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Capítulo 05

A cultura do beijo proibido antes do matrimônio habitava em quase todo o continente, mas o fato de Heeseung e Amanda quase terem passado por cima das regras logo no primeiro dia de cortejo era algo absurdo.

Ninguém podia ficar sabendo, aquilo daria uma confusão. Até porque, seria um grande desrespeito à presença dos outros príncipes que estavam temporariamente residindo no palácio. Se Heeseung for o escolhido ou não, ele deveria esperar até o último dia.

Mas Heeseung não sabia disfarçar muito bem, ou talvez apenas não queria, Amanda não conseguia entender. A forma como o príncipe a encarava durante o restante do dia, até mesmo em público denunciava que ele pouco estava se importando com o quê os outros iam achar.

- Convencido. Introvertido mas confiante, observador mas decidido. Ah! - Amanda bufou passando as mãos pelo rosto. Ela estava sentada em sua cama. Era madrugada e ela tinha despertado de seu sono por ter sonhado com o príncipe dominador do ar. - E agora eu não consigo parar de pensar nele...

Amanda se levanta e vai até a penteadeira. Ela então, surpresa com algo que vê, aproxima seu rosto até ele quase encostar no espelho. Percebeu que havia dentro de sua íris algum tipo de poeira brilhante cor prata, mas não doía ou incomodava. Como a princesa tinha olhos pretos, aquilo em seus olhos estava muito evidente.

Amanda faz uma careta tentando entender aquilo, então se lembrou de mais cedo, quando estava com Heeseung. Aquilo que estava nos olhos de Amanda era uma parte de Heeseung que tinha a envolvido enquanto eles estavam agarrados um ao outro.

Amanda deu um tapa na própria testa.

- Sonsa! E se alguém tivesse percebido? Espera... Era por isso que Heeseung estava... - Uma risada escapou de si. Ele era mais esperto que ela imaginava.

Na manhã seguinte Amanda levantou um pouco mais cedo que o normal e se arrumou. Escolheu de seu guarda-roupa um belo vestido vermelho escuro de mangas douradas, combinado com seu corset, também dourado. No caminho para a sala de jantar, uma porta se abre de um dos quartos e então, Heeseung surge. Ele se surpreende ao vê-la mas logo lhe dá um sorriso seguido de uma saudação formal.

- Bom dia, princesa Amanda.

- Bom dia, príncipe Heeseung. - Ela fala meio receosa. - Precisamos conversar.

- Claro.

- Conversar de forma privada. - Explicou. Heeseung balançou a cabeça e então olha para os dois lados, parecendo verificar a situação. - Aqui é muito movimentado. Vamos seguindo para a sala de jantar. - Ele obedeceu.

- A senhorita acordou bem cedo hoje. - Heeseung comenta enquanto andavam pelo palácio. - Arrisco a dizer que mal dormiu.

- Está lendo minha mente, príncipe Heeseung?

- Eu não ousaria, nem mesmo se pudesse.

- Mas não está de todo enganado. Não consegui dormir bem então decidi me levantar da cama mais cedo. - Em um certo momento Amanda para de andar e se vira para o Lee. - Sabe o que fez ontem?

- Bom... Eu fiz muitas coisas ontem, princesa.

- Eu acordei no meio da madrugada por sua causa.

Heeseung ao mesmo tempo que tinha uma expressão confusa em seu rosto, queria sorrir. E ele fez aquilo. Um sorriso carregado de charme.

- Andou sonhando comigo, princesa?

- Pois é, mas a culpa é sua. Eu acordei e percebi que tinha algo nos meus olhos. Era algum tipo pó mágico que tinha emanado de você, cobriu meus olhos e fez alguma coisa com a minha cabeça.

O rosto de Heeseung mudou.

- Oh...

- "Oh"? - Ela levantou uma sobrancelha.

- E alguém viu?

- Acredito que não. Você ao menos sabe me explicar por quê isso aconteceu?

- Bom... É algo normal, de certa forma...

- Príncipe, eu não estou entendendo.

- Princesa... você já viu uma fada?

- Claro, há muitas delas aqui.

- Obviamente... - Ele resmunga. Amanda continuava sem entender o que ele queria dizer. Heeseung não cooperava, dando voltas no assunto enquanto as próprias orelhas ficavam vermelhas.

- Está muito relutante. Eu deveria ficar preocupada com isso?

- Princesa, apesar de sermos bem diferentes, o meu povo e as fadas tem algumas semelhanças. Pequenas, mas ainda assim há. E uma das semelhanças é um pequeno rastro que fica marcado entre... companheiros em certas situações.

- Situações? Como... - Oh não!

- Apesar de não termos feito nada, chegamos perto, de certa forma.

- Está dizendo que o povo de vocês deixam brilhos aleatórios quando estão prestes a se beijarem?

- Estou dizendo que meu povo deixa uma marca no corpo da pessoas que têm alguma relação íntima ou estão prestes a ter. - Os olhos de Amanda estavam arregalados e sua boca tinha se formado um "O". - Fique tranquila, é passageiro. E indolor.

- Então, se tivéssemos nos beijado essa coisa nos meus olhos seria permanentemente.

- Outras marcas também apareceriam. E em mim também. É como um lembrete de pertencimento. É assim que as coisas funcionam.

Só de pensar naquela possibilidade, Amanda sente um arrepio percorrendo sua pele. Suas pernas fraquejaram levemente, mas não podia demonstrar tanto nervosismo, era capaz de Heeseung querer carregá-la palácio a fora e a última coisa que ela queria era ter as mãos dele em seu corpo mais uma vez.

Ela achava que era, na verdade.

- Enfim... Como essa... coisa sai dos meus olhos?

- Irá sair sozinha em algum momento, não precisa se apressar.

- Por que tenho a impressão de que você não está querendo que eu me livre disto?

- Sendo sincero? Acho que combina com você.

Amanda franze o cenho e Heeseung continua.

- Seus olhos são lindos princesa, tão escuros quanto a noite. Agora você tem estrelas... - Ele para um momento, observando cada detalhe do rosto da menor. Então ele sussurra. - E eu adoraria poder contemplar essa constelação todos os dias.

Amanda nem teve tempo para pensar em algo quando passos foram ouvidos. Heeseung faz um gesto leve com a cabeça, indicando o caminho rumo a sala de jantar e se afasta, voltando a caminhar.

O coração da princesa dispara, mais uma vez.

Por causa dele.

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