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sixteen.

oi, alterei algumas coisas no último capítulo que não correspondiam com o que eu queria realmente passar, não foi nos acontecimentos mas nos detalhes e tal. Se quiserem dar uma olhada.

Quando eles dizem "irmão" ou " cara" é porque na série eles usam muitas gírias, como "bro".


𝓛𝓸𝓻𝓮𝓷


Confusão. Eu me sentia tão confusa que aparentemente até mais pesada eu estava, pois meus passos pareciam pesar duas vezes o meu peso. Eu abri a porta do seu carro e me senti um pouco tonta, eu sabia que era por conta da bebida. Eu geralmente aguento quantidades maiores sem passar vergonha, então eu sabia que estava bem por enquanto.

Eu gostaria de saber quantos shots eu precisaria para ter dito que não iria e ter achado a maldita da Emma e ter pedido para ela vir embora comigo.

Eu aceitaria vir de qualquer maneira, porque é isso que ele faz. Me olha desse jeito e eu aceito, engolindo toda a minha confusão e meu descontentamento e ter visto ele tão intimo de Lexi.

Eu devia ter perguntado antes de me sentar no banco do seu carro, no mesmo banco onde ele me beijou, no mesmo banco onde ele me olhou nos olhos e me respondeu: " Só se você quiser que dê."

Maldito.

Fui cortada de meus pensamentos quando senti seu perfume preenchendo tudo, ele puxou o cinto, passando-o pela extensão do meu corpo e o afivelou. Tudo isso olhando nos meus olhos, como se me examinasse.

Ele ajeitou-se em seu banco, colocou o cinto e ligou o som. Seu braço apoiado na janela e seu rosto descansando em sua mãos, ele olhava atento o retrovisor e parecia esperar por alguém.

Só o que me falta mesmo é essa porta se abrir e Lexi entrar. Aí eu vou saber que eu fiz algo errado e estou pagando pelos meus pecados. Ouço o som da porta se abrindo, e meus olhos estavam fechados, minha boca em uma linha reta e eu descobri que estava segurando minha respiração quando escutei a voz do Ashtray e me acalmei. Não estando sóbria o suficiente para reclamar do fato de uma crian

— Não entendi porque ela tem que ir no banco da frente. —  ele murmurou e eu olhei para trás, o olhando surpresa.

— Eu sou mais velha que você. —  eu dei de ombros e vi Fez esconder um sorriso e sua cabeça se balançar em negação, enquanto ele dava partida com o carro.

— Cara, julgando pela sua cara, sou mais vivido que você.

—  Claro que você, quantos anos você tem? dez? —  brinquei, mas minha voz saia meio enrolada por conta do álcool.

— Irmão, avisa pra ela que ela vai precisar de muito mais que isso para me ofender. —  Ashtray disse e eu engoli uma risada. — Pelo menos vou ter alguém diferente para acabar no jogo, a Faye é meio tapada.  — Optei por ficar quieta o restante da viagem.

Faye. Já havia esquecido dela. Minha noite está sendo maravilhosa.

Fez foi quieto o caminho todo, atento a rodovia e eu podia notar a linha que se formava em sua testa, talvez seja de preocupação.

Ele estacionou o carro em sua garagem e quando ash abriu a porta eu ouvi sua voz.

— você já sabe o que fazer. — e ash confirmou com a cabeça, fechando sua porta.

Eu encarava o painel do carro, me dando conta que eu devia descer, tirei o cinto e olhei para Fez, que me olhava curioso.

— Você está se sentindo bem, linda?  — ele perguntou e eu assenti.

— Você devia parar de me chamar assim.

— Eu senti sua falta.  — ele disse. Como sempre, seu tom de voz suave.

O encarei e arqueei uma sobrancelha.

— Por que está me falando essas coisas, Fezco?  — perguntei, colocando uma mão na maçaneta do carro.

— Eu não deveria?  — ele perguntou me olhando com sua melhor cara de inocente, seus olhos chegaram a ficar maiores. Sua voz era baixa e ele inclinou sua cabeça para o lado, me encarando atenciosamente.

Sem perceber, mordi meu lábio inferior, e apertei a maçaneta, sucumbindo a pressão que seus olhos faziam.

Um canto da sua boca elevou-se, transformando-se em um sorriso.

  — Você devia avisar sua irmã que não irá para casa hoje.  — sua voz estava rouca, e antes que eu pudesse responder ele saiu do carro, fechando sua porta.

Fechei meus olhos com força tentando não imaginar o que aquilo significava e abri a porta, finalmente saindo do carro.

...


— Puta merda, Loren! para de roubar desse jeito, essa regra aí não existe.  — Ash reclamou e eu revirei os olhos.

Fez nos encarava atento, de forma divertida segurava um cigarro entre os lábios e usava as suas mãos para escolher sua próxima jogada.

— Eu não estou roubando, garoto. Você que não aceita que eu posso ganhar a qualquer momento.  — reclamei.
E assim seguiu pelos próximos 30 minutos, Ash bravo comigo por estar ganhando, Fez jogando +4 toda hora e Ashtray tentando fazer alguma estratégia, ele era um garoto inteligente. Os dois eram, o que me fazia pensar sobre o quanto foi tirado deles, desde pequenos, era óbvio que tudo que eles sabem e conhecem se resume a esse mundo perigoso e inconstante, onde dependem de algo ilegal para viver, seguindo com alguém que a família deles sempre foi envolvida. Essa é a única realidade que eles conhecem, como se estivem sempre em um jogo.

Pelo o que pude perceber, Fez sempre da atenção ao menor, e aparentemente a noite de jogos é comum entre eles, por mais que não exista nada "comum" em uma criança que dirige, vende drogas e provavelmente já manuseou uma arma.

— Okay! mais uma rodada, e vê se para de roubar, Loren. Não fica legal pra sua imagem. — Ashtray provocou.

E então ouvimos um barulho alto na porta, e logo depois no corredor, como um baque no chão.

Na mesma hora Fezco se levantou, e Ash colocou a mão no estofado do sofá, puxando algo que de primeira não identifiquei o que era, mas em seguida pude notar a ele colocar a pistola entre sua calça e seu quadril.

Soltei minhas cartas na mesa, sem saber o que fazer, os dois se entre olharam e Fez foi o primeiro a caminhar em direção ao corredor, me levantei com medo de algo acontecer, e Fez fez sinal com a mão para Ash, que relaxou e caminhou para olhar para o corredor, onde Fez estava parado sem reação.

Caminhei em sua direção, parando atrás dele, como se eu me escondesse, e me inclinei para ver o corpo de Faye jogado no chão.

— Essa vadia não cansa.  — Ashtray suspirou e Fezco somente deu mais uma tragada em seu cigarro, soltando a fumaça aos poucos.




...

— Fezco, levanta direito os ombros dela.  — pedi enquanto levávamos o corpo dela - que aliás, era muito leve. - para o sofá, onde Ashtray tirou as coisas de cima e jogou uma coberta e um travesseiro. Colocamos ela lá, e Fez a encarou neutro, como ele sempre está em qualquer situação. Ele suspirou, pegando a coberta e estendendo sobre seu corpo.

— Ashtray pega uma garrafa de água pra Loren.  — ele pediu sem desviar o olhar sobre o corpo da garota. Preocupado. Um olhar paternal.

Fiquei parada que nem uma estátua sem saber o que fazer ou pensar.

Me afastei, caminhando até uma pequena estante que tinha ali, e de lá, consegui ver a porta de um quarto entreaberta, e uma fraca luz de abajur emanava do quarto. Encarei as fotos na parede, antigas e sempre de uma mulher e dois meninos, provavelmente Ash e Fez.

— Aí, rata de uno.  — me virei e ash me jogou a garrafa da água. Abri a mesma, agradecendo a gentileza e voltei a encarar as fotos.  — Somos nós com a nossa avó.  — ele explicou.  — Ela está lá no quarto agora.  — ele apontou para o quarto que saia a luz do abajur.

Confusa, apenas dei de ombros e bebi minha água, esse tempo todo achei que era apenas eles dois, mas ainda bem que eles tem a avó, só é um pouco estranho pois eu nunca a tinha visto e não lembro de Rue ou Fez mencionando uma terceira pessoa.

Lembrei de mandar mensagem para meu pai e para Emma.

"ei, estou com o fez. Não te achei em canto nenhum, aonde vc se meteu? "

[LOREN] ás 00:09


" estou com alguém, apenas conversando, ele vai me levar embora daqui a pouco.

vc volta p casa ainda hj?"

[EMMA] ás 00:10


" hmm, talvez? acho q não. Avise o papai por mim, se cuida. E quem está com vc?"

[LOREN] ás 00:10


Mas Emma não me respondeu mais, em caso de ela esquecer de avisar meu pai eu mandei mensagem para ele, avisando que não iria dormir em casa, o mesmo mandou um "👍🏽" e em seguida um "te amo".

— Linda? — a voz dele soou atrás de mim, me virei para o encontrar me encarando. — Foi mal por isso, Faye não está em uma fase muito boa. — ele deu de ombros coçando a cabeça.

— Tranquilo. Ela está bem? — ele assentiu. — Fez? — o chamei.

Ele se aproximou, me olhando com atenção.

— Ash me disse que sua avó está no quarto, peço desculpas pela minha ignorância, eu achava que era somente vocês dois. — eu disse, meus lábios em uma linha fina.

Ele ficou quieto por uns instantes.

— Marie vai adorar te conhecer, linda. — ele disse sorrindo fraco, e segurou minha mão, me arrastando até o quarto que antes eu só conseguia ver uma fraca luz, ele abriu a porta, me dando a visão de uma senhora, aparentemente doente e incapacitada. Marie. — Ela só não pode te ver e te ouvir, mas essa é a minha velha Marie.

E eu que estava me preparando para pedir desculpas pela forma que eu estava vestida e por estar toda bagunçada desse jeito, com um cropped na frente de uma idosa.

A encarei sem saber o que falar. Além de cuidar da pequena mercearia e lidar com todo esse negócio de drogas, ele também cuidava de sua avó e seu irmão. Esse homem é muito pro meu coração.

— Um prazer te conhecer, Marie. — eu disse baixinho, me aproximando e antes de colocar minha mão em cima da sua, olhei para ele como se pedisse permissão, o mesmo apenas balançou a cabeça como se permitisse e assim eu encostei minha mão por cima da sua, querendo evitar perguntar como ela acabou nessa situação.

Em como ela acabou aqui? o que ela fazia antes? a quanto tempo?
Todas essas perguntas rodavam minha cabeça.

Senti Fezco se aproximar enquanto eu a olhava, ele estava parado bem atrás de mim, ele pousou sua mão em minha cintura, e com a outra afastou meu longo cabelo para o lado.

— Fez... sua avó.. — eu disse e ele soltou uma risada fraca, descendo sua mão para meu pulso e me afastando a cama/maca.

Fezco me puxou para fora do quarto, encostando a porta enquanto segurava minha mão.

Ele segurou a porra da minha mão. E eu estava arrepiada pra caralho.

Ele me levou até a pequena cozinha da casa, me encostou no balcão e se afastou, encostando no balcão a minha frente, tirou do bolso de sua calça a chave do seu carro e um pacotinho com o que parecia ser seda, e nos próximos minutos e o assisti bolar um cigarro de maconha.

Suas mãos passavam pela seda devagar, seus dedos com seus anéis pareciam mais atraentes que o normal. Ele me olhou enquanto passava lentamente a língua na seda, ele olhava no fundo dos meus olhos da maneira mais cafajeste que alguém poderia fazer, e de repente eu estava me sentindo como uma cadela no cio, eu tenho certeza que pelo tecido do meu cropped ele podia ver o bico dos meus seios rígidos, e que sem intenção alguma, eu umedeci meus lábios, resolvendo encarar o chão para não ter que o encarar, cruzei meus braços em cima dos peitos e comecei a sussurrar uma música qualquer do harry styles para me acalmar.

Quando o olhei, o mesmo estava tragando a fumaça, com seus olhos fechados. Quando os abriu, sua boca mexeu e ele iria dizer algo, mas Ashtray chegou com uma caixa de pizza e uma de remédio.

— Sorte dela que tinha mais uma. — ele se referiu a Faye que estava largada no sofá.

Ele largou as coisas no balcão e eu me virei, encarando Fezco.

Ele pegou dois pratos e um suco de laranja dentro de sua geladeira, e quando abriu a caixa, tirou um pedaço da pizza, que eu pude notar que pelo menos metade dela era de espinafre, e a outra era de algo muito gorduroso, já que tinha todo tipo de coisa que se pode imaginar.

Fezco me entregou o prato com o pedaço e eu sorri, agradecendo baixinho, ele colocou o copo de suco do meu lado no balcão e suas mãos foram para minha cintura, onde ele me levantou e me colocou sentada em cima do mesmo.

O olhei feio.

— Eu posso sentar na mesa, sabia? — perguntei, mordendo um pedaço da pizza. — Isso ta uma delícia. — falei e notei que estava com a boca cheia.

— Meu deus, ele deve gostar mesmo de você. — Ashtray disse, me olhando com deboche e descaso.

Levantei meu dedo do meio com força de vontade.

— Vocês são duas crianças, quer subir no balcão também, irmão? — Fezco perguntou e Ashtray bufou, se jogando na cadeira da mesa para comer.

"ele deve gostar mesmo de você".

Engoli em seco e me engasguei no mesmo momento, peguei o copo de suco e virei em minha garganta.

— Essa garota é um desastre, cara. Achou ela aonde? — Esse garoto não perde uma.

— Deixa ela em paz, irmão. Vai dormir. — Fezco disse, terminando de morder seu último pedaço de pizza.

Comemos em silêncio, olhando um para o outro.

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