31. Atritos
"eles vão chamar os nossos crimes de obras de arte
você nunca vai nos pegar vivos
vamos viver como a realeza mimada, amantes e parceiros"
- partners in crime | set it off -
.
.
.
───※ ·❆· ※───
.
.
.
- Devíamos ter saído dessa merda quando tivemos oportunidade. - Minho fita o horizonte, sentado próximo às rosas brancas do jardim.
- E quando tivemos oportunidade, Lino? - Jisung traga seu cigarro, deitado na grama recém aparada.
Minho não responde. Nunca tiveram oportunidade de sair daquilo. Hongjoong lhes disse na época que era o tipo de profissão com documento de entrada, mas "a saída é o cemitério", o rapaz os lembrava disso constantemente. Minho e Jisung eram amigos desde a infância, suas famílias eram vizinhas, e além disso mantinham negócios juntos há anos, tinham vida financeira estável, mas os garotos estavam sempre envolvidos em confusões, principalmente brigas nas ruas, passavam boa parte de suas noites nas prisões, até os pais cansarem de os bancar sempre. Em uma de suas saídas noturnas encontraram com Hongjoong que lhes ofereceu um bom trabalho com remuneração alta. Sem pensar duas vezes eles entraram.
- Seus idiotas. - Seoho se senta ao lado dos garotos. - Estamos fudidos, bicho.
Lee Seoho entrou nas vendas através de Hongjoong, que viu no rapaz uma ótima oportunidade, Lee sempre fora muito conhecido, possuía muitos contatos e conhecidos, havia sido um trainee por alguns meses até ser demitido por abuso de bebida, a família o rejeitou e o mandou morar sozinho, sem família e sem dinheiro passou a viver aqui e ali nas casas de amigos, até mesmo dormira nas ruas, onde Kim o encontrou e lhe ofereceu o serviço, o mesmo aceitou, logo em seguida foi colocado na banda de Kanghyun.
- Acha que vão nos interrogar? - Minho mantinha a calma, o rapaz tentava sempre controlar suas emoções.
- Por quê? Se nos interrogarem podem descobrir sobre as drogas? - Jisung se levanta acertando o queixo de Minho que estava próximo. - Me desculpa, Lino! - Han acaricia o queixo do amigo. - Se descobrirem eu vou ser preso, vão me mandar pra forca e não sei se tô pronto pra morrer.
Seoho lhe dá um tapa no rosto, o rapaz franze o cenho para ele.
- Para de ser dramático. - Seoho encara Han que mantinha um "o" nos lábios. Lee revira os olhos. - Eles vão descobrir se você contar, seu tapado.
Han coça a cabeça pensando nas palavras de Seoho, as coisas começavam a fazer sentido em sua mente.
- Keonhee não tinha nada a ver com isso, ele nem sequer sabia disso tudo. - Minho abaixa o tom para um sussurro. - Ele só tinha um palpite sobre Kanghyun e logo em seguida foi morto, qual dos três que é o assassino?
- Eu fiquei sabendo que na casa dele tinha escuta, porque os três tinham receio que ele descobrisse tudo e contasse pra alguém. - Jisung sussurra de volta olhando para os lados temendo que também estivesse sendo vigiado.
- Não importa o que aconteceu. - Seoho sente um arrepio na espinha, temia por sua vida como nunca temera antes. - Sei que nunca estivemos tão ferrados quanto agora.
,眼泪。
- Deixou Leedo sozinho naquela casa, Hwanwoong? - Youngjo anda de um lado para o outro no escritório, deixou apenas Mina dando conta do café, precisava ajudá-la mas a notícia que o loiro lhe deu o deixou preocupado.
- Deixei, amor. - Hwanwoong apanha o celular e mostra uma foto para o namorado. - Olha, ele tá bem com Giwook.
A foto mostra Geonhak e Giwook em uma selfie com efeito de unicórnio, com a legenda "ele me pediu desculpas, precisava de um tempo".
- E você acreditou? - Youngjo pega o celular da pequena mão do rapaz.
Hwanwoong não havia pensado em outra coisa a não ser que Leedo estava bem. Porém, agora, analisando melhor fora ingenuidade da sua parte deixar os amigos sozinhos quando claramente aquilo era um truque de Kanghyun para afastá-lo da casa. Ravn o olhava como se conseguisse acompanhar seu raciocínio, Hwanwoong suspira. "Como fui tão idiota?", pensou consigo. Alguém bate na porta e Mina adentra o recinto.
- Chefe, tem alguns policiais querendo falar com Hwanwoong. - Mina olha desconfiada para o baixinho.
Os policiais não o aguardam já entrando no escritório, três homens entram, um deles algema os pulsos do garoto o arrastando para fora dali. Youngjo deixa o celular do namorado cair no chão, sua expressão era um misto de desespero, tristeza e preocupação, ele corre para perto de seu namorado puxando os braços dos policiais que o empurravam. Mina tenta o conter, mas o rapaz era muito maior fazendo-a desequilibrar em suas falhas tentativas de puxá-lo para trás.
- Por quê estão levando ele? - Ravn, que sempre mantinha controle sobre tudo, estava totalmente descontrolado. - Ele não fez nada!
Um policial, cansado de toda aquela cena, puxa o rapaz segurando seu braço para trás.
- Yeo Hwanwoong está sendo preso por invasão de propriedade.
Youngjo para de se debater, a culpa recai sobre seu consciente. Fecha os olhos, suspirando pesadamente. Hwanwoong estava sendo levado para fora de seu escritório, Mina os acompanhou. Precisava manter a calma e pensar. Assim que sua mente desanuviou pôde raciocinar. Algo estava muito errado, seu namorado não fora sozinho até a casa de Kanghyun mas apenas ele voltara. Além disso, como fora acusado de invasão se Leedo ainda estava na casa? As peças ainda não se encaixavam, mas precisava ir até a delegacia. Sabia apenas que Kang Hyungu era muito pior do que supunha.
,眼泪。
Kanghyun deixou Harin em um dos laboratórios e foi ao encontro de Hongjoong. As coisas poderiam ficar um tanto complicadas a partir de agora, assim que entrou no carro recebeu uma ligação de um amigo de Kim que trabalha no setor de Crimes Violentos da polícia, disse-lhe que o caso das mortes fora reaberto e a partir de agora seria investigado como um possível serial killer. Hyungu sabia que a polícia era inteligente e não demoraria a encontrar o culpado, afinal apesar de ter planejado e se escondido bem por longos anos, ainda assim eram apenas jovens e qualquer pequeno erro poderia ser facilmente encontrado pela polícia.
Ao chegar no galpão velho ruma direto para o laboratório branco, em seguida indo para escritório onde encontra Kim Hongjoong sentado no sofá, com os cotovelos apoiados nos joelhos e as mãos sustentando a cabeça, sua tensão parecia uma órbita ao seu redor, nem ao menos notou a presença do loiro. Hyungu pigarreia tirando Kim de seu transe.
- Recebeu a ligação? - Kim questiona, sua voz vacila demonstrando sua preocupação. O loiro acena positivamente com a cabeça. - Você matou aquele cara?
- Isso importa agora? - Kanghyun caminha até a mesa de centro e se serve de rum.
- A vida de todo mundo tá em risco, Hyungu. - Hongjoong se levanta, caminha até o loiro encarando o rapaz a centímetros de distância. - Eu não vou ser preso por um crime que você cometeu.
Kanghyun vira o copo de rum de uma só vez sentindo a garganta queimar como se tivesse bebido lava de um vulcão em erupção. Pisca pesadamente e aproxima seu rosto do rapaz de mullet, assoprando seu bafo alcoólico em suas narinas despreocupadamente.
- Vou te lembrar de uma coisa, Kim Hongjoong. - Kanghyun coloca a mão na nuca do rapaz enquanto segura seus longos fios puxando-os para trás. - Seu pai nos colocou nessa porra! - O loiro diminui seu tom de voz para um sussurro. - Se eu cair, ele cai junto. É isso que quer? Acredito que não. Então não tente livrar a sua barra sem pensar em mim.
O loiro solta Hongjoong e se afasta, deixando o rapaz atônito e ofegante. Assim que Yonghoon deu a ideia para Kanghyun de montar o próprio negócio se deu conta que precisava de um investidor ao menos para o começo, o pai de Hongjoong era um conhecido mafioso que construíra seu reino em Seul, logo seus negócios expandiram e tomou toda a Coréia do Sul. Sem medo da resposta negativa, Hyungu o procurou e lhe mostrou suas ideias, o loiro sempre fora inteligente e perspicaz algo que o senhor Kim aceitou de bom grado.
Os negócios de Kanghyun tiveram início e como previra obteve um enorme sucesso. Porém, todo o dinheiro inicial fora para a família Kim. Além disso, todo mês lhes davam certa quantia para que o ajudassem a desviar a atenção da polícia, por isso nunca desconfiaram de suas vendas e de seus produtos. Não demorou para Kim mandar seu filho desajustado, incapaz de entrar para FBI, ajudar Kang Hyungu. Hongjoong, com suas habilidades comunicativas, conseguia recrutar inúmeros vendedores com facilidade. Tudo ia perfeitamente bem, mas Hyungu sabia que poderiam desmoronar em algum momento...
- Você lembra o que meu pai disse da última vez. - Hongjoong se recordou da última vítima que aqueles três fizeram, um ex-namorado do loiro que a polícia encontrou esfaqueado próximo a casa de Kanghyun. - Se quiser matar que seja de forma limpa. Ele não pode se dar ao luxo de proteger você e colocar ele mesmo em risco.
Kanghyun suspira. Analisa o rapaz a sua frente. Coça seu rosto, realmente se recordava claramente das palavras daquele homem velho, mas isso não ficaria assim. Não havia a menor possibilidade de sair por baixo. Sua mão em punho encontra o olho de Hongjoong que cambaleia para trás com a mão no rosto.
- Ele não precisa me ajudar, mas eu tenho provas de quem ele é. - O loiro ruma para a porta. - E não tenho medo daquele sapo velho.
.
.
.
───※ ·❆· ※───
.
.
.
// ontem não postei porque não tava bem, enfim, tive um problema e não deu pra postar
// então vou postar um cap amanhã e outro sexta
// por favor não esqueça de curtir, isso me motiva sabe
// recebi um feedback de outra fic minha e foi bem negativo, o q me deixou 100% insegura com a única coisa q eu ainda me sentia segura q é a escrita, então, se tiver chego até aqui parabéns pela coragem :(
// até amanhã ❤️
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro