O8. dad and mom?
capítulo 8
'pai e mãe?'
14 anos atrás, 30 de agosto de 2009
Bucareste, Romenia
— onde vamos, mamãe? – a garotinha loira perguntou, enquanto brincava com a boneca em suas mãos e olhou para o lado dando um sorriso observando a irmã três anos mais nova. — não, assim Lili – se esticou para ajudar a ruiva com a boneca de pano em seu colo
— dar uma volta, querida. – a mulher, com os cabelos ruivos e preso em um coque mal feito respondeu sem tirar os olhos da rua
— Karli, já falei que é assim. – Lia voltou a corrigir a irmã mais nova
— o que eu já falei sobre gritar com ela, Liana? – a voz grave de seu pai soou e a menina se encolheu
— desculpa, papai – sussurrou, se ajeitando em sua cadeirinha do carro e apertando mais a boneca contra seu corpo
— desce do carro, Liana. – a mulher falou, assim que o veículo parou e ela se virou, tentando soltar o cinto de segurança que a prendia. — vai, rápido!
— eu não to conseguindo soltar – respondeu, começando a sentir suas mãos tremerem o que dificultou ainda mais no processo
— você não sabe fazer nada, garota. – o homem falou, descendo do carro e abrindo a porta ao lado da criança e a soltando. — vai comprar um doce, vamos te esperar. – entregou algumas moedas para a loira que assentiu e entrou na lojinha a sua frente
Assim que ela comprou uma barra de chocolate, saiu da mercearia e olhou para os lados procurando pelo carro que a minutos atrás estava estacionado ali.
— licença, você viu um carro que estava aqui na frente? – perguntou, olhando para o homem sentado no banco ao seu lado
— ele saiu mocinha, por quê?
— nada. – sorriu e se afastou, entrando no beco bem ao lado e se sentando no chão.
Sentiu o choro parar na sua garganta, mas o engoliu, sabia que o seu pai odiava quando ela chorava e algumas vezes já apanhou por isso. Ficou o resto do dia lá, esperando o carro voltar.
Dias se passaram, semanas, meses e anos. Mas eles nunca voltaram.
DIAS ATUAIS
— Liana você não é rica pra andar de primeira classe, compra essa passagem na econômica logo. – James falou, com a cabeça deitada sobre o ombro da garota e observando a tela do computador
— mas a gente sempre anda de econômica, quando eu vou experimentar a riqueza da vida? – a loira murmurou e jogou a cabeça para trás
— nunca, pois somos pobres. – Bucky respondeu
— que mundo é esse tão cruel que a gente vive – negou com a cabeça e comprou as passagens para Louisiana.
Sam havia chamado os dois para passarem o final de semana na casa da sua família em Louisiana e à exatos três dias a menina tentava convencer o seu pai de comprar uma passagem para a primeira classe, para sua infelicidade nenhum de seus truques haviam funcionado e James estava disposto a não mima-lá mais.
— pronto, boa noite pai. – se levantou da cadeira e deu um beijo na bochecha do homem, pegando seu notebook e indo em direção a porta do apartamento
— ta frio, não esquece de se cobrir. – ele lembrou a garota que saía do apartamento
Lia atravessou o corredor, abrindo a porta de sua casa e entrando a trancou e colocou o aparelho sobre o balcão da cozinha. Observou a parede ao seu lado, havia alguns quadros pendurados com fotos de pessoas que são ou já foram importantes para a garota.
Tinha três somente com fotos dela e de seu pai, um com Shuri, outro com seu grupo de amigas da faculdade e dois novos. Uma das novas fotos era com Sam, que ela havia tirado no dia em que foram para madripoor e o outro era a foto que Karli havia lhe dado, no papel tinha resquícios de sangue o que dificultava ainda mais olhar para a foto.
A Barnes suspirou e andou até o seu quarto, retirando o grande moletom que vestia e se deitou na cama puxando o cobertor para si. Em poucos minutos ouviu o barulho das patas de Theo contra o chão e logo o gato subiu na cama, se deitando no travesseiro vazio.
Lia se virou e olhou para o teto, pensando em como esse último mês havia sido extremamente intenso para ela. Em apenas uma semana, a garota tinha feito mais coisas do que em vinte e um anos de vida.
Pela primeira vez, demorou para pegar no sono, sua mente não parava um segundo de processar que a vida de Karli poderia ter sido diferente, que se elas tivessem sido criadas juntas esse não teria sido o fim da sua irmã mais nova. Odiava cada dia mais as pessoas que haviam abandonado as duas, ao mesmo tempo que conseguia agradecer, sabia que se isso não tivesse acontecido, ela não teria conhecido James e sua vida seria totalmente monótona.
Após quase uma hora deitada, apenas mudando a posição em que estava na cama, Liana finalmente conseguiu dormir, Theo já havia ficado irritado pelos movimentos que a garota fazia e saiu da cama dez minutos após se deitar lá, indo para a sua caminha que ficava na sala.
DOIS DIAS DEPOIS
— anda, James. – a menina o apressou, em suas costas estava sua mochila e na mão direita a caixa de transporte onde Theo dormia tranquilamente. Tirou o celular do bolso da calça, e leu as mensagens que haviam ali
Para sua sorte o estágio na new york times, era apenas de segunda a sexta e o final de semana ela ficava livre, as lições da faculdade estavam todas em dia e a única coisa que Liana precisava se preocupar era se conseguiria trocar com alguém no avião para ficar do lado da janela.
Olhou seu pai da cabeça aos pés, ao perceber o homem na sua frente e franziu o cenho, ele estava com uma jaqueta jeans e uma blusa vinho por baixo, com a mochila em suas costas e um óculos de sol.
— desde quando você se arruma tanto assim? – a garota perguntou
— eu sempre me arrumo, Liana. – ela se aproximou, sentindo o cheiro do perfume no corpo dele
— perfume novo? Pai você ta se assim pra Sarah? – indagou, dando um passo para trás para que ele conseguisse trancar a porta.
— não posso mais passar um perfume e colocar um óculos de sol que isso é estar arrumado? – Liana assentiu com a cabeça e guardou o celular, andando em direção ao elevador — ainda acha ruim quando eu fico implicando com aquele garoto
— eu não to implicando, só perguntei se era para a Sarah diferente de você que deixa o coitado do Joaquín com medo. – olhou para Bucky ao seu lado que deu de ombros e soltou um riso baixo
— eu só falo para ele ficar dez metros de distância de você, só isso... – se defendeu, Lia negou com a cabeça e saiu do elevador assim que a porta de metal se abriu e saíram do prédio juntos.
Pegaram o primeiro táxi que passou na rua e foram em direção ao aeroporto, a viagem foi rápida e o homem agradecia mentalmente qualquer momento que ele podia fugir da filha dirigindo.
Encontraram com Samuel no estacionamento do aeroporto, Lia entrou no carro abrindo a porta da caixa de transporte de Theo.
— boa tarde, capitão América. – a menina sorriu olhando ele pelo retrovisor
— boa tarde, Lia. Fizeram uma boa viagem? – Wilson perguntou, dando partida no veículo
— poderia ter sido melhor se meu pai liberasse o cartão para primeira classe. – deu de ombros e James negou com a cabeça, sentiu o gato deitar sobre o colo dela e passou a mão sobre os pelos do bichano
Encostou a cabeça no banco e fechou os olhos, enquanto Sam e Bucky conversavam sobre algo que ela realmente não estava disposta a entender.
— e tem o Torres. – a garota abriu um dos olhos assim que ouviu Sam falar — chamei ele, mas não sei se vai conseguir vir
— ele tem folga esse final de semana? – perguntou, se desencostando do banco e aproximando o rosto no meio dos dois bancos
— ta prestando atenção na conversa desde quando, Liana? Tava de olho fechado até dois segundos atrás. – Wilson falou a olhando pelo retrovisor
— eu estava ouvindo a conversa a muito tempo, só não estava interessada. – deu de ombros — mas responde minha pergunta, ele tem folga esse final de semana?
— não, você sabe que é difícil ele sair da base militar, mas eu liguei lá para ver se liberavam ele o final de semana só que não me deram certeza. – explicou
— ah – a garota murmurou e voltou a se encostar no banco, fechando novamente os olhos quando a conversa dos dois mais velhos mudou de rumo.
James a chamou assim que eles chegaram na casa de Samuel, Liana saiu do carro e Theo logo atrás já entrando no móvel a procura de AJ e Cass.
— preciso que alguém vá comprar o bolo – Sarah falou, aparecendo na varanda — Oi Lia, Oi Bucky
— Oi Sarah, pode deixar que eu vou. – a menina se ofereceu — Sam, chave do carro
— Nem ferrando – o homem respondeu e jogou a chave para James, Lia revirou os olhos e abriu a porta do carro sentando no banco do motorista — vamos estar no cais
— cuida do meu gato – gritou, antes de seu pai manobrar o carro e ir em direção à padaria mais próxima, colocou o cinto e se esticou ligando o rádio do veículo — sabe o que eu tava pensando?
— o que, meu bem? – Bucky perguntou, sem tirar os olhos da estrada
— podíamos passar um final de semana em Bucareste, sinto falta de casa é cansativo ter que ficar falando inglês em todos os momentos, pai. – desabafou, abaixando o vidro da janela
— sabe que pode falar romeno comigo, não vejo problema. – James a olhou de relance
— sim, mas todos ao redor ficam perdidos, não gosto de deixar eles de lado. – a menina explicou, batendo a ponta dos dedos em sua perna no ritmo da música que tocava
— o que for melhor pra você, quando terminar a faculdade podemos ir para Bucareste e comemorar, certo? – o mais velho perguntou e estacionou o carro, Lia assentiu com a cabeça e soltou o cinto, abrindo a porta e descendo do veículo.
Deu a volta no carro e foi em direção a padaria em sua frente, sorriu para o atendente que estava perto da porta e andou até a sessão de bolos.
— de morango – Bucky falou e pegou a bandeja com o bolo
— não, chocolate. É sabor universal todo mundo gosta. – Liana respondeu e tirou o bolo da mão do homem, deixou no lugar de antes e pegou o outro
— chata... – Bucky sussurrou e a garota o olhou, assim que o homem percebeu deu um sorriso — vamos pagar logo
— boa tarde. – comprimentou a mulher atrás do caixa — me dá duas dessa balinha aqui – apontou para a embalagem exposta e a atendente pegou, Lia retirou o dinheiro do bolso e pagou — obrigada.
Os dois voltaram para o carro e loira foi segurando a bandeja do bolo como se existisse um ser vivo ali dentro, entregou para Bucky assim que ele estacionou o veículo e o homem desceu na frente.
Liana ajeitou a jaqueta de couro em seu corpo assim que desceu do veículo e fechou a porta, sorriu ao ver seu pai brincar com os meninos e se aproximou em seguida. AJ fingiu atirar na menina que entrou na brincadeira, levando a mão até o peito e fazendo uma feição de dor.
Riu e abraçou os dois Wilson's mais novos.
— Tava com saudade, Lia. – Cass falou
— eu sou incrível, é impossível não sentir saudades. – deu de ombros e ouviu a risada do garoto — também estava com saudade de vocês. – deu um beijo na bochecha de cada um e foi comprimentar os outros que estavam ali
Deu um sorriso de lado ao ver seu pai se divertir e andou até Sam, o abraçando, o homem passou o braço ao redor do pescoço dela e a olhou confuso.
— obrigada, ele precisava tanto quanto eu disso, sabe... uma família. – Samuel sorriu
— às vezes você faz mais perguntas que AJ e Cass juntos, mas é legalzinha. – a menina se afastou e cruzou os braços fazendo com que Wilson soltasse uma risada, que em menos de dois segundos contagiou a Barnes mais nova — agora vai parar seu pai, porquê ele ta flertando com a minha irmã
— se você derrubar um suco nele sem querer, ele vai ter que sair então automaticamente se afasta dela. – murmurou, analisando os dois que estavam a metros de distância — tem razão, eu jogo porquê se for você vai rolar briga.
— obrigada por ler minha mente, agora vai. – Sam entregou o copo para a garota
— oi pai, posso falar com a Sarah? Ó lá, vai brincar com o Theo. – a loira falou assim que se aproximou e entregou o copo para ele — bebe um suquinho, ta pálido viu.
— Liana. – James a olhou
— que isso, parece até que eu vou ameaçar a mulher, quero conversar com ela, só isso... – deu de ombros e ele saiu, a olhando desconfiado
— Lia, se você não se sentir à vontade com a ideia de nós dois juntos eu me afasto, tenho dois filhos não iria ficar com um cara que eles não gostam. – Sarah começou a se explicar
— que isso, ta doida? Te adoro. Era o Sam que estava com ciúmes, o plano era outro mas eu mudei tudo porquê repensei em quanto tempo mais eu duraria viva, enfim... – se sentou ao lado da mulher — falando como filha, gosto dos dois juntos e sinceramente desde que ele esteja feliz eu vou estar também, e se você estiver precisando de um empurrãozinho eu dou. Ele é super carinhoso, quando eu digo super é realmente super, eu não namoro porque ninguém nunca me tratou como ele me trata e sempre me disse pra arrumar alguém assim
— talvez ele tenha dito isso porquê sabe que é impossível. – a mulher ao seu lado ponderou e Lia a olhou
— nunca pensei por esse lado... continuando, sabe cozinhar e faz suas vontades, se duvidar é capaz de tirar a torre eiffel do lugar pra te dar e tem o bônus, é bonitão. – a garota apontou para o pai que agora conversava com Sam — viu, quer mais o que? E se o problema for crianças, relaxa, ele praticamente me criou. Sou meio doida da cabeça? Sou, mas ignoramos esse fato — Sarah riu ao ouvir a explicação da loira ao seu lado
— obrigada, Lia. Ajudou muito e fica tranquila, só estamos nos conhecendo e em metade dos nossos assuntos ou eu falo dos meninos ou ele fala de você, inclusive que tem medo de perder o posto de favorita. – a mulher a olhou
— outro fato que podemos ignorar, eu juro não ser ciumenta com os garotos, ainda ensino eles a falarem romeno e qualquer outra que eu saiba e eles queiram aprender também. – explicou — agora eu vou ir pegar meu copo de suco de volta
Se levantou e andou até os dois homens, James esticou a mão devolvendo o copo para a garota que sorriu sem mostrar os dentes como agradecimento.
— o que você falou? – Sam perguntou
— assunto confidencial. – respondeu e tomou o último gole do suco
— tenho medo do seu assunto confidencial, Liana. – James desabafou e retirou sua jaqueta jeans, jogando em cima do rosto da garota que puxou e colocou sobre o ombro
Sentiu seu coração parar ao sentir mãos sobre sua cintura e um grito chegar aos seus ouvidos, a menina se virou pronta para dar um soco mas abaixou a mão ao ver Joaquín na sua frente.
— você ia me dar um soco? – o homem a olhou com uma das mãos atrás das costas
— você me assustou – se defendeu e ouviu a risada de Sam — eu tenho um mecanismo de defesa preparado
— Sam, James. – Joaquín comprimentou os dois
— essa é a hora que eu saio para não ser o pai ciumento? – Bucky murmurou
— tem duas senhoras querendo tirar foto com você, vamos lá. – Sam o empurrou
— achei que não tinha conseguido sua folga – a menina colocou uma mecha do cabelo atrás da orelha
— o Sam é uma figura com muita influência agora, olha... pra você – entregou uma rosa branca para ela que sorriu e pegou com cuidado — eu ia comprar um buquê, mas não tinha.
— não tem problema, essa já está linda. Obrigada. – abraçou Torres, passando seus braços ao redor do pescoço do homem que passou os braços dele na cintura da mulher
Assim que se separaram, Lia puxou Joaquín pelo braço e o levou até a mesa onde os outros estavam prontos para almoçar. Se sentou ao lado do seu pai e Torres na sua frente, ao lado de AJ.
— ok, vamos ao assunto. Quais são suas intenções com a minha filha? – Bucky perguntou, colocando os braços sobre a mesa e Liana negou com a cabeça, fechando os olhos com força
— não faz isso, não estamos nos anos 40. – murmurou
— shiu, estou fazendo meu papel de pai, acha mesmo que vou deixar você sair com ele? Nem conheço
— ele ajudou a me salvar, isso não é o suficiente? – retrucou, enquanto o resto das pessoas sentadas ali observavam
— odeio quando está certa, mas ainda estou de olho, um passo em falso e já era pra você. – Bucky avisou, olhando para Joaquín
— para de assustar o garoto, Bucky. – Sarah pediu
— não estou assustando, estou apenas avisando.
— vamos comer? Que tal? De barriga cheia ninguém ameaça ninguém. – Sam falou e se levantou com o prato nas mãos, andou até a mesa maior e se serviu
Logo os outros fizeram a mesma coisa e voltaram para onde estavam sentados, após o surto de pai protetor de Bucky, eles começaram a comer enquanto conversavam e riam das palhaçadas dos filhos de Sarah.
Quando terminou, Liana se levantou e andou até a borda do cais se sentando ali e observando a vista do céu com o rio à sua frente. Observou Joaquín se sentar ao lado dela e sorriu, deitando a cabeça no ombro do homem.
— eu juro que ele não é assim sempre. – disse, mexendo em suas mãos
— você ta achando ele ruim? Espera só conhecer minha mãe e minha avó, vão te fazer tantas perguntas que você vai se sentir em uma entrevista de emprego. – ele respondeu, fazendo a mulher rir
— hm, então pretende me apresentar para sua família? – indagou, levantando a cabeça e o olhando
— depende, você vai achar isso bom ou ruim? – Joaquín retrucou
— bom, adoro avós elas sempre cozinham bem. – respondeu e ele riu
— a coisa que eu mais gosto nela, é como me entrega dinheiro parecendo que está traficando drogas. – Lia riu, não tinha avós, mas adorava ir na casa de suas amigas da faculdade apenas para ser um pouco mimada por elas
— ok, se tornou um dever público você me levar para conhecer sua vó.
— e perder o meu posto de favorito para você? Pensei bem e não achei a ideia tão boa. – A Barnes o encarou e empurrou ele de leve
— eu sei que sou incrível e tudo mais, é impossível não ser a favorita de alguém. – jogou o cabelo e Joaquín riu, negando com a cabeça
— Liana! – ouviu alguém a chamar e se virou, observou duas pessoas um pouco longe dela e se levantou, o homem ao seu lado fez o mesmo e a seguiu — filha, quanto tempo.
A garota se assustou ao ver um homem até então desconhecido a abraçar, olhou para o lado procurando seu pai com os olhos.
— quem são vocês? – perguntou o empurrando, não demorou muito para que Bucky parasse ao lado da garota encarando o homem e a mulher na frente dela
— Lia, meu amor. Somos seus pais. – a mulher de cabelos ruivos e enrolados respondeu, Liana encarou os dois se lembrando da foto que Karli havia lhe dado. — mamãe e papai estão aqui agora.
— pai e mãe? – sussurrou, encarando os dois.
James encarou os três e fechou as mãos com força.
notas da autora.
— oi meus amores, ces tão bem? espero que sim
— eu sei que esse capítulo demorou muitooo para sair, mas eu realmente entrei em um bloqueio criativo que não conseguia escrever nenhuma palavra.
— o que acharam dos "pais" biológicos da Lia voltarem e o que acham que eles querem com ela?
— o gif no começo da lia pitica e da lia adulta porém ainda pitica 🤏🏻
— espero que tenham gostado. ❤️
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