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twenty-two.



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𝓛𝓸𝓻𝓮𝓷


TENTAR FICAR LONGE DELE não era uma coisa assim tão fácil, ainda mais depois de provar um pedacinho do paraíso, as coisas tem ficado um pouco difíceis. Em casa nada tinha melhorado muito, cenas como a de terça-feira a noite pareciam mais recorrentes; Nate deixava Emma em casa e vazava, mas ao procurar saber noticias de Maddy, a mesma me dizia que ela e Nate tentavam reatar no momento, o que me deixava confusa e com raiva de Emma. Além de estar se envolvendo com Nate Jacobs ela estava envolvida com o namorado problemático da minha amiga problemática. Meu pai parecia querer gritar com Emma todas as vezes que ela chegava em casa do trabalho, e eu queria gritar com os dois para se resolverem porque eu não aguentava mais.

Duas vezes eu tentei tirar alguma informação do meu pai, que apenas me pedia para ficar tranquila e não me meter, que eu já tinha problemas demais para enfrentar.

Eu ia de casa para academia, estudava um pouco durante a tarde e ia na escola entregar algumas coisas, - o que eu já ando fazendo por duas semanas.

Era sexta-feira e eu estava bem cansada, não irei mentir. Tive que ajudar Sebastian a arrumar a garagem, já que ele sempre faz isso com Emma e eles resolveram não se entender mais, e quem pagava o pacto era somente eu.

Coloquei minha camiseta e um shorts já muito usado, meu all star e deixei meus cabelos cheios de frizz soltos, peguei meu celular e caminhei até a frente de casa, esperando pelo carro de Lexi passar. Tínhamos combinado de ir beber em algum lugar ao ar livre porque queríamos aproveitar ao máximo, já que talvez não nos vejamos sempre quando as coisas mudarem.

Quando seu carro estacionou eu pulei pra dentro do seu carro, animada por estarmos no falando de novo e fazendo algo que iria me distrair das coisas ruins que estavam acontecendo.

Eu queria mandar mensagem pra ele, chamá-lo para me ver, pedir um beijo, pedir para que me levasse a um encontro, pedir para que deixasse essas coisas ruins de lado, mas eu sabia que sonhava muito alto.

— Precisamos de algo para beber. — eu disse colocando meu cinto e respirando fundo.

— Você devia ficar de motorista hoje, queria beber. — ela pediu me olhando rapidamente com seu melhor olhar para me convencer e eu revirei os olhos, concordando mentalmente em deixar que ela se divirta. — Ótimo, vamos comprar bebidas. — Lexi deu um gritinho de felicidade, aumentando o som enquanto tocava  505 no rádio.

Cantamos alto e em uma animação completamente louca, eu jurava que aquele momento estaria pra sempre comigo, um momento simples e divertido.

Fazer memórias era algo que eu preservava muito, eu sempre tentei no meu máximo ser feliz e aproveitar os poucos momentos bons que passei, não me deixando ser engolida por uma escuridão sem fim.

Eu nunca tive muitos amigos, desde que aprendi a lidar com meu pai viciado e com a culpa da morte da minha própria mãe, ficou difícil fazer amizades a longo prazo, eu sentia que consumia muito da minha energia tentar conhecer e manter amizades.

Lexi é minha melhor amiga, mas eu fico pensando na situação que eu ficaria ao perder sua amizade por alguma bobeira, seria estranho não ter mais alguém como ela em minha vida.

E não é?

É tão estranho não ter mais alguém que você costumava amar ao seu redor, seja um amigo ou um parceiro.

É tão estranho ser deixado com tanto conhecimento sobre uma pessoa e não ter uso algum pra isso mais. Como por exemplo a maneira que a Lexi se empolga com algo novo, a maneira que ela faz seus lanches naturais pela tarde, ou a maneira que ela gosta de organizar nossas atividades feitas em dupla, ou até mesmo a forma que ela organiza seu guarda roupa por cores. E ter alguém pelo mundo que te conhece tão bem, sabe tanto sobre você de uma maneira tão intimidante, e a curiosidade de não saber se a pessoa se sente feliz ou triste ao ver ou ouvir algo que faça com que ela se lembre de você.  Era algo intenso pra sentir.

Perdi-me em meus pensamentos, o suficiente para que eu não notasse que Lexi dirigiu até a mercearia dos meninos, eu a olhei desesperada enquanto ela parava bem na frente.

— Lexi, caralho! por que estamos aqui? — perguntei, eu tinha certeza que meus olhos saltavam para fora, demonstrando puro desespero de talvez reencontrar quem eu tento evitar a alguns dias, com o maior esforço da minha vida.

Lexi me olhou confusa enquanto desligava o carro.

— Você devia deixar de ser tão bipolar, garota. — ela disse. — Você não estava dando pra ele? o que aconteceu? — ela me encarou curiosa.

Revirei os olhos e cruzei meus braços.

— Ele não é pra mim, Lex. — eu sussurrei, passando minhas mãos pelos meus braços, insegura. — Quero dizer, você sabe como eu sou.. seria tudo mais complicado.

Eu vi quando Lexi cruzou os braços, fez uma cara feia e me encarou com raiva, eu sabia que minha linha de raciocínio estava errada.

— Que merda você está falando sua retardada? — ela perguntou com seu tom doce, palavras ácidas.

— Não estou falando nada. — dei de ombros, me mexendo nervosa no banco. — Poderíamos  comprar em outro lugar?

— Você está ignorando ele?

Torci meus lábios, olhando para qualquer coisa que não fosse seus olhos.

— Você está o ignorando! — sua boca estava entreaberta. — Você só pode estar louca, Fezco é uma boa pessoa e...

— Eu sei disso, só não...

— Vocês se beijaram e transaram, isso não tem nada demais. Por que está se escondendo? — ela parecia extremamente curiosa, e me julgava com olhar.

Acho que Fezco ficou com toda a compreensão da minha amiga.

Antes que eu pudesse responder ele pareceu da porta da frente da loja, com seus braços cruzados que ele apenas descruzou para tirar o cigarro da boca, dando o último trago antes de o jogar no chão e pisar em cima.

Ele estava lindo como sempre, com uma calça bege estilosa e uma camiseta preta que deixava sua corrente em seu pescoço destacada.

Lindo. Exuberante. Eu podia sentir seu cheiro daqui, cravado na minha mente.

— Falando nele. — Lexi disse, ela acenou pra ele de dentro do carro, que acenou de volta sorrindo fraco.

E lá estava a Loren que tremia e suava de nervoso, a Loren que desaprendia a respirar e não conseguia disfarçar enquanto o encarava.

— Você devia mesmo aprender a disfarçar pelo menos pra você mesma, porque é óbvio que você não quer se afastar dele e está se emocionando muito, amiga. — Lexi disse baixinho com seu melhor tom compreensivo.

— Eu sei, mas está tudo bem. — dei de ombros. — Você pode ir lá? eu espero aqui. — ela fez uma careta, abrindo a porta do carro para sair e tornando a fechá-la.

Ela caminhou animadamente até Fezco, que a abraçou com carinho e bagunçou seus cabelos enquanto fazia perguntas a ela.

Ele sempre aparentava ser muito atencioso com as personalidades femininas ao seu redor, sempre muito cuidadoso e respeitoso.

Eu poderia estar errada sobre tudo? sim.

Eu ligo pra isso? Eu queria dizer que não, mas eu ligo e muito.

Poderíamos ser apenas amigos depois de transarmos? porque se afastar completamente não é fácil quando a pessoa é tão atenciosa e carinhosa. De fato eu não conseguiria estar no mesmo ambiente que ele sem procurar por seus olhos em meio a multidão.

Lexi caminhou para o interior do estabelecimento e Fezco a seguiu, não sem antes me encarar através do vidro do carro. Ele não demonstrou reação alguma, mas eu sabia que ele havia percebido meu afastamento repentino.

Pareceu uma eternidade os dez minutos que Lexi passou dentro da pequena loja, no mínimo deve ter esperado produzir todos os itens, porque na pressa e desespero que eu estava, pensando na melhor possiblidade, ela me havia feito esperar de propósito, me correndo com minha ansiedade no carro.

Mas definitivamente eu não havia pensando na pior possiblidade.

De fato a pior nem tinha se passado pela minha cabeça, mas quando eu o vi caminhando para a saída do estabelecimento, e agora com um moletom amarelo que lhe caia tão bem, eu me desesperei por completo e entendi o que Lexi havia feito.

Ela entregou a chave do carro para ele, que pegou e a girou entre os dedos enquanto esperavam um cliente que estava lá dentro sair para fecharem a loja.

Apertei meus olhos com força, me ajeitando no meu banco e apertando levemente minhas pernas para que parecessem de tremer, conversando com meu eu interior e explicando que eu não devia parar de respirar agora e adicionando a minha lista de afazeres o tópico que me lembrasse de matar Lexi.

Eles pareciam divertidos e rindo o tempo todo, quando um rapaz de cabelos longos saiu de lá com sua sacola, Fezco segurou uma mochila em uma mão enquanto trancava o restante das coisas, Lexi conferiu se ele estava de costas antes de fazer um sinal de comemoração pra mim, e eu revirei os olhos, não acreditando em como a falsidade vem de pessoas que não imaginamos.

Balancei minha cabeça me esforçando para manter a calma.

Para que esse nervosismo todo? você deu para ele, dormiu na mesma cama, ficaram trancados em um carro no frio, ele te deu seu moletom e você ainda está tremendo que nem um cachorro? vadia medrosa.

Lexi caminhava em direção ao carro com uma caixa de cerveja, enquanto Fezco caminhava até o carro logo atrás dela, segurando um cooller e mais uma caixa de cerveja, além da mochila pendurada em seu ombro.

Não consegui segurar meu suspiro ao sentir seu cheiro quando ele abriu a porta do motorista, enquanto Lexi guardava as coisas no porta-malas ele me me encarou, travando na porta do carro e então me encarando.

Eu podia jurar por tudo que seus olhos estavam brilhando um pouco, e que eu senti no meu coração que ele estava genuinamente feliz em me ver, assim como eu também estava apesar de nervosa.

Ficamos em silêncio enquanto Lexi falava sozinha ao fechar o porta-malas atrás da gente.

Ele se inclinou, se aproximando levemente e eu não pude esconder minha reação surpresa, mas ele apenas colocou a mochila no banco de trás.

— Loren, que bom te ver de novo. — ele disse calmo como sempre, seu olha simpático me segurou por uns momentos.

Linda.

Eu queria que ele tivesse me chamado de linda.

— Oi Fez, estou feliz em te ver também. — eu disse baixinho.

Ele sorriu fechando a porta do carro quando Lexi entrou pela porta de trás, a fechou e parou entre os dois bancos apoiando suas mãos de cobra nos mesmos, me entregando uma cerveja.

— Vai ser uma excelente noite! — ela disse animadamente.

Claro que vai ser.

Eu tenho certeza que sim.




....

está sem revisão.

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