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Chocolate Doce ou Amargo?

As coisas iriam melhorar. Bem, isso era o que Karin repetia diversas vezes em sua mente na tentativa de se fazer acreditar que mais nada viria a magoar Jungwoo a partir daquele momento. Estava agoniada e se sentia deprimida por ver a pessoa que amava sofrer tanto. Sim, amava. Naquele instante a adolescente notou o quão forte e terno era aquele sentimento, não fora como se tivesse passado a se apaixonar aos poucos que se instigava por ele, e sim como se desde a primeira troca de olhares ele tivesse roubado seu coração. Um sentimento tão doce, porém, agora amargava por vê-lo daquela forma. Queria chorar sempre que o encarava por lembrar as coisas que Lucas havia lhe dito, contudo quis ser forte, ele precisava dela, não podia fraquejar agora.

Os três gastaram tempo no terceiro andar. A cantina, como os pacientes e enfermeiras gostavam de chamar aquele local. Lucas os pagou um sanduíche e suco para cada. Tentaram conversar sobre assuntos diversos enquanto aguardavam o relógio correr e nem ao menos vontade tinham de deixar Jungwoo sozinho.

— Ih, caramba... — Lucas encarou o visor de seu celular assim que o sentiu vibrar em seu bolso.

— O que foi? — Jungwoo limpou as mãos no guardanapo.

— Esqueci que ia me encontrar com a Lina hoje. — Suspirou. — Ela vai estar uma fera quando eu chegar...

— Então vai logo.

— Mas...

— Lembra da última vez que disse que ia ajudar e se esqueceu? Ela não falou com você por duas semanas.

Lucas fez uma careta se levantando sem pressa.

— Vocês ficarão bem?

— Ainda posso ficar aqui por mais um tempo, não se preocupe. — Karin consentiu.

— E é claro que ficaremos bem, por que não ficaríamos? — Jungwoo soprou um riso brincalhão. — Estou bem, não se preocupe.

Logo que a frase escapou dos lábios do universitário, Lucas acabou sorrindo, mesmo que um tanto entristecido, e desistiu de persistir.

— Certo, então já vou indo. Me liguem caso algo aconteça. E você — apontou à Jungwoo —, me envie uma mensagem quando chegar em casa, sei que é do lado da minha, mas do meu quarto não vejo nada.

— Você sabe que eu sempre envio. Agora vai logo. Lina é muito paciente, você tem sorte por isso viu? Porque é um péssimo namorado.

— Quantas vezes vou ter que dizer que não estamos namorando...? — Lucas revirou os olhos. — Enfim, foi legal te conhecer Karin. Vamos sair todos juntos mais vezes. — Acenou. — Até mais.

Karin acabou sorrindo involuntariamente com aquela situação. Ficou feliz que ao menos Jungwoo não tivesse passado por tudo sozinho, ele tinha Lucas e ela percebeu que ele era um bom amigo. Quem sabe talvez não fosse o motivo para Jungwoo ter suportado tudo até agora também. Para isso ela somente poderia supor.

— Lucas é um garoto legal — ela acabou comentando.

— Gostou dele? — Jungwoo sorriu.

— Sim, parece ser uma boa pessoa. Mas, quem é Lina? — apoiou os cotovelos sobre a mesa.

— Ela é uma estudante de moda. Disse que precisa de um modelo para desfilar com a roupa dela pra ser avaliada pelos professores na prova final. Algo assim.

— Oh.

— Foi por isso que ela veio atrás do Lucas. Ela nos viu andando pelo campus e disse que ele tem tudo para ser um modelo. — Jungwoo riu. — Bom, ela não está errada.

— Realmente. E você disse que eles estão namorando, mesmo que ele negue, acha que Lucas gosta dela?

Karin sentiu seus músculos relaxarem assim que viu o namorado sorrir e se viu de certo modo relaxada.

— Não estão juntos oficialmente, mas se fazem coisas de casais normalmente é porque são um casal, não acha?

— Depende do tipo de coisas de casais que está se referindo...

— Digamos que quando você os vê juntos, sente a tensão romântica no ar. — Jungwoo gesticulou enquanto tentava esclarecer seu ponto de vista. — Bom, eu e você não nos olhamos como olhamos para os nossos amigos e mesmo que tenhamos nos beijamos só uma vez, foi diferente. Às vezes amigos trocam beijos, mas não sentem nada em especial. Já peguei aqueles dois fazendo isso, mas tenho certeza que não foi por diversão. Eles só não querem admitir ainda. — Riu negando com a cabeça.

Karin acabou corando ao vê-lo comentar sobre seu primeiro beijo juntos com tanta facilidade. Se pegou se questionando se aquilo era por ele ser maduro, ou por ela ser tímida.

— O quê? — ele percebeu e acabou soprando um riso. — Você está com vergonha?

Karin negou velozmente e gaguejou na tentativa de se explicar.

— N-não, é que está quente aqui...!

— Claro. — Não parecia nada convencido com aquela resposta. — Estamos namorando agora, podemos repetir aquilo quantas vezes quisermos, não precisa ficar com vergonha.

Isso fora o suficiente para ela querer fugir dali apenas para que Jungwoo não escutasse seus batimentos acelerados. Ele por outro lado estava achando aquilo engraçado e divertido, ao mesmo tempo que uma sensação de tranquilidade e doçura o preenchia completamente.

— Ei... — ele sussurrou.

Com as bochechas cobertas pelas mãos, a adolescente o fitou ainda embaraçada.

— Você realmente gosta de mim?

— A-acha que eu ficaria assim se não gostasse? — fez uma careta.

Ele acabou rindo, porém prosseguiu.

— Promete que não vai me abandonar?

Ela libertou as bochechas o encarando fixamente.

— Não quero que pense baseado no que está sentindo hoje... É uma prometa a longo prazo, então por favor seja sincera comigo.

— Jungwoo, é claro que eu não abandonaria você.

Ele não pareceu acreditar muito naquelas palavras. Então ela lhe tocou as bochechas o fazendo voltar seus olhos nos dela.

— Eu não vou te abandonar, já disse, você é o que preciso para ser feliz.

Com a canhota, ele envolveu o pulso de Karin enquanto ela o segurava o rosto.

— Quero acreditar em você, realmente quero... Mas que certeza você me dá se não sabemos o que pode acontecer amanhã?

Karin novamente sentiu o corpo pesar ao ter os olhos de Jungwoo outra vez perderem o brilho com a escuridão em seu coração.

— Todos que prometeram ficar ao meu lado me deixaram pra trás... Meu pai, minha mãe, meu irmão...

— Foi isso que a Dayeon fez? — Karin acabou questionando.

Ele voltou a abaixar seu olhar.

— Jungwoo... Qual meu nome?

Ele franziu o cenho a encarando agora confuso.

— O que está querendo dizer?

— Me diga, qual meu nome?

— Karin.

— Viu. — Ela sorriu. — Eu não sou a Dayeon.

Ele ficou sem palavras.

— Você têm razão, não sabemos o que vai acontecer no amanhã. Mas as dores do ontem também não vão mudar. É por isso que precisa se arriscar no hoje. Não tenho como te dar uma certeza de que estarei aqui sempre, mas posso te garantir que sempre estarei ao seu lado. E se ainda desconfia que não, me procure no seu coração. Certamente eu estarei lá. — Afagou levemente as bochechas dele com seus polegares.

O antes opaco agora se preencheu com brilho e ele se inclinou a pegando de surpresa. Não era o primeiro, no entanto a sensação era como se fosse. Karin sentiu um leve choque no estômago pelo frio que lhe tomou a espinha e, mesmo que pega desprevenida, ela retribuiu aquele carinho na mesma intensidade. Não durou muito, porém, por mais breve que tenha sido, eles sabiam o quanto estavam apaixonados um pelo outro.

Suavemente, Jungwoo retirou as mãos de Karin de sua face e sorriu. Ele não precisava dizer, ela sabia o quanto aquele sorriso dizia 'eu te amo'.

— Sinto que estou cedendo ao medo outra vez. Vivi sozinho com ele por muito tempo que agora se tornou difícil desapegar — ele confessou. — Por isso quando Lucas e Dayeon surgiram na minha vida, me agarrei a eles com todas as minhas forças. Estava cansado de me sentir solitário.

Karin segurou as mãos dele as acariciando com leveza enquanto o ouvia atentamente.

— Lucas nunca me fez promessas. Ele não gosta, diz que elas tendem a somente causar dano. Até entendo como ele se sente... Naquela época eu só queria me agarrar no que me livrasse da angústia de estar sozinho, mas quando ele me disse aquilo, percebi o quanto ele realmente significava para mim. De certa forma me senti aliviado. Ele não era uma desculpa para abafar meu medo. Lucas virou um amigo com quem me importo. Foi assim que quando Dayeon entrou na minha vida, acreditei quando ela disse que nunca me abandonaria. Na verdade, ela me prometeu muitas coisas, e muitas delas ela cumpriu. Achei que Dayeon tinha certeza, quis acreditar que sim. E sei que no fim a culpa não foi dela, mas isso não significa que não doeu... — Ele pareceu tenso, Karin sabia o quão difícil era para ele se abrir daquela forma. — Uma tarde foi o suficiente para destruir tudo e eu perceber que meu medo tinha aumentado. Minha mãe estava em casa, estávamos bem, ela não tinha uma crise há semanas... Dayeon viu uma foto minha com meu irmão e perguntou o nome dele. 'Jungkyu', bastou eu dizer isso. — Seu tom de voz baixou, porém ele prosseguiu. — Minha mãe perdeu a cabeça e começou a atirar tudo o que conseguiu. — Um suspiro. — Dayeon não conseguiu continuar com isso, foi muito mais do que ela poderia lidar.

Karin não quis, entretanto expressou seu abatimento.

— Não tivemos uma discussão, era como se eu já esperasse que ela fosse embora.

— Por isso não conseguiu acreditar que eu possa cumprir a promessa?

— Sinto muito...

Karin negou e sorriu levemente.

— Irei esperar até o dia em que acredite. Gostaria que você pudesse ver o quanto gosto de você. Se conseguisse, tenho certeza de que acreditaria.

Aquilo acabou arrancando um sorriso de Jungwoo. Ele estava genuinamente feliz por ter Karin ao seu lado. Certa coragem tomou seu peito e ele indagou:

— Vamos caminhar um pouco. — Se levantou.

A adolescente nada disse, apenas o seguiu deixando-se ser guiada ao térreo e se pegaram caminhando pelo parque próximo a clínica.

— Você parece inquieto.

— Bem...

— Queria conversar em um lugar mais reservado?

— Me pegou.

— E então, sobre o que queria conversar?

— Tem algo que queria te dizer.

Ele levou as mãos aos bolsos e de repente pareceu sério.

— Algo que nunca disse a ninguém...

O que Karin escutou aquela noite, a obrigou a fazer uma promessa consigo mesma. Ela iria salvar Kim Jungwoo não importa o preço. Porém ainda se perguntava:

Como podia aquele que aparentava um doce chocolate, na realidade ser tão amargo?

Capítulo 26 ➜

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