirar de tudo aquilo algo para evoluir e assim estavam fazendo.

,眼泪。

Kanghyun fora julgado e preso. Passaria mais da metade de sua vida atrás das grades. O problema para ele não era esse. Não se importava com sua vida o suficiente para se preocupar de passar seus anos preso, a questão era ficar longe de Jin Yonghoon. Aquele Yonghoon que finalmente havia demonstrado seu amor. Estava certo de que o rapaz o amava. Não precisava ser uma verdade, um fato, algo concreto, mas se ao menos lhe parecia isso já era o suficiente. Estava tão infeliz que em um certo momento decidiu que não comeria mais. Sua esperança sobre a vida havia acabado. Sentia que nunca mais veria seu grande amor, logo, não havia motivo para continuar vivendo. A fraqueza o consumiu. Mesmo com a saúde extremamente debilitada tentou algo que muitos dali tentaram diversas vezes e não obtiveram sucesso. Após quatro anos do ocorrido Kang Hyungu tirou sua própria vida dentro de uma cela na prisão durante a madrugada. Tirou sua calça, a amarrou na grade, deixando uma parte pendurada e a colocou em torno de seu pescoço, tirando ali o que restava de sua infeliz vida.

Enquanto Harin teve uma pena reduzida por ter confessado os crimes e ainda, de certa forma, ajudado a polícia. Porém, ainda assim, passaria boa parte de sua vida ali na prisão. O rapaz fez amizade com vários detentos, todos gostavam de seu jeito animado e positivo, até mesmo os policiais. Sempre buscava fazer serviços comunitários, além disso tentava ajudar todos ali que precisassem conversar. Ju Harin sentia-se, estranhamente, bem. Sentia que tinha feito a coisa certa. Repetiria mil vezes suas ações sem se arrepender de nada nenhuma única vez. Não sabia o que havia acontecido com seus amigos e estava melhor assim. Não faria questão de ir atrás, pois sabia que aquilo não lhe faria bem. Seguiria sua vida, mesmo preso, mantendo seu bom humor e quando saísse iria ajudar todos que precisavam sem pestanejar. Era esse seu desejo.

Minho e Jisung foram morar na Austrália, seus pais lhe mandava dinheiro, mas logo os rapazes procuraram um emprego decente. Não demorou para o relacionamento surgir. Estavam felizes juntos e, gratos por poderem morar juntos, não se envolveram mais com nada que fosse ilegal. A experiência anterior lhes fora extremamente traumática, apesar de saberem que não poderiam voltar ao seu país natal, estavam contentes por isso, voltar para lá poderia lhes trazer todas as lembranças ruins e não queriam reviver tudo aquilo. Descobriram, através de Yesung, que Hongjoong agora morava em Nova York e também não tinha a mínima intenção de voltar à Coréia do Sul, mesmo porque sendo o próximo na linha de sucessão nos negócios de seu pai precisava se preparar para tal cargo. Souberam também sobre Lee Seoho, que passaria mais cinco anos preso, contava os dias para ser solto e finalmente viver fora daquele lugar deplorável.

- Lino! - Jisung corre até seu namorado. - Lino! Olha o que acabei de achar!

- Se você achou outro sapo, me faça o favor de jogar fora! - Minho continua observando a tela do celular. Porém a curiosidade falou mais alto fazendo rapaz olhar para Han, que segurava um filhote de gato preto nas mãos. - Meu Deus, Han! É tão lindo, olha os olhinhos...

- Posso ficar com ele? - Jisung lança seu melhor olhar de cachorro pidão. Minho o analisa. - Vai ser nosso filho...

Minho suspira. Não havia como negar tal coisa ao rapaz. Na verdade, não conseguia negar nada a Jisung, talvez por essa razão já tinham três cachorros, dois gatos, uma tartaruga, dois peixes e um hamster, bom, agora eram três gatos. Jisung lhe dá um beijo rápido e em seguida anda pela casa apresentando o mais novo membro da família aos outros animais. Minho sorri e logo o segue para ajudar em sua árdua tarefa.

Por fim, Jin Yonghoon havia sido internado em um hospital psiquiátrico, o veredito era de que o rapaz era incapaz de viver em sociedade, mas também não poderia ficar junto com outros prisioneiros, além disso todos os exames indicaram que sofria de diversos transtornos mentais e precisava ser tratado em uma ala psiquiátrica. Ali passaria toda a sua vida. Definitivamente toda a sua vida. Com os anos os remédios pareciam não surtir efeito e sua sanidade mental, que não era das melhores, se tornou cada vez mais fraca. Dizia aos médicos que todas as noites visitava o País das Maravilhas, que se encontrava com Alice e ela lhe dizia que havia feito um bom trabalho. Os remédios ficaram mais fortes e passava os dias dormindo, sua percepção de fantasia e realidade se fundiram para sempre. Yonghoon nem mesmo sabia qual era o seu nome. Passaria o resto de sua vida sem nem, ao menos, saber quem ele era. Não podia mais compreender nem mesmo uma frase inteira, havia perdido sua sanidade, mas antes disso pensou em tamanha injustiça que era prende-lo apenas por ser diferente e não ter medo da sua loucura. Dignamente morreria por aquilo.

,眼泪。

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// e chegamos ao fim dessa fic
// não sei se esse é o final que esperavam, mas é isso
// espero de coração que tenham gostado ao menos um pouco
// foi um longo caminho até aqui, agradeço MUITO a quem leu e teve coragem de chegar ao fim, saiba q sou muito grata a você
// essa fic não teria acontecido sem a ajuda da minha amiga dani e sem a ajuda da minha mãe, sou muito grata a elas ❤️
// obrigada por ler, você fez a diferença, acredite, muito obrigada ❤️

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