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four.

Olá, gatinhxs. Queria deixar claro que essa história vai ter palavrão e tiro porrada e bomba pra caralho, bem pique euphoria e que se você não se sente mt confortável lendo sobre, devido aos gatilhos e tal, talvez minha história não seja a mais indicada.

E também, que a Loren fica da imaginação de vocês, eu vou deixando uns aesthetics dela nas imagens para que ajude, porém o rosto mesmo fica pela imaginação de vcs, só peço que não transformem ela em uma branca padrão.

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𝓛𝓸𝓻𝓮𝓷


— Você não dormiu bem, né? — Lexi perguntou, me olhando de cima abaixo.

Claro, dormi super bem, estou super descansada.

Se está se perguntando se eu contei a ela minha pequena aventura de ontem, a resposta é não.

Por que? eu também não tenho essa resposta, eu só achei que ela só ficaria com mais raiva da situação toda, mais raiva de alguém que ela não conhecia, se sentirá mal porque não acordou pra ajudar ela e provavelmente iria querer matar Fezco por estar com ela.

— Não foi uma das minhas melhores noites, eu admito. — reclamei, pegando uma maçã no bolso da minha mochila e levando a minha boca.

— Meninas, bom dia. — Olhei para Cassie, que se aproximava de nós com uma cara meio desanimada, fazia uns dias que eu não a via, e me perguntei em que merda ela se meteu agora. Ela estava com a roupa mais sem graça que eu já havia visto ela vestindo e provavelmente ela deve ter se desentendido com sua mãe ou até mesmo seu ex, Mckay.

Já vem de umas semanas que eles terminaram e ele parecia completamente alheio a qualquer coisa que acontece ultimamente, só o vejo treinando e na última festa que teve eu não o vi.

— Aí, tem festa na casa do Cohen hoje, gatinhas. — Um garoto do segundo ano passou gritando para nós três, revirei os olhos e olhei para Lexi, que parecia atônita olhando para seu celular.

— Tomei fora do Ed, acho que ele não curtiu meu papo sobre nepotismo semana passada enquanto eu estava meio bebâda. — ela disse, grudando o celular no corpo, como se isso fosse apagar o que quer que seja que ela tenha lido. — que pena, ele era muito cheiroso e inteligente.

— Ed? não era Riley? — questionei

— Riley? não era Mason? — Cassie perguntou, olhando confusa para sua irmã.

A real é que, apesar de tímida, Lexi atirava para todos os lados em busca do seu príncipe moderno, e sempre acaba se apaixonando por algum cara que usa jaqueta de couro e fuma, com aparência de quem acabou de pular para fora da tv que passava  um filme dos anos 90.

— Nós vamos nessa festa hoje. — suspirei e tossi, engasgando com a porra da maça. — E nem adianta começar a falar, eu acabei de levar um fora e eu mereço distrair minha cabeça  indo em uma festa idiota com um bando de idiotas fazendo coisas sem noção.

Me dei por vencida, eu não vou mentir que estou querendo beber alguma coisa e dançar com gente que nunca falei e depois fingir que nunca vi nenhum deles.

— Vou sair mais cedo hoje, preciso treinar e a minha última aula é pra recuperação. — avisei a Lexi e me despedi dela que bufou e reclamou de ter que assistir a última aula e ir embora sozinha.

— Eu posso te pegar depois do treino, não sei que horas você vai sair. — palpitei e ela negou, dizendo que voltava com a Cassie e que mal esperava pra seu carro sair do concerto de novo.

Ajeitei meu moletom que estava todo amassado no meu corpo e caminhei até o estacionamento, e quando tentei abrir a porta da minha picape que devia passar por algum programa de transformação e virar uma Lamborghini ou algo do tipo, e depois de 3 minutos tentando abrir, eu dei um chute na porta e ela abriu na maior facilidade. E agora, quem diz que violência não resolve as coisas?

Saí apressada da escola e sonhando ansiosamente com o dia que eu faria isso pela última vez.

Quando encostei na garagem de casa, eu notei quê não tinha ninguém, eu não via meu pai desde ontem e na hora me preocupei sobre o motivo e antes mesmo de sair do carro eu já discava seu número na tela do celular.

Ele me atendeu o terceiro toque.

— Fala filhota. — sua voz cansada atingiu meus ouvidos, e na mesma hora me acalmei. — O que houve?

— Como o que houve? eu não te vejo desde ontem e eu queria saber se está tudo bem, pai. — reclamei, meu tom voltava a parecer de uma criança de oito anos quando eu falava com ele.

Ele riu e não demorou pra responder que fez horas extras e que hoje saia mais cedo, porém ia no mercado pois a geladeira estava vazia. Brigou comigo porque nem eu, nem Emma fizemos uma lista do que comprar e em seguida nos despedimos e eu avisei que talvez iria a uma festa hoje.

— Tudo bem, se cuida garota. — e desligou.

Corri para abrir os armários e geladeira pra saber o que eu poderia comer antes do meu treino,  e fiquei pensando como eu poderia fazer uma refeição nutritiva com água e sal.

— merda.

No caminho da academia eu posso comprar alguma coisa em alguma mercearia pela estrada, alguma fruta e um suco.

Eu treino a aproximadamente três anos e não sou sarada nem nada do tipo, eu costumo me referir as partes do meu corpo como firmes e tenho uma boa alimentação, e só peco mesmo na hora de beber, já que eu não devia fazer isso. Treinar tem sido uma das minhas prioridades durante todo o ano, me ajuda com minha ansiedade e a focar um pouco mais. Era muito difícil no começo, criar o hábito de ir, mas depois que isso acontece, tudo fica menos complicado.

Subi e me troquei, colocando qualquer legging preta e um top cinza, peguei uma blusa de frio mais fresca e vesti, depois de calçar meu par de all-stars, agarrei na minha pequena mochila com uma troca de roupa e minha toalha, meus fones e a chave do carro.

Geralmente vou correndo para não chegar e precisar fazer esteira, mas hoje, atrasada e sem tempo, tive que ir com essa peça perdida de ferro velho, a qual eu chamo carinhosamente de carro.

10 minutos de casa para academia de carro, apenas uma mercearia aberta nesse caminho e só tinha besteira, nada de frutas ou ao menos uma barra de cereal. Fiquei puta porque eu não posso treinar com fome, não faz bem.

E assim que eu passei de frente com aquele estabelecimento me neguei a cair no papo torto da minha própria consciência. Eu não iria descer do meu carro e encarar ele.

Mas sim, eu fui sabotada. Estacionei meu carro em frente a mercearia de Fezco.

Quando adentrei o estabelecimento e o sininho acima da porta soou e o arrependimento quase me matou, eu pensei um milhão de vezes em simplesmente agarrar a maçaneta e sair novamente, mas eu já estava ali, o sininho já tinha gritado e avisado que eu estava ali. Não posso transparecer nada estranho, vai que ele acha que eu vim pra observar ele ou até mesmo vê-lo? isso é estranho.

Caminhei até a parte de snacks, torcendo pra que tenha pelo menos barrinhas de cereal, levando em conta que nem parte de frutas tem aqui.

Bufei, apenas encontrando bolachas, pães de mel, pães doces e coisas assim. Uma infinidade de chocolates de marca barata e muitos salgadinhos, nada que eu esteja afim de comer. Quando me dei por vencida e caminhei até a geladeira a abri, pegando uma água com gás, e no momento que fechei eu pude ouvir um barulho de isqueiro sendo acendido. Ele estava bem ali, provável que parado atrás de mim, e então eu congelei com minha mão segurando a porta do refrigerador enquanto eu pensava em alguma coisa.

Eu só estava ali pra comprar uma água e uma barrinha de cereal, não é nada demais, eu preciso me acalmar.

— Encontrou o que você precisa? — escutei sua voz baixa, arrastada e extremamente sensual enquanto eu pensava se largava ou não a porta do refrigerador. — Eu posso te ajudar em alguma coisa?

Eu podia sentir o cheiro da fumaça do seu cigarro de maconha daqui, e quando eu percebo a vergonha que eu estou passando eu finalmente solto a porta do refrigerador e viro para trás devagar, disfarçando um sorriso sarcástico.

— Eu estou impressionada em como as mercearias dessa cidade estão cada dia pior. Tudo que eu queria era uma barra de cereal ou algo do tipo, mas aparentemente todo mundo quer me tirar da minha dieta. — reclamei, caminhando calmamente até o caixa, o encarando enquanto ele mantinha um sorriso torto.

Ele que estava encostado no balcão, com seu moletom colorido, um anel dourado no dedo mindinho e o cigarro entre os lábios, atraente como a porra de um pecado.

— Temos barrinhas aqui, CINZEIRO! — ele gritou e logo o seu irmão apareceu, com a cara mais fechada que o buraco do meu rabo, que não passava nem sinal de wi-fi, nem a agulha.

— Qual foi? — o garoto perguntou seu irmão levantou apenas uma sobrancelha, e apontou com a cabeça em minha direção.

— Stanley quer uma barrinha de cereal. — Fez disse, e seu irmão estendeu o braço e alcançou na mesma prateleira em que eu procurei, duas barrinhas de marcas e sabores diferentes.

— Tem de aveia e...

— Essa está ótima, obrigada. — estendi a mão e o Cinzeiro colocou em minha mão, quase me chamando de burra em voz alta, mas ele não precisava.

Eu não conseguia esconder minha cara de vergonha, e apesar de não acontecer muito, eu sentia minhas bochechas queimarem e eu podia jurar que pingava de suor de tanto nervoso.
Dei dois passos pra frente e posicionei a água e a barrinha lado a lado, e então eu vi quando ele tragou a última vez, e apagou o cigarro no cinzeiro. Digo, o cinzeiro mesmo, não o garoto.

Que apelido é esse? quem que faz isso com uma criança?

Mais uma coisa que eu não consigo entender.

— Mais alguma coisa, linda? — ele perguntou, e caralho, eu já não fiquei mexida o suficiente dos "lindas" de ontem?

— Loren. Meu nome é Loren, Fezco. — ralhei, empurrando com força minhas mãos no bolso do meu moletom e procurando por uma nota. Assim que achei, a coloquei em cima do balcão e ele pegou-a, analisou calmamente e deu uma risada, empurrando a nota para mim novamente.

— Fica por conta da casa, você fica muito bonita quando tá com vergonha. — e pronto, foi o suficiente pra queimar tudo e eu empurrar a nota de cinco dólares novamente.

— Fezco cobra logo isso, vamos lá. Eu tô sem tempo e..

— Pode levar, eu disse que é por conta da casa, Loren. — Meu nome em sua boca fica tão melhor, eu juro que sim.

Me dei por vencida, ele parecia ser alguém difícil de convencer.

— Eu devo agradecer? Obrigada. — disse baixinho como se tivesse muitas pessoas ali e somente ele pudesse ouvir.

E então, quando eu pegava a barrinha e a água com gás que ele já havia me entregado, puxei meus cinco dólares e guardei no bolso, e no mesmo momento eu escutei o sininho soar mais uma vez, Fezco levantou o olhar para a porta e no mesmo momento eu vi sua postura mudar, ele ficou ereto e sua mão direita foi sem erro pra baixo do balcão, em um movimento sútil como se tivesse que fazer aquilo muito rápido e de modo imperceptível.

Olhei na direção da porta e não gostei nada da visão.

Um homem alto, uma careca que chega brilhava, narigudo, cheio de tatuagem e inclusive umas bem feias em sua cara e dois homens, um de cada lado dele, eles não pareciam gente boa e nada simpáticos, e no mesmo momento em que os dois homens entraram junto, cada um se dispersou para um lado da mercearia, como se fossem comprar alguma coisa, enquanto o homem mais medonho ficou parado na frente da porta, com as mãos de frente ao corpo, e então eu notei quando a mão de Fez se arrastou por cima do balcão e tocou minha mão que segurava a água, ainda em êxtase.

O olhei rapidamente quando ele com os lábios disse baixo:

— Loren, sai daqui. — fiquei confusa, e juro que ia começar a discutir com ele por ser tão rude em suas palavras, mas eu não sou boba e eu percebi o clima. Esse homem que entrou não é coisa boa, e esses dois que o acompanham são seus capangas.

Sua mão se afastou e eu o olhei em seus olhos, e tenho certeza que ele notou meu medo e que eu sabia que algo estava errado, eu quis perguntar se estava tudo bem, quis perguntar se quando eu me virasse pra ir embora, ele ficaria bem.

Mas eu não tinha nada a ver com aquilo, eu estava atrasada e assustada com aparência dessas pessoas, e o melhor seria sair.

Me afastei do balcão, dando dois passos de costas para trás e me virei em direção a porta.

O cara me olhou de cima a baixo, eu sei disso porque senti seus olhos me queimando, mas eu consegui manter meu olhar na porta, e quando eu passei por aquela porta e o sininho soou lá dentro, eu lembrei que precisava respirar.

Que porra é essa? quem é esse?

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