002.
SWEET LOVE.
── Merda. Merda. Merda.
Você grita enquanto fecha a porta de seu quarto. Em seguida, corre para a sala e reprime mais um grito. Era patético, mas não podia esconder ou fingir que não havia uma barata gigante no seu quarto e você não sabia como lidar com aquilo.
Era nojento e repulsivo e, pior de tudo, você tinha um medo irracional dela. Maldita barata!. O que poderia ser fazer às três da manhã de um sábado?. Não dava para chamar um dedetizador e não havia ninguém acordado naquela hora da noite. Bom, pelo menos era o que você achava.
Dias após seu confronto com Gojo, na qual você descobriu o primeiro nome: Satoru, você obteve o número dele, já que o síndico parecia cansado de ouvir suas reclamações. Aos olhos dele, Satoru era um bom inquilino que pagava o aluguel na data correta e nunca o causou problemas antes de você chegar. Agora, você se tornou a pessoa insuportável que só reclamava e Satoru, com todo seu maldito charme, conseguiu convencê-los de que você, nas palavras dele, era chata.
Você odiava aquela ideia, mas não havia ninguém em mente melhor ou pelo menos insuportável de lidar do que ele.
── Por que você está me ligando? ── Satoru disse depois de dois toques.
── Preciso da sua ajuda ── Você responde com um nó na garganta. Precisar de ajuda já era algo embaraçoso de se dizer e piorava se fosse para ele.
── E por que isso é problema meu? ── Ele ri. Aquela maldita risadinha de deboche.
Você respira fundo. Idiota.
── Tem uma barata no meu quarto ── Você finalmente confessa.
Satoru fica alguns segundos em silêncio antes de voltar a dizer.
── Novamente: por que isso é problema meu?.
── Por favor, eu preciso dormir ── Sua voz implora ── Por favor!.
── Chata! ── Você pode escutá-lo se mexer e, pelo teto, seus passos ecoam ── Não vai me deixar dormir, não é?.
── Agora você sabe como é.
── 'Tá ── Você quase pode escutá-lo revirar os olhos ── Chego em cinco minutos.
É claro que ele chega dez minutos depois e nem ao menos faz questão de se desculpar quando você a porta e o vê.
── E aí, gatinha ── Satoru esbanja um sorriso brincalhão ── Vim salvar o seu dia.
── Arg! ── Você resmunga quase se arrependendo daquilo ── Só...acaba logo com isso.
── 'Tá bom ── Satoru se inclina para frente e rapidamente você coloca a mão em seu peito, o afastando ── Ah! Você estava falando da barata. Precisa ser mais específica.
Claro que Satoru tinha que agir como um idiota completo perto de você e principalmente ir até seu apartamento usando apenas a parte de baixo de uma calça moletom. E é claro que ele também tinha que estar com seus cabelos meramente bagunçados enquanto exibia um sorriso presunçoso.
── Não me chame assim ── Você começa a caminhar em direção ao seu quarto. Satoru está logo atrás ── Ela está lá.
── Sabe que ela está com mais medo de você do que você dela, não é? ── Satoru vai em direção ao seu quarto e te deixa para trás.
── Não me importo ── Você cruza os braços ── Resolva isso e vá embora do meu apartamento.
Você vira as costas apenas para não ter que encará-lo. Agora, você o detesta mais do que antes e estar ainda mais perto dele te causa um estresse maior.
Não leva muito tempo até Satoru voltar tranquilamente de seu quarto e te encontrar no sofá.
── O que você fez? ── Você pergunta.
── Deixe a janela aberta ── Satoru explica ── A coitadinha estava tão desesperada em fugir de você que só esperou uma oportunidade para escapar.
Então, ele se joga ao seu lado e se esparrama em seu sofá minúsculo. Satoru encosta sua cabeça no encosto do sofá e fecha os olhos. Parecia realmente cansado.
── Sabia que o síndico traiu a esposa dele? ── Você o encarou sem acreditar no que estava ouvindo.
── Meu Deus. Você é fofoqueiro! ── Você ri alto.
── Ei. Não! ── Ele levanta a cabeça e te olha ── Apenas comunico informações.
── Fofoqueiro!.
── Enfim ── Satoru volta para a posição. Olhos fechados ── Ele é um traidor, mas não o culpo. A esposa dele é muito chata.
── Para você, todas as mulheres são chatas, hm? ── Você revira os olhos.
── Menos as que acabam na minha cama ── Satoru pisca um de seus olhos na sua direção e um rubor sobe por suas bochechas ── Bom, meu trabalho aqui acabou.
Você se lembra da ansiedade de tê-lo fora o mais rápido possível. Sem hesitar, você se levanta e vai em direção à porta.
── Não vai nem me agradecer? ── Satoru coloca as mãos nos bolsos e caminha na sua direção, sem pressa ── Ou quer ficar me devendo uma?. Posso cobrar juros mais tarde.
── Muito obrigada pelos seus serviços, Satoru ── Você tenta soar o mais convincente que conseguia, mas foi impossível.
── Ahm, isso foi tão sexy ── Ele sorri maliciosamente.
── Dizer o seu nome? ── Para você, aquilo provavelmente era mais um método dele de te irritar e estava conseguindo.
── Você disse de uma forma tão...
── Vai embora!.
Você é forçada a empurrá-lo para fora e, por isso, você também nota os arranhões em suas costas nuas. É claro que você passa alguns segundos encarando. Afinal, a palidez de Satoru era tão visível quanto as marcas avermelhadas de unhas em sua pele.
── Isso não foi feito por um gato ── Ele ri ── Boa noite, princesa.
── Adeus!.
Você fecha a porta rapidamente e o arrependimento começa a martelar em sua cabeça assim como o sorriso sacana de Satoru e seus...não!. Definitivamente não deveria pensar nele.
001.
Eu vou escrever um Satoru
brat/pirralho até o dia de
minha morte! E não vou
me arrepender disso.
Capítulo não foi revisado
adequadamente então me
perdoem por qualquer erro
irei revisar assim que tiver
um tempinho.
002.
É bom avisar que além
de trazer o que já foi
escrito no POV do ttk
também adiciono e
retiro algumas cenas
para que a história fique
mais desenvolvida e
divertida de ler e escrever.
003.
Espero que tenham
gostado e não esqueçam
de comentar e ler as outras
histórias no meu perfil.
Bjos!.
saky¡megvmisz
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