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5. Lúcifer

"me siga agora e você não vai se arrepender
deixando a vida que tinha antes de nos encontrarmos"
- n.i.b | black sabbath -

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      — Uma festa? – Leedo berrou ao telefone deixando Giwook surdo parcialmente.

      — Ele disse "rolê".

      — Me poupe, Cya. – Geonhak sabia bem o que significava. Uma festa, obviamente. Segundo o que seu amigo havia lhe informado, o local seria em Bujeon-dong, Busanjin-gu, então muito provavelmente era o pub Rock N Roll Bar. — Você vai ir?

      — Estou cogitando.

      — Dongmyeong sabe? – Leedo estranhou o comportamento do rapaz, nunca o vira tão tentado a sair com alguém que não conhecesse.

      — Não. – Depois da discussão da noite anterior, Son não havia dito nenhuma palavra. De manhã estava com o rosto tão inchado que parecia que um enxame de abelhas tinham o encontrado durante a noite. Voltar para casa era uma ideia torturante. — Quer vir?

      — Talvez eu passe lá mais tarde, hoje é sábado. – Ou seja, o dia mais difícil de encontrar Geonhak sem compromissos.

      Assim que o expediente acabou, rumou para o apartamento, que estava vazio. Havia um bilhete sobre a mesa da cozinha, dizendo que os gêmeos haviam ido ao parque que chegara a cidade recentemente. Atrás Lee escreveu que iria sair com Geonhak, deixou novamente o papel na mesa.
Tomou banho e se arrumou. Não sabia exatamente o que vestir, vestiu calça cargo verde militar, camisa listrada e coturnos. "Parece que saí de um filme clichê dos anos 80", pensou consigo. Bagunçou os cabelos e saiu.

      Já passavam das 20h quando chegou a frente do bar. Haviam poucas pessoas nas proximidades. Não sabia dizer se era cedo ou tarde demais, queria perguntar a Leedo, mas provavelmente ele estaria ocupado e sua dúvida continuaria. Sentou na calçada e resolveu esperar, nem ele mesmo saberia dizer o quê, mas esperou.
      Notou que as pessoas que por ali passavam, trajavam roupas e acessórios diferentes, muitas delas tinham piercings e tatuagens, tudo isso era novo para o garoto. Estava embasbacado. Uma hora havia se passado e sua bunda estava doendo de ficar ali, agora haviam mais pessoas transitando por perto, passou a se sentir desconfortável.

      — Você veio. – Yonghoon estava do seu lado, não notou sua chegada.

      Giwook se levanta rapidamente, com os olhos buscando ansiosos aquele que lhe fez o convite.

      — Ele tá lá dentro. – Responde o mais alto sem precisar ser perguntado.

      Yonghoon caminha para a entrada do pub, silenciosamente. Seu caminhar era belo, como um elfo da Terra Média. A entrada era simples, havia um segurança que colocava uma pulseira azul nos braços dos presentes. Para o rapaz alto lhe foi entregue uma vermelha, ele diz algo ao segurança e adentra. Giwook não sabia o que dizer ou como agir, o segurança fez sinal com a mão para que avançasse, deixando em seu braço a fita vermelha.
      Por dentro era amplo, as paredes eram de pequenos tijolos brancos, haviam mesas e cadeiras estofadas por toda uma parede, aquela parte havia uma iluminação amarelada e fraca, apenas o necessário. Em outra parede, havia o bar, a bancada ia de uma parede a outra, pregado a parede estava uma prateleira com luzes neon e negra, haviam diversas bebidas e copos, a iluminação ali combinava com o bar, era fraca e azulada. Na parede do meio, dividindo o bar e os locais para sentar havia um palco instalado, as caixas de som eram grandes e aparentemente potentes.
      Assim que entrou pôde ver duas mesas de sinuca, a iluminação era fraca, mas notou que haviam bastante pessoas no lugar. O som estava longe de ser ambiente, em todo lugar era possível escutar bandas de rock antigas. Viu Yonghoon no bar e foi até o rapaz. Ele estava com uma garrafa verde na mão e olhava a tela do celular.

      — Ele não te deu o bolo. – Aparentemente Yonghoon possuía algum tipo de poder de adivinhação, ou pacto com o demônio, pois sempre respondia as perguntas antes mesmo de Giwook as formular.

      Lee acena positivamente com a cabeça desconfiado. Senta numa cadeira alta e observa as pessoas. Todas pareciam extremamente estilosas, elas sorriam, gritavam, bebiam, todas pareciam perfeitamente confortáveis. O som para repentinamente e um homem aparece no palco com um microfone em mãos, vestia calça justa e saia xadrez, ele fala algumas coisas que Cya não entende e todos começam a rir.

      — A banda de hoje é incrível, mas não tanto quanto eu, acreditem. – O público ri enquanto outras gritam algumas coisas que Lee não entende. — Com vocês, Aeon Epiphany's!

      Todos os presentes aplaudem e gritam alto, alguns que estevam sentados se levantam. A fumaça invade toda a estrutura e as luzes do pub se apagam, exceto a luz negra do bar. Luzes coloridas piscam em direção ao palco, quatro silhuetas surgem como em passo de mágica, mas devido ao gelo seco ainda é impossível definir seus rostos. Uma guitarra começa um solo, o silêncio recai sobre o ambiente, logo a fumaça abaixa e é possível ver os integrantes da banda.
      Kanghyun, toca sua Jackson Randy Rhoads V¹ branca, que para Giwook era apenas uma guitarra um tanto diferenciada já que não possuía corpo padrão, seu formato em V o deixou curioso. Logo o som aumenta e os outros instrumentos surgem, logo o vocalista entra. Pôde reconhecer, finalmente, a música. Um clássico do Black Sabbath; N.I.B. Kanghyun tocava com tanta tranquilidade que era como se guitarra fizesse parte de suas células, pareciam apenas um. Vez ou outra fazia algumas expressões fortes, o deixando ainda mais bonito.

"Meu nome é Lúcifer, por favor, segure a minha mão."

      Kanghyun encontra o garoto tímido na plateia e passa a encará-lo, sabia que tinha muitos olhares direcionados a ele, mas aquele, em específico, era diferente. Podia ver a ingenuidade em seus olhos, a admiração, a pureza em seu olhar.
      Tocaram mais algumas músicas covers e até autorais. Lee percebeu que eram aclamados pelo público. Estava deslumbrado. As luzes fracas se acendem, os integrantes agradecem os aplausos, depositam os instrumentos em seus lugares e saem do palco. Giwook nota que o guitarrista se aproxima do bar. Trajava calça skinny preta, jaqueta de couro preta e coturnos plataforma com a costura lateral amarela. Seus cabelos estavam bagunçados lhe dando o charme final.

      — Veio me prestigiar. – Haviam gotas de suor por todo seu rosto e cabelo. Sua pele olivada estava perfeita.

      — É... e-eu vim. – Giwook chegou a conclusão que perdia a fala sempre que o via. Por sorte as luzes eram fracas e ninguém poderia ver suas bochechas coradas.

      Um rapaz alto e forte se aproxima do trio, usava regata justa que destacavam ainda mais seus músculos.

      — E aí, irmão! – Ele estende a mão para Cya, que retribui. — Sou Harin, o da batera.

      Ele chega perto de Yonghoon e tira o celular da mão do rapaz, guardando em seu bolso. Yonghoon, por sua vez, encara firmemente o rapaz, esse mesmo que passa a rir da situação. Harin acena para o barmen que lhe entrega uma garrafa verde.

     — A gente faz um show daora e você na porcaria desse celular, parceiro. – Harin bebe de uma só vez todo o líquido alcoólico como se fosse água, logo o barmen lhe entrega outra garrafa.

      — E aí, o que achou de nós? – Kanghyun chama a atenção de Lee. — E não dá moral pra esses bastardos, não vale a pena.

      — O show foi espetacular! – Cya olha para os rapazes discutindo ao lado. — E, claro, como quiser.

      — Olha só. – Kanghyun sorri. — Se repetir essa última parte, vou ser obrigado a levar isso a sério. – Ele se aproxima do balcão, pega uma pequena garrafa de tequila e vira de uma só vez. Logo em seguida pede dois drinks. — Vamos pra outro lugar, Lee Giwook.

      Ele aponta para cima e Cya acompanha a indicação, havia um segundo andar ali que o garoto ainda não havia notado. A luz era ainda mais fraca que no primeiro piso. Havia uma grade metálica baixa e assim era possível ver sofás arredondados pretos presos as paredes brancas.
      Kanghyun pega as bebidas e chama o mais novo para lhe acompanhar. Haviam casais se beijando por todos os lados, outros pareciam tão bêbados que não sabiam distinguir a realidade mais. Hyungu encontra um sofá vazio e se senta, Giwook senta ao seu lado. O loiro lhe entrega a taça com um líquido amarelo neon. Lee sente o aroma, o álcool fez suas narinas arderem, mas queria agradar, então bebericou a bebida forte.

      — Achei que não viria. – Kanghyun recosta no sofá, observando o garoto desajeitado ao seu lado.

      — Fiquei curioso. – Cya observa atentamente tudo o que o rapaz fazia, seu semblante estava sempre tranquilo.

      — Gostei do seu jeito. – Ele olha para frente. — Gosto de pessoas que não pensam duas vezes antes de fazer algo.

      Kanghyun se aproxima lentamente do garoto, deixando sua mão livre próxima a coxa dele, Giwook nota a aproximação, mas não o afasta e muito menos tenta se afastar. Eles continuam a beber da bebida amarela. Assim que a terminam, logo mais uma chega, e mais outra, até perder as contas. Lee sente sua coordenação deixar pouco a pouco seu corpo. Pôde ouvir Helloween tocando alto nas caixas de som espalhadas pelo local, deixou que a melodia rápida guiasse seus sentidos. Sentiu a mão de Hyungu em sua perna, ali a manteve, ele acariciava sua coxa magra conforme o ritmo dos pedais duplos e solos das guitarras de Eagle Fly Free.

      — Você é muito bonito, Lee Giwook. – Hyungu retira sua mão da perna do garoto e passa a olhar fixamente para seus olhos desatentos.

      Giwook que olhava para todas as direções antes, agora se sente preso naqueles belos olhos negros e penetrantes. Não notou quando o rapaz retirou sua jaqueta de couro, estava usando apenas uma regata justa, deixando a vista seus braços e algumas tatuagens espalhadas pelos braços e peito a mostra.

      — Olhe nos meus olhos. – Pede o loiro. Giwook obedece. — Como disse, você é tão lindo.

      Lee sente a pele esquentando, seja pelo elogio ou pela bebida adentrando suas veias, de todo modo, não esperava tal elogio vindo daquele rapaz.

      — Seus cabelos são bonitos, ficariam ainda mais caso fizesse... – Ele passa a mão nos cabelos escuros do garoto. — Uma mecha colorida.

      Kanghyun se aproxima pouco a pouco, apesar dos sentidos de Giwook estarem um tanto comprometidos, notou sua aproximação. Sentiu o cheiro de bebida que exalava do loiro, misturada a perfume amadeirado, se deixou inebriar. Passou a observar, além do que foi lhe imposto, os lábios do rapaz lhe pareciam tão chamativos assim de perto.

      — Faça o que você quiser. – Kanghyun diz tranquilamente.

      — O quê? – Giwook chacoalha a cabeça na intenção de afastar os pensamentos.

      — No seu cabelo, mas se fizer vai ficar mais bonito.

      Giwook observa seus olhos negros, conseguiu ver as pupilas dilatadas, notou que já não sabia que horas eram, desde quando estavam sentados ali, o tempo, aparentemente, havia criado algum tipo de fenda que afetou sua percepção. Como se a realidade lhe batesse a porta, percebeu que estava um tanto desorientado.
Kanghyun coloca uma das mãos em seu rosto, lhe diz algo, mas não conseguiu entender. Apenas se levanta e tenta lhe dizer um "adeus" ou "até breve", mas talvez o gato houvesse mesmo comido sua língua. Desce as escadas de metal, trombando com Yonghoon e Harin no caminho, que lhe chamam, mas apenas segue seu caminho. Sua cabeça estava agitada como não sentia há anos.

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// apareceu mais personagens obaa
// o que acharam da rolezinho e do nosso kanghyun?
// me aguardem que na sexta (bem no Natal) tem mais
// obrigada por estar comigo e espero que continue
// até o próximo capítulo e espero que seus dias de feriado sejam bons ❤️

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