twenty-five.
oi, oi! primeiramente eu só gostaria mesmo de agradecer o comentário de vocês, juro! ❤️ é de aquecer o coração ler o que vocês comentam, dou muita risada e me sinto mt amiga de todas vocês. Obrigada pelos 50k e por elogiarem tanto minha escrita. E segundo, boa sorte.
𝓛𝓸𝓻𝓮𝓷
NEM TODO AR DO MUNDO poderia me devolver o fôlego que eu perdi com suas palavras, eu definitivamente esperava tudo, menos Fezco me falando qualquer coisa sobre como ele se sentia incomodado com meu afastamento repentino.
Eu me sentia a pior do mundo.
Pelo menos ele me chamou de linda de novo.
Era isso que realmente importava? sua ex namorada basicamente soltou uma bomba em cima de mim, mas era óbvio e nítido que aquilo era ciúmes da parte dela. Em que momento ela me enxergou como uma ameaça? Quero dizer, eu não brigaria por homem nenhum, nem mesmo este, mas alguma coisa em mim havia me transformado em uma armadilha,até porque eu a vi conversando com Lexi, ela estava sendo simpática e puxando assunto.
Me desperto de meus pensamentos com Fezco colocando a mão no bolso de seu moletom, tirando de lá uma barrinha de cereal e me estendendo, seus olhos encaravam os meus com cuidado e atenção, e eu me derreti inteira e naquele momento eu sabia que estava disposta a carregar droga dentro da minha mala se fosse preciso, mas eu sabia que tudo aquilo era emoção. Porque é isso que eu sou, uma emocionada, ele não pode fazer literalmente nada que eu já estou achando o máximo.
Eu já estava meio ruim então não me senti envergonhada quando meus olhos marejaram por conta da sua ação, percebendo que eu não consigo ter mais de dois nomes de pessoas da minha vida que tenham algum tipo de cuidado nesse nível comigo, ele carrega barrinha de cereal e me entrega? ou ele sempre está com uma no bolso para se alimentar?
Quando ele notou que eu havia me emocionado ele rapidamente a soltou.
— Linda eu não queria te deixar chateada, eu imaginei que você precisasse comer alguma coisa, você bebeu muito. — Suas mãos firmes seguravam uma de cada lado do meu rosto enquanto a intensidade do meu choro aumentava, senti minhas bochechas esquentarem.
— Fez... — suspirei tentando não chorar tanto. — Me desculpa ter sumido assim, eu estava meio confusa. Obrigada novamente pela barrinha. — agradeci a pegando de volta de cima do seu colo e ele assentiu, me encarando ainda desconfiado e suas mãos se afastaram.
— Você vai me contar o que eu te fiz? — ele perguntou, sua voz baixa e cautelosa.
Ele mais uma vez se aproximou, passando o polegar pelo meu rosto, secando marcas das minhas lágrimas.
Engoli em seco tomando coragem enquanto apertava a barrinha em minhas mãos, lá fora estava tudo escuro e em um silêncio gostoso.
— Fez eu fiquei meio assustada com o que aconteceu, entende? Eu sei que você é rodeado de pessoas desse tipo e eu não queria.. eu não queria que isso afetasse o que a gente.. — gesticulei exageradamente e fiquei nervosa. — O que a gente poderia ter. — Conclui, minha voz baixa.
Fezco franziu a testa, me olhando e deu um meio sorriso, que aliás me derreteu todinha.
— Então você pensa que poderia ter alguma coisa? — Ele perguntou sugestivo e eu tenho certeza que estava vermelha de vergonha. — E me desculpe por Cassandra, ela é meio intrometida mas é gente boa.
Ele disse e eu automaticamente fechei minha cara, olhando pra outro canto e acho que meus braços se cruzaram involuntariamente.
— Fez, vocês estavam se beijando quando eu fui buscar água, você não acha ela somente "gente boa". — Conclui, meu tom soava como um pouco de deboche e ironia, mas eu não me importava de fato.
Eu não sei o que eu quero, mas se for ele, eu vou fazer de tudo para que ele saiba.
Ele pareceu ter sido pego de surpresa, não pego em uma mentira, mas de surpresa, ele pareceu pensar e ele suspirou, se virando completamente pra mim.
— Cassandra é faz parte da minha vida, ela está presente nela a um tempo. — ele explicou.
— Você... gosta dela? — perguntei, minha voz quase não saiu e eu me arrependi no mesmo momento, eu só não queria me magoar com a resposta.
Fezco suspirou, se virando para frente.
Aquilo doeu, porque se ele pensou esse tempo todo, alguma coisa tem.
— Nós temos uma história, Loren. — Ele novamente explicou. — Ela ficou por muito tempo, mesmo quando não devia. Não tenho interesse romântico nela, mas de alguma forma a gente sempre está envolvido, sabe?
E então eu somente assenti, ficando quietinha e na minha. Eu não vou me meter no meio da história de ninguém. Mas antes, só mais uma coisa.
— Ela falou comigo antes de descer do carro. — confessei e ele suspirou, suas sobrancelhas levemente levantadas. — Ela disse que você não é pra mim.
Ele deu de ombros.
— Mas eu não sou mesmo, se você for parar para pensar. — seus lábios em uma linha fina. — Somos muito diferentes, linda. Eu tenho consciência disso, certo?
— Fezco...
— Isso não me faz querer menos. — ele confessou, meus olhos se arregalaram e eu o encarei confusa.
Minhas bochechas queimavam pela décima vez somente essa noite e eu o encarei nervosa.
— Você está tirando uma com a minha cara, não está? — Perguntei, escorando minha cabeça no vidro do carro.
— Você sabe que não.
E pronto. Foi o suficiente para eu renunciar todo o meu medo, deixar tudo de lado e tentar ficar de boa em relação a ele. Somente ele.
O que aconteceria dali para frente? eu não sei. O que aquilo queria dizer? eu não sei.
Eu não sei.
Eu não sei.
Eu não sei.
Mas ficamos em silêncio, um confuso mas compreendido silêncio.
Umedeci meus lábios, nervosa com a situação. Ele estava bem ali, na minha frente, basicamente me contando que ele tinha consciência que não era pra mim, mas que não se importava com aquilo?
— Linda? — ele chamou e minha atenção voltou para ele.
— Sim? — me endireitei.
— Posso te contar um segredo? — sua voz era baixa e gostosa, como sempre. Ele falava mais devagar dessa vez, sua voz menos grossa me fez pensar que ele estava com vergonha, porque seus olhos voltaram a ser tão inocentes novamente.
— Você pode me contar qualquer coisa, Fez. — respondi no mesmo tom.
Ele se aproximou, seus lábios umedecidos, eu conseguia sentir seu cheiro mais próximo do que nunca.
— Então chega mais perto... — ele pediu e eu respirei fundo e me tremo inteira, antes de me mexer levemente pra frente, sem que meus olhos deixassem os seus nem por um segundo.
— Mais próximo... — ele sussurrou. Me aproximei mais, ver seus olhos bem na minha frente não me fizeram muito bem, porque eu sentia meu estômago todo se revirar em um caos. — Um pouquinho mais... — e então nossos narizes se tocavam, e eu senti suas mãos segurarem meu rosto quando sua boca quente encostou-se na minha.
E foi uma explosão de alegria, eu não poderia ignorar ou negar aquilo. Era forte demais para que eu o fizesse.
Nos beijamos bem ali, no mesmo lugar que nos beijamos da primeira vez, com mais carinho e mais responsabilidade. Suas mãos que antes estavam em meu rosto desceram para minha nuca, para a minha cintura, subiram para o meu cabelo e aproveitamos o momento, beijando lentamente até perder o fôlego, e então nos separamos.
Um rubor subindo pelo seu rosto, suas bochechas levemente coradas fizeram com que eu me perguntasse como ele conseguia sentir vergonha de alguma coisa assim.
Não deixei que ele se afastasse muito quando levei minha mão direita a sua mão, cruzando nossos dedos enquanto meu dedo acariciava de leve o seu, sentindo seu anel do dedo mindinho gelado em minha pele.
Ele cruzou nossos dedos com mais firmeza, puxando minha mão e levando aos seus lábios, onde ele depositou dois beijinhos.
Eu sentia que aquilo estava indo de zero a cem muito rápido, e repentinamente tentei controlar meus surtos.
Ele me encarava curioso, acariciando meus dedos enquanto eu abaixei minha cabeça com vergonha e mordi meu lábio inferior.
— Quer ir para casa comigo? — ele perguntou baixinho e eu o olhei novamente, e sem pensar duas vezes acenei firmemente em sua direção.
Ele se aproximou, dando um casto beijo na ponta do meu nariz, deu partida no carro e ele dirigia em direção a sua casa.
Segurei minha respiração quando senti sua mão direita revezar entre minha coxa e o câmbio do carro, ele apenas prestava atenção na rodovia, dirigia com certa pressa e cuidado.
E dentro daquele carro eu podia sentir todo o sentimento oprimido palpável em minha frente, podia agarra-lo e tentar decidir o que fazer com as informações que obtive, e não conseguia ficar tranquila em relação a Cassandra, eles estavam se envolvendo hoje, e eu não sou idiota de pensar ao contrário.
Eu os vi escorado atrás do chalé, ela entre as pernas dele e ele fumando de maneira sexy em sua frente, se ser amiga é ser assim, eu gostaria de uma amizade.
— Cara, você sabe que não consegue disfarçar suas expressões, certo? — ele perguntou e eu revirei os olhos, assentindo. Completamente ciente.
Quando chegamos em frente a sua casa e o portão da garagem havia sido levantado, eu saí do carro, fizemos o mesmo caminho que da última vez, exceto pelo fato de que Fez segurou minha mão até lá, mas quando chegamos na sala, Mouse estava lá com seus dois capangas e uma cara nada boa.
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