17. Cautela
"eu tenho que perguntar-lhe uma coisa: você poderia por favor me deixar entrar?"
- if i killed someone for you | nico collins -
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Giwook, depois de se ver sem opção alguma, recorreu a Kanghyun. Precisava de um lugar para ficar, não queria voltar para casa e seu salário não era o suficiente para morar só. O loiro não relutou, pelo contrário, gostou da ideia. Lee ainda ficara alguns dias na casa de Geonhak, falavam apenas o necessário, a situação estava insuportável. Youngjo lhe dera férias antecipadas, para que pudesse reorganizar a vida, coisa que Giwook aceitou de bom grado.
Kanghyun tem casa própria, com quintal espaçoso e até piscina, a estrutura interna da casa era bastante moderna e minimalista, paredes e móveis em cores claras e tons pastéis, mas tudo remetia ao estilo clássico apesar da modernidade, de algum modo, Kanghyun conseguira unir a atualidade com o vintage, dando um toque único a casa.
Giwook estava sentado no sofá baixo, de cor bege e pés curtos, havia duas paredes branco gelo e uma toda preta, ali era decorado com alguns vinis e um pôster do Sex Pistols, a parede oposta ao sofá era de vidro do chão ao teto, no chão um enorme tapete felpudo rosa claro ficava sob uma mesa de centro de vidro com pés finos e curtos, combinava com o sofá, haviam duas poltronas uma de cada lado e por fim, a grande TV curvada ficava sob um suporte branco.
— Cya? – Kanghyun chega silenciosamente a sala, deixando Giwook assustado, principalmente por ouvir seu apelido.
— Como soube?
— Seu bobinho. – O loiro se senta ao lado do garoto. — Sempre sei das coisas. Te encontrei no aplicativo e ouvi todas suas composições. Por que não me falou que é produtor?
— Não tenho produzido mais, então... – Giwook não tinha inspiração há tanto tempo, que as vezes se esquecia que antes atualizava suas faixas a cada quinze dias, além das composições com Leedo e Youngjo. — Não achei que fosse relevante.
— Da próxima vez, pense o que é melhor; eu descobrir sozinho coisas sobre você. – Kanghyun se vira para o garoto, olhando em seus olhos. — Ou você, ser um bom namorado, e me contar.
Hyungu deposita uma das mãos na coxa no menino a sua frente, e a outra em sua nuca, mantendo um olhar terno, fazendo Giwook se perder ali. Sem se dar conta do que exatamente estava sendo dito, mas prestando bem atenção a palavra "namorado". Não conseguia se lembrar se houve um pedido formal, pois não houve.
— O que disse?
— Não gosto de repetir o que falo, Giwook. – Kanghyun acaricia a nuca do garoto, sentindo os arrepios em sua pele. — Ou seria melhor te chamar de Cya?
— Como você preferir, me chame do que quiser... – Giwook sentia-se inebriado, como se o olhar do loiro pudesse alterar sua percepção.
— Você quem decide.
Kanghyun aperta suas mãos no corpo de Giwook, o aproximando de seu rosto. Lee sentia seu corpo se aproximando mais e mais, estava tão perdido nos olhos e na boca do rapaz que se deixar levar por ele não era uma escolha, era inevitável. Já haviam alguns dias desde que se mudara para casa do loiro, no entanto, ainda não haviam se beijado, estavam apenas como amigos, Giwook não entendia o motivo, afinal, antes era diferente. Porém, preferiu não questionar, pensou que era difícil se acostumar com um estranho em sua casa.
Kanghyun sem mais e sem menos, levantou-se rapidamente e caminhou para fora da sala, deixando um Giwook sedento de seu carinho. O garoto ficou ali, sentado desajeitado no sofá, olhando para a planta ao lado da porta, ela estava como ele, solitária e murcha, pedindo por um pouco de vida, mas ainda assim esperando o momento que as coisas fossem melhorar.
,眼泪。
— Por que você fez isso? – Yonghoon está sentado numa poltrona rústica, enquanto Kanghyun está sentado sob uma mesa de sinuca a sua frente.
— Ele precisava de ajuda. – O loiro dá de ombros.
Yonghoon balança negativamente a cabeça, enquanto deposita a bituca de cigarro em seu cinzeiro de vidro escuro. Ambos estavam em um cômodo subterrâneo sob a casa, apenas três pessoas tinham acesso ao local, que estrategicamente não havia seu desenho na planta. Produziam a Candy ali, pelo menos uma parte dela, pela cidade estavam espalhados outros laboratórios, afinal, tudo podia dar errado, sabiam disso.
— Desde quando você ficou burro? – Yonghoon traga tranquilamente uma última vez, para em seguida apertar o cigarro no cinzeiro.
— Tem medo dele nos descobrir? – O loiro sorri ao pensar na possibilidade. — Ele não vai fazer nada.
— Não quero ter que fazer o trabalho sujo novamente, Hyungu, já que você é incapaz de fazer as coisas que precisam ser feitas. – O rapaz se levanta e caminha lentamente para perto de seu cúmplice. — Realmente não ligo de ter que fazer isso.
Yonghoon se aproxima de Kanghyun, o loiro retira suas pernas de cima da mesa, permitindo que o mais alto encoste sua cintura na beira de metal, não faz nenhum movimento, apenas fica encarando o rapaz sentado.
— Afinal, por você, estou disposto a qualquer coisa. – Yonghoon levanta sua mão e acaricia a bochecha macia do rapaz a sua frente. — Mas não custa nada ser mais cauteloso para que essas coisas sejam evitadas.
Kanghyun engole seco, sentindo suas costas úmidas pelo suor, algumas lembranças o deixavam ansioso, mas o olhar de Yonghoon, especificamente esse olhar de Jin Yonghoon, o deixava tonto, não saberia explicar o motivo, apenas sentia isso desde a primeira vez o vira, com o tempo essa sensação intensificou, mesmo porque, aquela sombra presente em suas íris aumentava toda vez que Yonghoon fazia algo. Havia algo na morbidez que sempre deixou Kang Hyungu fascinado, estranhamente buscava sempre se aproximar disso.
— Yonghoon... – Kanghyun sussurra tão baixo quanto um ronrom.
— Tenha cautela, Kang Hyungu.
Jin aproxima do rosto do loiro e se afasta tão rápido que o movimento podia facilmente ser confundido com um passo em falso, gira nos calcanhares, sem ver a expressão que deixou no rosto do rapaz, era difícil ler seu semblante, por isso era um pouco cansativo conviver com ele. Sem olhar novamente para Kanghyun, caminha em direção a escada que dava acesso ao primeiro piso da casa, de onde estava entrando Ju Harin.
— Meu irmão. – Harin descia as escadas enquanto olhava para Hyungu sentado na mesa. — Vai deixar aquele pirralho aqui?
Yonghoon sorri de lado, continuando seu percurso, desviando do amigo. Kanghyun ainda estava imóvel.
— Eu sei o que estou fazendo. – O loiro diz sem alterar o tom da voz, demonstrando frieza em suas palavras.
Harin e Yonghoon se entreolham, sem expressões, sabendo o quão difícil era lidar com o rapaz, sabiam exatamente o que já haviam passado. Muitas vezes estamos condenados a repetir nossa história, caso não a conheçamos, Kanghyun conhecia sua história, mas estava fadado a repetir seus erros por, simplesmente, não aceitar suas escolhas, mas, principalmente, por não saber lidar consigo mesmo.
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// queria dizer aqui q: yonghoon é um personagem q gosto muito djjwwjdj
// enfim, atrasada mas cheguei
// sexta saí o próximo cap
// obrigada por ler, até o próximo ❤️
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