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Capítulo 10

No horário do intervalo, caminhei rapidamente ao ponto de encontro com o Kiba, antes que qualquer garota me interceptasse. Quando cheguei ele já estava lá e me senti péssima ao vislumbrar uma espécie de mágoa oculta em seus olhos.

— Oi. — falei baixo, insegura.

— Oi, Hinata. — uma tentativa de sorriso esticou seus lábios. — Podemos conversar em um lugar menos movimentado?

Fiz que sim com a cabeça.

Seguimos andando até estarmos no corredor de algumas salas desocupadas. Achei que deveria começar.

— Kiba — puxei o ar para que meu pedido de desculpas não soasse gaguejado. Queria que fosse claro e objetivo e não parecesse indiferente. — Desculpe por tudo, eu devia ter te contado que gostava do Naruto.

Ele assentiu devagar, seu olhar jamais  abandonava o meu.

— Está tudo bem, você não tem culpa de nada. — tocou de leve a minha bochecha. — Eu meio que imaginava que gostava dele, só preferi me fazer de cego. Sabe como é, para não desistir de você.

Minhas bochechas esquentaram, Kiba gostava mesmo de mim a esse ponto?

— De qualquer forma eu não queria te magoar. — acrescentei. — Me perdoe também por ter te mandado uma mensagem tão rude. Foi um equívoco.

Ele riu, inclinando de leve a cabeça.

— Escuta, não se sinta culpada. Sei de tudo o que aconteceu, Naruto e eu conversamos ontem e acabamos nos desentendendo. — abri a boca de surpresa. — Mas depois ele me ligou e esclarecemos as coisas, está tudo bem. Você fez o que achou que devia fazer.

— Por que é tão legal e compreensivo comigo? — escapou.

Kiba umideceu os lábios e me peguei olhando naquela direção. Desviei os olhos, constrangida.

— Eu acho que já te disse. — dessa vez um sorriso mais sugestivo ameaçou surgir. — Eu gosto de você e... — hesitou por um instante. — Queria saber se em algum momento sentiu algo por mim, ainda que mínimo. Nem que fosse uma simples atração momentânea, sabe? É para acalmar meu coração. — ele riu, descontraíndo.

Acompanhei.

— Si-sim. — confirmei.

— Ótimo — retribuiu, chegando mais perto. Me empertiguei. — E se... De repente eu me aproximasse assim. — ele tocou minha cintura, puxando meu corpo contra o dele. Me choquei em seu peito e fiquei ali, imóvel. A respiração descompassada. — Você sentiria algo? — olhei em seus olhos e meu coração acelerou. Droga, não era certo que Kiba fizesse esse tipo de coisa e era ainda mais errado que eu retribuisse. Acabei de ser beijada pelo Naruto!

— E-eu. — as palavras não saiam coerentes.

Sua mão subiu para minha nuca, ele deslizou a ponta dos dedos por ali. Estremeci, mas não me soltei. Percebendo que Kiba não me prendia mais, eu estava presa em seu abraço por simples opção, podia me afastar. Só que por algum motivo não conseguia. Ou não queria.

— E se... — ele mordeu a parte debaixo da boca, me provocando —, eu fizesse isso? — sua mão esquerda deixou minha cintura e espalmou meu rosto. Kiba se aproximou, abaixando em direção a mim. Sua boca ficou a poucos centímetros da minha. Sua respiração se chocou contra o meu rosto e seu hálito, uma perfeita mistura de menta e hortelã, me desorientou. — Você sentiria algo?

Me peguei respondendo contra minha vontade: — Si-sim.

Ele sorriu.

Um sorriso travesso e orgulhoso.

— Nunca houve uma aposta entre nós. Não estava em nossos planos nos apaixonarmos pela mesma garota.  A questão é que ainda não estou preparado para desistir. — garantiu, sério. Seu polegar deslizou pelo meu lábio inferior com delicadeza. Um suspiro me escapou. — A menos que me peça, então o farei.

Não consegui responder.

Argh, eu devia acabar com aquilo, só que estava tentada demais para isso. Caramba, eu gostava do Naruto!

Em minha defesa, por que Kiba tinha que ser tão lindo e me provocar daquele jeito? Me deixou... Curiosa e interessada. Saco, eu era uma volúvel de merda. Estava me deixando levar por aquela situação sem fazer nada para evitar. Baixei o olhar, me sentindo dividida. De um lado havia Naruto, o garoto que eu gostava desde sempre. Do outro, Kiba, o fofo e carinhoso. Que me tratou como se eu fosse uma princesa em nosso primeiro encontro e agora está sendo mais do que compreensível com o fato de que eu beijei o amigo dele. Logo após termos ficado de mãos dadas nesse mesmo encontro, apenas um dia antes.

Suspirei.

Que um meteoro caísse na minha cabeça e obrigatoriamente me mandasse para outro lugar, não era correto ficar dividida daquela forma. Não podia ficar com os dois, eu seria sem vergonha se desse esperanças ao Kiba. Sendo que tinha certeza que gostava muito mais do Naruto. O que eu sentia por Kiba era simples atração, porque ele era uma graça. E meio que eu nunca fiquei tão perto de garotos assim antes. Então àquelas sensações eram extremamente novas para mim, tentei raciocíniar. Buscar forças para me afastar, mas não foi suficiente. Minhas ações me surpreenderam a partir dali, não acreditei quando me movi involuntariamente para frente e toquei seus lábios nos meus. Não mais que um selinho com uma sugadinha no final. Sua boca era macia e fiquei tentada, muito tentada a provar mais.

Aí meu Deus, eu sou uma safada!

— Me-me desculpe. — consegui dizer, olhei para o lado, a culpa tomando conta do meu interior. Escapando pelos meus poros como suor.

Foi quando notei Naruto parado há alguns metros de nós, um buquê de flores na mão. Eram para mim? A quanto tempo ele estava ali? Naruto presenciou eu me inclinando para beijá-lo? Seus olhos estavam marejados, ele respirou fundo e começou a se afastar a passos ágeis.

— Desculpe, Hinata. — Kiba ficou angustiado por me ver a beira das lágrimas. Devia se sentir culpado mesmo por me provocar daquele jeito tão covarde e irresistível. Não se fazia isso com uma garota que acabara de descobrir essas sensações desconhecidas. — Eu errei, devia ter aceitado a derrota. Só que eu gosto muito de você para isso.

Não respondi. Ao contrário, disparei atrás do Naruto, queria pedir desculpas a ele por ter agido de forma tão leviana.

Naruto parou repentinamente, me choquei contra suas costas largas.

— Desculpa — sussurrei, minha voz quase não saia. Limpei a garganta para o pedido soar mais alto. — Me desculpa!

— Sabe, Hinata. — a voz dele soou baixa e grave, quase como um insulto. — Sei que agi errado, demorando a reconhecer seus sentimentos. Esfregando a minha relação com a Sakura na sua cara todo o santo dia até o encontro. Mais todas as coisas que eu possivelmente não faça ideia. — puxou o ar. — O importante é que eu gosto mesmo de você, descobri recentemente. Pode parecer pouco tempo olhando de fora, só que é a mais pura verdade.

Assenti, ele iria me perdoar.

— Naruto... — falei, aliviada.

Ele me cortou, continuando:

— Tudo isso serviu para eu ter certeza do que quero, dos meus sentimentos por você. Eu quero você. Agora não tenho mais dúvidas, estou apaixonado  por você. Só por você. — sorri, meus olhos pinicaram. — E, talvez pelos meus próprios erros, eu tenha te aproximado do Kiba. Não posso te culpar por isso, já que foi eu quem a apresentou a ele, afinal de contas. Se existe um culpado, esse sou eu. Tanto por demorar a te corresponder, quanto por ter atravessado os sentimentos do meu amigo te beijando na biblioteca. — olhei para trás e Kiba estava parado, ouvindo tudo. Virei o rosto, a culpa me corroendo. — A conclusão que cheguei é que possivelmente você sente algo por ele também. Por minha culpa. Não quero tê-la pela metade. Parte de mim sente que deveria lutar para te conquistar totalmente de volta. A outra parte está muito ferida, acho que preciso de um tempo para assimilar e ouvir qual das duas fala mais alto. Me perdoe se em algum momento te fiz sentir exatamente o que eu estou sentindo agora. — Naruto me entregou as flores, olhou em meus olhos, depois focou em Kiba. Proferindo: — Não mentiu quando disse que lutaria por ela. Espero que esteja feliz. — dito isso ele se afastou.

Quase pude ouvir o crec vindo do meu coração. Naruto estava magoado comigo e eu não podia culpá-lo.

— Me perdoe. — sussurrei a ninguém em específico, porque o alvo das minhas desculpas já estava bem longe de mim naquele instante.

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