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1. Cansaço

"as razões por que sou quem sou, você implora pelas respostas que sabemos que não tenho"
- "honest" | nico collins -

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- Eu pedi chá com leite de soja e não leite puro e sem graça! - Disse, exasperada, a mulher de meia idade depositando o copo no balcão.

O garoto atrás do balcão continua imóvel, como uma estátua observando ela mas ao mesmo tempo como se não estivesse a vendo.

- Você errou meu pedido.

Ele se aproxima do balcão e continua sem expressão. A mulher a sua frente parecia estar fazendo cosplay de pimentão já que seu rosto passou a ganhar uma nova coloração avermelhada. O garoto observa a canto de olho que seu chefe se aproxima. O todo paciente e bem aventurado Kim Youngjo. Sua paciência e tranquilidade é tão admirável quanto estressante. Chegava a ser impertinente as vezes.

- Está tudo bem, senhora? - Como sempre muito gentil com sua fala mansa como se nada nesse mundo pudesse lhe tirar a paz.

- Não? - Uma resposta e pergunta retórica. A mulher estreita os olhos e se volta para seu copo. - Seu atendente errou o pedido!

Youngjo olha para o garoto a seu lado, olha para a mulher e depois observa os copos no balcão.

- Por favor, vá até o outro atendente e lhe daremos um novo chá com leite de soja e alguns donut's que são nossa especialidade, peço desculpas por isso, não voltará a ocorrer.

A mulher observa desconfiada. Muito provavelmente mais um ou dois fios de cabelo branco nasceram em sua cabeça depois de hoje. Ela bufa e sai pisando duro até a outra ponta do balcão. Kim nunca erra, não havia alguém nesse mundo que se recusaria a comer um donut dessa cafeteria, ainda mais de graça.
Youngjo se vira para o garoto mais baixo e ele faz o mesmo, ficam de frente um para o outro, Kim parecia um irmão mais velho, que já havia vivido demais e já era tão sábio quanto monges que passam milênios meditando sobre os montes.

- O que está acontecendo? - Ele questionou calmo.

- Errei o pedido. - Como se não fosse algo óbvio.

- Duas vezes?

- Trabalhei muito. - Responde tranquilamente.

- Ainda são 7h15. - Visto que a cafeteria abre às 7h.

- Tem muita gente pra atender, me confundi.

- Giwook, me faça um favor e olhe ao redor.

O garoto lhe faz o favor e olha ao redor. O local não era grande, haviam mesas e cadeiras pretas espalhadas pelo salão, o chão de assoalho dava ao local um toque vintage, toda parte da frente era de vidro com os batentes pretos, as paredes cobertas com papéis de parede que pareciam madeira, ao longo delas haviam diversos quadros dos quais o próprio Youngjo pintara. As luzes amareladas deixavam o local aconchegante. Havia uma jovem sentada numa das mesas com seu notebook, com um donut em um prato e um copo de água, em outra mesa próximo a janela tinha um senhor bebericando seu chá enquanto lia algum livro. A senhora irritada partira, havia mais um atendente no caixa que fica próximo a porta de entrada. Fora isso, não havia mais ninguém.

- O expediente ontem foi cansativo.

Youngjo coloca uma mão nos olhos e suspira profundamente.

- Você saiu mais cedo.

Giwook continua impassível. Se não houvesse respondido nada teria sido extremamente vantajoso. Suas decisões geralmente eram ruins. Quase sempre. Talvez, cem por cento das vezes.

- Como assim? - Era a última voz que gostaria de escutar nesse momento. - Você me disse que trabalhou até tarde para fazer hora extra!

Manteve os olhos abertos encarando seu chefe, enquanto ele lhe lançou um olhar desapontado. A sensação de desapontar alguém é ruim, sentimos o coração gelar por uma fração de segundos, nosso estômago parece feito de ar e ao mesmo tempo sobe a bile. Pior que frustrar Youngjo, era decepcionar o dono daquela voz. Sentia que ele o olhava, mesmo estando de costas, conhecia cada expressão que aquele rosto tinha. Cada mínimo detalhe. Sabia que nesse momento ele estava triste, talvez irritado, mas acima de tudo, desanimado.
Kim olha o garoto mais baixo a sua frente e volta seu olhar para o rapaz consternado com as palmas da mão sobre o balcão. Giwook se mantém parado. Tudo estava tão cansativo e monótono que sentiu que aquele momento seria bom para mudar um pouco a rotina. Youngjo lhe dá quinze minutos de folga para tentar se resolver. Ele finalmente se vira para o garoto, a expressão que imaginou estava estampado no rosto dele. Ambos caminham rumo a cozinha do estabelecimento e tomam a porta que dá acesso ao beco lateral.

- O que você fez ontem a noite? - Questiona Dongmyeong. Era óbvio que ele falaria primeiro. Ele sempre falava primeiro.

- Eu...

- Olha. - O mais baixo interrompe. - Sabe, tudo bem você querer sair um pouco, nunca fui contra, mas não minta pra mim!

Giwook volta a ficar imóvel. Era tão difícil conversar com Son as vezes que ficar em silêncio era a melhor solução, já que ele iria falar tanto que não precisaria de respostas, ele mesmo questionava e respondia.

- Eu fico preocupado com você, acha que eu não me preocupo? - Ele se aproxima de Giwook até tocar seu ombro esquerdo. - Você está distante, Wook.

Dongmyeong faz sua melhor expressão de choro. Se tratando dele não seria apenas a expressão, mas o choro em si. Suas emoções pareciam estar sempre a flor da pele.

- Fui em um bar.

- Certo, e eu sou a Malévola. - Ele sorri. Seu rosto ganha um novo brilho a cada sorriso que ele dá. Todos os seus músculos da face sorriem junto. - Você não bebe, bobinho.

Dongmyeong lhe dá um leve tapa em seu peito, passando os braços em volta de seu pescoço. Um brilho passou pelos seus olhos, Giwook pôde notar, ele havia pensado em algo, talvez teve alguma ideia ou se lembrou de algo que ia dizer na semana passada.

- Você está cansado! - Exclamou alto como se tivesse descoberto a cura para a ignorância humana, ou quem sabe, vida em outros planetas. Para ele tudo era demais, por isso se animava com pouco.

Giwook acena positivamente. Sim, estava. Muito exausto. Extremamente esgotado. Cansado da vida, do emprego, da casa, da família, das pressões e... daquele relacionamento.
Dongmyeong se afasta repentinamente sorrindo alegre. Como se houvesse esquecido que há uns minutos atrás acabara de descobrir que Giwook havia mentido.

- Que tal assistirmos um filme hoje a noite? - Ele dá um pulinho ao fim da frase. - Posso preparar algumas das suas comidas favoritas e pipoca. Não se preocupe com nada, eu farei tudo.

- Não posso.

Dongmyeong murcha rapidamente. Como uma flor retirada do pé. O brilho antes forte em seus olhos, tomam algum outro rumo.

- Hoje vou trabalhar até mais tarde já que saí cedo ontem. - Giwook ruma para a porta.

- Mas... - Son segura sua mão. - Onde esteve ontem, amor?

- Fui ao cinema. Depois fui a um parque. - Giwook solta a mão do garoto.

- Gostaria de ter ido junto... - Dongmyeong abaixou a cabeça com um olhar triste. Sentia uma dor em seu coração, não conseguia lidar com tudo isso.

- Não preciso fazer tudo com você, Myeong.

Lee Giwook se vira e adentra a cozinha da lanchonete sem olhar para trás. Deixando Dongmyeong desolado.

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// na quarta no mesmo horário sai o próximo capítulo ok?
// mas então, o que achou do primeiro?
// se sentiu raiva de algum personagem, peço que acalme o coração... ou não fjejwksj
// comentem, curtam, enfim, gosto de interagir com vocês sabe fique à vontade aqui
// obrigada por ler, continue comigo e até o próximo ❤️

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