five.
caraca, obrigada por todos os comentários, eu tô encantada com vocês e eu nunca imaginaria que em dois dias a gente pegaria quase 400 visualizações ❤️🗣
queria avisar que eu tô muito triste, porque eu tô assistindo novamente os episódios de euphoria pra ter uma noção toda sobre o Fez, estou escrevendo baseado no que eu sei sobre ele, por isso vocês podem encontrar uma divergência e tal. Acredito que nesse segundo episódio da segunda temporada eu vá ter uma noção bem real sobre como Fezco é e a importância dele nessa segunda temporada. Por isso as vezes vocês podem notar que eu não vou me aprofundar muito em alguns assuntos por não saber se aquilo realmente é como funciona, querendo ou não, a procura por fanfics dele está alta por conta da série e eu mesma fui procurar uma pra ler e não achei.
QUALQUER INFORMAÇÃO QUE VOCÊS TENHAM PODEM ME PASSAR, divergência e tudo ok? vou amar.
sem mais delongas, bjo bjo.
𝓛𝓸𝓻𝓮𝓷
Eu treinei aquele dia, como nunca tinha treinado, quer dizer, apenas nos dias que eu sentia queria desmoronar, eu corri tanto na esteira, que quando notei, estava lá a 40 minutos, e então fui treinar outras coisas, e esforcei muito o meu corpo, tudo em mim doía um pouco, mas quando você está com seus pensamentos a todo vapor, o melhor que você faz é cansar seu físico, chegar em casa e desmoronar.
Eu pensei muito em esperar aqueles caras saírem de lá e entrar novamente, saber se está tudo okay, talvez fingir que fui comprar outra coisa, ele estava lá com seu irmão menor de idade, tudo bem que aquele menino parecia mais perigoso que esse próprio homem estranho que eu vi entrar lá, e se eu não tivesse visto sua postura mudar completamente quando o cara entrou, eu provavelmente ficaria mais tranquila.
Na volta pra casa, eu notei que lá já estava fechado, então eu voltei direto pra casa, e cheguei correndo para tomar um banho gelado, coloquei qualquer roupa e desci para o andar de baixo.
— Foi treinar hoje, Lola? — era assim que ela me chamava, desde pequena.
— sim, tô bem cansada e acabei de lembrar que Lexi me disse que hoje tem uma festa, você quer ir? — perguntei, enquanto caminhava pela cozinha atrás de uma garrafa de água cheia, assim que achei, despejei em meu copo e virei na minha boca.
— Tô meio ocupada com umas coisas hoje, quem sabe eu acabe indo mais tarde. Você quer que eu vá buscar você? — ela perguntou, guardando algumas coisas nos devidos lugares do armário.
— Pode ser, você quem sabe. Quer que eu faça o jantar hoje? — perguntei e ela assentiu.
Emma estava quieta. Emma quieta não é sinal bom, ela geralmente fala mais que a boca.
— Desembucha, Stanley. — parei de braços cruzados e me encostei no balcão da cozinha.
Emma revirou os olhos e separou alguns legumes e colocou em cima do balcão.
— Eu só estou meio pensativa hoje. — deu de ombros. — Aliás, seu carro está com um barulho estranho, você deve pedir pro seu pai dar uma olhada antes que ele de pau em alguma estrada por aí. — ela avisou e apontou o dedo pra mim em sinal de aviso.
Óbvio que ele está com um barulho estranho, ele sempre está.
Ajudei Emma com o jantar, cozinhando algumas coisas e preparando uma parte da refeição separada já que eu não comia algumas coisas que eles iriam consumir hoje, ela disse que meu pai chegou um pouco mais cedo com as comprar e que saiu pra casa de um amigo e já voltava.
Quando deu 20h30 eu sabia que tinha que me aprontar, sem saber direito com que roupa eu iria, apenas optei por passar uma base, fazer um delineado, prendi a parte de cima do cabelo e passei um rímel.
E depois de rodar e rodar todo meu guarda roupa, escolhi um vestido preto básico, com alças finas, ele ficava um pouco abaixo das minhas coxas, nada muito curto, e coloquei um blazer meio cinza meio preto por cima, comprei ele em um bazar e ele era uma das peças mais lindas que eu tinha no guarda roupa.
E óbvio, o all star no pé.
Por volta das 22h eu ouvi quando Lexi buzinou em frente a minha casa, passei no quarto da Emma pra me despedir e ela estava com as mãos pra trás e um sorriso nervoso no rosto, tentei esconder minha cara de desconfiança e dei um beijo em sua têmpora, dizendo que tentaria não voltar tão tarde.
— Você está gostosa pra cacete. — Kat Hernandez estava dentro do carro, graciosa como sempre e finalmente tinha voltado de viagem.
— Kat, que saudade! — a abracei, já que estava no banco de trás, e dei oi para todas as meninas, Cassie, Maddy, Lexi, Jules que estava no colo da Maddy. — Rue não vai hoje?
— Ela esta brigada com a mãe dela, ficou meio abalada e preferiu ficar em casa. — Jules disse e eu assenti com a cabeça, pelo menos ela vai ficar sossegada em casa.
— Que se foda, hoje nós vamos foder tudo!! — Maddy gritou e as meninas gritaram, uivaram e eu dei risada.
Nós não somos tão próximas assim, apesar de nos conhecermos a um tempo, temos um carinho legal umas pelas outras.
Uma música eletrônica com uma batida envolvente tocava no carro, e Lexi dirigia tranquila, brigando para que a gente pare de nos mexer.
— Passa pra cá! — Jules gritou enquanto Kat passava pra ela uma garrafa pequena que continha álcool dentro.
— Vocês são corajosas pra porra por beberem o que essa garota traz de casa. — dei risada e tampei a boca só de sentir o cheiro do álcool contido dentro da garrafa, mas não demorou nada até que ela me convencessem a matar o restante da garrafa.
Quando chegamos em frente a casa do Cohen eu achei que tinha visto a cidade inteira só no jardim da casa, jovens dançando, meninas pulando e se beijando, uma verdade putaria, a música estava altíssima e eu já sabia que dali pra frente era só problema.
Descemos do carro e eu esperei que Lexi estacionasse, e então entramos, cumprimentando de longe pessoas que conhecíamos, por dentro da casa tinha uma vibe mais escura e lá estava uma verdadeira bagunça, pessoas dançavam até em cima da mesa da gigantesca sala, tinha uma garota pendurada no corrimão da escada tentando fazer alguma dança sexy e eu não segurei a risada e o constrangimento ao ver Nate passar arrastando uma garota loira literalmente pela bunda, o vestido dela estava a cima da cintura e ele segurava uma nadega dela como se fosse algo extremamente comum, não vou mentir que a exposição me chocou um pouco e eu parei pra encarar, e só parei quando Maddy me arrastou pelo braço pra seguir as meninas, completamente possessa e irada.
— Ele é nojento. — eu disse no ouvido dela e ela se calou, grudando sua língua na bochecha e fazendo a maior cara de debochada.
Nos sentamos em alguns bancos que estavam expostos em baixo da ilha principal da cozinha, as meninas logo pegaram seus copos e eu caminhei timidamente até a geladeira, abrindo a mesma enquanto pegava uma cerveja que trincava em minha mão, pelo menos isso.
E não demorou muito para que eu me sentisse completamente deslocada, eu não estava muito animada em relação as músicas e as meninas conversavam animadamente sobre um dia que eu não estava presente em uma festa e Maddy fez um show em cima da mesa.
Eu já estava com fome, e quando passei os olhos pela cozinha para ver o que tinha pra beliscar, nenhuma fruta, apenas 3 caixas de pizzas que todos já haviam botado a mão e eu me recuso a encostar, se quer comer.
— Vamos dançar. — Kat gritou e as meninas gemeram em desaprovação e reclamaram.
E então nós nos levantamos, Lexi e eu fomos as últimas, ao som de Djadja elas começaram a dançar, depois de mexer meu corpo um pouco, caminhei determinada a pegar outra cerveja na geladeira, morrendo de vergonha de estar sozinha porém determinada.
E caminhando de volta para a pista de dança, depois de uns goles eu já estava mais solta, dançava com as meninas animada e sentia que não demoraria nada até que esse álcool subisse um pouco mais, eu já sentia um calor enorme e minhas mãos estavam suando.
E então entre um movimento e outro eu o vi, sentado de maneira despojada no sofá, ele estava lindo e me encarava e eu não sei se é por causa do álcool, mas seus olhos transbordavam volúpia, e eu não duvido que os meus também.
Eu tinha consciência que Fezco não era boa coisa para gostar ou deixar transparecer luxúria e eu temia as consequências dessa atração física, não era normal me sentir tão quente ou ficar tão nervosa de ouvir meu nome ser solto pelo seus lábios, e eu sabia que minha razão e a minha emoção andavam lado a lado e não iriam me trair.
Mas eu senti tudo quente enquanto eu dançava, tentava não encarar seus olhos, mas meu corpo me traiu, eu sabia que cada movimento feito ali era pensando nele, e que eu precisava jogar uma água na minha cara, porque toda vez que eu bebo é uma vergonha que eu passo e meu corpo só sossega depois que eu descarrego minhas energias, seja treinando, seja...
— Ele está te comendo com os olhos. — Cassie que começou a dançar comigo sussurrou nos meus ouvidos. Neguei com a cabeça e voltei a olhar para ele, que deu uma risadinha fraca e virou a cabeça, cortando o contato, mas ele volta a me encarar de novo e eu quase não acreditei quando ele me chamou com o dedo indicador, e com um sorrisinho de matar no rosto, maldito.
— Vai logo, Lo. — Cassie me empurrou levemente e eu olhei nos olhos dela implorando sem palavras para que ela fosse comigo. — Você esta doida? quer que eu fique segurando as bolas dele enquanto você chupa? não né, então seja uma mocinha e vai sozinha.
Horrorizada com a frase dela, mostrei para ela o dedo do meio e ela deu risada.
— Ele só quer conversar, idiota. — ignorei ela e me virei, caminhando até ele no sofá, que parecia um pouco mais sério de perto.
— Loren Stanley. Estava sentindo sua falta. — não diga meu nome, maldito. Não brinque com a minha cara.
— a própria, o que você quer? e desde quando você é tão mentiroso? — dei um pequeno sorriso e com a cabeça ele apontou para o sofá, e com a minha cabeça eu neguei. — Não estou afim de sentar.
— Certo. — ele deu de ombros.— você esta linda, e alguma coisa em mim indica que eu esteja mentindo?
Linda. Quarta vez. Sua cara indica, sua voz.
— Você não está nada mal, Fezco. — Me rendi e me sentei ao seu lado.
Ele colocou uma cara de ofendido em seu rosto e eu dei risada.
— Nada mal? puf. Eu estou ao menos cheiroso? — Ele perguntou e eu engoli em seco, eu me recuso a me aproximar do seu corpo e cheirar seu cangote, eu não posso fazer isso porque sei como o cheiro desse homem é gostoso, e eu não posso fazer isso, não posso gostar.
— Não vou te cheirar, garoto. — cara de ofendido de novo.
E então eu quis perguntar, e eu quis brigar com ele por ter me mandado embora, mesmo sabendo que tinha a ver com aquele cara feio e mal que entrou em sua loja.
— Loren. — ele me chamou de volta para realidade e eu olhei.
E então ele colocou uma de suas mãos no bolso e tirou uma barrinha de cereal da porra do bolso e entregou em minha mão, e depois disso foi só ladeira abaixo, eu quis arrastar ele para qualquer canto mais vazio, mas eu me conti e sorri pra ele, algo bem sincero.
— Obrigada. — agradeci e dei risada. — Você sempre anda com barrinhas na bolsa?
— Nem sempre, só quando eu sei que vou encontrar uma garota em uma festa que não come nada que é bom. — ele explica e eu senti minhas bochechas esquentarem novamente.
— Qual é a tua em, Fez? — o encarei, me ajeitei no sofá pra ficar de frente pra ele e ele me encarava risonho que só. — Você só sabe rir?
— Voce é amiga da Rue e da Lexi? — Ele mudou de assunto e eu bufei. A pergunta era óbvia, ele já sabia a resposta.
— Quem era aquele cara entrando na sua mercearia e por que me mandou embora? — mudei de assunto também e ele me deu mais um sorriso, pegou um cigarro e acendeu.
— Você é bem curiosa, Loren. — ele disse apontando seu dedinho pra mim, e então alguém gritou alguma coisa no meio da sala e nós olhamos. — acho melhor você comer essa barrinha, deve estar com fome.
— como você pode saber se estou ou não? — perguntei olhando em seu rosto e ele deu de ombros.
— você está com fome? — cara de inocente, ele é muito bom fazendo isso.
— Ei, ele chegou Fez. — cinzeiro apareceu, dando um soco fraco no braço do irmão, que assentiu e me olhou.
O que essa criança está fazendo aqui? que irmão é esse?
— como você pode ser tão irresponsável? — papas na língua? nenhuma.
— do que está falando? — ele perguntou e se aproximou um pouco mais, inclinando seu corpo para frente, soltando fumaça pra cima.
— como você me traz uma criança pra uma festa dessa, Fez? — perguntei vermelha de raiva e de vergonha por me meter tanto em sua vida, e também por causa da bebida.
Acho que fiquei muito tempo sem beber alguma coisa.
Fez levantou e pegou seu celular, desbloqueou e abriu o teclado numérico e entregou em minha mão.
— pode me passar seu número? — ele perguntou super tranquilo. — e ele não é uma criança, é meu parceiro.
piscou e sorriu, patético.
— Fez, eu não..
— tudo bem. — pegou o celular da minha mão e guardou no bolso.
Ele se aproximou ainda mais, eu sentada no sofá, e ele em pé, seu corpo se inclinou sobre o meu, até quê ele tivesse acesso ao meu pescoço e meu ouvido, e quando senti sua mão encostar na porra do meu pescoço e afastar meu cabelo, eu quis surtar e pedir pra ele se afastar, porque ele não devia ter feito isso.
— e você devia comer essa barrinha, linda. Toma cuidado. — E eu juro, não foi coisa da minha cabeça quando ele depositou um beijo bem ali, no meu pescoço, eu senti seu anel do dedo mindinho entrar me contato com a minha pele e de repente estava tudo quente, eu estava vermelha e ele já havia dado as costas pra mim, sem olhar para trás.
— grande filho da puta, Fez. — gritei.
Ele me olhou e sorriu, piscando que nem a porra de um cafajeste e soltando fumaça que nem um trem, eu não posso acreditar nisso.
Grande filho da puta.
...
fiquem a vontade pra surtar, foi de 0 a 100 muito rápido, mas a intenção é essa.
2600 palavras, comentem!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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