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Cappuccinos e Namoradas

Caminhando em sua própria lentidão, Karin voltava a pé para casa. Hoje era seu dia de folga na doceria e os pais, que já haviam voltado de viagem, lhe pediram que fosse buscar uma encomenda em uma loja de decorações próxima ao centro da cidade. Por não estar cansada e o dia se encontrar bastante agradável, Karin não se preocupou em caminhar ao invés de tomar o ônibus por todo o caminho; pegaria o próximo no ponto ao lado da academia de dança ali perto. Ainda ponderando sobre as palavras de Jungwoo, ela se perguntava como faria para se aproximar de Jaemin sem parecer desesperada, sua timidez ainda atrapalhava tudo. Por algum motivo ficou um tanto incomodada pelo empurrãozinho que recebeu do menino mais velho a respeito de sua vida amorosa. Brevemente passou por sua cabeça que tal sentimento seria frustração, Jungwoo não a enxergava como uma mulher e sim como amiga? Logo espantou tais interpretações e voltou a matutar como fazer Jaemin se apaixonar por ela.

Já irritada por não conseguir bolar um bom plano, se pôs de frente a uma cafeteria bastante aconchegante aguardando o semáforo lhe permitir passagem. Fora neste instante em que Karin, por uma olhadela curiosa, reconheceu Jungwoo calmamente teclando em um notebook dentro da tal cafeteria. Até mesmo se surpreendeu pela coincidência que acabara de acontecer. Já ele aparentava estar bastante imerso no que fazia, tal fato que o deixava muito atraente e com ar mais maduro. Num movimento despreocupado, ele bagunçou a franja na tentativa de facilitar sua vista o que fez uma pequena, porém evidente, cicatriz ser exposta em sua testa. Karin, então observadora, imaginou o que poderia ter causado aquilo, mesmo que pequena notava-se que era funda e em um local perigoso para se ferir. No instante em que ergueu a mão para acenar em busca de chamar a atenção de Jungwoo, ela fora surpreendida outra vez. Uma garota de cabelos descoloridos caminhou até a mesa do universitário com um largo sorriso e dois copos de cappuccino*. Ela era bonita e esbanjava uma aura bastante jovial e feminina como se o ar a sua volta fosse cor-de-rosa. A até então estranha garota se sentou ao lado de Jungwoo que também sorriu e ambos passaram a conversar descontraidamente enquanto encaravam a tela do notebook. Namorada? Pareciam muito confortáveis na presença um do outro. Com uma careta, Karin rapidamente se afastou tentando não ser vista sentindo um aperto em seu peito. Curiosidade ou ciúmes? Chacoalhou a cabeça rapidamente e se pôs a fugir dali o mais rápido que podia. Com sua falta de atenção, ao atravessar a rua, não notou o ciclista que se aproximava despreocupadamente. Pelo susto, usou o peso de seu corpo para se jogar para trás e não ser atropelada enquanto o ciclista por pouco não caíra ou fora atingido pelos carros que vinham logo atrás.

— Preste atenção por onde anda! — ele gritou irritado enquanto seguia adiante.

Karin agora se encontrava no chão onde havia caído e usado as mãos para amortecer sua queda. Por sorte a encomenda da mãe caíra sobre seu colo e pareceu não ter quebrado. No instante em que tentou se levantar, suas palmas passaram a arder ao tocarem a sacola plástica a qual estava a pequena caixa em seu colo. Se encontrava com as mãos esfoladas e doloridas. Com um toque gentil em seu ombro, a atenção de Karin fora chamada.

— Você está bem? — Jaemin sorriu para não a assustar — Aqui, deixa eu te ajudar a se levantar. — a segurou pelo braço, próximo ao cotovelo, e auxiliou a garota.

— Obrigada, estou bem... — encarou as palmas das mãos com uma leve expressão de desconforto enquanto as alças da sacola da loja de decorações escorregavam por seu braço.

— Isso deve estar doendo... Vem comigo.

Segurou a garota pelo pulso e, sem muita força, a guiou até uma pequena farmácia que havia naquela mesma rua.

— Não mova um músculo.

Deixou Karin sentada em um banco do lado de fora e entrou no estabelecimento. Em pouco o garoto retornou com uma pequena sacola e se sentou ao lado da colega de escola. Pediu permissão para tocar suas mãos com um sorriso carinhoso que fez o coração de Karin se acelerar.

— Vai arder um pouco, vou tentar ser rápido, ok?

— Ok... — prendeu o ar ao ver o algodão umedecido com remédio se aproximar de suas mãos.

Karin não queria passar vergonha na frente do garoto que gostava, entretanto tinha pavor de machucados e cortes, tanto que recordou dos comentários maldosos do irmão de repente pela situação. Assim que ele passou a limpar os pequenos cortes com cuidado, ela apertou os olhos fazendo uma careta exagerada. Não doía tanto assim, contudo ela odiava aquela sensação.

— Ai, ai... P-para... Espera...! — se desesperou.

— Está doendo tanto assim? — ao ver a face contorcida da garota, Jaemin não conteve o riso — Só mais um pouco, já estou terminando.

Após limpar e se certificar de que não havia mais resíduos da calçada nas feridas, ele espalhou um pouco de pomada antibactericida em volta das palmas das mãos dela. Um frio tomou a espinha de Karin dolorosamente que mordeu o lábio contendo os gritinhos. Jaemin conseguia apenas rir das expressões da garota enquanto enfaixava sua mão com um curativo de gaze.

— Pronto terminei, já pode abrir os olhos. — sorriu encarando a menina — Sua medrosa.

— Eu, eu só não gosto de dor. — envergonhada recolheu as mãos.

— Se você diz, como posso discorda? — guardou tudo de volta na sacola e a estendeu para a garota — Limpe depois do banho até melhorar, troque a gaze também. Provavelmente amanhã já não vai doer mais.

— Obrigada... — sentiu que iria corar então não ousou se calar — O que estava fazendo aqui por perto?

Por ele se levantar, Karin acabou fazendo o mesmo.

— Estava voltando da casa do Jeno, mas me distraí e parei numa competição de jajangmyeon*. Eu estava com fome então, por que não?

Apontou para o ponto de ônibus com uma leve jogada de cabeça para que conversassem enquanto caminhavam. Jaemin sabia que iriam para o mesmo lugar visto que sua casa era próxima da doceria onde se encontrava a residência dos Min.

— Qual o prêmio que deram pro primeiro lugar?

— Ingressos para o parque de diversões que abriu lá no centro.

— Sério? — realmente pareceu surpresa — Fazem anos que não vou em um parque de diversões.

— Quer ir comigo então?

Por um instante, Karin podia jurar que seu coração estava gritando desesperadamente enquanto se acelerava loucamente.

— Espera... Você?

Já no ponto, esperavam o ônibus até que com um sorrisinho suspeito, Jaemin tirou de sua mochila uma medalha simples e dourada.

— Como assim, você ficou em primeiro lugar?!

— Por que ficou tão impressionada? — riu embaraçado.

— Tem certeza de que está tudo bem ir só comigo? — pelo desespero acabou falando demais.

— É... Ganhei seis ingressos, então podemos chamar mais pessoas para não desperdiçar os outros. — notou o ônibus se aproximar e fez sinal.

Mentalmente Karin se xingava de idiota várias e várias vez.

— Ah... Vai ser legal. — sorriu para não transparecer sua frustração.

— Não tenho ideia de quem chamar além do Jeno, assim vão sobrar mais três...

A deixou entrar no ônibus primeiro abaixando a cabeça até que Karin subisse os degraus por ela estar de saia.

— Ah, já sei, porque não convida suas amigas também? — se sentou ao lado dela já dentro do ônibus — É no domingo, temos bastante tempo pra chamar mais gente. Espera, você vai estar livre?

— Tenho os domingos livres, posso ir sim. — sorriu concordando.

— Ótimo! Me passa seu número. — estendeu o celular à ela — Você pode me confirmar a presença de quem convidar assim.

Karin não negaria que estava extremamente feliz por estar trocando números com Jaemin. Poderia usar a desculpa do encontro de amigos no parque para iniciar alguma conversa trivial e quem sabe até se aproximar mais dele. Aos poucos seu coração fora se acalmando por estar lado a lado com o garoto de quem gostava enquanto conseguia ter uma conversa com ele que não fosse a respeito do preço dos S'mores que ele comprava na doceria.

— Da última vez que fui na loja da sua família, tinha outra pessoa lá. Um menino mais velho eu acho.

— Sim...

Karin sabia que Jaemin se referia a Jungwoo, e para isso sentiu uma fisgada desagradável no coração.

— Você por acaso gosta dele?

Com tal questionamento, Karin arregalou os olhos falhando claramente em esconder suas bochechas coradas enquanto balançava as mãos em negação na frente do outro.

— Desculpe, não quis me intrometer, mas acabei perguntando.

— N-não, não é isso! Eu o conheci faz pouco tempo, ele meio que se perdeu e pediu um guarda-chuva emprestado. Aquele dia ele só foi devolver e agradecer.

— Oh, entendi... — não pareceu muito convencido, porém não quis pressioná-la.

Tão logo já haviam chego no ponto próximo a doceria no qual ambos pegavam o ônibus para a escola toda manhã. Desceram juntos e se despediram com sorrisos sinceros.

— Não se esqueça de domingo! — acenou já um pouco afastado.

— Não vou! — acenou de volta pronta para ir na direção contrária.

O aguardou se virar para murmurar:

— Seria impossível me esquecer.

Com um sorriso de vitória, Karin correu para casa animada como se aquele fosse o melhor dia de sua vida. Ainda estava curiosa a respeito de Jungwoo e aquela menina, além da cicatriz misteriosa. Mesmo cheia de pensamentos sobre o universitário, seu coração chorava de alegria por seu enorme avanço com Jaemin. Assim que subiu as escadas e entrou em casa, se deparou com a mãe já cozinhando o jantar, mesmo que um pouco cedo.

— Mãe, trouxe seu elefante de madeira. — expôs a sacola da loja de decorações com um enorme sorriso.

— Ah, obrigada querida. Você pode deixar aí na sala que já pego. Agora vá se lavar para vir jantar depois.

— Tá bom...! — correu para o quarto.

Com agilidade ela deixou a mochila pendurada ao lado do cabide com seu uniforme escolar, que acabara de tirar, e já adentrou o banheiro. Se o quarto de Karin não ficasse um pouco mais afastado das janelas dos vizinhos, os Min estariam recebendo uma reclamação pela garota cantar tão alto. Enxaguava os cabelos cantarolando e dançando sem exagero, apenas umas reboladas pra lá e pra cá pelo bom humor. Aproveitou também para limpar seus machucados nas mãos assim como Jaemin lhe dissera. Em pouco já estava vestida em sua regata cinza e um short esportivo vermelho enquanto invadia a cozinha para roubar um pedaço de brownie* que a mãe havia feito.

— Estou te vendo roubar as amostras grátis da loja.

— Se é amostra grátis, não é roubo. — comentou de boca cheia mantendo um sorriso brincalhão.

— Não banque a espertinha para cima de mim. — secou as mãos no pano de louças — O que aconteceu para estar tão animada?

— Me convidaram para ir no parque no domingo, posso ir? — juntou as mãos com um olhar pidão.

— Quem vai nesse parque?

— Alguns amigos e as meninas. Vamos depois do almoço e voltamos antes do jantar.

Encarou a filha analisando bem sua expressão. Quase convencida de que era realmente verdade, ela respondeu:

— Vai pedir pro seu pai.

Como um jatinho, Karin desceu pelas escadas dos fundos da casa para se encontrar com o velho senhor Min na doceria. Estava sentado lendo uma revista de carros enquanto tomava café e tinha bolachas salgadas para degustar. Sorrateiramente, a garota se aproximou e iniciou uma massagem nos ombros do pai.

— Já está de volta Karin. — os olhos mantinham-se nas páginas daquela revista.

— Papaizinho querido, sabe que eu te amo né?

— É mesmo? Não acho que me bajular vai ajudar muito.

— Funcionou um pouco pelo menos?

— Diga o que quer primeiro e vamos descobrir.

— Me convidaram para ir em um parque de diversões no domingo.

— Vão ter meninos lá?

— Sim...? — assim que respondeu, o pai a lançou um olhar torto — Mas minhas amigas vão estar comigo, eles são só colegas da escola.

— Tudo bem, então vai pedir pra sua mãe.

— Mas ela falou pra eu pedir para o senhor! — uma careta.

— A que horas vocês voltam?

— Vamos depois do almoço e chegamos antes do jantar.

— Antes do jantar? — ainda nada convencido.

— Eu te garanto que chego antes do jantar. Promessa de mindinho! — ergueu seu dedo.

— Tudo bem... Só preste atenção e não faça besteiras. — suspirou já se arrependendo de ter deixado.

— Ah, obrigada pai! — por trás, o abraçou pelos ombros.

Karin estava animada e isso era bastante evidente. Seus pais adoravam mimar os filhos, porém tendiam a temer que isso viesse a estraga-los um dia ou pior, serem liberais demais e o acontecido com a filha caçula se repetir. Mesmo que ela ainda fosse atormentada pelos pesadelos, que a deixavam receosa em se arriscar demais, os pais ainda tinham medo de a deixar livre por aí. Entretanto não podiam prende-la ou impedi-la de viver.

Agora deitada em sua cama, Karin enviava várias mensagens para as amigas as convidando para o encontro em grupo com Jeno e Jaemin. Claramente piadas e zoações foram inevitáveis, contudo, saudáveis e cheias de amor. Era divertido ter amigos com quem contar e Karin amava isso. Domingo ainda estava a uma semana de distância, todavia não impedia a adolescente de ficar bastante ansiosa.

Despercebidamente, Jaemin e Jungwoo escorregavam mais e mais para dentro do coração da garota. Muitos mistérios ainda rodeavam aquele doce universitário e de certa forma Karin não temia desvendá-los. Porém devia.

Capítulo 5 ➜

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GLOSSÁRIO

• Cappuccino - é uma bebida italiana preparada com café expresso e leite.

• Brownie - é uma sobremesa de chocolate típica da culinária dos EUA e pode considerar-se um bolo partido em pequenos quadrados. É geralmente acompanhado por sorvete, mas também pode ter cobertura ou pedaços de nozes na massa.

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