" O interrogatório de Blake "
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Batidas leves causam a volta de sua consciência naquele banco minimamente confortável, não era de esperar ver a o rosto de Malcon o policial que lhe ajudou a chamando. Coçando seus olhos e novamente olhando aquele pequeno estacionando ela conseguia ver fácil o letreiro da delegacia.
" Delegacia de Oregon "
O homem se retira apenas abrindo a porta da viatura para a jovem, ela continua nervosa apenas abraçando seus braços. Malcon da tapinhas em suas costas a fazendo olhar sem entender, ele lhe dá de ombros apenas avisando lhe...
- Quando entrarmos fique sentada, eu vou falar com os outros. Você vai estar sã e salva aqui não tem porque ter medo. - Tranquilizou.
Quando entrou o maior não precisou sair muito perto da garota, o estagiário passou por ele sendo agarrado pela camisa em segundos tendo atenção do homem. Um olhar surgiu entre eles em segundos antes dele lhe dizer pra chamar alguém ali, ou melhor uma mulher.
- Chama a Kurt, ela lida melhor com adolescentes. - O menor de cabelos pretos e pele amarelada tem outro olhar com, S/n não entende pois ele parecem estar em um clima de briga. Mas o jovem sai em segundos levando um suspiro alto com ele.
- Seu namorado? - Blake pergunta em tom irônico.
- Ficou louca? Eu sou homem fedelha. - Seu tom parecia ofendido, mas quando Kurt logo aparece junto do estagiário ao lado ele tem os olhos sobre o mesmo. - Norman. - Faz um sinal com a cabeça e depois olha para Jin que lhe encarava. - Estagiário Jin eu preciso de você pra uma coisa pode vir comigo? - Jin apenas Assentiu.
- Eu sou Norman. Norman Anderson. - estende sua mão, alguns minutos em que os olhos da jovem ficam na mão da mesma ela decide apertar. - Pelo seu estado acho que deveríamos conversar, certo? - Analisa.
S/n estava mesmo um caos. Cabelos bagunçando, os olhos fundos, pele sem vida e os dedos da mão e pé estavam roxos junto dos dedos vermelhos em seu rosto. Norman logo deu lhe um sinal para segui-la até uma sala, não havia nada bem Com essa garota ela um desastre e teria que chamar um de seus companheiros pra falar com Malcon.
A sala era comum estava quase tudo vazio se não fosse pela mesa de metal e as duas cadeiras de frente, Junto disso ao lado da mesa havia um espelho enorme que cobria quase toda a parede.
Norman passa alguns minutos olhando para Blake, ela apenas consegue ver sua tremedeira e os olhos concentrados em qualquer lugar do chão em que sua mente estivesse longe. A porta foi aberta por um outro policial, antes de dar uma pasta preta o homem olha para a jovem na cadeira e depois decide sussurrar no ouvido de Norman.
" Eu sei quem é essa garota, é ela que estava desaparecida. E o do caso do Antoni Blake, o pai ..." Norman apenas ouvia olhando para mãos e pés, eles tremiam mais do que o corpo inteiro da garota.
O barulho da pasta sendo jogada na mesa faz com que sua atenção volte para Norman, ela abre apenas vendo uma foto de Blake. Uma foto de escola, da época em ué ela tinha quinze anos, e ela conseguiu ver outra coisa qual uma pessoa Normal não poderia ver por conta da maquiagem. S/n tinha uma base de cor diferente do seu rosto em sua bochecha, a base não cobria direito o roxo que estava em seu rosto.
Além de sua aparência física, olheiras profundas mato sobre seu cabelo a jovem parecia extremamente esgotada.
" Se eles notaram isso, não quiseram ajudá-la por preguiça. " Pensou.
- S/n Lin Blake. - Falou em voz alta.
- Eu não gosto do Lin, é o sobrenome de Sarah. Pode ser só Blake. - Seu tom era desanimado.
- Certo. Três semanas atrás sua casa pegou fogo, você sumiu e foi dadá como desaparecida. Sua vida já parecia bem complicada antes de sua Mãe morrer, O conselho já bateu inúmeras vezes na casa de Sarah Lin já que você não voltou pra escola. Os vizinhos denunciaram duas vezes Sarah por maus tratos além da denuncia de gritaria, e uma denúncia de invasão você roubou comida. - Suspirou olhando pra Blake em sua frente.
- Pra você vê como a polícia me ajudou. - Resmungou em tom sarcástico.
- Eu sinto muito, não deve ter sido fácil.
- Me virei como pude. - Deu de ombros. Norman entrelaça suas mãos na cadeira.
- Quem fez isso com você? Oque você estava fazendo meio da estrada? - Questionou.
- E-eu não sei...- Seu dedos batucam no metal.
- Você disse com essas palavras aí Policial Malcon " me ajuda. ele está atrás de mim, ele vai me matar se eu não sair daqui." Ele quem? - A menor virou o rosto concentrando seus olhos no chão.
- Não me lembro disso. - Mentiu.
- Se você não me contar não posso te ajudar. Alguém matou Sarah quem foi? - Pensou em suas palavras, poderia simplesmente não ligar e falar tudo oque aconteceu.
Mas parte dela não queria isso, parte dela queria voltar pra ele. Mesmo que ela não odiasse essa parte agora. Ela simplesmente não conseguia tocar no nome dele, apenas poderia ficar ali sentada.
- Poderia ter sido eu, acha que eu não a mataria depois de tudo oque passei nas mãos dela. - Sorriu em meio aos olhos novamente brilhante com o líquido pré derramado.
- Não foi você. Pelo simples motivo de que quando entramos na casa não completamente queimada, Vimos o corpo de Sarah na cozinha e a cômoda do seu quarto no chão quebrada e porta partida em dois. Como alguém poderia fazer isso sozinha, como você poderia ter feito essas duas coisas? Você pode ter sido ajuda ou alguém fez isso e depois te levou? - Assim que Questionou ela levou o olhar no chão. - Eu confio mais na segunda opção. - Sorri amarga.
- Eu não sei do que você está falando, eu não vi ninguém. - Apenas se nega a responder.
- S/n eu não quero fazer do jeito difícil, coopere com a gente? - Lentamente a menor deu de ombros, Norman apenas Suspirou colocando ambos cotovelos nos joelhos e abaixo sua cabeça, mordeu os lábios então desistiu de fazer do jeito fácil. - Tudo bem, se assim que vai ser. - Se Levantou com olhar da menor sobre ela.
Os cantos do lábios se levantaram minimamente, pensando conseguir a derrota da mulher. Haviam desistido apenas a deixando em paz, seus joelhos e cabeça descansaram naquela cadeira. Mas em minutos sua paz acabou quando Norman entrou novamente com um sorriso convencido, a jovem olhou curiosa para os equipamentos desconhecidos e sentiu direita.
- Oque isso? - nervosamente saltou seus olhos para os equipamentos com cuidados largados na mesa, se levantou quando dois policiais mais velhos entraram.
Então a mulher sorriu, pegando algumas agulhas de tamanho pequeno junto a um cabo preto que iria ser ligado a palma da mão de Blake e a maleta. Ajeitando tudo enquanto S/n apenas olhava com nervosismo para os dois homens que estavam prontos para segura-la caso tentasse fugir, olhou pra jovem assim que terminou apontando para a cadeira.
- Uma coisa para nos ajudar a ter progresso, O detector de mentiras é um mecanismo muito usado com mentirosos ou aqueles que escondem a verdade. Senhorita Blake. - Os olhos se arregalam e S/n Suspirou em derrota.
Merda.
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Sobre a vida de S/n:
O final:
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