Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

twelve.


hmmm, boa sorte. 🍀

𝓛𝓸𝓻𝓮𝓷

Eu juro que tentei até ficar mais apresentável, peguei lenço umedecido na bolsa e passei na testa, embaixo do axila, em todo canto, tentei arrumar meu cabelo rebelde que estava preso em um rabo de cavalo, e também tentei me aquecer, já que meu carro nem vida te, quem dirá um aquecedor, quando sai da academia com o calor e adrenalina não senti nada de frio, mas agora já são 21:00 e estar em uma rodovia vazia, cheia de árvores e com um rio a poucos metros não ajuda.

Eu sai do carro e me encostei nessa porta maldita, meu pé batia nervosamente no chão e eu cruzava meus braços que tremiam levemente.

Frio é psicológico.

Frio é psicológico.

Frio é psicológico.

Frio é psicológico.


E quando olhei para a minha direita porque jurava ter ouvido algum barulho no mato, eu vi um farol de carro chegando a esquerda, meus olhos se espremiam tentando identificar se ele havia chegado, mas com o farol forte nada aconteceu. Míope.

E então o carro deu seta e parou logo atrás do meu, e eu respirei mais aliviada (ou não?) quando o vi sair do carro, com um moletom e uma blusa jeans por cima, suas calças de moletom e um Jordan vermelho no pé. Ele fechou a porta e caminhou devagar até mim, que me desencostei do carro e fiquei mais ereta que pau de tarado. Ele me olhou de cima abaixo.

Frio é psicológico.

— Primeiro, me desculpa mesmo ter te mandado mensagem pedindo que viesse até aqui, não consegui falar..

— Ta tranquilo, linda. O que você fez aqui? — ele perguntou, caminhando até o carro, onde ele abriu o capô, dando uma boa olhada.

Observei ele lá, curvado no capô do meu carro, e juro, é uma visão dos deuses.

Sortuda é a loira beiçuda que tem acesso a esse homem. Imagina ele parado entre as suas pernas e você sentada em um balcão enquanto ele te olha? que saco.

— Loren? — ele chamou e eu chacoalhei minha cabeça, sabendo que eu estava encarando por tempo demais.

— Sim? — me aproximei.

— Infelizmente não posso fazer nada aqui, o melhor seria chamar um guincho, okay? — ele perguntou, e cara, se esse homem quisesse fazer pediatria ou algo do tipo, ele devia, porque me sinto uma criança quando ele fala comigo, silaba por silaba.

Como vou conseguir 300 dólares?

Assenti com  a cabeça, e ele puxou o seu celular, dando 3 toques na tela ele empurrou o celular até a orelha e se afastou um pouco, eu encostei novamente em meu carro enquanto ele provavelmente ligava para o guincho — Ou para sua namorada para avisar que ma idiota da Loren atrapalhou a noite de núpcias de novo —.

Me encolhi novamente depois que uma rajada de vento passou e juro que até o assobio do vento eu ouvi.

Fezco voltou, me encarando enquanto desligava o celular.

Ele fechou o capô e caminhou na minha direção.

— Loren você esta tremendo de frio.— ele constatou depois de uma longa analise.

— Ta tranquilo, Fez. Olha, obrigada mesmo por ter vindo me ajudar, em quanto tempo o guincho estará aqui? — perguntei. Ele não me respondeu, em vez disso se aproximou ainda mais, e ainda mais, até que eu encostasse no meu carro novamente, e então ele colocou sua mão quente no meu pescoço, e depois pegou em minha mão, como se medisse a porra da minha temperatura.

— Você ta gelada. — ele disse. Então explica por que estou me sentindo tão quente? — Ele disse que esta atendendo uma ocorrência e chega em 1 hora. — ele disse e eu gemi em frustação.

— uma hora? ta frio para porra! — Resmunguei.

— Posso te levar pra casa, Loren.— ele sugeriu e eu grunhi em irritação pela situação.

— Eu não vou deixar meu carro aqui sozinho, alguém pode querer... — eu tentei, mas ele explodiu em risadas. — Fezco? — irritada sim.

— Desculpa linda, mas quem vai querer essa lata velha? — ele debochou e eu revirei os olhos. — Vem, vamos esperar no meu carro. — ele acenou com a cabeça e eu suspirei.

Eu e ele sozinhos em um carro, de novo... no frio, escurinho, ar condicionado..

Mas ainda bem que eu não sou uma desesperada, posso controlar minhas ações, mas não meus pensamentos. Eu já havia entendido que eu sentia alguma atração física pelo cara, até porque não era normal se sentir tão quente quando alguém está a metros de você e a única coisa que você consegue enxergar é a silhueta. Ou só de pensar na possibilidade de ser ele ali, me fazer tremer todinha.

Abri a porta do carro e entrei, sentindo um aroma fresco de menta misturado com cigarro, ele fechou sua porta, e se ajeitou no banco, ligando o ar quente, se inclinou para o banco de trás, virando e fuçou por alguns segundos, e voltando com um moletom verde escuro e estendeu na minha direção.

— Veste isso aí, linda. Vai ajudar com o frio. — ele disse e puxou uma garrafinha de água que estava no porta copos da sua porta.

Analisei o carro e não tinha nada demais a vista, era limpo e cheirava bem, eu poderia ficar horas aqui fingindo que sou alguma coisa e com ele tentando me esquentar.

— Obrigada. — Me espremi um pouco e consegui vestir seu moletom e que cheiro, juro.

Ficamos em silêncio, já que Fezco puxou seu celular para verificar alguma coisa e eu juntei minhas mãos em cima do meu colo, brincando com meus dedos.

Eu estava distraída quando ele estalou os dedos em minha frente.

— Você está com fome? — ele perguntou e eu imediatamente sorri, estava faminta.

— você não trouxe...

E sim, ele tirou uma barrinha de cereal e uma banana do porta luvas do carro, e me entregou, fiquei mortinha de feliz e sorri sem graça, minhas bochechas estavam vermelhas e eu apertei um pouco mais as minhas mãos, abrindo a barrinha e colocando direto na boca, eu mastigava com vontade enquanto ele me encarava, fiquei nervosa e com vergonha de estar mastigando errado e passando vergonha.

— Loren, eu sei que você quer perguntar sobre. — ele me pegou de surpresa e eu parei de mastigar na hora, o encarei chocada e nervosa.

Engoli em seco quase engasgando e me sentei ereta, tentando ficar de frente pra ele.

— Eu juro que não vi nada, vou ficar caladinha, eu... — ele aproximou sua mão de mim, dando dois tapinhas não minha mão, como se pedisse pra eu ficar de boa.

— Tá tudo bem, não é segredo pra você o que eu faço, aquele cara tava tentando me ferrar passando a perna em mim então eu fui avisar pra ele sobre nossa regrinhas. — ele disse calmo, sua voz calma e lenta. Rouca.

Me mexi desconfortável.

— Eu não queria me meter mesmo, não precisa me falar nada, Fez. — dei de ombros.

Ele sorriu, me encarando e colocando a cabeça no volante, e foi uma das cenas mais lindas que eu já vi. Juro.

— não quero que você fique com uma impressão muito ruim de mim, os tapas da última vez deixaram marcas. — ele disse rindo levemente, fiquei nervosa e comecei a gaguejar, e não pude evitar não pensar na sua namorada quando notou, eu realmente não queria machucar.. muito. Mas eu podia fazer bem pior, é que com ele, eu queria tudo de outra forma.

Balança a cabeça, balança a cabeça. Pensando demais.

— É, Faye não deve ter gostado muito das marcas, peço desculpa por isso. — Dei de ombros. Eu não conseguia não fechar a cara, juro. Tudo em mim gritava revolta quando lembrava disso, dela pedindo para ele dar uma olhada no chuveiro, eww! que saco.

Fez com a cabeça encostada no volante deu um sorriso de lado, gostoso de apreciar e que me causou arrepios.

— Você acha que se eu estivesse envolvido com alguém eu estaria trancado nesse carro com você e tudo mais? — ele perguntou baixinho. — Não entendo sobre muitas coisas mas eu sei bastante sobre respeito, Linda. — ele deu de ombros. — Pensa na seguinte situação... — ele dialogava, suas mãos brincando com a chave no contato. — Eu estou com você, a gente tem algo sério, você é a mulher da minha vida, e aí uma garota me pede ajuda com seu carro na rodovia, e eu vou sem pensar duas vezes, me tranco com ela no carro e ...

—  E fico chamando ela de linda toda. — completei por ele. — E beijo o pescoço dela. — segura essa língua sua filha da puta! — E encho ela de barrinhas de cereal... eu devo ser muito iludida. — Certo, no final eu acabei pensando alto demais.

Eu encarava a estrada, e Fez ficou quieto, me olhando silenciosamente, e quando ele passou a língua pelos lábios eu juro que quase gemi, porque foi bem na hora que eu o olhei.

Aquele carro todinho gritava para que eu montasse em cima dele, fizesse tudo que eu tinha vontade e todo esse fogo iria passar, e eu conseguiria pensar melhor perto dele, agir de maneira coerente e dormir sem pensar em bancar a DJ. Porque era isso que esse homem fazia, mexia com a minha cabeça, e eu tenho certeza que não só com a minha.

— Quem era aquele cara com você? — ele perguntou baixinho. — Na festa. — completou.

Neguei com a cabeça, segurando um leve sorriso por pensar no motivo da sua curiosidade.

— Um colega. — eu menti. Ele viu.

— Então eu quero ser seu colega também. — Ele disse sorrindo.

Minhas bochechas pegavam fogo, o ar ficou tão mais denso, tudo ficou tão mais quente e de repente, todo o frio que me fez doer os dentes passou, eu o olhava e eu sei que meus olhos me entregavam, eu sei que tudo em mim gritava que eu queria provar um pouco dele, só um pouco.

— Por que você não tira um cochilo? eu te acordo assim que ele chegar. — ele disse e eu assenti, mas não queria deitar no banco de trás, então me ajeitei no banco, e me apoiei em um dos meus braços, tentando respirar melhor.

— coloca sua perna aqui. — ele pediu, e eu hesitei, colocando um dos meus pés, ele com a maior calma do mundo tirou um dos meus pares de tênis e deu um leve aperto no meu pé.

Obrigada meu deus! por não ter colocado meu tênis preto que deixa meu pé suado, e ainda bem que lembrei de colocar meia.

— seu pé é pequeno e gordinho. — ele disse, e pediu o outro pé, ele tirou meu tênis e apertou um pouco o outro pé. Bufei e tentei disfarçar um sorriso.

Que homem é esse em?

Eu juro, eu nunca imaginaria que ele seria assim, tão atencioso, tão gostoso e que sem esforço nenhum molha minha calcinha toda.

— Pode dormir, Stanley. Tô aqui. — ele disse e eu encostei na porta do carro, deitei minha cabeça no banco e fiquei quietinha, enquanto ele mexia no seu celular.

Lembro de ter cochilado por uns momentos, e acordei com meu celular vibrando, quando olhei para a ligação era o meu pai. Fez me olhava levemente curioso.

— Oi filhota, você me ligou e eu não vi. — ele disse divertido e eu bufei.

— Meu carro pifou, mas já estou resolvendo, obrigada pela consideração, se fosse um sequestro eu estava fodida, pai. — resmunguei.

— Você está aonde? vou ir te buscar.

—Pai, meu... amigo. — engoli em seco. — ... está comigo agora, estou esperando o guincho.

— Guincho filha? guincho é caro, porque não me ligou? quer dizer... — ele riu e eu escutei outra risada atrás.

— Pai, quem está aí? — perguntei irritada. — esquece, eu estou esperando aqui, e eu sei que é caro, mas depois eu resolvo, não sei. Qualquer coisa eu te ligo, beijo. — e desliguei, sem chance de respostas. De quem era a risada na ligação?

— O cara me ligou a uns minutos atrás, disse que estava chegando. — Fezco disse e eu assenti, com calma e sem graça, tirei meus pés de cima do seu colo e me ajeitei no banco, com a minha melhor cara de marrenta por causa do meu pai.

Ficamos em silêncio por um tempo, até que minha consciência pesa tanto quando lembro que fiz ele parar o que ele estivesse fazendo pra ficar mais de uma hora trancado em um carro comigo, e pesa ainda mais quando eu lembro do engano que cometi quando bati dele.

— Fez, queria aproveitar o momento para pedir desculpas por ter te acusado da forma que eu fiz. A Rue não estava contigo e você só tentou ajudá-la, foi mal mesmo. — eu disse baixinho, dando um leve sorriso em sua direção.

Fezco sorriu levemente.

— eu que peço desculpas, linda. — ele pediu, se levantando e olhando no fundo dos meus olhos, da maneira mais inocente que eu já vi alguém me olhar.

— Pelo o que? — dei risada. — você não me fez nada.

— Estou pedindo desculpas pelo o que vou fazer. — ele disse e se aproximou.

Meu corpo todo se arrepiou, nada em mim da maneira que devia, eu sei que meus lábios estavam entreabertos e eu desejava mais que tudo o que estava prestes a acontecer, eu não tive tempo nem de raciocinar, e eu não acreditei em nada até o momento que ele me empurrou na porta, sua mão gostosa na minha nuca.

Seu beijo ardia, e ao mesmo tempo trazia um frescor diferente.

Sentia seu corpo pressionado no meu, quente quem nem fogo. Sua língua quente passava pelo meu pescoço, e depois de uma mordidinha no mesmo local, ele me encarou, minha boca estava entreaberta e eu tentava controlar minha respiração, olhando sua pupila extremamente destacada. Gostoso.

Nossas línguas se encontraram de novo e minha mão foi involuntariamente até seu braço, e a outra segurava seu pulso que segurava minha nuca, e então todo esse momento no paraíso foi interrompido por uma buzina alta, o que indicava que o guincho havia chegado.

Fezco mordeu meu lábio e me deu dois selinhos molhados, se afastando tímido, coisa que eu nunca imaginava.

Fiquei estática, tentando pensar e tentando não implorar para ele não parar nunca mais.

Mas eu não podia. Fezco olhou para fora e viu o cara descer do caminhão, me olhou a última vez, mas antes que ele saísse eu o chamei.

— Fez. — chamei e ele se virou, me olhando com expectativa e curiosidade. — Nunca mais peça desculpas por fazer isso. A gente só pede desculpa quando faz algo ruim. — eu sorri totalmente envergonhada. — E isso não foi nada ruim.

...

O que acharam desse beijo? desse momento? conversem comigo, lindas.
E vocês nunca pensem em reclamar de mim viu? dois capítulos gostosinhos hoje pra vocês! Obrigada pelos 8k
AMANHÃ VOU COMPRAR O INGRESSO PRO SHOW DO HARRY STYLES!! Me desejem sorte caralho!!! 🤸🏼‍♀️

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro