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Profiteroles de Chocolate

Já havia passado do ponto de ônibus e nenhum sinal de Jungwoo se viu evidente. Karin começou a se preocupar e a dor em seu peito a fez temer perder o garoto que estava disposta a lutar para conquistar. Assim que caminhou olhares para a calçada do outro lado da rua, avistou o universitário cabisbaixo caminhando um percurso até então novo para ela. A boca seca por tanto correr e os cabelos ao vento deduraram o desespero de Karin assim que ela se pôs em frente a Jungwoo. Ele não precisou de palavras para ver como ela estava arrependida, o semblante da adolescente fora o necessário para tal.

— Por favor não faça isso...! — ela enfim protestou tentando controlar a respiração.

Jungwoo parou assim que a adolescente bloqueou sua passagem. Frisou os lábios brevemente encarando os lados junto a um suspiro.

— Karin, não estou com cabeça para falar sobre isso agora. — Ameaçou continuar seu caminho, porém fora novamente impedido.

— E quando vai ter vontade de falar sobre isso?! Quando qualquer coisa que te coloque em uma situação difícil acontece, você se isola e ignora o problema! Não está vendo como me machuca quando você faz isso?!

Jungwoo a encarou bastante incomodado.

— Como pode dizer isso se nem ao menos me conhece de verdade? — suas palavras saíram num tom calmo, porém triste.

— Conheceria se me desse a chance!

— Sinto muito por ter te confundido naquela hora, mas não podemos fazer isso.

— Me dê um motivo que faça eu acreditar no que está me dizendo!

— Isso não daria certo. Por favor pare de me pressionar, eu e você, isso não vai funcionar!

— Você não tem o direito de desistir de mim sem ao menos tentar! Por que nunca se abre, não confia em mim?!

— Confiança não é o problema! Não quero te dar permissão para entrar quando sei que vai ir embora no final!

Karin se calou surpresa em ver aquela expressão em Jungwoo. Ele baixou levemente a cabeça.

— Sou um fardo pesado demais. O que fez agora pouco na biblioteca... Você não está pronta para isso, pode acreditar que sim, mas não está.

— Você não me conhece também, não tanto quanto imagina. Não tem o direito de dizer com o que consigo ou não lidar. Me dê uma chance... É tudo que peço.

— Você não vai querer fazer parte da minha vida quando me conhecer de verdade.

— Por que está se punindo dessa forma?

Jungwoo a encarou sobressaltado.

— Você me beijou por um motivo. Não sei o que te aconteceu, mas não é justo me punir também... Não fiz nada para merecer isso.

O universitário não sabia o que dizer, queria correr dali ao mesmo tempo em que queria ficar e esclarecer tudo. O que o afligia tanto?

— Não posso, não me obrigue, por favor...

— Olhe nos meus olhos e diga que não quer ficar comigo. — Karin sentiu as lágrimas escorrerem quentes em suas bochechas.

— Não faça isso... — ele frisou os lábios angustiado com aquela situação.

— Diga e eu nunca mais vou incomoda-lo outra vez.

O silêncio se alastrou entre os dois rapidamente. Karin se matinha forte tentando não soluçar enquanto a face era banhada em lágrimas.

— Eu... — ele iniciou lentamente. — Me desculpe... — negou com a cabeça.

Aquilo fora o suficiente. Karin suspirou como se aquela fosse a última vez. Desolada ela ligeiramente assentiu. Não havia mais nada a ser dito ali, ela não precisava mais que seu coração fosse partido pela incerteza. Com passos pesados a garota se obrigou a sair dali. Não correu, não queria que ele acreditasse que estava fugindo, nem ao menos se importava de mostrar o quanto o amava. Suas lágrimas eram verdadeiras, tudo o que ela queria era que ele soubesse disso. Bastou sair do campo de visão do universitário para sentir um aperto forte e caloroso em seu cotovelo. Ela parou, ergueu a cabeça e encontrou o par de olhos negros pelo qual havia se perdido dias atrás.

— Tem razão... — ele iniciou baixo. — Eu tenho medo. Não estou pronto para isso.

Ela deixou que ele dissesse tudo que queria.

— Tenho medo de que meu mundo te destrua. Não vou me perdoar se isso acontecer. — A puxou para um abraço. — Por favor não me peça para mentir outra vez... Eu só queria que você fosse feliz, mas não posso te prometer isso se ficar comigo.

Ela o afastou sem muita força. Com as mangas de seu casado, Karin secou as bochechas e o encarou.

— Tudo o que preciso para ser feliz é você.

Jungwoo juntou as sobrancelhas querendo complementar sua fala, no entanto Karin prosseguiu:

— Fazer parte do seu mundo é o que mais desejei desde o dia em que te conheci. Esperando... Estive esperando o momento em que você me deixasse entrar. Eu sei que quer, seus olhos não mentem. — Gentilmente tocou a face dele com sua canhota. — Se estivermos juntos nada vai nos magoar, porque eu vou ter você e você terá a mim.

Jungwoo vagamente fechou os olhos ao sentir o toque de Karin em seu rosto. Todo o medo e insegurança em seu coração se dissipou com aquelas palavras. Ele a fitou outra vez levando suas mãos a cintura dela e a envolveu sutilmente em um abraço frouxo.

— Olhe nos meus olhos agora e diga que não quer ficar comigo — ela insistiu.

— Eu te amo.

Karin se apoiou nas pontas dos pés assim que o viu se aproximar. Vagarosamente seus lábios se tocaram, foi delicado de início até se intensificar pela onda de emoções que os dois estavam sentindo naquele momento. Não perduraram naquele beijo por tomarem conhecimento de onde estavam e se viram desconectos um do outro assim que a brasa que se acendeu ali quis se exacerbar.

— Sinto muito por te magoar... — Secou as bochechas de Karin com seus polegares. — Essa nunca foi a minha intenção.

— Você pode se redimir se começar a ser mais sincero e não me esconder mais tantos segredos.

— Então acredito que temos muito sobre o que conversar.

— Estou ouvindo.

— Primeiro, vamos sair daqui, estão nos olhando feio... — ele murmurou fazendo a garota rir.

Se libertaram do abraço para voltarem a caminhar, agora de mãos dadas.

— Ok, então já pode começar me dizendo aonde estamos indo.

Jungwoo sorriu de lado, porém parecia melancólico.

— Você quer saber sobre os meus segredos, não é? — a garota assentiu. — Vai ser mais fácil te mostrar do que falar.

Karin sabia que havia algo na vida do universitário que o fazia ter aquela expressão tão taciturna. Contudo as palavras dele instantes atrás a deixaram ainda mais preocupada. Superficialmente ela apertou a mão de Jungwoo num afago delicado, queria o dar coragem mesmo sem saber o que de fato ele iria a mostrar. Estava se preparando para o que viesse, porém não queria que ele notasse seu nervosismo e ansiedade. Quis assegura-lo de que estava pronta para encarar o que viesse.

— É um pouco engraçado... — ele murmurou.

— Hm?

— Clichê, mas engraçado.

— O quê?

— A forma como o universo, vida, chame como preferir, nos aproximou.

Karin seguiu caminho dando espaço para que ele continuasse sua fala.

— Água. Foi tudo por causa da água.

— Como assim?

— A chuva. Nos conhecemos por causa dela e dez anos depois nos aproximamos por causa dela. Coincidência, mas se chamarmos de sinal vira um meloso clichê. — Riu sozinho.

— Tem razão... — Karin sorriu. — Se não fosse por ela eu não teria caído no rio.

— E eu não teria entrado na doceria.

Os dois se calaram com um sorriso nostálgico fixo em suas faces. Continuaram caminhando enquanto as memórias daquela época coloriam sua mente.

— Pode não ter começado da melhor forma. — Jungwoo retomou sua fala. — Mas podemos melhorar até terminar.

— O que é isso? Ficou todo otimista de repente.

— Assimilei o que você me disse com tudo que revivo na minha mente. Eu não posso viver com medo, não estaria vivendo. Tudo que já me aconteceu não vai mudar. Preciso parar de tentar compensar o passado e fazer algo a respeito do agora. Estou apenas desperdiçando minha vida, não é isso que eu quero.

— O passado é reflexão e o futuro é hoje. — Karin comentou. — É o que meu pai costuma nos dizer em casa.

— Hora de vivenciar o hoje.

— Vai ficar tudo bem.

Os dois sorriram um para o outro até finalmente seu destino ser revelado. Tudo o que Karin gostaria agora era entender porque estavam diante de uma clínica psiquiátrica.

Capítulo 23 ➜

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GLOSSÁRIO

• Profiteroles - são pequenas 'bombinhas' recheadas de creme coberto com calda de chocolate. Esta sobremesa se assemelha aos Éclairs (Bomba de chocolate), mas profiteroles são menores e o recheio é gelado.

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