Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

9. Selva

"bem-vindo à selva
fica pior a cada dia
você aprende a viver como um animal

e quando você está no alto, você nunca
nunca quer voltar pra baixo"
- welcome to the jungle | guns n' roses -

·
·
·
───※ ·❆· ※───
·
·
·

     A semana passou lenta e torturante, como sempre. Os dias pareciam arrastados, as atividades rotineiras eram tão monótonas que se sentia como um robô, perfeitamente programado para fazer todas as ações cotidianas. Fazia o máximo para passar mais tempo no café, evitando assim ficar muito tempo ao lado de Dongmyeong. Sim, era um pouco doloroso pensar dessa forma, mas era como se sentia.
     Dongmyeong, por outro lado, não entendia o porquê do afastamento de seu namorado, seu olhar vazio todos os dias, como se não o visse bem na sua frente, estava sempre pronto para lhe amar tanto quanto pudesse. Sentia saudades de uma pessoa que dormia ao seu lado todos os dias, sentia falta de como eram, os bons tempos que passaram, as lindas memórias que construíram, as lembranças agora lhe doíam... Algo havia acontecido, mas não sabia dizer o quê. Sentir saudade pode ser agonizante, mas sentir saudades de alguém que está ao seu lado, é ainda pior.
     As coisas ao redor mudam rápido demais as vezes, nem sempre as pessoas estão preparadas, por isso, pode ser difícil aceitar o caminho que os dias tomam. O ser humano está em constante mudança, dia após dia, não há nada de errado nisso, mudar ideias, opiniões, gostos, além de normal, é saudável. Para aqueles que não aceitam, a vida lhes coloca uma mochila grande e pesada em suas costas, fazendo carregar o passado pelo presente e futuro, impedindo de compreender os sentimentos de mudança e de viver o que há para viver.

     O fim de semana batia a porta quando Giwook finalmente criou coragem para enviar mensagem do tal número que Kanghyun havia lhe dado, na sexta-feira a noite, enquanto Son dormia como um bebê ao seu lado, resolveu pegar o celular do criado mudo e mandou uma mensagem de texto se apresentando. Passavam das 2h, pensou que talvez o garoto estivesse dormindo, mas logo o celular vibra.

Kanghyun
- Achei que não fosse falar comigo mais

•Lee Giwook•
- desculpe, achei que teria me esquecido...

Kanghyun
- Eu nunca esqueço de quem eu gosto!!

     Giwook não esperava receber uma mensagem como aquela, releu a mesma tantas vezes que os minutos passaram sem ao menos notar. Inconscientemente, um largo sorriso brotou em seus lábios.

Kanghyun
- Amanhã quero te ver, cola no Yangyeon-ro, depois das 21!

。眼泪,

     Leedo não havia gostado nenhum pouco da ideia quando Giwook lhe contou seus planos para a noite. Todos sabiam da fama que o lugar tinha. O local era uma antiga construção que por algum motivo nunca fora acabada, tudo colaborava para ser ponto de encontro para todo tipo de tribo urbana esquecida pela sociedade. Por ser próximo a floresta, impedia os policiais de chegarem a tempo quando havia alguma denúncia anônima, os presentes fugiam por entre as árvores. Era admirável que todos da cidade sabiam disso e os policias não faziam o mínimo para procurá-los.

     — Vai ser como uma festa, Leedo.

     Giwook e Geonhak caminharam juntos até chegarem a um salão de beleza, o expediente de Lee havia acabado mais cedo hoje, então o garoto aproveitou para fazer algo que já devia ter feito antes.

      — Uma festa? – Leedo coloca as mãos na cintura sorrindo sem a menor graça. — Será que você não percebe onde tá se metendo?

       — Eu tô tentando aproveitar um pouco a vida. – Giwook sobe um tom. — Você tá sempre saindo, mas eu não posso!

       — Você... – Kim suspira pesadamente encarando firmemente o garoto a sua frente. — Você é burro?

     Giwook franze o cenho piscando mais vezes que o normal, sem acreditar na petulância de seu amigo.

     — Você não quer me ver feliz, é isso. – Lee fala como se isso fosse a afirmação mais óbvia do universo.

     — Vai pra merda, Cya! – Geonhak passa a franzir o nariz a cada segundo, era uma mania que adquiriu quando ainda era criança, todas as vezes que se irritava isso aumentava gradativamente. — Você precisa aprender a distinguir entre alguém que quer te ver feliz e alguém que quer te ferrar!

     Geonhak se afasta pisando duro, se fosse um pouco mais pesado, muito provavelmente, seria capaz de quebrar o chão por onde passou a cada passo. Não olhou para trás, sentia as orelhas queimando, aliás, todo seu corpo parecia ferver, seus sangue estava em estado de ebulição. Além de ser amigo, talvez, melhor amigo de Giwook, era também três anos mais velho, sentia na responsabilidade de proteger o garoto. Porém, felizmente as pessoas nascem livres para tomar suas próprias decisões, mas para Leedo, nesse momento, era "infelizmente". A sua vontade era de pegar o mais novo pelas orelhas e o arrastar até sua casa, amarrando ele numa cadeira até que suas ideias voltassem a mais plena sanidade. No entanto, não queria gastar seu réu primário, ainda não, pelo menos.

,眼泪。

    Demorou para chegar a antiga construção abandonada, de longe pôde escutar o som alto, quanto mais se aproximava mais escutava os gritos e risadas, aparentemente havia bastante gente ali. Boa parte do muro estava quebrado ou rachado, tinha uma grade de metal enferrujada e quebrada, algumas pessoas estavam ali por perto, o garoto entra e caminha em meio ao pandemônio. A construção estava apenas no cimento sujo, haviam dois andares, o primeiro tinha um chão gasto, sujo e fétido. O segundo andar era inacabado, havia uma larga escada no centro que levava ao piso superior sem teto. Ambos andares estavam lotados de pessoas, como as do pub; cabelos coloridos, tatuagens, piercings, jaquetas de couro.
    Fora do projeto de prédio, havia um enorme pátio com areia e terra vermelha, uma enorme fogueira ficava no meio, pessoas andavam e dançavam para todos os lados, carregando seus copos de bebida. Giwook sentia-se um tanto deslocado, olhou para sua roupa comum em comparação aos outros, vestia calça cargo amarelo escuro, camiseta listrada branca com preto e seu velho tênis Adidas, observou os presentes ao seu redor, ninguém o notava, afastou os pensamentos e continuou caminhando.

     — E você está aqui. – Yonghoon surge na sua frente. — Bem vindo à selva, nós temos diversão e jogos.

      — Nós temos tudo o que quiser. – Harin coloca uma mão no ombro do mais alto se apoiando nele.

      A frase dita pelos rapazes não lhe era estranha, não demorou para se recordar de onde vinha, a voz do vocalista veio em sua mente rapidamente, Gun's and Roses.

      — Não esqueça que na selva você pode sangrar. – Yonghoon não sorri, não parecia brincar. Seu tom de seriedade faz a espinha de Cya se arrepiar.

      — Não liga pra ele, irmão. – Harin franze o cenho para o amigo, mas ao voltar seu rosto para Giwook sua expressão muda totalmente, animado e carismático.

      Harin puxa o garoto para perto de um bar montado no local, havia pouquíssima iluminação, mas Lee reconheceu o loiro apoiado na bancada, estava de costas para os rapazes. Yonghoon lhe dá um toque nas costas ao chegar perto, fazendo Hyungu se virar e apoiar, agora, os cotovelos no balcão.

       — Está diferente. – Ele aponta com a cabeça para Cya, logo depois vira um copo de uma só vez, jogando ele no chão em seguida. O vidro estilhaça chamando a atenção de todos ao redor.

         Kanghyun pega a mão fria do garoto e caminha com ele para fora do prédio, deixando os amigos para trás. No caminho Giwook viu casais se beijando, as vezes trocavam de pessoas durante os beijos, como se fossem compradores escolhendo seus produtos. Estavam indo para a parte de trás, onde a única iluminação era da lua e pontas de cigarros acesas. Ali não havia piso de concreto, apenas terra e grama seca, algumas plantas que não era possível identificar e troncos de árvores caídos onde as pessoas sentavam para fazer seja lá o que fosse. Hyungu o guiou até um tronco afastado, onde se sentam.

     — Festa... estranha. – Giwook olha ao redor ansioso.

     — E gente esquisita? – Kanghyun sorri. Retira do bolso da jaqueta um papel colorido enrolado. Ele passa uma das pernas para o outro lado do tronco, ficando de frente para o garoto. — Gostei do seu cabelo, eu disse que ficaria ainda mais lindo assim.

        Lee passa a mão no cabelo, sentindo a nova textura. Acatou a ideia do loiro e mudou o corte, abandonando a cor natural, fios lisos e um tanto comprido, para um castanho claro, ondulado e com uma mecha branca na franja, com detalhes em azul e rosa. Não achou que ele fosse notar.

      — Muito obrigado, Kanghyun. – O nome soava tão melodioso aos seus ouvidos, era como música. — Você está sempre tão bonito.

       — Já pensou em pintar as unhas? – Kanghyun segura uma das mãos do garoto acariciando levemente sua palma.

        — Não havia pensado nisso ainda... – Giwook sente arrepios na nuca, fecha os olhos sentindo seus pêlos eriçarem.
   
        — Vou gostar se pintar. – Hyungu acende o cigarro.

        Giwook aguardou o odor característico invadir suas narinas, mas ao invés disso, sentiu um aroma semelhante a frutas adocicadas, passando para chiclete de tutti-frutti. Hyungu puxa a fumaça para dentro de si, soltando-a vagarosamente, mantendo contato visual com o moreno. A fumaça preenche o local onde os dois estão, como se estivessem numa bolha, inebriante e deliciosamente tóxica, fazendo os sentidos de Lee pedirem mais daquilo.

      — Sente como eu, Lee Giwook, quero te mostrar uma coisa.

      Giwook faz o que foi pedido sem pestanejar. Kanghyun novamente puxa a fumaça, olhando nos olhos escuros do garoto. Segurando a fumaça dentro de si se aproxima dele e coloca a mão em seu maxilar fazendo-o se aproximar também, Hyungu aperta sua bochecha o obrigando abrir a boca, próximos o suficiente mas ainda longes de encostarem seus lábios, o loiro passa a fumaça de sua boca para a de Giwook, que aceita tudo serenamente.

       — E aí? – Kanghyun se afasta e retira a mão do rosto do garoto. Sorria de lado, como se estivesse extremamente satisfeito ao ver o olhar extasiado de Lee.

       — Essa fumaça é boa, e-eu gostei disso. – Giwook notou seus sentidos ficando um pouco mais lentos, mas não sentia que era algo alarmante, apenas queria mais daquilo. — Pode fazer de novo?

        — Faço o que você quiser que eu faça. – Sua voz sai rouca e como um sussurro, fazendo o rosto do moreno corar. — Essa noite tá apenas começando pra nós.

·
·
·
───※ ·❆· ※───
·
·
·
// e aí está mais um capítulo e agora só segunda
// gente eu sou louca por uma festa sabe kkkkk ia amar estar numa festa punk assim enfim todos te odeiam corona vírus pode ir embora já 
// mas enfim alguém com raiva do giwook?
// o q tão achando do kanghyun e sua trupe?
// até o próximo e obrigada por ler ❤️

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro