O9. take me home
capítulo nove
'me leva pra casa'
Liana encarava os dois ainda desacreditada, levou a mão até o braço de Bucky ao seu lado o segurando. Respirou fundo e fechou os olhos com força. Observar o homem e a mulher à sua frente, tinha desbloqueado memórias que no momento ela havia entendido o porquê seu cérebro havia decidido esquecer cada momento.
— vão embora. – a garota pediu — não são meus pais.
— claro que somos, querida nos deixa explicar. Se lembra do meu nome? Diana e do seu pai, Aurel. – a ruiva explicou
— sinto muito, meu pai se chama James e infelizmente ainda não tenho mãe, valeu a tentativa. Agora vou pedir mais uma vez para que vão embora. – Liana repetiu, sem soltar o braço do homem ao seu lado
— ela mandou irem embora, vão continuar com a educação dela ou vão querer que eu entre com a violência? – James falou
— não vamos embora sem falar com ela. – Aurel disse, com a voz firme
— eu não quero falar com vocês, não tenho nada para falar. Eu vou pedir mais uma vez para que vão embora... agora. – encarou Diana e Aurel, que se olharam e assentiram
— tudo bem, mas caso queira conversar sobre algo aqui... – a mulher esticou a mão com um pedaço de papel para a garota
— ela não vai querer – James pegou o papel e o jogou no chão, Liana observou os dois se afastarem e soltou devagar o braço de metal do homem
Soltou o ar que nem havia percebido que prendeu e levou as mãos até o cabelo, sua cabeça girava e tudo que a garota desejava naquele momento, era parar de pensar. Cada momento da sua antiga vida passava em sua cabeça e a deixava ainda mais aterrorizada, agora Liana Barnes tinha certeza que não desejava voltar ser uma Morgenthau.
Se virou saindo de lá e sentando no banco mais próximo que achou, contou até dez respirando fundo a cada número. Bucky se sentou ao lado da garota e a abraçou, dando um beijo no topo de sua cabeça.
— é horrível. – a menina sussurrou — tudo que está passando na minha cabeça... eles eram horríveis.
— já passou, eles não vão mais voltar. – James tentou reconfortar a garota
— acho que vou voltar para casa da Sarah, não to muito bem. – disse, e se levantou do banco
— então vou com você, não vai ficar sozinha. – Bucky respondeu se levantando também
— não, fica aqui não quero estragar seu dia, vou ficar quietinha lá. – Lia o olhou — é sério
— primeiro que você falar que vai ficar quieta é porquê tem algo de errado. – Samuel falou, cruzando os braços
— eu vou com ela, to um pouco cansado aproveito e fico tranquilo. — Joaquín olhou para os dois homens e depois para a loira que deu um sorriso de lado
— certo, cuida dela. – James respondeu e ele assentiu — eu levo o Theo depois
— cuida do meu gato – a garota semicerrou os olhos e se despediu dos outros, andando com Torres até o carro dele.
Abriu a porta do lado de passageiro e entrou, se ajeitando no banco, o cheiro de flores logo chegou nas suas narinas e a menina deu um sorriso mínimo, fechando a porta e colocando o cinto.
— você sabe que não precisava vir, eu ia ficar tranquilinha. – Liana ponderou e virou o rosto, observando Joaquín dar partida no carro
— que isso, qualquer forma de ganhar pontos com o seu pai eu to usando. – a menina riu ao ouvir a resposta dele — mas também não vejo a hora de poder tirar esse sapato dos meus pés
— os meus são super confortáveis, ta até meio surradinho de tanto que eu uso – ela abaixou o olhar, analisando seus pés e o coturno preto que estava desgastado
— meio surradinho? Da vontade até de te comprar um novo. – Lia encarou Joaquín que riu — estou brincando, faz parte do seu charme
— e o que mais faz parte do meu charme, Joca? – ela cruzou os braços sem tirar os olhos dele que mantinha seu foco na rua, já estavam chegando na casa dos Wilson's
— seus olhos – Torres virou o rosto a encarando por alguns segundos — com certeza são os donos de todo seu charme – a Barnes continuou olhando para ele — esqueci, você gosta de coisas explicadas
— mentira... talvez, só um pouco, mas sim eu quero saber o porquê. – ela negou com a cabeça ao perceber que realmente gostava de sempre deixar tudo explicado, era por isso que odiava cada vez mais o seu passado, ela não tinha a resposta sobre o porquê foi abandonada e por mais que tentasse esquecer isso sempre a incomodou
— lembram o azul do céu, e o céu para mim significa liberdade e eu desconheço alguém mais livre do que você. – ele respondeu e parou o carro assim que chegaram na casa
— tem como você parar? Eu não posso me... – parou de falar assim que sentiu os lábios de Joaquín sobre os seus, procurou a trava do cinto com as mãos e assim que achou apertou, retirando o cinto de segurança e indo mais para frente
Levou as mãos até o rosto do militar e sentiu a mão dele em sua nuca dando uma leve puxada nos cabelos da garota que se arrepiou com o ato, Liana passou a mão sobre o peitoral coberto pela roupa de Joaquín.
— certo, ótimo jeito para me manter calada. – ela murmurou assim que os dois se afastaram e Torres riu
— muito eficaz para os dois lados – Joaquín concluiu, Lia deu mais um selinho nele e se virou abrindo a porta do carro — se controla Joaquín – murmurou para si assim que a mulher saiu
— falou comigo? – Liana perguntou e ele negou, saindo do carro e a seguindo para dentro da casa, colocando a chave no bolso traseiro da calça — AJ me falou que a chave fica por aqui
— vai quebrar o vaso, Lia. – deduziu, observando ela mexer nos vasos de plantas que ficavam ao lado da porta
— achei – ela se levantou e colocou a chave na fechadura, abrindo a porta logo em seguida e entrou na casa — que horror, Sam deixou tudo largado aqui – murmurou vendo a sua bolsa e de seu pai no sofá — vou colocar no quarto dele, fica à vontade.
Joaquín se sentou no sofá maior ao ver a garota se afastar com as duas bolsas, retirou o celular do bolso da jaqueta verde assim que o sentiu vibrar.
— Oi abuelita. – sorriu ao ver a mulher de cabelos grisalhos do outro lado da tela
— oi querido, onde está? – a senhora perguntou tentando observar atrás do neto
— na casa do Sam, lembra dele? – ela assentiu
— Joaquín quer alguma coisa... ta falando com quem? – ele levantou o olhar, percebendo que agora Liana estava com um shorts de moletom e uma blusa larga, olhou a garota da cabeça aos pés e passou a língua entre os lábios
— quem está aí? É aquela Liana? – o homem franziu a sobrancelha, pedindo com o olhar para que ela não falasse nada
— Oi, sou eu sim. – a menina sorriu e se sentou ao lado de Joaquín aparecendo na tela do celular
— ela é linda mesmo em filho, prazer sou a Mariana ou abuelita.
— pode me chamar de Lia, você é linda abuelita. – Liana deitou a cabeça no ombro do homem
— Joaquín me fala muito de você, ficou todo feliz quando você conseguiu o emprego naquela... qual o nome? New York Times e quando você ajudou a salvar as pessoas, nossa... – a mulher começou a falar
— acho que ja ta bom né, abuelita? Ela vai achar que eu sou obcecado. – Liana riu
— e não é? Não para de falar dela desde o dia que a viu no avião.
— tchau, Mariana. Nos falamos mais tarde. – Joaquín se levantou com cuidado e assim que sua vó se despediu enquanto ria ele desligou — desculpa por isso, é a idade já ta começando a inventar coisas
— poxa, estava adorando ter meu ego inflado. – Lia deu de ombros e sorriu
— uma pena é tudo mentira, só falei de você umas três vezes... por dia. – ele sussurrou as últimas frases
— ok, se você diz eu acredito. – ela se levantou do sofá e andou até Joaquín, passou os braços sobre o pescoço dele e levantou um pouco a ponta de seus pés, aproximando seu rosto do dele e o beijou
QUATRO DIAS DEPOIS
— não precisa, eu já estou na rua de casa. – a menina falou, ajeitando o celular em seu ouvido
— por que não pediu um táxi, Liana? – Bucky perguntou do outro lado da chamada
— vim de ônibus, só tinha dinheiro pra isso. Não tenho culpa que meu carro resolveu quebrar, tudo o que eu tinha aqui foi para o guincho. – explicou — vou desligar, daqui uns cinco minutos eu to em casa
— vou te esperar no portão. – a menina concordou e desligou a chamada
Assim que ia colocar o celular novamente em seu bolso, sentiu braços a puxarem e olhou para o lado assustada, engoliu seco assim que observou a imagem do homem a sua frente e se mexeu tentando se soltar.
— me solta. – gritou tentando socar o rosto do homem que a segurou com mais força, sentiu um pano ser colocado sobre seu nariz e sua boca
O corpo foi amolecendo aos poucos, em segundos ela já estava desacordada. Aurel a pegou no colo, enquanto Diana andou na frente e abriu a porta do carro, o homem a colocou no banco traseiro e fechou a porta dando a volta e entrando no lado do motorista.
Assim que James saiu do prédio, olhou para os dois lados da rua tentando encontrar Liana com os olhos, franziu a sobrancelha ao ver um carro passar em alta velocidade e negou com a cabeça.
Retirou o celular do bolso e ligou novamente para sua filha, estranhou ao ouvir o toque do celular dela de longe e andou em direção ao barulho. Fechou os olhos com força, e se abaixou assim que chegou perto do aparelho torcendo para que não fosse o que ele estava pensando.
Assim que olhou para a tela do celular negou com a cabeça, observando a foto no papel de parede.
— Lia, se isso for alguma brincadeira é melhor você parar! – Falou se levantando, um choque de realidade bateu em seu corpo e o homem lembrou do carro segundos mais cedo. — Liana, para com isso... merda.
Pegou o seu celular e o desbloqueou, procurando pelo contato de Sam.
— Preciso da sua ajuda, pegaram ela. – falou assim que o homem atendeu a ligação
— daqui a pouco eu chego aí – Ele respondeu
Bucky levou as mãos até a cabeça e com o braço de metal, socou a parede ao seu lado.
Assim que abriu os olhos a primeira coisa que fez foi olhar para o seu corpo e se certificar de que ainda estava vestida. Suspirou aliviada ao ver as peças de roupas ali e se levantou observando o local ao seu redor.
— ei, me tira daqui. – gritou e se aproximou da porta, levando a mão até a maçaneta. Chutou a parte de madeira numa falha tentativa de que ela quebrasse — me deixa sair, por favor.
Respirou fundo sentindo o choro parado em sua garganta, olhou em volta novamente procurando por algo que a ajudasse a sair daquele lugar. O cheiro de mofo invadia seu nariz e lhe dava ânsia de vômito. A menina andou até uma pequena janela que havia ali, notou estar em um porão assim que se pendurou na grade ali e analisou o chão asfaltado.
Se assustou ao ouvir o barulho da porta e se soltou, caindo no chão.
— que bom que acordou, come isso. – a mulher deixou uma bandeja no canto e saiu novamente do cômodo.
Liana andou até a comida e olhou, havia um pão com algo dentro e um copo com suco que pelo cheiro ela deduziu ser de maracujá. Negou com a cabeça e voltou ao canto que estava, se encolhendo ali.
Sentiu as lágrimas escorrerem pela lateral do seu rosto e limpou com a mão, tentando fazer o mínimo de barulho possível.
Passou horas na mesma posição, o seu corpo doía e tudo que ela queria era sua cama. A porta foi aberta novamente, mas dessa vez Aurel entrou.
— por que não comeu? – perguntou ríspido, mas a menina continuou quieta ele se aproximou dela e segurou seu rosto, apertando a mão contra o maxilar — eu vou perguntar mais uma vez, por que não comeu?
Liana o olhou dos pés a cabeça e cuspiu no rosto do homem que a soltou.
— não vou comer nada feito por vocês. – respondeu
— você está muito abusada. – a segurou pelo braço, forçando a garota a se levantar do chão. — pelo visto, esse tal de James não soube te educar direito, você merece levar umas palmadas.
— encosta em mim e assim que ele me encontrar, vai te matar da forma mais dolorosa possível e só eu tenho capacidade de fazer ele parar, e tenho certeza que não vou fazer isso. – falou, enquanto ele a puxava para fora do cômodo e subiram alguns degraus
Liana encarava tudo a sua volta, o choro ainda preso em sua garganta, mas não daria esse prazer para eles. Foi colocada sob uma cadeira e sentiu a corda passando ao redor de sua perna e subindo até a prender por completo, um movimento brusco e ela cairia no chão.
— vou ligar para James, torça para ele atender. – Diana disse, atraindo a atenção da garota para si
— onde estamos? – perguntou — eu não vou falar para ele, só quero saber onde eu estou.
— Bucareste – Aurel a olhou — diga isso e eu te mato na frente dele
A menina assentiu, assim que ouviu a voz de Bucky sentiu as lágrimas descerem por seu rosto, respirou fundo parando de chorar.
— Lia, filha... sou eu. – levantou a cabeça e sorriu ao ver o homem do outro lado da tela — eu vou te encontrar, eu prometo.
— eu quero ir para casa, pai. Por favor. – pediu e agradeceu mentalmente ao ver a expressão dele mudar um pouco
— nos vamos para casa, tudo bem? – assentiu e logo o celular saiu do seu campo de visão
Não aguentava mais segurar o choro e assim que percebeu que desligaram a chamada, deixou as lágrimas rolarem livremente por todo o seu rosto.
— a Karli morreu, ela morreu por culpa dos dois. – gritou, sentindo seu coração doer — vocês tem noção disso? O que tinham na cabeça ao abandonar duas crianças?
— vocês eram insuportáveis, diga-se de passagem. Ai Liana, sempre tão chorona, não aguentava mais a sua voz. – a mulher respondeu, parando na frente dela — agora, você nos dá todo seu dinheiro e cada um segue a sua vida
— eu odeio vocês, odeio cada trauma que graças a vocês eu carrego. Eu era uma criança, a única coisa que eu queria era pais que me amassem, era crescer como qualquer outra criança normal. Mas eu cresci nas ruas, tendo que viver da boa vontade alheia, fugir de garotos mais velhos e torcer para que no outro dia eu conseguisse algo para comer. – desabafou
— nos poupe da sua triste história de vida, não queremos saber e se possível, não chore e nem diga nada sem que eu autorize. – Aurel falou
— não querem que fale? Mentira? Poxa, isso é o que eu faço de melhor. – começou — sabia que eu tenho uma cicatriz na barriga porquê cai em pedaços de vidro? Também já fui parar no hospital por comer coisas estragadas, ja passei noites tendo que dormir na rua em um frio de matar, também já vi pessoas morrerem ou serem presas, e a mais cotidiana, apanhar de desconhecidos
Sentiu seu rosto arder quando a mão da mulher foi contra ela, a encarou dos pés a cabeça e sorriu de lado.
— você vai morrer e eu vou fazer questão de assistir de camarote. – sussurrou olhando para Diana
— leva ela para o porão, e sem jantar hoje. – a ruiva falou, saindo de lá
— menos de dez horas acordada e já conseguiu irritar a chefe, sempre teve esse dom, Liana. – ele murmurou enquanto a soltava
Assim que percebeu que estava completamente solta, a menina se levantou rápido e correu em direção à porta do enorme galpão que estava, mas se arrependeu amargamente quando ouviu um barulho de tiro e sentiu a dor chegar ao seu corpo começando por sua perna.
— acha mesmo que seria tão fácil assim escapar? Jurei que você era bem mais inteligente. – ele falou e se aproximou da menina
A puxou pelo braço, Lia sentia todo o seu corpo doer e agora tentava não forçar sua perna direita o que resultou em uma demora maior para chegar até o porão do galpão. Quando ele a deixou lá, a garota se arrastou até o canto da parede e observou o sangue escorrer por sua panturrilha.
Em poucos minutos a porta foi aberta novamente e Diana deixou ao lado da garota uma pinça, esparadrapo e gase para que cobrisse junto de um remédio para dor, saiu do mesmo modo que entrou, calada.
Liana respirou fundo, sabia que não poderia deixar a bala lá dentro ou seria pior ainda, com as mãos trêmulas pegou a pinça e levou até o buraco que havia ali, mordendo o lábio para conter seu grito de dor e de uma vez, enfiou o objeto ali. Foram ao todo três tentativas até finalmente conseguir pegar a bala e a puxar.
Quando a retirou, chorou de dor apoiando a cabeça contra a parede e voltou sua atenção para o seu machucado que resultaria em uma nova cicatriz. Agradeceu por estar com um shorts-saia assim não precisaria rasgar nenhuma de suas calças.
Retirou a jaqueta de seu corpo e depois de tambar o furo com gase e esparadrapo, amarrou a roupa ali, usando toda sua força restante para prender com força. Jogou o remédio longe, não podia confiar nesses dois e preferia sentir a dor ao tomar algo suspeito.
Voltou a encostar a cabeça na parede, em nenhum momento as lágrimas pararam de descer e a garota sentia que já estava lá a semanas. Não conseguiu pegar no sono pela dor que a rodeava e tentava evitar pensar em coisas que provavelmente a deixariam ainda mais paranoica.
Ela não sabia ao certo quanto tempo ficou ali, o chão estava repleto de bandejas com comidas que ela nem se atrevia a encostar. A roupa já começava a exalar um cheiro horrível e a perna continuava a doer.
Foram dois dias naquela situação, que para ela pareceram uma eternidade.
Ouviu um barulho estranho do lado de fora e de repente a porta foi aberta com força, Aurel entrou rápido no quarto e agarrou o braço dela como se fosse uma boneca de tão leve.
Liana reclamava de dor, mas ele parecia não ligar. Subiu a escada implorando para que ele parasse e de fato parou, porém foi quando observou James e Sam do outro lado do galpão.
— um passo e eu atiro nela. – Ele falou, colocando ponta da arma sobre a cabeça da menina e o outro braço sobre seu pescoço
— tudo bem, não vamos fazer nada. – Bucky falou, abaixando a arma em sua mãos sem tirar os olhos de sua filha — meu bem, o que eles fizeram com você?
— pai, me tira daqui. – pediu, com a voz falha e olhando para ele
— você também, larga o escudo. – Diana falou, havia uma arma em cada mão, apontada para Bucky e Sam respectivamente
— eu to falando, se você atirar em mim ele vai te caçar, você tem a chance de fugir se me soltar aqui só eu vou importar para os dois. – Lia tentou convencer os dois
— odeio dizer isso, mas ela tem razão. – Samuel falou — soltem ela e nada acontece
— mas se fizerem mais alguma coisa que a machuque, eu vou atrás e não é como Bucky Barnes ou lobo branco, eu vou como soldado invernal.
Liana fechou os olhos, mal conseguia se manter em pé sozinha mas percebeu que ele não iria ceder, o que faria em seguida poderia ser o seu fim ou um ótimo ponto final para os fantasmas de seu passado.
— você foi o melhor pai que eu já tive, eu te amo pra sempre. – falou, olhando para Bucky
Em um movimento rápido, a garota deu uma cotovelada na barriga do homem atrás de si o que foi o suficiente para que ele desse alguns passos para trás, se virou e levou as mãos até a que ele segurava a arma, tentando retirar ela dali
Sam pisou no escudo o levando até sua mão e o jogou, atingindo a ruiva alguns metros de distância. Bucky se abaixou e pegou a arma que estava no chão
Lia ainda tentava retirar a arma da mão do loiro, foi quando o barulho de tiro ecoou pelo local e um corpo se chocou contra o chão.
notas da autora.
— oi bebês, ces tão bem? porque depois desse capítulo eu não tô
— o capítulo no começo: 😍😍😍🥰🥰😘😘😘 / o capítulo no final: 😳😳😳😭😭😭😭
— enfim, não posso falar muito aqui hoje se não vou dar spoiler :(
— espero que tenham gostado. ❤️
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