thirteen.
oi, oi. desculpem pela demora com o capítulo, foi a venda de ingressos pro show do harry e eu fiquei muito eufórica o dia todo, chorando. Consegui meu ingresso e em Dezembro eu realizo meu sonho! Obrigada a todas as lindas que me desejaram Boa sorte. Amo cada uma de vocês.
𝓛𝓸𝓻𝓮𝓷
Eu senti que tudo que eu conhecia sobre beijar alguém tinha se desfeito completamente. Minha boca estava dormente, eu sentia os lugares onde ele me tocou marcados e quentes, e eu também sentia que eu não havia feito nada errado, mas que tinha medo daquilo.
Quando o guincho chegou e Fez saiu do carro, eu demorei um pouco pra associar os acontecimentos, a resposta que ele me deu depois que comentei sobre Faye, sua curiosidade em saber quem Logan era e descobrir que ele viu a gente se pegando do lado de fora.
Tudo aquilo me balançou muito, mas eu estava tranquila e sem culpa porque era solteira, e acabei de descobrir que ele também era, e que ele não era um babaca, sempre me tratou devidamente bem e nunca fez nenhum comentário maldoso sobre mim ou meu corpo, então eu estava nas nuvens.
Aquilo ali aconteceria mais vezes? Fez depositaria beijos molhados pelo meu pescoço outras vezes?
O seu moletom deixou seu cheiro marcado em mim, e eu juro que vou fazer a doida na hora de devolver para fingir que esqueci, porque eu queria roubar aquilo como um troféu.
Eu estava em êxtase, e poderia ficar falando sobre isso o dia todo, mas acordei pra vida. Não sou emocionada, tá tudo bem.
Saí do carro, peguei meu celular e caminhei para onde os dois estavam, conversando sobre o carro. Abri a porta do meu carro, pegando minha bolsa que estava com minhas coisas e joguei tudo meu lá.
— Esse carro já está bem andado, garota. Era de se esperar que isso acontecesse. — o cara disse, me encarando com deboche e um pouco de diversão, mas nada que eu me preocupasse.
Todo mundo parece debochar de mim e do meu carro.
Fezco estava quieto, aparentemente pensando em alguma coisa em relação ao carro, já que ele analisava algumas coisas no motor.
— Vou levar esse aqui pra um mecânico no centro, não sei se vai compensar pagar muito caro para reverter os danos mas eu te mandou os detalhes, Ruivinho. — o cara deu dois toques no ombro do Fez e foi fazer seu trabalho.
Eu gostaria de ter o interrompido e explicado que os detalhes seriam comigo, mas na minha cabeça, se ele procurasse por Fez, ele teria que passar as coisas pra mim, criando algum vínculo de contato.
Eu sou mesmo muito estupida.
Cruzei meus braços, encarando Fezco.
Ele caminhou até mim.
— Ele vai levar pra um mecânico que eu conheço, vou te levar em casa. — ele disse tranquilo, sua voz mais próxima de algo infantil era fofo. — E agora podemos ir, seu carro não corre mais perigo de ser roubado. — Senti a ironia cortante na sua voz, revirei os olhos e soltei um sorriso fraco.
— Você é bem engraçadinho.
Enquanto Fezco acertou os últimos detalhes com o cara, eu comi a banana que ele havia me dado mais cedo, e sem ele perceber, levei o tecido do moletom próximo do meu nariz, e inalei o cheiro rapidamente.
Droga ou algo bem pior.
Ele voltou e abriu a porta do carro e então quando notei já estávamos a caminho da minha casa.
O caminho foi em um silêncio nada confortável, eu sou muito faladeira e isso tá me incomodando.
— Me conta. — ele pediu. Eu o olhei confusa e ele riu de lado, parando em um sinal vermelho. — O que você está pensando, linda. Me conta. — ele pediu, dando dois tapinhas leves na minha coxa enquanto arrancava com o carro, eu queria que ele tivesse permanecido com a mão bem ali, o caminho todo.
Balancei a cabeça, o que eu estou pensando?
— Nada demais, só estou meio presa em umas ideias sobre algumas coisas que tenho que responder em uma das minhas aplicações pra faculdade. Nada demais. — menti, dando de ombros.
— Me conta sobre isso então, você quer estar lá estudando o que? — ele perguntou calmo, enquanto dirigia lindamente, suas mãos firmes no volante, tão firmes que eu podia ver algumas veias marcadas em seu braço.
— Eu gostaria de comunicação social, no eixo de publicidade e marketing sabe? — dei de ombros, brincando com meus dedos.
— Você parece saber desenvolver uma ideia, tenho certeza que independentemente do que você escolher, vai dar tudo certo, linda. — ele disse e eu assenti, segurando um leve sorriso em sua direção.
Fez era assim, ele sabia o que falar, não falaria nada para ofender alguém ou machucar, e aparentemente se interessa nas coisas que você fala.
— E você? pretende continuar aqui por todos esses próximos anos? — perguntei e ele deu de ombros.
Minha casa estava próxima.
— Eu sigo com os negócios de família, não sei até onde isso me levaria. — ele diz honesto. — Eu sou bom em matemática, mas nunca tive muito tempo pra estudar.
E de repente, eu me senti meio triste pela realidade dele, ele provavelmente trabalha desde pequeno e tem responsabilidades grandes e perigosas desde então.
Quando ele parou em frente a minha casa, eu o encarei.
— Eu realmente estou muito agradecida pelo quê você fez por mim hoje. — sorri e ele sorriu tímido. — eu só preciso que você me passe o contato daquele senhor, preciso dar um jeito de pagar aquele guincho. — suspirei, me ajeitando no acento.
— Não precisa se preocupar com isso, ele me devia um favor.— neguei com a cabeça rapidamente.
— De jeito nenhum, Fez.
— Ta resolvido, linda. — ele disse, se aproximou e beijou minha bochecha, próximo da minha boca. Que foi o que me calou.
Fiquei sem acreditar.
Mas não segurei minha língua.
— Isso vai dar em alguma coisa? — perguntei baixinho, depois de alguns segundos, aproveitando que ele estava próximo de mim.
Ele passou os dedos pelo meu rosto, me olhando com atenção.
— Só se você quiser que dê. — ele me respondeu no mesmo tom.
Assenti com a cabeça, tentando não surtar ali mesmo e passar vergonha e assustar ele. Eu criei coragem para perguntar algo sem nem saber se eu devia.
Ele me assistiu sair do carro atentamente, me olhando cuidadoso.
— Boa noite, Stanley. — ele disse pela última vez enquanto eu fechava a porta do carro e me distanciava.
Quando entrei em casa eu ouvi seu carro arrancar e suspirei cansada, sem acreditar naquele tanto de coisa que havia acontecido.
...
Capitulo mais leve porque o último foi muito para o coração de vcs, 400 comentários e 12k de leituras, obrigada por isso!
Hoje ainda tem mais, e me digam o que vcs estão achando sobre a aproximação deles.
Gente, eu vi um comentário do tipo " nossa, quem vê traficante é assim."
eu sei que não é, mas isso é uma história fictícia, Fez é um personagem e essa é a personalidade dele AQUI.
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