twenty-one.
por favor, comentem ;(
𝓛𝓸𝓻𝓮𝓷
Os dias se passaram, uma semana maçante até o dia do baile, nada muito legal acontecia. Eu sentia que havia assistido o catalogo todo da Netflix, buscando entretenimento e distrair a minha cabeça de pensamentos como a faculdade, meu pai, Emma agindo estranho e Fezco e seu mundo complicado. Quer dizer, eu acreditava fielmente que, sendo um garoto novo - Lexi me disse que ele tinha dezenove; ele poderia tentar alguma coisa que não fodesse com a sua vida completamente, e tentasse dar um futuro melhor e sem todo esse lance de armas e enforcamento, drogas e capangas para seu irmão mais novo, sabe o que eu digo?
Eu não acredito que seja algo como "ele só esta nesse mundo porque quer." Isso é uma puta mentira, ele muito provavelmente foi inserido nesse mundo, e completando meus pensamentos anteriores, isso era tudo que ele conhecia. Fezco estava tão envolvido nisso, que tinha medo de tentar sair. Mas eu não o conheço, e se ele gostar desse tipo de vida? ter que andar sempre armado, buscando pessoas que estão "tentando foder" com ele e dar uma surra, viver de ameaças e na completa insegurança.
No mesmo dia que sai do seu estabelecimento, dirigindo até em casa, ele me mandou mensagem um pouco mais tarde, perguntando se eu me sentia bem, mas eu não respondi. Então no outro dia ele me mandou uma pequena mensagem "Uno. Posso ir te buscar?" mas eu escolhi não responder e me manter ocupada com outra coisa enquanto mantinha minha cabeça no lugar. Mas na verdade, eu gostaria de ter respondido que sim.
Tudo aquilo era muito fodido, ele nunca disse nada que remetesse a querer algo sério comigo, nem eu mesma disse, então estava tudo bem nós decidirmos por não fazer mais isso. Você decidir - apontou minha consciência fraca e irracional.
Eu estava na sala assistindo a um programa de obras de casas quando escutei um carro parar em frente a minha casa, eu estava sozinha e eu não tenho me sentido muito segura.
Tive que passar três dias vestindo meus moletons de capuz para meu pai e Emma não notarem anda, mas ainda sim, Emma estranhou e me questionou sobre, mas eu disse que nada havia acontecido e não me arrependo. Ela provavelmente ia bater na porta de Fezco achando que ele tinha me agredido, e nada que eu contasse a ela faria ela mudar sua mente.
Me coloquei sobre os meus joelhos no sofá, a rua estava um pouco vazia, sem ser pela vizinha fofoqueira sentada do outro lado da rua em seu banco do julgamento. O carro era grande e quando vi Emma descer e pela porta aberta vi Nate Jacobs. Ele desceu do carro, e parou em frente a Emma, bagunçando seus cabelos enquanto ela ria.
Estranho e perturbador, no mínimo.
Mas eu não vi maldade em seus atos, no seu toque, como se eles fossem realmente amigos e ele estivesse zoando ela de alguma coisa, pois a mesma riu e deu um soco fraco em seu braço. não parecia o Nate Jacobs que todos conheciam, um garoto asqueroso que passava as festas com a mão grudada no corpo de alguma garota. Por isso me assustei ao ver a cena.
Mas assim que o carro do meu pai estacionou em frente a nossa casa em uma pressa nunca vista antes, eu sabia que algo estava errado.
Continuei parada no sofá, olhando através da janela enquanto meu pai descia do carro sem nem fechar a porta do mesmo, e Emma ficou congelada em frente a Nate, e eu via que ela tentava explicar algo para meu pai, e eu não imaginava que meu pai tentaria voar em cima dele, e Emma se meteu no meio, tentando os afastar.
Escorrei do sofá, correndo o amis rápido que pude para o lado de fora.
— PAI!!! — voei em cima dele, usando minha toda a minha força do treinamento de braço da academia para o puxar para trás. Nate tentava a todo custo se soltar dos braços de Emma.
— Fica longe dela, seu animal! Longe da minha família, você e o merda do seu pai! — Sebastian gritou, me empurrando para o lado enquanto mais uma vez tentava voar em ciam de Nate.
Apesar da idade, meu pai era um homem bastante ativo e podia facilmente dar uma surra em Nate, por mais forte que ele seja.
— Não me coloque como o ruim da história, seu imbecil. — Nate revidou, e meu pai acertou em cheio um murro no seu rosto, Nate caiu e Emma se afastou, gritando para que meu pai parasse.
Sebastian deferiu murros em Nate, antes que o mesmo desse um chute em sua barriga, se colocando por cima enquanto se seguravam e se socavam.
Eu estava em choque, sem saber o que fazer.
— Sebastian, PARA!!! eu vou embora se você continuar, para por favor! — Emma implorou e eu puxava a camiseta do meu pai quando Nate o chutou e ele caiu por cima de mim.
E então meu pai parou, correndo até meus pés e me levantando
— Filha? desculpa, desculpa...— ele me segurava enquanto eu tentava me manter em pé.
Nate disse algo para Emma e adiantou o passo para o seu carro, enquanto saia ele gritou para que meu pai tomasse cuidado.
O que era tudo aquilo? O que eu estou perdendo.
— Pai, por que fez isso? — perguntei, passando a mão pelo meu abdômen que doía um pouco.
— Sebastian você ficou maluco. Enlouqueceu de vez, eu tenho certeza. — Emma gritou, o empurrando enquanto ela chorava e o empurrava.
— Emma, você realmente está se deixando convencer pelos Jacobs? — meu pai a encarava com dor nos olhos.
Emma o olhava e chorava, negando com a cabeça.
— Emma, olha quanto tempo se passou, por que agora? — meu pai perguntou com a voz calma, sua testa sangrava e sua camiseta até então branca, continha marcas do sapato de Nate.
Eu queria perguntar o que estava havendo, mas pelo o olhar que meu pai me entregou, eu sabia que aquele não era o momento.
Meu pai não estaria agredindo alguém sem motivo, ele sempre foi calmo, para ele chegar ao ponto de agredir assim, sem nem pagar um sorvete antes, era algo mais complicado até mesmo para o meu entendimento. Me afastei, caminhando para dentro de minha casa, não sem antes olhar para a vizinha fofoqueira que estava com um celular na mão, apontando em nossa direção. Não consegui controlar o impulso quando mostrei meu dedo do meio para ela, que no mesmo momento abaixou o celular.
Bati a porta, com raiva, tá todo mundo escondendo alguma coisa de mim, e eu não posso me intrometer em nada, porque as coisas não são sobre mim.
Eu queria sair brigando com todo mundo, para que parecessem de viver vidas secretas e complicar a minha, mas não o fiz.
Okay, mas é confuso. Emma chega com Nate Jacobs, ela não parece ser alguém que fica com ele, mas nunca sabemos. Meu pai chegou e parecia que já sabia que ele estava parado ali na frente, porque ele não pensou duas vezes antes de voar em cima do garoto.
Nate Jacobs era um filho da puta. Ele merecia sempre as piores surras.
Meu pai jamais partiria pra cima dele só porque Emma escolheu ficar com ele. Tem algo a mais nisso, bem mais complicado do que minhas teorias podem chegar.
...
o que vocês acham que pode estar acontecendo? E sobre os pensamentos da Loren sobre o Fezco?
Gostaram? foi curtindo mas foi pra desenvolver essa outra parte da história.
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