Capítulo 06 - Encontro
"Ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa". william shakespeare
sweet girl
Dia seguinte/ Sábado
Esse é o terceiro look que experimento, sempre fui uma garota indecisa, e realmente quero estar impecável para meu primeiro encontro. Hoje iriamos assistir ao filme Órfã 2: A Origem. Em frente ao espelho optei por uma calça jeans rasgada no joelho e camiseta preta com desenho de uma caveira, e uma jaqueta de couro fake, e não podia faltar meus coturnos pretos. E penteando optei por boxer braids, são aquelas tranças, típicas das lutadoras de boxes.
Por deixar o cabelo todo precinho, fica bem fácil domar as madeixas quando elas não estão colaborando, sabe?! A técnica pode parecer até um pouco complicada, mas há inúmeros tutoriais na redes sociais que ensinam o passo a passo para está trança, puro estilo. E nada como a prática para chegar a perfeição, certo? Após terminar minha Make básica, caminho até closet,e retiro minha Crossbody Ajustável Simples, coloco dentro dela meu gloss e caixinha de chicletes de menta e cartão de crédito, que meu pai havia me dando, e não podia faltar meus fones é claro. Sinto que está faltando algo? Já sei esqueci de passar meu perfume, caminho até minha penteadeira, pego meu perfume na fragrância suave de pêssego esborrifo contra meus pulsos. Dou ultima olhada no espelho, antes de se retirar do quarto no intuito de esperar Jack na sala.Passo pela sala e vou direto na cozinha, tomar um pouco de água, e encontro meu pai atrás da Yunar, agarrado a cintura dela que lavava a louça do almoço, a notar minha presença, a mais velha dirige a palavra a mim.
— Livi! — se afastou dos braços do meu pai, e caminhou até a mim —Você está muito linda. — esboçava um largo sorriso, enquanto analisava minhas vestes.
— Você acha? — questionou em sorriso tímido — Não ficou estranho essa trança?
— É claro que não —Pegou minha mão me obrigando dar uma voltinha — Está perfeita! — Posso dizer com toda a certeza, que Yunar é a melhor madrasta do mundo. Ela sempre está cuidando de mim, como se realmente fosse sua filha; meu pai, não poderia ter encontrado mulher melhor.— Seu namorado vai gostar dessa produção toda. — Meu pai revira os olhos em semblante desgostoso.
— Espero que não tenha esquecido dos termos —Alertou, enquanto me dirijo até geladeira, e pego a jarra de vidro.
— Não esqueci, pai! — respondo recebendo da mão de Yunar um copo — Nada de mãos bobas, nada beijos calorosos e nada de ultrapassar horário determinado, por vossa excelência — Recitei os temos ironizando em tom brincalhão.
— Pareço uma piada para você? — questionou cruzando braços contra peito, e com olhos semicerrados na minha direção. — Olívia!
— Jamais, pai! — constatei em tom respeitoso, enquanto encho meu copo.
— Não deixe de responder minhas mensagens ou atender minhas ligações, Olivia —Assenti com cabeça, enquanto bebia minha água. — Ou já sabe! — constatou tom autoritário —Está com seu celular na bolsa? — Coloco copo sobre bancada e abro minha bolsa, e noto que havia esquecido ele sobre criado-mudo ao lado da minha cama. "Merda" bulício— Essa garota, só não esquece a cabeça, porque esta acima do pescoço. — constatou com indignação .
— Vou buscar! — Respondo, fazendo menção ir até quarto, e a campainha toca, indicando que Jack deveria estar a porta. — Deve ser ele — Constatei em tom eufórico, e caminho até porta, a abro e logo sou recebida com seu lindo sorriso encantador.
— Oi, livi— Me cumprimenta com breve selar na bochecha — você está linda, como sempre.
— Obrigada,Jack — agradeço acompanhado de sorriso tímido — Vamos até cozinha nos despedir do meu pai, antes. — Ele assentiu me acompanhado.
— Sempre pontual né, rapaz — Constatou assim que entramos no local.
— Boa tarde! Senhor Miller e senhora Jeong — disse estendendo a mão ao mais velho — Como estão?
— Estamos bem! — disse aceitando aperto de mão,e Yunar apenas confirmou com sorriso a pergunta de Jack ,e volta sua atenção a louça. — Quais são os planos de hoje? — Meu pai sabia os planos, mas mesmo assim fazia questão ouvir da boca do meu namorando novamente.
— Vamos ao cinema, a seguir a praça de alimentação, e se Olivia quiser podemos dar uma volta pelo shopping. — respondeu voltando seu olhar aos meus, em fino sorriso de cumplicidade.
— Me parece um bom plano! — constatou retirando da geladeira cenouras para seu suco. — Não, vai buscar seu celular? — se pronunciou a mim.
— É claro, pai! — Olho para Jack — Eu já volto — Ele assentiu com cabeça, olho para meu pai em semblante de súplica, para que pegasse leve com Jack.Enquanto estivesse no quarto, e mesmo me lança um olhar; vai logo garota, antes mude de ideia. Parece estranho mais meu pai e eu, nos entendemos com simples troca de olhar, assenti com cabeça e me retiro.
...
Narração de Jack
Observo Olivia se retira do local,até que Sr.Miller, dirigi a palavra a mim, o mesmo estava descascando suas cenouras com descascador, me aproximo da bancada, onde ele estava.
— Eai... Me conta como está relacionamento, como minha linda virgenzinha? — constatou dando ênfase na pergunta.
— Esta bem!Ela está começando a se abrir para mim... —Pauso a frase na metade, sobre seu olhar mortal na minha direção, me dando conta,o quanto a frase poderia ser levava para duplo sentindo. Não é como se quisesse levar para esse lado, é que pai dela, me deixa nervoso, já que tanto que intimidador comseu porte fisico — Quero dizer emocionalmente, senhor....
— Uhumm sei —Murmurou mais velho.
— Ela é uma garota maravilhosa — Constatei em fino sorriso nervoso — O senhor soube fazer, uma excelente filha.
— É uma coisa, que você deve estar ansioso para fazer também, né? — constatou pegando o triturador de frutas.
— É um dia....— Constatei, me dando conta da "merda" que disse, e como isso ira soar aos seus ouvidos.
— Eu detestaria, algum acidente impedir isso! — Alertou antes de processar, a cenoura no triturador, em leve sorriso psicótico; engulo a seco, pois estava, entendo a mensagem subliminar sobre aquele gesto — Os acidentes geralmente vem sem aviso,né!
— O que é isso, que senhor, está fazendo? — Questionei tentando mudar de assunto, para bem do meu amiguinho, aqui em baixo.
— É um Lx energético — Respondeu colocando o líquido laranja no copo.
— Ele é feito do quê? — Questionei, já que havia mais ingrediente em cima da bancada.
— Cenoura e o sangue do último namorando da minha filha — Mordo meus lábios, no intuito de reprimir um riso, é como Olivia disse; meu pai só está bancando poderoso chefão, para te assustar.
— Por que é verde? — Questionei, entrando na brincadeira do mais velho.
— Ele era um duende — Respondeu e noto, que sua esposa, atrás dele reprimia sua vontade de cair no riso. — Tinha que ver, o que fiz com os testículos do moleque — continuo a reprimir, a imensa vontade de rir — Estava uma delícia — Respondeu antes de tomara sua bebida; mesmo ele dizendo em tom brincalhão, algo me diz, que é seu jeito de me alertar, se ultrapassar os limites terá consequências.
— Pronto! — constatou a Olívia se fazendo presente no local — Podemos ir. — assenti com cabeça.
— Nada de ultrapassar o horário estipulado — Alertou mais velho — Te quero em casa, antes das seis da tarde, entendeu? — Algo me diz que essas palavras são dirigidas a mim.
— Pode deixar, pai — Constatou a garota.
— Desejo uma boa tarde, Sr. Miller e Sr.Jeong —Dois assentiram com cabeça, e nos retiramos da cozinha.
...
Narração de Dylan Miller (Pai da Olívia)
Após minha garotinha, sair acampainhada do seu namorando; como odeio essas palavras, nunca imaginei, que esse dia chegaria tão cedo. Caminho até sala, no intuito de pegar minhas chaves, para, espioná-los escondidos, até parece que vou deixar minha garotinha, sozinha com esse garoto.
— Onde pensa que vai,Dylan? — questionou minha esposa assim que se faz presente a sala.
— Onde mais! Vou observar esse encontro de perto — disse me retirando do apartamento, e caminho até elevador e logo minha esposa vem atrás de mim.
— Não acredito que vai espioná-los! — constatou a mulher de braços cruzando, ao meu lado —Dylan, você concordou com esse encontro!
— Não concorde! E se concordei, era para você parar de falar aos meus ouvidos —A mesma, me lança um olhar mortal antes do elevador se abrir e entramos.
— você é uma pessoa difícil de se lidar! — Retrucou ainda mantendo braços cruzando, e me fuzilando com o olhar —Sabe de uma coisa, eu gostei muito dele.
— Então por que, você não sai com ele! — Ironizei e a mesma se aproximou e para a minha frente.
— Não me tente. Querido! — constatou ela com seu dedo indicador contra meu peito em semblante zangado. —Você não pode impedir o inevitável, se pudesse não existiria o termo inevitável.
— Estou tentando invitar o termo engravidar —Cruzo meu braço, observando minuciosamente rosto da menor, a minha frente.
— Não é mesmo coisa! — Ponderou, passando uma das mãos pelos cabelos — Ele é um garoto legal!
— Não, Yunar! — constatei, enquanto alisava meu queixo sentindo minha barba entre os dedos—É ilusão — Argumento —Eles não são garotos legais! Só fingem ser legais, os adolescentes masculinos, são pervertidos e todos animadinhos para querer tocar, apalpar, fornicar com qualquer coisa viva! — A mesma desaprova minhas palavras revirando os olhos— Ele é uma bomba de esperma, e não quero que minha filha, fique perto quando detonar.
— qual é seu problema? — Constatou indignada — Por que detesta tanto esse garoto? — Questionou, enquanto nos retiramos do elevador.
— Porque ele é dissimulado, Yunar —constatei andando direção ao carro —Dá última vez que venho aqui, roubou beijo da Olívia. — respondo entrando no carro. — Não lembra disso, em? — A questiono, assim que entra no carro e a vejo solta suspiro pesado, enquanto colocava cinto de segurança. — pois é querida, ele finge ser um cavalheiro. Mas, na verdade, é só um mentiroso magrelo de pele pálida —Constatei, colocando chave na ignição a seguir dou a partida. Como sabia qual era, o cinema que ele pretendia levar minha garotinha, só sigo em direção ao local.
— Quer saber, as crianças não teriam que dissimular tanto, se não colocasse essas regras, idiotas! — assim que nos retiramos do estacionamento, vejo o casalzinho entrando no táxi, agradeço, mentalmente, por consegui, segui- los a tempo.
— Eu, sou da velha guarda, querida! — constatei com minha atenção no carro a frente —Não posso evitar. — A olho de relance para minha esposa, que balança a cabeça em sorrisinho— Eu quero que esse rapaz tenha medo de mim.E quando estiver sozinho com minha filha, eu quero que ele veja meu rosto. E pense no que vou fazer, quando ele ameaçar cruzar a linha!
— Que linha? — Questionando com as sobrancelhas franzidas.
— A linha da calcinha! — Olho brevemente para ela que revira os olhos
— você é inacreditável,Dylan. — constatou em fino sorriso.
....
Narração de Olívia
Se intenção do meu pai era me envergonhar, ele conseguiu com aquela conversa constrangedora na cozinha, foi muito desnecessário. Me pergunto se todas as garotas passam por isso, quando começa a namorar? Estávamos no elevador, e o silêncio havia predominando o local, até que decido rompê-lo.
— Me desculpa pelas baboseiras, que meu pai disse lá na cozinha. — Me desculpo, enquanto brincava com alça da minha bolsa.
— Tudo bem,Livi — constatou, trilhando carinho contra minha bochecha— Até que ele foi bem sútil, na forma me alerta, para não ultrapassar a linha— ele deixa escapar um risada nasal.
...
O nosso trajeto até o cinema foi silencioso, viemos escutando as músicas da minha playlist, após chegamos ao local, ele não deixou ajudá-lo a pagar pela corrida do táxi. Dizendo as seguintes palavras; podemos até estar no seculo XXI, mas ainda sigo os ensinamentos do meu pai, onde um homem de verdade banca pelo encontro. Estamos na fila para comprar pipoca e refrigerante, antes da nossa sessão começar.
— Em que posso ajudá-lo? — Perguntou esboçando um sorrisinho, a atendente parecia esta encantada com a beleza do meu namorando, já que o observava minuciosamente. Jack, usava uma camiseta slin manga longa, gola rolê preta, e calça jeans preta rasgada e um casaco overcoat beige. Será que estou usando alguma capa de invisibilidade, que não enxerga que ele está acompanhado.
— Vou querer uma pipoca amanteigada, tamanho grande, e um copo de refrigerante, tamanho grande também. Por gentileza — A respondeu e voltou sua atenção a mim — E você, princesa? — Deixo um sorrisinho de satisfação, escapar dos meus lábios, e olho para atendente.
— O mesmo do dele, só que tamanho médio — Faço o pedido,e seguro a mão dele, entrelaçando a minha e os olhos da garota recaem para nossas mãos, em um olhar de desgosto, antes de começar a preparar nossos pedidos.Após uns minutos, a garota termina nossos pedidos, e os coloca em cima do balcão.
— Aqui está seu pedido! — constatou dirigido as palavras a jack.
— Obrigada, moça. — Jack, agradeceu retirando seu cartão para pagar, enquanto pegava os (dois) pote de pipoca.
....
Narração de Dylan
Chegamos a frente CGV Yongsan - Seul, estaciono o carro e observo o casal se retira do táxi e sair de mãos dadas até estabelecimento.
— ainda dá tempo de desistir! — constatou a minha esposa, que retirava seu cinto de segurança.
— Até parece! — resmungo me retirando do carro. ... Após casalzinho ter comprado as pipocas e refrigerantes, se dirigiram até sessão. Não deixa de notar, que rapaz que faz questão de pagar pelas coisas, que Olívia iria consumir. Confesso que essa cena me fez lembrar da primeira vez, que levei mãe da Olívia ao cinema.Yunar e eu os seguimos a uma distância razoável, para não sermos descobertos. Quem diria que ter filhos adolescentes daria tanto trabalho. Dois então primeiro, e entramos a seguir, os vejo tomando seus assentos e procuro um assento pouco retirando, para não ser notado pela pestinha.
....
Já se passaram trinta minutos, que filme começou e minha atenção estava nos dois sentando alguns assentos a frente.
— Meu Deus! Que filme chato—Murmurei baixo —É como esperar os cabelos do meu pai crescer— Ironizo.
— se parece de falar, quem sabe entendesse melhor a história! — Repreende em tom baixinho.
— Mas, não tem história só se resume em uma mulher velha psicopata, se passando por criança! — resmungo —Quem ela está querendo enganar com aquela aparência, até mesmo um idiota conseguira distinguir, que aquela coisa não é uma criança.
— Dá para ao menos, me deixar prestar atenção no filme ou tá difícil! — respondeu irada, mas em tom baixo.
— Olha lá- constatei com minha atenção no casal—O velho truque do se espreguiça, e pega nas coisinhas —Constatei mostrando ao Yunar, o truque e levemente apalpei seu seio, após repousar meu braço em seus ombros brevemente. E noto que o garoto, realmente, só estava se espreguiçando, não teve nenhuma mão boba. — Tá, ou ele é incrivelmente esperto, ou absolutamente burro!
— Para mim já chega! — constatou minha esposa em tom raivoso — Não vou fazer parte disso, se quiser continuar espiando as crianças, vai em frente, porque eu vou comprar uma pipoca.— se levantou e se retirou.
....
Narração de Olívia
Viro minha cabeça para trás, após ouvir algumas pessoas exclamar: shhh silêncio. Já que tinha alguém, que sentava nos assentos de trás atrapalhando, até que noto que a pessoa, se tratava do meu pai, que se retirava da sala. Não acredito que meu pai teve a coragem de me espionar, isso é muito humilhante.
— Aconteceu alguma coisa? — volto a minha atenção ao rapaz a meu lado.
— Nada, não! — sorri minimamente, ainda com meus pensamentos no meu pai, e como ele tem a coragem de estragar meu encontro.
— Tem pessoas, que são bem inconvenientes —Constatou olhando para trás, mas exato na direção a porta, que meu pai saiu. — ainda bem que foi embora, assim nos poderemos continuar o filme— Algo me diz que ele não percebeu, que a pessoa inconveniente é meu pai.
— Verdade —Esboço fino sorriso sem graça, e volto minha atenção na tela. Mas, essa sensação de incômodo não passa, saber que meu pai está aqui para me espionar me deixa triste. Pois isso demostra que ele não confia em mim. — vou ao banheiro, já volto.— Quer que te acompanhe? — perguntou fazendo menção de se levantar.
— Não precisa! — constatei entregando meu pote de pipoca —Depois você me dá os detalhes do que eu perdi— ele assentiu com cabeça, me levanto e me retiro. Já do lado de fora da sala, começo a procurar meu pai. Até que meus olhos o encontram, parado na fila para comprar pipoca ao de Yunar, caminho até os dois, soltado fogo pelas ventas.
— Posso saber, o que dois estão fazendo aqui? — Questionou com meus braços cruzados em um semblante pouco amigos.
— O que as pessoas geralmente faz no cinema, Olívia? — ironizou em pausa—Acredito, que não foi essa a educação que eu te dei. Então abaixa o tom de voz, quando for falar comigo, porque não sou um dos seus coleguinha do colégio! E sim seu pai, garota. — Constatou em tom autoritário.
— É muito injusto, o que senhor está fazendo comigo! — respondi sentindo meus olhos ficarem marejados.
— O mundo não é justo, filha —Respondeu em tom calmo e fazendo menção de se aproximar e eu me afasto. Estávamos discutindo no meu idioma ( inglês) e não me importava com as pessoas curiosas observando, a cena de pai e filha discutindo. — vamos terminar essa conversa em casa, agora volte para seu namorado.—Constatou olhando em volta.
— Querido! — Pronuncio-se a sua esposa —vamos embora... — Meu pai, recaiu o olhar a ela, que não importa a situação, sempre mantém aquele semblante sereno. Um lado meu estava muito brava com ela, por não ter o impedido de me seguir até aqui. Mas, outro lado, sabia que quando meu pai coloca uma coisa na cabeça ninguém tira. Ele assentiu com cabeça, e afundou suas mãos contra bolso da sua calça, em sinal redenção.
— Terminamos essa conversa em casa! — constatou, e começou a caminhar direção oposta a sala do cinema.
— Me desculpa,livi. — Yunar se desculpa, repousando sua mão contra meu ombro, em semblante envergonhado.—deveria ter impedido ele.
— Tudo bem,Yunar—esboço fino sorriso a tranquilizando —Conheço o pai que tenho.
— Obrigada, por ser tão compreensiva— solto longo suspiro; se ela soubesse que estou surtando por dentro, estou controlando a imensa vontade de chorar — Vou indo, nos vemos em casa —assentiu com cabeça e observando a mesma caminhar em direção ao meu pai, que a cada passo que dava, mais longe ficava.
......
Horas mais tarde/ 19:30
Observa a chuva, que começa a cair lá fora, pela janela do meu quarto. Desde que Jack, me deixou em casa, não troquei uma palavra com meu pai, apenas passei pelo mais velho, e vim direto para meu quarto. Realmente estou chateada com meu pai e sua falta de confiança em mim, quem ele pensa que eu sou? Fui só ao cinema, não é como se fosse ao motel como meu namorado. Escuto a porta se abrir atrás de mim, mas não fiz questão de olhar na direção dela, para checar quem estava invadindo meu espaço, apenas continua a observar a chuva, que caia excessivamente.
— Pretende me ignora até quando? — viro parcialmente na sua direção, ainda mantendo os braços cruzados —Sabe que sou, seu pai, não sabe?
— Sabe que sitar essa posição, não me obriga a perdoá-lo, não sabe?—Rebati voltando minha atenção na chuva.
— É confesso que mereço isso! — o olho de relance se sentar na minha cama.—É algum pecado querer proteger minha princesinha?
— Não é errado, pai! — Viro meu corpo na sua direção —Errado é querer manter ela dentro de uma masmorra.
— só tenho medo, que ela faça escolhas erradas... — o cortei assimilando o que ouvi.
— Não vai poder tomar as decisões no lugar dela, para sempre e sabe disso. — Deixo minhas mãos caírem a cada lado do meu corpo e caminho até ele e me sento ao seu lado.
— Eu sei, é isso que me assusta —Soltou longo suspiro pesado, enquanto encarava suas mãos que repousa em suas coxas. — E sei que esse dia chegaria...
— Pai.... —Ele corta minhas palavras antes mesmo de começar e volto a se pronunciar.
— Eu só quero, que saiba que beijar leva a tocar, e tocar leva a netos —Pausou em breve suspiro —Quando estiverem se beijando... — pausou segurando minha mão, e com seu olhar fixo nos meus —fique só no beijo.— Reprimo um sorriso —Promete que se ele tentar avançar o sinal. você vai impedir e me contar a seguir? —Assenti com cabeça positivamente.
— Eu entendi, pai. — ele solta suspiro em semblante aliviado, a seguir me abraçou e começou acariciar minha cabeça.—Só para você sabe, quando estiver casada, sempre serei sua filhinha— Ele desfaz o abraço, e repousa suas mãos a cada lado do meu rosto.
— Espero que esse dia demore acontecer! — sobre suas palavras caímos no riso.
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