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eighteen.




𝓛𝓸𝓻𝓮𝓷



Ao julgar pelo olhar de raiva que eu recebi de Ashtray, eu sabia que minha missão de ficar quieta enquanto o seu irmão mais velho me fazia conhecer todos os pecados em uma transa havia falhado.

Eu estava com meu rosto completamente vermelho.

Eu havia tomado banho pela manhã, colocando a mesma roupa que usei para dormir e ajeitado melhor meu cabelo, usei mais enxaguante bucal e era por volta das 08:00. Acordei com Fezco se arrumando me frente ao espelho, e ele perguntou se queria que fossemos buscar meu carro e eu assenti, quando me levantei ele me deu um bom dia com sua voz fraca e eu podia jurar que ele estava com vergonha, pois evitava me olhar nos olhos.

Me senti estranha por um momento.

A gente transou. Fez e eu. Nos beijamos no carro e ontem transamos casualmente, como se já tivéssemos feito isso antes. E sabe a melhor parte? é que eu gostei.

Gostei do seu toque, gostei da maneira que ele falava comigo, do cuidado e da força. Tudo na medida.

Eu já tinha tido relações com outras pessoas antes, não muitas, mas o suficiente para saber que ele sabe muito bem o que faz. Que ele sabe o que dizer, e que ás vezes eu sinto que ele ser todo atencioso assim é intencional.

Fez insistiu que eu tomasse café, mas eu estava nervosa e sem fome.

Ele entrou no quarto da avó para ver tudo que ela precisava enquanto eu aguardava sentada na sala, Faye não se encontrava aqui mais, provavelmente deve ter saído cedo.

— Rata de uno. —  escutei a voz do Ashtray, que até então não havia dirigido a palavra a mim, me chamar. O encarei, ele estava encostado na batente da entrada da cozinha, estava com um conjunto de moletom e o cabelo perfeitamente arrumado, era óbvio que independente da idade dele, o garoto era muito maduro e vaidoso para sua idade.

—  Bom dia, Ashtray. —  eu disse, engolindo em seco, torcendo para que ele não fizesse nenhum comentário, pois eu não saberia responder nem lidar.

—  ele vai tentar afastar você em algum momento, mas não deixa ele fazer a porra que quer com você, meu irmão é uma boa pessoa. —  ele disse, e eu abri minha boca, a fechei novamente e ele sumiu antes que eu respondesse.


...



"ele vai tentar afastar você em algum momento."


As pessoas tendem a fazer isso, afastar quando se sente encurraladas, quando estão assustadas e não sabem o que fazer. Eu sei como é isso, é um mecanismo de defesa, e eu não culparia ele de faze-lo comigo, mas eu tentaria evitar, porque eu poderia ter sido salva de diversas formas se quando eu me esforçasse para afastar alguém, as pessoas lutassem um pouco mais por mim, mas não culpo ninguém além de mim mesma.

Eu fechei a porta do carro e aguardei Fezco entrar, enquanto ele abria o portão e de repente eu estava mais nervosa do que quando ficamos em seu carro, porque agora, havíamos nos envolvido de outra forma. Algo mais intimo.

Não demorou nada até que seu cheiro invadisse o carro com força, esse homem pode ser tudo, menos fedido, ele cheira bem para cacete.

— Vamos pegar algo para você comer primeiro, mocinha. —  ele disse assim que entrou no carro, se ajeitando e colocando o cinto.

Fiz o mesmo e abri a janela, ele manobrou o carro e fechou o portão.

— Estou sem fome. — disse e só depois percebi o quão manhosa eu pareci, e no mesmo momento pigarreei, respirando fundo e tentando não me deixar levar pela vergonha. Até porque ontem eu estava sentando nele.

— Mas a última vez que você comeu foi ontem, Linda. — ele disse tranquilo como sempre, mas mesmo assim, não me encarava.

Comecei a me sentir incomodada.

— Você comeu o que? — perguntei olhando para ele. Fezco me olhou de cima abaixo e deu um sorriso nada ingênuo e eu entendi sua resposta.

Fezco dirigiu até um Driver de café, pedindo dois capuccinos sem muita frescura e alguns donuts. Enquanto aguardamos ele puxou seu celular, verificando as horas e o guardou.

— Está tudo bem? — perguntei e ele acenou que sim com a cabeça, olhando pro lado de fora.

— Tenho algumas coisas para resolver hoje. — ele disse baixo, sua feição um pouco preocupada.

— Quando podemos nos ver de novo? — perguntei encarando meus dedos, minhas bochechas quentes, minha voz baixa e sem graça.

Pela primeira vez no dia Fez me encarou, e seus olhos estavam mais claros que o normal, toda a ansiedade que eu estava sentindo se aquietou, e eu parei de me sentir tão estranha.

— Você vai treinar amanhã? — ele perguntou, sua mão viajou até minha coxa coberta pelo tecido da sua calça de pijama.

— Sim, eu vou. — respondi, encostando minha cabeça no banco.

— Você pode passar na loja? eu gostaria de te ver. — ele pediu e eu assenti, segurando um sorriso.

— Eu posso passar lá depois que eu sair do meu treino, pode ser? — ele acenou que sim.

Comemos nosso pedido no carro mesmo, estacionados bem ali, Fez não me encarou mais, comeu quieto e mexia um pouco em seu celular.

Depois de alguns minutos chegamos em frente a um mecânico, tinha muitos carros na frente, mas de longe eu pude ver minha lata velha e bati palmas de empolgação.

— Quero vir te trazer pra buscar ele toda vez que quebrar. — Fez brincou, estacionando o carro.

Conversamos com o moço do mecânico que foi o médico da minha lata velha, ele me explicava algumas coisas e Fez se afastou, mexendo em seu celular por algum motivo.

— E quanto custou essa brincadeira? — eu perguntei, cruzando meus braços como meu pai fazia.

Ele negou com a cabeça, me dando dois tapinhas no ombro ao dizer que "tinha ficado por conta da casa".

Por conta da casa ou desse garoto sem noção nenhuma? porque eu sei que tem dedo nele nisso.

Apenas agradeci, ele não tinha culpa de qualquer ameaça ou lavagem cerebral que Fezco havia feito nele, então peguei a chave que ele havia me dado, caminhando pacientemente até meu carro.

Abri a porta que, por incrível que pareça, não emperrou.

— Hmm, ele arrumou isso também. — anotei mentalmente e me sentei no banco, colocando minhas mãos no volante, já estava com saudades disso, depender de carona dos outros é péssimo.

Fezco logo se aproximou, se inclinando na janela do meu carro.

— Eu acho bom o senhor me passar o valor que ficou isso ainda hoje, bonitinho. — eu disse, apontando a chave em sua direção e ele fingiu que estava assustado.

— Estranho, o mecânico não te falou o valor? — ele perguntou se fazendo de sonso.

— Disse que estava "por conta da casa" — eu fiz aspas com meus dedos. Fezco riu dando de ombros.

— Então está por conta da casa, linda. — ele disse e sorriu levemente.

Ficamos nos encarando por alguns segundos, ele aproximou sua mão do meu rosto e fez carinho com as costas de seus dedos.

— Obrigada.

Fechei meus olhos com o carinho.

Mais alguns segundos de silêncio.

— Até amanhã, Fez. — eu disse, abrindo meus olhos.

— Te vejo amanhã, linda.

Manobrei o carro, dando uma leve buzinada enquanto eu passava por ele, que acendia um cigarro enquanto acenava levemente.

...

Cheguei em casa por volta das 09h30 e estava tudo fechado, mas ao entrar eu sabia que ambos estavam em casa pois o carro do meu pai estava na garagem e o sapato que Emma usa para trabalhar estava bem ali, no hall de entrada.

Assim que entrei deixei meus sapatos na porta, e lembrei que esqueci minha sacola com roupas na casa dele.

Você não tinha o direito de me esconder isso! Não me importa nada disso, você sabe que não devia ter escondido isso de mim. — ouço a voz de Emma.

No mesmo momento eu parei, tentando não fazer barulho algum e respirar baixo.
Segurei minhas chaves com força, sem entender o que está acontecendo.

— Emma, eu não podia! você viu o que ele está fazendo, você viu do que ele é capaz! — ouço a voz do meu pai e continuo sem entender nada.

Eles não falaram mais nada depois disso, então caminhei até a cozinha, onde Emma estava apoiada com as mãos no balcão e encarava meu pai com raiva e ele estava com os braços cruzados, como ele fica quando está me dando uma bronca.

— Hmm, oi? — entrei com receio na cozinha, deixando minhas chaves em cima do balcão. — aconteceu alguma coisa? — perguntei, revezando meus olhos entre Emma e seu Sebastian.

— Que roupas são essas, filha? — meu pai perguntou e eu o encarei, mas antes que eu respondesse, eu pude ver seus olhos e o nódulo preto em baixo de um deles e meus olhos se arregalaram, caminhei até ele e coloquei as mãos em seu rosto enquanto ele suspirava e tentava tirar minhas mãos de cima.

— Pai, o que foi isso? quem fez isso? — perguntei. — Pai quem fez isso? o senhor brigou?

Escutei Emma subir as escadas, provavelmente foi para seu quarto.

— Deixa isso pra lá, Loren. Foi uma briga boba de bar, tá bom? — ele tentou se explicar, segurando meus ombros e acariciando tentando me acalmar.

— Sebastian Stanley, me conta a verdade. — esbravejei e ele revirou os olhos.

— Você é tão teimosa. — ele suspirou, coçando sua barba. — Igualzinha a sua mãe.

— Sebastian não adianta você me falar sobre a minha mãe! — eu disse. — eu não vou esquecer isso. — eu apontei meu dedo pra ele.

Ele suspirou murmurando um "eu sei". Eu peguei meu celular e caminhei brava até o quarto da Emma, que desligava um telefonema.

— O que você está me escondendo, Emma? — fechei a porta do seu quarto, me encostando na mesma.

— Essa roupa é dele? — ela perguntou, se sentando em sua cama e juntando suas mãos.

— Não muda de assunto, Em.

— Você é doida, dormiu na casa dele. Ele te tratou bem?

— Emma eu não estou brincando com você. — eu avisei, revirando meus olhos. — Você não vai querer que eu descubra sozinha.

— Olha, Loren, você tem muitas outras coisas pra se preocupar, daqui a algumas semanas as cartas da faculdade chegam e seu baile é essa semana, então não se preocupe com outra coisa. Está tudo bem, eu prometo. — ela disse por fim e eu respirei fundo.

Tudo estava muito estranho. Era muito difícil ver meu pai e Emma se desentenderem, ele era tranquilo e Emma sempre o respeitou como pai. Ele sempre fez de tudo por nós, mesmo quando não podia.

— Tudo bem. — eu não iria desistir, eu iria descobrir o que está acontecendo aqui.

Eu me virei e abri sua porta, saindo do seu quarto.

Primeiro as mensagens estranhas em seu celular, e agora isso. Eu vou dar um jeito de descobrir o porque dela estar agindo estranho assim.

Inclusive, eu deveria tentar reorganizar todas as relações da minha vida, certo?
Minha melhor amiga não fala comigo, mal me responde. Meu pai apareceu com um olho roxo e minha irmã está mantendo segredos.

Me sentei em minha cama, pegando meu celular e digitando rapidamente uma mensagem.

" Será que podemos conversar?"
[Loren] as 09:47


...

Oi, oi. Não revisei o capítulo.

Vão dar uma olhada no capítulo "casting" eu decidi dar um rostinho pra Loren. Mas fica pela imaginação de vocês, okay?

O que vocês acham que está acontecendo? Uma leitora bancou o fbi e chegou muito perto.

É muito bom acompanhar os comentários de vocês.

E sobre a Loren e o Fez? o que acharam?

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