" O celular está tocando "
Nota: Ai minhas lindas mãozinhas que tem que reescrever mil palavras.
❖ ── ✦ ──『✙』── ✦ ── ❖
— Eu acho melhor pra nós duas você não dormir aqui Rose. — Seus dedos limpam o fluído que sai de seu nariz em um momento.
— Não consigo mais dormir, me deixa ficar aqui eu fico quietinha. — Implorou enrolando seus braços ao redor dela. — Eu e a boneca Susi protegemos você. — Prometeu com uma engraçada fazendo um riso baixo sair dos lábios de Blake.
— Tá. Com tanto que você fique quieta. — Levantou segurando no ombro de Rose que prontamente subiu na cama rapidamente levando consigo Susi sua boneca.
— Você não parece bem. Você vai ficar bem? — Perguntou a menor, Rose virou para a garota que mantinha seus olhos tristes pro teto que reluz a lua.
Havia coisas em sua cabeça que não se calavam nem por um segundo, lembrança atropelando seu sono e paz. Não havia nada de bom para pensar naquele momento, só tristeza e angústia.
E se Jeff soubesse oque tinha acontecido?
Ela não se preocupa com Jack, mas sim com oque ele iria pensar sobre ela. Esse pensamento faz seus dedos apertarem o cobertor ao tempo em que lágrimas silenciosas escorregam dos lados de seus globos, e se ele achasse algo que não fosse isso.
Se ele a matasse por um engano, ou apenas terminasse tudo em um grande tsunami de vinganças. Mesmo que Blake não tivesse muitas coisas importantes e não ligava se estivesse morta ou viva naquele momento, ela apenas não queria achar que ele colocaria toda a culpa nela.
— Rose. Você ouvia as conversas da minha mãe e da Josie? — Questionou e Rose se virou um pouco.
— Algumas, mas eu não entendia bem. — Respondeu. — As vezes a tia só vinha pra te trazer ou pra conversar com mamãe quando você estava na sala. — A maioria das vezes que Sarah ir pra casa de sua irmã era pra lhe entregar S/n por uns dias, ou para deixar a menor no sofá enquanto as irmãs estavam em um cômodo afastado conversando. — Me lembro de quando Tia Sarah chorava, e mamãe brigava com ela. — Comentou.
— Como assim? — Questinou.
— Mamãe disse que deixa ela triste lembrar da Tia Sarah chorando, as vezes ela berra palavrões no quarto referidos ao seu pai. — Rose continua a observar a expressão simples de S/n, não havia nenhuma expressão nela apenas lágrimas rolado de seus olhos até seus ouvidos.
— Ela está certa, ele merecia tudo oque ela deve ter falado. — Comentou em um sussurro. — Ela deve desejar isso pra mim também, ela não está errada. Se eu tivesse alguém que foi fruto de tantas coisas eu também a odiaria. — Apenas manteve em segredo de Rose tirando a palavra “ Abuso”. — Desculpa por ter me ouvir. Deve ser chato. — Sorriu fraco para a loira.
— Não precisa sorrir pra mim, eu sei que seu sorriso é mentiroso.
— Pra uma menina da sua idade você é bem sábia.
— Eu sei, eu fui uma das primeiras alunas ganhar o campeonato de soletrar da minha turma. — Sorriu convencida. — Lily foi a última, bem feito pra ela aquele dragão. — Comentou fazendo a mais velha dar uma gargalhada e um suspiro.
— Rose vai dormir. — Se virou e a caçula da familia fez o mesmo.
• • •
Rose faz carinhos em seus cabelos com seus dedos pelo cabelo de Blake que está espalhado pelo travesseiro, os fios de cabelo que estavam em seu rosto Rose os tirava com cuidado.
— S/n...— Chamou fazendo carinho em suas bochechas.
O piar dos pássaros haviam acordado somente Rose acompanhado do raio de luz da janela, a manhã começou com uma temperatura amena qual Rose colocou um casaco mesmo não sendo preciso.
— S/n...— Continua passando os dedos por sua testa com carinho. O cheiro de morango fresco passou por suas narinas enquanto o som baixava de seus cabelos até os olhos lá fechados, os cílios se distanciaram um pouco notando as tranças loiras mal feitas.
— Uhm? — Resmungou.
— S/n você é muito feia. — Sorriu simples doce.
— Obrigada Rose suas palavras são muito sinceras. — Comentou com uma voz monótona, e uma careta de tédio.
De modo desanimado levantou de sua cama dando um suspiro alto, todo seu corpo parecia cem vezes mais pesado do que antes como pedras amarradas ao seu corpo. Seu corpo rastejou até o banheiro onde tomou um banho frio qual não reclamou, apenas deixou sua cabeça ali por um tempo com seus olhos fechados imaginando uma chuva gelada acima de si.
Quando toda a preguiça havia saido e caído pelo ralo se enrolou em uma toalha, em um bufo abriu seu guarda-roupas procurando alguma roupa apareceu vestir.
— S/n, Rose! — A voz esganiçada surgiu do corredor do andar de cima, a loira cobriu seus ouvidos dos gritos de sua mãe logo cedo.
— Ela parece uma gazela. — A pequena riu de seu próprio comentário sendo seguido pelo riso de outra Blake no cômodo.
— Caralho S/n, você está surda ou...— Quando entrou pode presenciar a cena da garota com sua lingerie e Rose pintando a paisagem de sua janela observando os pássaros fazendo sons. Uma ponta de inveja correu por suas veias, seu corpo já estava velho e Josie não gostava de alguém que tinha tanta confiança perto da mesma. Como sempre queria estar sempre com seu ego forte. — Céus, você já tentou fazer exercícios pra este corpo. Você está horrível parece um boneco de posto. — Revirando os olhos Blake apenas suspirou aos insultos de sua tia logo de manhã.
— Bom dia pra você também. — Estalou com uma ponta de preguiça de argumentar com uma mulher como ela.
— E oque você está fazendo aqui? — Rose gaguejou perdendo sua fala e vagarosamente Josie se vira para a menor, vestindo uma camisa preta com linhas brancas. — Não faça minha filha aprender seus modos de vadia. — Insultou de modo rude empurrando a mesma com a ponta da unha.
— Isso ela aprende com a mãe. — Debochou desafiadora.
— Vamos Rose, antes que eu bata em alguém e suje minhas mãos. — Comentou virando sua cabeça jogando seus cabelos mal pintados sobre o rosto da garota.
— Suas mãos já estão sujas com os fluidos de seus acompanhantes Titia. — Satiriza.
Uma bermuda grande amarrada por um fio foi a última coisa que vestiu antes, abrindo a porta para descer ao sentir o cheiro de panqueca que obviamente está sendo feitas por July uma música toca. Uma música de Rock ecoa pelo quarto em um som rápido, caminhando pelo quarto pode sentir algo em seu pé mirando no celular pequeno de botões.
Mãe
E assim ela atendeu.
— Jack, você pode me dizer o motivo de ainda não ter aparecido em casa rapazinho. Você está deixando sua morta de preocupação, eu espero que você tenha uma desculpa pra mim! — Ela ouviu a voz zangada de sua da mais velha, sua mão tremeu enquanto mantinha o celular em seus dedos. — Jack? Jack querido? Você está bem? — Questinou ao tempo que Blake gagueja palavras. — Você não é meu filho, cadê meu Jack? — Em uma rapidez ela desligou o celular o jogando em qualquer canto.
Por que ela achou que não se importaria se ele morresse? Ele ainda tinha uma família qual amavam ele.
Ele saiu daqui, e Jeff o achou. E matou.
Afastando do celular em um desespero familiar ela negou em sussurrou, tudo sempre vinha a tona para ela. Os gritos de tormento berram em seu ouvido, abraçando seus joelhos ela podia ouvir sua própria voz.
— Ele o matou. — Sussurrou deixando seu corpo cair lentamente no chão.
O barulho alto das escadas deu presença a loira que tinha uma expressão alegre, suas bochechas manchadas com algo vermelho e brilhante.
— Vem S/n, July fez panquecas com cobertura de morango! — Seu sorriso se desfez observando aquele rosto choroso conhecido. — Oque houve desta vez? — Perguntou com as mãos na maçaneta.
— Não houve nada Rose, vá lá comer eu já desço. — Levantou empurrando gentilmente Rose para fora do quarto. — Guarde umas pra mim.
Seu fingido sorriso se desfez aos pensamos da tortura de Jack, isso permanecia em sua mente martelando alto e claro em seu cérebro. Quase visualizando a cena de Risonho sendo arrastado banhado ao sangue, seus gritos de desespero a S/n que assistia mirando nos dedos que tentaram se prender ao chão.
E no final Jeff o arrastou para a escuridão onde se desfez em uma poeira vermelha, a poeira deu voltas em S/n em berros agonizantes.
Novamente sendo quebrada de todos os jeitos possíveis.
• • •
Rose decidiu que era preferível dormir com S/n do que com a companhia de suas bonecas de olhos arregalados, seu pai sempre lhe trazia algumas e como não queria fazer desfeita aceitava. O problema é que elas eram feias e seus olhos pareciam saltar da cara, então jogava todas em seu armário ou guardava na garagem.
S/n tinha seus olhos pesados olhando para a Tv que mantinha o mesmo programa, da protagonista perfeita que sempre é a boazinha e os outros que são vistos como vilão.
Ela novamente se levantou da cama lentamente por Rose estar apagada agora com uma boneca de vestido amarelo, e se Rose mexesse seu braço ela poderia apertar um botão onde aquela boneca falava com uma voz falhada.
“ Sou sua amiguinha”
Ela olhava pela janela a noite, a luz da noite abraçando os joelhos enquanto estava sentada naquele carpete.
Ele não acha que eu quis aquilo não é? Ele deve saber que eu não queria aquilo. Não é?
— Eu o matei. — A voz rouca se fez presente em seu quarto.
✎﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏
➫ VOTE E COMENTE
NOTAS: A creppyspast Jeff the Killer foi criada em 2008, e assim essa história se passa no ano de 2012
Curiosidade que eu vou adicionar na Obra do Slender: Rose e S/n( Do my protect from Slender) Tem a mesma idade.
Rose e Sally se passa Cinco anos depois
E Slender três messes depois.
No ano de 2017
Ninguém
Ninguém mesmo
Josie: A
S/n:
“ Eu o matei ”
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro